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A Espanha não aceita e por isso, é invadida em 1808. O rei Fernando VII é deposto e é colocado
no poder o irmão de Napoleão, José I.
No entanto tanto as colônias espanholas como a Espanha resistiram à ocupação francesa. Com o
apoio da Inglaterra e da elite Criolla (descendentes de espanhóis nascidos na América), foram
organizadas na colônia Juntas Governativas, que em várias cidades passaram a defender a idéia
de ruptura definitiva com a metrópole.
Diante da revolta generalizada, o rei espanhol Fernando VII chegou a pedir ajuda a Santa
Aliança (organização da qual a Espanha participava e que tse arrogava o direito de intervir nas
colônias). Mas os Estados Unidos e a Inglaterra se opuseram à intervenção e reconheceram a
independência das colônias espanholas. A Posição dos EUA pode ser resumida na política
estabelecida, em 1823, pelo presidente James Monroe, a chamada Doutrina Monroe, que
declarava "a América para os americanos". A Inglaterra era movida por interesses econômicos,
já que os novos países podiam representar mercado seguro para seus produtos.
Sem a ajuda da Santa Aliança, o domínio da Espanha na América chegou ao fim.
Alguns pontos-chave dessa matéria para o ENEM que devem ser levados em
conta ao estudarmos são:
1. Liberalismo: Ideologia política que defende a liberdade individual, a
propriedade privada, a livre iniciativa e a não intervenção do Estado na
economia.
2. Socialismo: Corrente política e econômica que busca a igualdade social, a
justiça econômica e a abolição da propriedade privada dos meios de produção.
3. Anarquismo: Ideologia política que defende a abolição do Estado e a auto-
organização da sociedade, baseada na cooperação e na liberdade individual.
4. Nacionalismo: Movimento político e social que valoriza a identidade e a
cultura nacional, buscando a independência e a autonomia política de um
povo.
5. Feminismo: Movimento social e político que busca a igualdade de direitos e
oportunidades entre homens e mulheres, e o fim da discriminação de gênero.
1. Ideias Sociais e Políticas do Século XIX
Alguns dos representantes dos ideias e doutrinas sociais do Século XIX. Fonte: Escola Educação.
Adam Smith foi um economista e filósofo escocês do século XVIII, considerado um dos fundadores da economia moderna e um dos principais teóricos do liberalismo econômico. Sua obra mais
conhecida é "A Riqueza das Nações", que defende a ideia de que o livre mercado é capaz de regular a economia de forma mais eficiente do que a intervenção estatal.
Marx foi um filósofo e economista alemão, que teve grande influência na formação do socialismo científico e do comunismo. Sua obra mais famosa é "O Capital", na qual ele desenvolve a teoria da mais-
valia e critica a exploração do trabalho no sistema capitalista. Sua influência é ampla em áreas como a sociologia, filosofia, economia e política, sendo considerado um dos pensadores mais influentes do
Pierre-Joseph Proudhon foi um filósofo e economista francês, considerado o fundador do anarquismo. Ele ficou famoso por suas críticas ao capitalismo e sua defesa da propriedade coletiva dos meios de
Apesar de muito usada em regimes autoritários, como o nazifacismo, o nacionalismo foi um dos ideias da revolução francesa. Fonte: História do Mundo.
O desejo de controlar toda a península itálica não surgiu no século XIX, mas é
durante a unificação italiana que grupos vão se mobilizar para romper as
fronteiras internas daquela região. A principal liderança neste processo foi
Giuseppe Mazzini, um republicano que desejava unificar a Itália para garantir
sua soberania em relação às outras potenciais europeias. Na época, o império
Austro-Húngaro e a França não só tinham domínios na península itálica como
também exerciam forte influência política sobre a região.
A atuação de Mazzini e seus companheiros para a unificação italiana ocorreu,
principalmente, por meio de sociedades secretas. Ele fez parte da Carbonária,
defensora dos valores liberais, e posteriormente fundou as organizações
Jovem Itália e Jovem Europa, com vistas a fortalecer as unificações e
independências. Também teve papel de destaque enquanto liderança Giuseppe
Garibaldi, a mesma figura que liderou os farrapos no Brasil durante o período
regencial.
Para além dos republicanos e dos monarquistas, foi a burguesia que forneceu
o apoio decisivo para o sucesso da unificação, já que a classe era poderosa
naquele período. É da região norte e insular da península, mais
especificamente do reino de Piemonte-Sardenha, que partiu o movimento de
unificação mais efetivo. A parte norte era a mais industrializada e também a
mais rica. Por conta disso, era do interesse da burguesia daquela região a
unificação territorial, pois poderiam expandir seus negócios e pagar menos
impostos.
O rei Vitor Emanuel II e o ministro Cavour, de Piemonte, fariam a frente
monarquista da unificação, expulsando os austríacos e, posteriormente, os
franceses. A unificação iniciou no norte e foi em direção ao sul. Para expulsar
a influência austríaca, os piemonteses firmaram uma cooperação com os
franceses. No sul, Garibaldi com seu Exército dos Camisas Vermelhas
unificou o reino das Duas Sicílias à Piemonte-Sardenha, num apoio a Vitor-
Emanuel. As regiões que restavam eram Roma e Veneza.
A Guerra Franco-Prussiana foi decisiva para a anexação desses territórios, já
que Veneza estava sob o domínio austríaco e Roma sob o domínio francês.
Nas negociações com a Prússia ao término da guerra, a Áustria acabou
entregando Veneza para os italianos, que haviam apoiado os alemães.
Já no caso francês, quando estourou a guerra, foi o momento que os italianos
puderam invadir a região, aproveitando a mudança de foco de Napoleão III. O
território, que foi unificado por meio da guerra, não tinha uma população que
se podia chamar de italiana. Daquele momento em diante se iniciou o projeto
de criação da identidade italiana sob uma monarquia liberal, sobretudo através
da língua, da cultura e da história.
Assista a este vídeo do canal Parabólica para revisar o conteúdo de unificação
italiana
c) Unificação alemã
Figura 2: Mapa dos reinos alemães antes da unificação. Disponível em: http://twixar.me/8sNn
Resumo:
• Unificação Alemã
Esse movimento foi liderado pela Prússia que tomou o primeiro passo para
aproximar os Reinos Germânicos com a formação da Zollverein, que era uma
união aduaneira entre os reinos mais ao norte do futuro território alemão.
Fonte:
Darwinismo Social é o nome dado a uma teoria que tenta entender as
sociedades humanas e as relações possíveis entre elas. Embora não
seja uma produção intelectual do biólogo britânico Charles Darwin,
essa teoria recebe o seu nome devido à tentativa de aplicar
pressupostos da teoria da evolução - que diz respeito às
características biológicas dos seres vivos - ao contexto social.
A Conferência de Berlim, proposta pelo Chanceler alemão Otto von Bismarck (1815-
1898), foi uma reunião entre países para dividir o continente africano.
Note que alguns países participantes não possuíam colônias na África, como o império
Alemão, Império Turco-Otomano e Estados Unidos. No entanto, cada um deles tinha
interesse em obter um pedaço do território africano ou garantir tratados de comércio.
Causas da Conferência de Berlim
Contudo, a ideia era resolver conflitos que estavam surgindo entre alguns países pelas
possessões africanas e dividir amistosamente os territórios conquistados entre as
potências mundiais.
Todos tinham interesse em adquirir a maior parte de territórios, visto que a África é um
continente rico em matérias-primas.
Bélgica
O rei Leopoldo II escolheu para si um território isolado e de difícil acesso, no centro do
continente. Sua intenção era possuir uma colônia tal qual seus pares europeus, para
inscrever a Bélgica como uma nação imperialista, como a Inglaterra e a França.
Dessa maneira, o Congo belga fazia fronteira com várias colônias de outras nações e
isso geraria conflitos no futuro.
França x Inglaterra
A Inglaterra contava com sua poderosa esquadra naval, a maior da época, para
pressionar e influenciar os resultados das negociações.
Por sua parte, a França foi negociando tratados com os chefes tribais ao longo do século
XIX e usou este argumento para garantir territórios no continente africano.
Essa técnica era usada por todos as nações que ocuparam a África. Os europeus
aliavam-se a certas tribos e as ajudavam a combater seus inimigos promovendo guerras.
Grã-Bretanha: suas colônias atravessavam todo o continente e ocupou terras desde o norte
com o Egito até o sul, com a África do Sul;
França: ocupou basicamente o norte da África, a costa ocidental e ilhas no Oceano Índico,
Portugal: manteve suas colônias como Cabo Verde, são Tomé e Príncipe, Guiné, e as regiões
de Angola e Moçambique;
Espanha: continuou com suas colônias no norte da África e na costa ocidental africana;
Alemanha: conseguiu território na costa Atlântica, atuais Camarões e Namíbia e na costa
Índica, a Tanzânia;
Itália: invadiu a Somália e Eriteia. Tentou se estabelecer na Etiópia, mas foi derrotada;
Bélgica: ocupou o centro do continente, na área correspondente ao Congo e Ruanda.
O conflito foi travado entre dois grandes blocos: Alemanha, Áustria e Itália (formavam
a Tríplice Aliança), e França, Inglaterra e Rússia (formavam a Tríplice Entente).
Como a África era considerada uma extensão desses países europeu, o continente
também se viu envolvido na Grande Guerra Mundial, com os nativos integrando os
exércitos nacionais.