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Escola Comunitária Margarida Naseau

Ficha de Apoio
Disciplina: História. 9ª Classe
Por: Prof. Adelto Neves
Conteúdos
1. As Revoluções Burguesas
1.1. A Revolução Burguesa na Inglaterra
1.2. A Revolução Americana
1.2.1. A luta pela Independência nas Colónias Inglesas da América do Norte
1.3. A Revolução Francesa
As Revoluções Burguesas

Surgimento e desenvolvimento do capitalismo

O capitalismo é um sistema económico que emergiu ao longo dos séculos XV a XVIII,


marcado pela transferência do centro da vida económica, social e política do campo para a cidade
com a queda do feudalismo.

Capital é o conjunto de valores monetários ou não monetários (mercadorias, meios de


produção) obtidos pelo trabalho dos operários e constantemente reintegrados na produção pelos
capitalistas, afim de obter mais-valia adicional e novos lucros.

Evolução do capitalismo (exemplo da Inglaterra, berço das revoluções burguesas e da


revolução industrial)

1. Do Feudalismo à Burguesia Rural

O século XV marca uma nova dinâmica na história da humanidade, com o inico da Idade
Moderna, marcado pela política mercantilista. Destaque para a subida de preços e consequente
caristia da vida, o que levou os alguns senhores feudais a vender parte das suas terras para os
burgueses. Desta forma surge a burguesia rural. Os burgueses introduziram novas medidas no
sistema agrícola, ou seja, transformações na estrutura agrária. Destaca-se igualmente avanços na
industria. Medidas tais como:

 Utilização sistemática de adubos;


 Irrigação dos campos;

 Rotação de culturas;

 Aumento das pastagens;

 Abandono do pousio, etc.

2. Da Burguesia Rural à Burguesia Mercantil

As novas técnicas de produção agrícola e pecuária permitiram o aumento da produção e,


consequente aumento da produção. Isto fortaleceu cada vez mais o crescimento das cidades e do

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comércio. O comércio de exportação de produtos acabados e de importação de matérias-primas das
colónias trouxe novo impulso às actividades, aumentando o lucro da burguesia e estimulando outras
actividades, como é o caso da indústria.

3. Da Burguesia Mercantil à Burguesia Industrial

A nova forma de produção agrícola em moldes capitalistas impulsionou outras actividades


manufatureiras urbanas, fortalecendo assim, a burguesia nas cidades.

Ideias gerais sobre Revoluções Burguesas

O surgimento do capitalismo reduziu o poder dos senhores feudais, passando a economia a


ser controlada pela burguesia. Mas, apesar do controlo da economia, a burguesia via o poder
político (ligado ao regime absolutista) como obstáculo para a realização das suas actividades
económicas.

Dá-se o nome de Revoluções Burguesas a um vasto movimento de carácter sociopolítico


ocorrido na Europa (Inglaterra e França) e na América (nas treze colónias da América do Norte),
entre os séculos XVII e XVIII. Estes conflitos provocaram mudanças radicais, caracterizadas pelos
seguintes aspectos: derrube do absolutismo e instauração do liberalismo político; introdução
da constituição (a lei acima do rei ou ninguém acima da lei), separação de poderes (legislativo,
executivo e judicial); defesa dos direitos básicos dos cidadãos (as liberdades individuais, o direito
a propriedade privada e à garantia da segurança social) e sobretudo a ascensão da Burguesia como
a nova elite política e declínio da nobreza, bem como a redução dos privilégios do clero.

A Revolução Burguesa na Inglaterra

O séc. XVI foi marcado em quase toda a Europa pela instalação dos governos absolutistas,
pela centralização política nas mãos do rei. E a Inglaterra registava tendências absolutistas. Em
1603, com o fim da Dinastia de Tudor, subiu na Inglaterra ao trono Jaime I da Dinastia Stuart, rei
da Escócia. Este rei, com o apoio dos Senhores Feudais, ignorou o parlamento e sem consultar o
povo, declarou novos impostos. Mais ainda, o rei atribuía a si mesmo direito exclusivo de
produção de fabrico e venda de sabão, vinho, carvão e ferro. Estes monopólios provocaram
descontentamento da Burguesia.

Causas das revoluções burguesas na Inglaterra

 Políticas e económicas

A não convocação do parlamento e a exclusão da burguesia nos privilégios políticos. Além


destes aspectos, notamos que o rei interferiu no comércio, monopolizando tudo e prejudicando os
restantes comerciantes. Na verdade, o que a burguesia contestava no aspecto político e
económico? A) A não convocação das assembleias representativas (lembrar aqui que o rei Jaime I
havia dissolvido o parlamento\ignorado o parlamento) para a decisão dos assuntos importantes da
nação. B) As prisões arbitrárias e as execuções sumárias ordenadas pela corte real como forma de

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silenciar aqueles que não concordavam com as ordens do rei. C) Exclusão dos membros do terceiro
estado nas decisões políticas e privilégios.

 Sociais e Religiosas

Enquanto o clero e a nobreza gozavam de vários privilégios, os membros do terceiro estado


(burguesia, camponeses e artesãos) não tinham nenhum privilégio e ainda carregavam o peso dos
impostos acrescidos pelo rei, dízimos e outras obrigações. Acrescenta-se aqui as causas da reforma
protestante, sobretudo a vida luxuosa do clero que também gerou descontentamento da população.
Assim, notamos que a burguesia lutava pelo melhor tratamento, dado que contribuía de forma
significativa para o tesouro do Estado e já não estava disposto a alimentar a classe da nobreza,
que até era considerada de parasitas.

 A Magna Carta
Uma das ideologias que possibilitou a revolução burguesa na Inglaterra foi a Magna Carta
(1215) e as previsões de Oxford (1258). Assinada a 15 de junho de 1215, a Magna Carta estabelecia
o juramento de fidelidade da Nobreza para com Rei. No entanto, uma das cláusulas do documento,
estabelecia um comité de 25 barões com poderes para reformar qualquer decisão do rei, até
mesmo a força, se necessário.

O Iluminismo
Chama-se iluminismo a corrente do pensamento filosófico que se desenvolveu na Europa
nos séculos XVII e XVIII e que defendia os valores de liberdade, igualdade e valorização da
razão e do progresso da ciência como meio para o alcance da felicidade humana. O iluminismo
criticou os governos absolutistas, considerando que o papel do governo deve ser: melhorar a vida
das populações, sobretudo as populações mais desfavorecidas, como é o caso do terceiro estado.
Desta feia, as ideias iluministas serviram de fonte de inspiração para as revoluções burguesas.
Representantes do luminismo
 René Descartes, Espinosa, Isaac Newton, Joh Locke, Voltaire, Rousseau, D’Alembert,
Immanuel Kant, etc.
Fases da Revolução Burguesa na Inglaterra
 1ª Fase (Petição dos Direitos) – Corresponde à preparação da revolução, que vai desde
1640 até 1642, quando começou a guerra civil;
 2ª Fase (Guerra Civil) – A Guerra Civil, ponto culminante da luta de classes. Esta abrange
os anos 1642-1649, terminando com a proclamação da República e a execução do rei;
 3ª Fase (Declaração de Direitos) – Vai desde 1649-1658, destaque para a restauração da
monarquia.
Importância da revolução burguesa na Inglaterra
A revolução burguesa na Inglaterra é um dos acontecimentos mais importantes da história
europeia e mundial. Este acontecimento significou a rejeição do absolutismo, o combate as barreiras
sociais que se verificavam entre os estados (clero, nobreza e povo) e a instauração de uma
monarquia parlamentar com a separação de poderes. A revolução burguesa que trazia o espírito
capitalista criou condições necessárias para o desenvolvimento do comércio e agricultura
capitalista, bem como permitiu a Inglaterra o pioneirismo na Revolução Industrial.

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A Revolução Americana: A Luta pela Independência nas Colónias Inglesas da América do Norte

O povoamento da América pelos europeus teve início no séc. XVI com a chegada dos
espanhóis, logo a seguir à descoberta de Cristóvão Colombo. No séc. XVII, começaram a chegar os
holandeses, emigrando devido a perseguições políticas e religiosas.
Vitorioso na guerra dos sete anos contra a frança e consumada a revolução burguesa na
Inglaterra, entenderam os ingleses que as suas colónias da América do Norte deveriam pagar o
esforço e assim aumentaram as cobranças do imposto. Conduta que os americanos reprovaram de
imediato. Para uma melhor compreensão da revolução americana, precisamos entender os seguintes
aspectos, que podem ser vistos como causas:
 O facto de este acontecimento (a revolução americana) ter ocorrido após a revolução
burguesa na Inglaterra;
 O carácter proteccionista da Inglaterra, que procurava uma maior hegemonia face a
concorrência das outras potencias, como é o caso da França;
 O facto de em simultâneo com a revolução americana decorrer a revolução industrial,
fenómeno decisivo para o fortalecimento da economia burguesa;
 Proibição de as colónias americanas de fazerem comércio com outras regiões além da
metrópole (Inglaterra).
Estas imposições fizeram aumentar o desejo de autonomia da burguesia comercial da América do
Norte em relação à política metropolitana (Britânica), que fazia imposições com objectivo de pagar
as despesas da guerra civil, decorrente da 2ª fase da revolução burguesa na Inglaterra.

As treze (13) colónias inglesas da América do Norte


Os ingleses começaram a chegar à América no séc. XVII. Esta migração foi resultado por
um lado das perseguições religiosas, dado as reformas religiosas. É preciso ressaltar que a resposta
da igreja católica (contra-reforma) foi acompanhado de um movimento repressivo contra os
protestantes e para fugir a inquisição, muitos protestantes emigraram para América. Por outro lado,
por via das perseguições políticas, face as revoluções burguesas na Inglaterra.

Colónias inglesas da América do Norte e sua disposição

Colónias do Norte (4 colónias) Colónias do Centro (4 colónias) Colónias do sul (5 colónias)

Nova Hampshire, Messachusetts, Nova Iorque, Pensilvânia, Nova Maryland, Virgínea, Carolina do
Rhode-Island e Connecticut Jersey e Delaware Norte e Carolina do Sul e
Geórgia.

A constituição Americana de 1787 e sua importância


Iniciada em 1775, a luta pela independência na América do Norte terminou formalmente
1778 com a assinatura do Tratado de Versalhes, pelo qual a Inglaterra reconheceu a independência
das suas colónias na América. Terminada a guerra e conhecida a independência, a dúvida
residia em saber se as colónias, ora libertadas, deviam manter-se como estados independentes
ou unir-se num só Estado? Depois de longas negociações por uma união e aprovaram a
constituição de 1787, documento que fixava os poderes em forma de uma república federativa
(federação). A mesma constituição teve as seguintes decisões:

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 Liberdade e igualdade de direitos para todos os cidadãos americanos;
 Separação de poderes, sendo legislativos (parlamento\congresso), executivo (presidente)
e judicial (tribunais);
 Os representantes do povo devem ser escolhidos por meio de eleições (democracia e
voto popular);
 Qualquer cidadão tem direito a propriedade (espírito capitalista);
 Organização política sob a forma de República Federal, em que cada estado federado
conserva a sua autonomia, sendo portanto, criado um governo central.

Importância da Revolução Americana


A revolução americana surgiu como modelo às revoluções liberais no ocidente, sobretudo a
Revolução Francesa. Igualmente esta temática serviu de exemplo para as outras colónias americanas
(continente americano), pois ao verem que as colónias inglesas na América do Norte tinham
conseguido a sua independência, outras colónias, principalmente do centro e sul da américa
começaram a mobilizar-se para lutar pela sua independência.

A Revolução Francesa
Ideais da Revolução Francesa: LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.

A Revolução Francesa é considerada a maior de todas as revoluções burguesas e uma das


maiores da história, dado ao seu impacto e predominância dos seus ideias (Liberdade, Igualdade e
Fraternidade). O processo revolucionário francês foi complexo e longo (1789-1804). Nota-se que
a França vivia o mais astuto dos regimes absolutistas da história e com características feudais, que
até gerou uma crise económica. Esta realidade provocou descontentamento popular. Desta forma,
dá-se o nome de Revolução Francesa – ao conjunto de transformações ocorridas na França entre os
séculos XVIII e XIX, que começaram com as revoltas populares e terminaram com a substituição
do regime católico-feudal (sistema político do absolutismo na frança) por um regime burguês ou
Burguesia.

Causas da Revolução Francesa


Na véspera da Revolução Francesa, cerca de 28 milhões de franceses viviam num regime
social de extrema desigualdade. A sociedade estava divida em ordens ou estados: o primeiro estado
(Clero), o segundo estado (Nobreza) e o terceiro estado pertencia ao Povo (Camponeses e
Burguesia). Podemos assumir como uma das causas mais importantes a desigualdade e a crise
social, uma vez que o povo vivia numa completa injustiça, que além de pesados impostos, estava
sujeito a miséria. Além de desigualdade, nota-se também a crise económica, que se vivia na França,
em que se registava períodos de má colheita e crise de cerais, a entrada de produtos industriais
ingleses que causava o enfraquecimento da indústria e economia francesa. Duma forma muito
sintética, podemos enumerar os seguintes aspectos:
 Permanência de relações feudais no campo, o que impedia o desenvolvimento tanto da
pequena burguesia emergência como da própria indústria;
 Existência de uma classe burguesa inconformada com o regime político vigente
(Absolutismo);
 Descontentamento da burguesia, uma vez que a burguesia se encontrava privada do
exercício ou participação do poder político;

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 Injustiças dos senhores feudais para com os servos que trabalhavam nas parcelas
agrícolas.

Iluminismo e a Revolução Francesa


Tal como na Inglaterra, o iluminismo teve um papel importante para a eclosão da revolução
burguesa na frança, através dos seus ideias. Filósofos como Montesquieu, que escreveu o livro “O
Espírito das Leis” e no mesmo livro defende a teoria da separação de poderes e também Rousseau,
que defende no livro “O Contrato Social” que o poder deve pertencer ao povo, o qual tem direito
de escolher o tipo de governo que mais agrada. Estas ideias serviram base para as revoltas populares
na França.

Etapas da Revolução Francesa


O descontentamento da população, provocada por razões de ordem económicas, políticas e
socais, bem como religiosas levou no séc. XVIII ao início da contestação do regime absolutista,
uma revolução burguesa e que teve dois principais acontecimentos no seu início:
 Dado ao grave problema da crise económica que afectava a França, o rei Luís XVI viu-se
obrigado a convocar a Assembleia dos Estados Gerais (algo que não acontecia desde 1614);
 O segundo aspecto que marca o início da Revolução Francesa foi a Tomada da Bastilha,
que aconteceu a 14 de julho de 1789. A Bastilha era uma fortaleza, que alem de material
bélico encontravam-se aqueles que haviam sido presos por oposição ao rei e que a partir da
data supracitada foi assaltada pela massa popular.
1ª Etapa (julho de 1789 – agosto de 1792): Da Monarquia ao fim do Antigo Regime
Esta fase ficou conhecida como Assembleia Nacional. Nesta primeira fase da revolução
vive-se o governo das massas populares e foram tomadas as seguintes decisões:
 Abolição dos direitos feudais ou direitos senhoriais;
 Aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão em 26 de Agosto de
1789.
Esta declaração dos direitos do homem e do cidadão inspirou-se nas ideias iluministas e na
declaração dos direitos dos vários estados americanos e era um primeiro passo para a constituição
francesa, que viria a ser aprovada em 1791, que defendia:
 Direito a liberdade de expressão;
 Separação de poderes;
NB: Contudo, a Constituição promulgada em 1791, não assegurava a completa igualdade
política a todos os cidadãos.

2ª Etapa: A Convenção (1791-1795) – A República Francesa


Em 1792, o rei foi feito prisioneiro e a Assembleia Legislativa deu lugar à convenção, que aboliu a
monarquia e instaurou a república. O primeiro governo, oriundo de uma faccão girondina, que
vinham paritariamente da província de Gironda. Bissot, Vergniand, Roland, foram alguns dos seus
representantes. Em 1793, a convenção promulgou a nova constituição, que veio substituir a
constituição de 1791. Essa constituição era mais democrática, deu inicio ao voto popular e anunciou
a liberdade do povo e a sua auto-determinação.

3ª Etapa: Do Directório à queda do Império Napoleónico (1795-1799)


Em 22 de Agosto de 1795 foi adoptada uma nova constituição, que pôs em vigor um novo regime, o
Directório.

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O Consulado e a acção de Napoleão Bonaparte
A 09 de Novembro de 1799, através de um golpe de Estado, Napoleão Bonaparte derrubou o
Directório e instituiu o regime do consulado. Durante 15 anos, Napoleão contribuiu para a
modernização, através das seguintes medidas:
 Reorganização da administração pública;
 Publicação do Código de (1804), que consagrou o direito a propriedade privada e a
igualdade perante a lei;
 Construção de obras públicas, como estradas e melhoramento das cidades;
 Fundação do Banco de França (1800).
Incapaz de vencer militarmente a Inglaterra, Napoleão decretou, em 1806, o bloqueio continental,
proibindo todos os países europeus de comercializarem com a Inglaterra, o que provocaria o
desmoronamento deste país. No entanto, o império napoleónico viria a desmoronar devido ao
fracasso na inovação da Rússia.

Importância da Revolução Francesa


A defesa dos ideias da revolução francesa (Liberdade, Igualdade e Fraternidade), trouxe
transformações profundas na estrutura da sociedade francesa e no resto da europa e serviu para por
fim ao regime absolutista, abrindo deste modo espaço para a Burguesia e para o sistema capitalista
na França e na Europa.

Exercícios de Consolidação
1. Define capitalismo.
2. Define Revoluções Burguesas.
3. Identifica as causas das revoluções burguesas na Inglaterra.
3.1. Diga e caracteriza os períodos das revoluções burguesas na Inglaterra.
3.2. Apresenta as duas dinastias que se sucederam na Inglaterra no período absolutista
4. Define iluminismo e indica seus representantes.
5. Indica as causas da revolução americana
5.1. Quais são as razões que levaram os ingleses a emigrarem para a América do Norte.
5.2. Indica as treze colónias inglesas da América do Norte.
5.3. Quais são as decisões tomadas na constituição americana de 1787.
6. A revolução francesa é considerada o “símbolo das revoluções burguesas”
6.1. Mencione as causas desta revolução.
6.2. Em que etapa foi estabelecida a Declaração dos Direitos do Homem e Cidadão na França.
6.3. Explica a importância desta revolução.
6.4. Apresente os ideias da Revolução Francesa.

O GRUPO DA DISCIPLINA
HISTÓRIA, 9ª CLASSE

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