Você está na página 1de 23

´

Trabalho realizado por:

Inês Correia nº 10

12ºK

Docente: Lurdes Ramos

Disciplina: Área de integração

Modulo 6
Índice:
Introdução

No âmbito da disciplina de Área de integração foi proposto no início do ano que o plano
de avaliação da nossa turma seria três teste e um trabalho sobre os três temas feito de
forma individual.

Os temas que foram propostos para este trabalho final para concluirmos este modulo,
foram temas que abordamos nas aulas e que se identificam por:

-A construção da democracia- tema 2

-A integração do espaço europeu- tema 6

- De Alexandria á era Digital- a escrita

Estes três módulos resumem-se na história do nosso país em relação á


democracia, visto que, abordo a Revolução dos Cravos-25 de Abril.

Logo de seguida, abordo o tema da união europeia e dos países fundadores desta.

No entanto, vou falar dos primeiros vestígios da escrita, visto que, este veio permitir a
comunicação. Este conhecimento tornou-se mais rigoroso e aprofundado, uma vez que
se passou primitivamente.

Para terminar, a minha forma de realizar este trabalho foi dividir os três temas em
subtemas que se apresentavam nos dois manuais, no power point e nas fotocópias que a
professora nos forneceu.

A construção da democracia
Modelo de organização social

O Estado tradicional
Há cerca de cinquenta mil anos atrás, existiam pequenos grupos de indivíduos
que se identificaram por clãs ou tribos.

O termo “clã” trata-se de um agregado de pessoas baseadas os laços de


parentesco de um antepassado comum, que linha paterna ou materna.

Já o vocábulo “tribo” consiste em pequenos grupos, cujos membros têm origem


no mesmo tronco longínquo, real ou mítico.

No entanto, estes grupos (clãs e tribos) viviam da caça, da pesca e recolhiam


plantas comestíveis, ou seja, viviam da atividade recolectora.

Ao longo dos tempos, os grupos sedentarizaram-se e originaram as sociedades


pastoris e agrarias, uma vez que os grupos passaram a criar animais e a cultivar parcelas
fixas de terra.

Nesta perspetiva, estes grupos criaram excedentes económicos, mas isto reduziu
o número de pessoas dos grupos originando desigualdades.

O grupo possuidor dos excedentes tomou partido através das leis e do exército,
surgindo o Estado na Suméria.

No século V a.C Atenas foi uma cidade- Estado e berço da democracia

Na democracia ateniense eram excluídas as mulheres, escravos e estrangeiros só


os homens que usufruíam de terras e viviam do trabalho dos camponeses e escravos
poderiam participar na polis eram identificados por cidadãos (homens com direitos
políticos).

O feudalismo e a centralização do poder político


O termo “feudalismo” designa-se por um sistema/organização: económico(a),
social e político(a) que tem seu alicerce na vassalagem e na independência pessoal.

Este sistema feudal, baseou-se nas relações entre os servos e os senhores feudais
e a sua origem provém da decadência do Império Romano que predominou na Europa,
durante a Idade Média.

O feudalismo tinha como papel principal, os senhores feudais. Estes possuíam


terras oferecidas pelo rei.

No entanto, os feudos ofereciam protecção aos vassalos (súbditos de um


soberano).

As principais características do feudalismo são: o poder descentralizado, a


economia baseada na agricultura de subsistência, trabalho servil e economia monetária e
sem comércio, onde predomina a troca.

No século Xl, modernizaram-se as técnicas agrícolas, que deu origem ao


progresso da produção, uma divisão melhor do trabalho e o incremento das trocas que
ajudaram ao renascentismo das cidades.

Através do desenvolvimento comercial, surgiram novas profissões como o


cambista e o banqueiro que pertenciam á burguesia mercantil.

No século XV inicia-se o capitalismo mercantil, que procura novas rotas


comerciais para obter mais produtos, novos mercados e metais preciosos (exemplos:
ouro e prata).

Nos séculos XVI e XVII os monarcas iniciam um processo de centralização do


poder, que deram origem ao Absolutismo e incluíam poderes, que são:

-Legislativo,

-Executivo, e

-Judicial.

Os valores estruturantes da modernidade


Nos séculos XVII e XVIII, alguns filósofos como: Locke, Voltaire, opuseram-se
ao Antigo Regime e proclamaram a separação de poderes (frisados no ponto anterior)
juntamente: defenderam a ideia que consta “Todos os homens nascem livres e iguais”.

No entanto, a Revolução Francesa proclama independência, em 1789 que tinha


como valores estruturantes:

-Igualdade,

-Liberdade, e

- Fraternidade.

Nos Estados Unidos da América, as mulheres lutaram a favor do sufragismo que


consiste num movimento social, iniciado no século XIX, que tinham como objectivos: a
conquista do direito de voto e a abolição do trabalho escravo.

Com o passar do tempo, a igualdade de direitos vai-se construindo e é abolida a


escravatura, na segunda metade do século XIX e as mulheres conquistam o direito de
voto no final do século XIX.

Movimentos sociais e políticos nos séculos XVIII e XX


Ao longo do século XIX, o capitalismo baseou-se nos baixos salários dos
operários que viviam em condições miseráveis.

Tudo isto provocou uma grande revolta nalguns pensadores como: Robert Owen,
Bakunine, Marx etc. Estes por sua vez defendem uma reestruturação da sociedade com
a finalidade de ser mais justa e igualitária.

Esta reestruturação da sociedade inspira os movimentos sindicais e as


revoluções. Estas lutas possibilitaram a conquista de um conjunto de direitos políticos,
económicos e sociais, que vieram a ser proclamados ao longo do tempo, na declaração
Universal dos Direitos Humanos, em 1948.

Ao finalizar a II Guerra Mundial, os movimentos nacionalistas expandem-se,


através dos princípios da Carta das Nações Unidas, que proclamava a auto determinação
dos povos e conquistaram a independência política, encetando o processo de
descolonização.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos


A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada pela Assembleia
geral das Nações Unidas, com a origem em 1945.

No entanto, a 10 de Dezembro de 1948 finalizam o objetivo de não se cometer


mais atrocidades da II Guerra Mundial e as pessoas poderem usufruir dos seus direitos
essenciais.

A Declaração inclui trinta artigos de aplicação universal, dos quais estão


consagrados direitos: civis, económicos, sociais, culturais e políticos. Todos estes
direitos são:

-Indivisíveis: todos os direitos têm a mesma importância,

-Interdependentes: Todos os direitos têm que ser respeitados, visto que, a violação de
um deles revela o desrespeito de todos.

-Inalienáveis: Todos os direitos dizem respeito a cada ser humano.

Convém frisar, que a Declaração Universal dos Direitos Humanos não tem força
jurídica, porem já faz parte da orientação da constituição de vários países como é o caso
da Constituição da Republica Portuguesa.

A construção da democracia em Portugal (da I República á


Revolução de Abril).
A I Republica proclamou-se no ano 1910, no dia 5 de Outubro, mantendo-se ate
ao golpe militar que se deu a 28 de Maio de 1926.

Com a participação de Portugal na I Guerra Mundial verificou-se as enumeras


dificuldades na satisfação de necessidades, criando assim lutas sociais e politicas,
efetuando-se deste modo, as greves, manifestações e quedas governamentais que sem
duvida, transmitiam o enumero descontentamento social e o desentendimento existente
entre os partidos.

A 28 de Maio de 1926, o general Gomes da Costa com o apoio do exército,


protagonizou um golpe militar que iniciou a Ditadura Militar.

Cerca de quarenta e oito anos até á Revolução dos Cravos- 25 de Abril de 1974
as liberdades democráticas tornaram-se abolidas.

Oliveira de Salazar é convidado para ocupar o cargo de primeiro-ministro e em


1968 sofre um acidente vascular cerebral (AVC).

Então Salazar é substituído por Marcelo Caetano que é deposto a 25 de Abril de 1974.

Quando Salazar ocupou o cargo, foram proibidos os partidos políticos e


associações sindicais, foram vedadas ás mulheres varias profissões e o marido,
considerado chefe da família, foi também abolido o ensino misto, instaurada a censura,
deu-se origem á PIDE (policia politica), organizaram associações fascistas, como a
Mocidade Portuguesa e a Legião Nacional.

Resumidamente, as pessoas viviam com grande receio e não se podiam


expressar contra a política, nem mesmo através da escrita.

A Constituição da Republica Portuguesa de 1976

O aperfeiçoamento da democracia
Fim da ditadura

Há vinte anos, em vésperas do 25 de Abril, Portugal era um país anacrónico.


Último império colonial do mundo ocidental, travava uma guerra em três frentes
africanas solidamente apoiadas pelo Terceiro Mundo e fazia face a sucessivas
condenações nas Nações Unidas e à incomodidade dos seus tradicionais aliados.

Para os jovens de hoje será talvez difícil imaginar o que era viver neste Portugal
de há vinte anos, onde era rara a família que não tinha alguém a combater em África, o
serviço militar durava quatro anos, a expressão pública de opiniões contra o regime e
contra a guerra era severamente reprimida pelos aparelhos censório e policial, os
partidos e movimentos políticos se encontravam proibidos, as prisões políticas cheias,
os líderes oposicionistas exilados, os sindicatos fortemente controlados, a greve
interdita, o despedimento facilitado, a vida cultural apertadamente vigiada.

A anestesia a que o povo português esteve sujeito décadas a fio, mau grado os
esforços denodados das elites oposicionistas, a par das injustiças sociais agravadas e do
persistente atraso económico e cultural, num contexto que contribuía para a
identificação entre o regime ditatorial e o próprio modelo de desenvolvimento
capitalista, são em grande parte responsáveis pela euforia revolucionária que se viveu a
seguir ao 25 de Abril, durante a qual Portugal tentou viver as décadas da história
europeia de que se vira privado pelo regime ditatorial.

Os acontecimentos deste dia revelam que o Movimento das Forças Armadas


estava organizado e que era mais do que uma organização corporativista. Os militares
da Revolução preconizaram um momento da História Portuguesa, com milhares de
outros protagonistas anónimos.

Situações impossíveis apenas 24 horas antes, marcaram os derradeiros


momentos do Estado Novo. Imaginemos o Terreiro do Paço entre as 8 e as 11 da
manhã, o Largo do Carmo ao meio-dia, e, mesmo, a tensão vivida na António Maria
Cardoso durante toda a tarde. Foi a Revolução dos Cravos.
Revolução dos Cravos é o nome dado ao golpe de estado militar que derrubou,
num só dia, sem grande resistência das forças leais ao governo que cederam perante a
revolta das forças armadas o regime político que vigorava em Portugal desde 1926. O
levantamento, também conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido
em 1974 pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte
capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais,
que esta revolução trouxe a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da
Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).”

Em, suma diz-se que foi uma revolução, porque a política do nosso País se
alterou completamente. Mas como não houve a violência habitual das revoluções
(manchada de sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os
puseram nos canos das armas.

“Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o
renascer da vida e a mudança!”

No entanto, os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia,


o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.

A Revolução dos Cravos que se deu a 25 de Abril de 1974, foram restabelecidas


as liberdades democráticas, iniciando-se assim a descolonização e o processo de
independência dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Contudo, esta Revolução permitiu que todas as pessoas tivessem liberdade,


deixando de ter receio de se expressarem etc. deu-se assim uma alteração em Portugal
do Estado de Direito democrático.

Desde 1974 que a construção de uma sociedade democrática se tem vindo a


cimentar através de um aglomerado de medidas, que destacam o estabelecimento da
escolaridade obrigatória a partir dos 5anos de idade, consagração da universalidade dos
sistemas de segurança social e saúde entre outros.

Podemos então concluir, que a democracia se trata de um processo em


construção que pretende a mobilização dos cidadãos, para que estes exijam os seus
direitos e cumpram os seus deveres perante indivíduos sociais.

Nesta perspetiva, em 1976 é aprovada uma nova Constituição, baseada na


Declaração Universal dos Direitos Humanos, sendo alvo de algumas revisões. A última
realizou-se em 2005, apresentando alterações que se fundamentavam no
aprofundamento da democracia.

A integração do espaço europeu


O continente europeu
A origem do nome “Europa” segundo a mitologia grega, foi uma mulher muito
bonita que despertou os amores de Zeus, deus-rei do Olimpo.

Reza a lenda o seguinte:

“Europa era uma linda princesa fenícia.


Como ainda não chegara à idade de casar, vivia com
os pais num magnífico palácio e tinha por hábito dar
longos passeios com as amigas nos prados e nos
bosques.

Certo dia quando apanhava flores junto da foz de


um rio foi avistada por Zeus (o deus supremo) que
se debruçava lá do Olimpo observando os mortais.
Fascinado com tanta formosura, decidiu raptá-la.
Para evitar a fúria da sua ciumentíssima mulher, quis disfarçar-se. Nada mais fácil para
quem tem poderes sobrenaturais! Tomou a forma de um belo touro castanho com um
círculo prateado a enfeitar a testa. Desceu então ao prado e deitou-se aos pés da Europa.

Ela ficou encantada por ver ali um animal tão manso, de pelo sedoso e olhar
meigo. Primeiro afagou-o, depois sentou-se-lhe no dorso e o touro disparou de imediato
a voar por cima do oceano.

A pobre princesa ficou assustadíssima. Mas não tardou a perceber que o raptor
só podia ser um deus disfarçado, pois entre as ondas emergiam peixes, tritões e sereias a
acenar-lhes. Até Posídon apareceu agitando o seu tridente.

Muito chorosa, Europa implorou que não a abandonasse num lugar ermo.

Zeus consolou-a, mostrou-se carinhoso, prometeu levá-la para um sítio lindo que
ele conhecia fora da Ásia. Instalaram-se na ilha de Creta e tiveram três filhos que
vieram a ser famosos.

Agora o nome da princesa é que ficou famosíssimo!


Agradou a poetas da Grécia Antiga que passaram a chamar Europa aos
territórios para lá da Grécia. E agradou ao historiador Hérodoto, que no séc. V
a.C foi o primeiro a chamar Europa a todo o continente.”

O continente europeu é constituído por ilhas (Britânicas, a Islândia etc.) e


penínsulas, com uma costa extensa de cerca de 40 000km.

A Europa é o segundo continente mais pequeno e na verdade traduz-se pela


continuação para Oeste do continente asiático, formando uma península.
No entanto, o continente europeu é limitado a Norte pelo Oceano Glacial Ártico
e a Sul pelo Mar Mediterrâneo, que o separa do continente africano. A Oeste fica o
Oceano Atlântico e a Este situa-se a Ásia.

A nível geográfico é considerada uma península da


Eurásia e os povos da Europa têm características culturais e
uma história específica, o que justifica que o território
europeu é geralmente considerado como um continente. A
parte continental é limitada a Norte pelo Oceano Glacial
Ártico, a Oeste pelo Oceano Atlântico, a sul pelo Mar
Mediterrâneo, pelo Mar Negro, pelas montanhas do
Cáucaso e pelo Mar Cáspio, e a Leste, onde a delimitação é
mais artificial, pelos Montes Urais e pelo Rio Ural.

O nível do clima europeu resulta da combinação de


fatores como: a situação geográfica, influencias marítimas,
a diaposição do relevo e a Corrente do Golfo e é abrangido por sete tipos de clima, que
são:

☻Temperado oceânico: em que as chuvas são abundantes e bem distribuídas ao longo


de todo o ano.

☻Temperado continental: Ocorrência de precipitações, mas menos frequentes do que


no clima oceânico, concentram-se principalmente no Verão.

☻Mediterrâneo: Reparte-se entre o Inverno e as estações intermediárias. No entanto, a


estação de Verão é curta mas quente e os Inverno é longo e muito frio.

☻Subpolar.

☻Frio continental

☻Semiárido

☻Frio de altitude.

As condições climáticas extremamente favoráveis da Europa de maneira geral


resultam da combinação de quatro fatores:

☻A maior parte das terras europeias encontra-se em latitudes médias, entre 35 e 70


graus de latitude norte;

☻O continente é rodeado por muitos mares e os recortes de litoral não favorecem


mudanças bruscas de temperaturas;

☻O continente recebe, o ano inteiro, ventos do oeste, que levam a humidade do


Atlântico até o interior.
☻A Corrente do Golfo leva águas aquecidas até o litoral das Ilhas Britânicas e da
Península Escandinava, contribuindo para o equilíbrio térmico das latitudes mais altas,
sobretudo ao longo da costa ocidental.

A divisão da Europa em vários Estados e os conflitos permanentes levaram ao


desenvolvimento de um projeto de construção de uma Europa unida, criando um espaço
económico único, de que a CEE, constituída em 1957, foi um marco, e cujo êxito
projetou a atual União Europeia.

Os países da União Europeia

Em 1957, iniciou-se a criação de um espaço económico único, o projeto da


Europa unida.
A ideia de uma Europa unida, antes de se tornar um projeto político, surgiu
como um sonho de filósofos e visionários.
Essas ideias mostraram – se muito distanciadas, devido aos funestos conflitos do
continente na primeira metade do século XX.
Com a terminação da ll Guerra Mundial, esta tornou-se um impulso para dar
origem a um projeto que tinha como objetivos: a paz, a prosperidade, a justiça e
liberdade para com os países integrados neste projeto.
Os cidadãos estavam decididos a por fim aos antagonismos nacionais e a criar
condições para uma paz duradoura. Surge assim a União Europeia, criada com objetivo
de extinguir as frequentes guerras entres países adjacentes.
Contudo, a separação politica e económica da Europa foi fortificada entre os
países da Europa: Ocidental e Leste e com o afastamento do bloco soviético.
Os países fundadores da Comunidade Económica Europeia incluem a França, a
Alemanha, a Itália, a Bélgica, a Holanda e, por fim, o Luxemburgo.
Em suma, podemos concluir que a União Europeia é uma parceria económica e
politica com características singulares entre os seus membros.
Nesta perspetiva, as principais comissões que fazem parte da União Europeia
são:
- Parlamento europeu (representa os cidadãos europeus),
- Conselho da União Europeia (representa os governos nacionais), e
- Comissão europeia (representa o interesse comum da Europa unida).

Este projeto foi crescendo cada vez mais em relação ao número de países que
aderiram a este, contando também com o aumento progressivo da economia e da
política.
Atualmente, a União Europeia conta com vinte e sete países, dos quais fazem
parte:
-França, a Alemanha, a Itália, a Bélgica, a Holanda e, por fim, o Luxemburgo.(países
fundadores).
-Reino Unido,
-Irlanda,
-Dinamarca,
-Grécia,
-Portugal,
-Espanha,
-Áustria,
-Finlândia,
-Suécia,
-Republica Checa,
-Eslováquia,
-Hungria,
-Eslovénia,
-Polonia,
- Lituânia,
-Letónia,
- Estónia,
-Malta,
-Chipre,
-Roménia, por fim
-Bulgária.

Podemos verificar que existe uma grande diversidade: nas culturas, nas tradições, na
língua, no regime politico, nos recursos naturais, nas características geográficas, na
economia, na própria sociedade, no património arquitetónico, na história ou
antepassados dos próprios países etc.
Por fim, podemos concluir que a existência de infinita diversidade entre países é
suportada na partilha de valores comuns como: a paz, a solidariedade e a democracia,
que são constituídos por um fator de dinamismos de sociedade europeia (ex: coabitação
europeia).
O processo de construção europeia- da CECA à CEE
A integração económica consiste numa união de economias nacionais,
constituindo regiões económicas mais vastas onde não exista impedimentos de trocas
livres.

A ideia de associar a reconciliação dos Estados á reconstrução da Europa


concretizou-se na criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), em
1951, por seis países: Alemanha, Itália, Bélgica, Luxemburgo, Holanda e França.

No entanto, estes países tiveram como objetivo, a livre circulação do carvão e do


aço, matérias-primas indispensáveis á reconstrução.

No início de 1956, foi instituído um comité preparatório responsável pela


elaboração de um relatório sobre a criação de um mercado comum europeu. Esse comité
reuniu-se em Bruxelas, sob a presidência de P. H. Spaak, o então Ministro dos Negócios
Estrangeiros belga. Em Abril de 1956, este comité apresentou dois projetos que
corresponderam às duas opções decididas pelos Estados:

 A criação de um mercado comum generalizado.


 A criação de uma comunidade da energia atómica.

Nesta perspetiva, com o sucesso do alargamento da livre circulação,


estabeleceram o objetivo de um mercado comum, originando a Comunidade Económica
Europeia, em 1957, na cidade de Roma.

O Tratado CEE inclui 240 artigos e está dividido em seis partes distintas precedidas de
um preâmbulo.

1ªparte: consagrada aos princípios subjacentes à criação da CEE através do mercado


comum, da união aduaneira e das políticas comuns.
2ªparte:diz respeito aos fundamentos da Comunidade. Inclui quatro títulos consagrados,
respetivamente, à livre circulação das mercadorias, à agricultura, à livre circulação de
pessoas, de serviços e de capitais e, por último, aos transportes.
3ªparte: refere-se à política da Comunidade e compreende quatro títulos relativos às
regras comuns, à política económica, à política social e ao Banco Europeu de
Investimento.
4ªparte: consagrada à associação dos países e territórios ultramarinos.
5ªparte: refere-se às instituições da Comunidade e inclui um título sobre as disposições
institucionais e outro sobre as disposições financeiras.
6ªparte: Tratado diz respeito às disposições gerais e finais.
O Tratado inclui igualmente quatro anexos relativos a certas posições pautais, aos
produtos agrícolas, às transações invisíveis e aos países e territórios ultramarinos.

Foram igualmente anexados ao Tratado doze protocolos. O primeiro refere-se aos


Estatutos do Banco Europeu de Investimento e os seguintes a diversos problemas
especificamente ligados a um país (Alemanha, França Itália, Luxemburgo e Países
Baixos) ou a um produto, como os óleos minerais, as bananas e o café verde.

Por último, foram anexadas nove declarações ao Ato Final.

Em suma, com o alargamento e livre circulação de produtos sem pagar os


direitos alfandegários, permitiu que existisse mais riqueza, mais escolhas de produtos e
tudo isto proporcionou um aumento de bem-estar. A maior integração económica foi
sendo acompanhada da entrada de novos países.

O processo de construção europeia- da Europa dos seis à Europa


dos vinte e sete
As etapas dos seis primeiros alargamentos, são as seguintes:

1ºAlargamentos (1973) - Reino Unido, Dinamarca e Irlanda.

2ºAlargamentos (1981) - Grécia.

3ºAlargamentos (1986) – Portugal e Espanha.

4ºAlargamentos (1995) – Áustria, Suécia e Finlândia.

5ºAlargamentos (2004) – Eslováquia, Republica Checa,


Hungria, Polonia, Estónia, Lituânia, Letónia, Eslovénia,
Malta e Chipre.

6ºAlargamentos (2007) – Roménia e Bulgária.

Para um país se integrar no projeto europeu tem de aceitar os valores e adotar as


normas de funcionamento que promove: a democracia, progresso e a solidariedade.

No entanto, para além de terem que obedecer a estas normas e valores, o país
que se queira integrar tem que ter uma economia de mercado e a capacidade para fazer
face á concorrência.

A União Europeia ajuda os países que desejam aderir ao projeto deste, através de
medidas de apoio ao crescimento das suas economias e á constituição de estruturas
democráticas estáveis.
O processo de construção europeia- do mercado comum à União
Económica e Monetária

Com o alargamento da União Europeia verificou-se a extensão do objetivo de


livre circulação de bens para a criação de um mercado comum, contudo um produto
exportado torna-se agora livre, através da livre circulação do mercado comum.

Com um mercado comum, foi necessário dar origem á moeda comum


identificado por euro. A adoção de políticas económicas comuns, como a politica
agrícola comum, significa a transferência de parte da soberania dos Estados nacionais
para as instituições europeias, representando um maior grau de integração.

O Tratado Maastricht, assinado em 1992, transformou a CEE na União Europeia


consagrando a União Europeia e Monetária, tendo como principal objetivo a
constituição de um mercado comum com a sua própria moeda.

No entanto, a adesão da moeda comum (euro), não é obrigatória para os países


aderentes.

Atualmente, o euro é partilhado por treze países da União Europeia. Todas as


notas e moedas em euros são aceites em todos os países onde o euro é aceite.

As etapas de aprofundamento da construção europeia são:

1957- Criação da CEE com o objetivo da livre circulação de produtos

1986-Objetivo da criação do mercado comum

1992-Objetivo da criação de uma União Económica e Monetária

1999-Criaçao da moeda única

2002 – Entrada em circulação das notas e


moedas em euros.
As grandes realizações da União Europeia
A livre circulação de produtos, bens, serviços, capitais e pessoas veio possibilitar mais
trocas, mais comercio, mais emprego e mais riqueza.

Os consumidores por sua vez, têm mais liberdade de escolha e os preços reduzidos.

Com o alargamento do mercado comum foi necessário criar normas reguladoras da


produção e da distribuição a aplicar em todos os Estados-membros, de forma a garantir
proteção e segurança aos consumidores.

Com o uso da moeda comum (euro), as empresas verificaram a diminuição dos custos
do transporte de bens. Os consumidores no entanto, não precisam de cambiar dinheiro,
para puderem usufruir de viagens mais baratas.

A Europa dos cidadãos


Na União Europeia existem órgãos, responsáveis por vários setores, que são:

-Parlamento Europeu:

-Comissão Europeia:

-Banco Central Europeu:

-Conselho da União Europeia:

-Tribunal de Justiça:

Os exemplos existentes de uma identidade comum na Europa são: o hino da Europa, a


bandeira e o dia da Europa (9 de Maio).

A cidadania europeia necessita de direitos específicos do cidadão europeu pelo fato de


ser nacional de um dos Estados membros.

Os direitos do cidadão europeu, consistem:

-Circular, residir e trabalhar em qualquer país da União.


-Estudar, receber formação ou fazer investigação noutro Estado-membro.

-Candidatar-se e votar nas eleições locais e europeias

-Receber tratamento médico noutro Estado-membro e continuar coberto pelo sistema


de segurança social do país de origem.

-Gozar a reforma noutro Estado membro.

-Receber proteção diplomática em países terceiros, por parte das embaixadas e


consulados de todos os Estados-membros.
De Alexandria á Era Digital-
a escrita
A difusão do conhecimento através dos seus suportes
O aparecimento da escrita, veio permitir que existisse comunicação entre as
pessoas. A escrita foi um conhecimento no qual teve origem á milhares e milhares de
anos.

No entanto, a escrita veio terminar com a pré historia e dar origem á historia da
humanidade.

Há cerca de 5500 a.C na Suméria, surgiram os primeiros aparecimentos da


escrita. Passado 1000 a.C, surge o alfabeto através dos fenícios.
Assim, verificou-se uma evolução na escrita dos povos tendo-se registado uma
fácil interpretação.

Os Sumérios inventaram a mais antiga forma de cálculo e de escrita: a escrita


cuneiforme.

O termo “cuneiforme” deriva dos traços que as pontas deixaram nas placas, visto
que estas tinham forma de “V”.

Esta escrita era registada em placas de argila mole que endureciam ao sol e
utilizavam as pontas de vime, para escrever nestas pequenas placas.

Por exemplo, um cilindro de argila podia representar um animal, duas esferas


dois bushel (medida de capacidade) de cereal.

Nesta imagem, podemos observar as tabuas de Uruk, que no fundo eram livros
de contabilidade, que se registava o número e/ou a quantidade de cabeças de gado, sacos
de cereais, ou seja, resumia-se aos apontamentos quantitativos do meio que os rodeava,
que era a agricultura, no fundo estes povos arranjaram forma de apontar estas pequenas
coisas que atualmente nos parecem simples, para se poderem organizar.

Estas invenções da escrita, vieram permitir a modelação de objetos mais


adequados á cultura relacionando com os animais, outras com os cereais etc. de forma a
identifica-los mais facilmente.

Período mnemónico
Neste período mnemónico, a comunicação entre os povos era feita através de via oral e
sinais convencionais e a articulação dos sons emitidos.

Nos sinais convencionais utilizavam paus, pedras para indicar direções, visto que era
uma das formas destes comunicarem entre si.
Período pictórico
Neste período pictórico, verificou-se acontecimentos registados nas figuras
rudimentares que representavam animais e objetos.

No entanto, estes acontecimentos ficaram marcados, visto que, também foi mais um dos
tipos de escrita existentes que ficou conhecida por escrita pictográfica ou figurativa,
intitulado por pictogramas.

Período ideográfico
O período ideográfico, a escrita é marcada pela representação de figuras, ideias
abstratas, sentimentos, palavras completas e os sons com que tais objetos ou ideias eram
nomeados no respetivo idioma.

Nesta perspetiva, eram necessários tantos símbolos quantos os objetos e ideias a


exprimir.

Considera-se então, que a escrita ideográfica evoluiu a partir de formas da


escrita pictográfica.

Os mais antigos vestígios de escrita ideográfica provêm de Sumer, cujo alfabeto


dispunha de quase 20.000 ideogramas.

No entanto, cada figura representava uma ideia, pelo que o conteúdo exato da
mensagem devia ser adivinhado por quem a fosse interpretar.

Numa fase mais avançada da escrita ideográfica foi usada uma figura para cada
coisa e seu respetivo conceito.
Assim, um círculo podia significar “Sol», “Calor”, “Luz” ou o próprio dia.

Período fonográfico

O período fonográfico, marcou-se pelo som, visto que, cada símbolo não
representava nem uma imagem, nem um objeto, nem uma ideia nem um conceito,
mas sim o som.
No entanto, este tipo de escrita sofreu uma evolução até ao alfabeto, passando
pelas seguintes fases:

-Verbal: Cada símbolo representa uma palavra inteira com significados diferentes, mas
com o mesmo som.

-Silábica: Cada símbolo representava uma silaba.

-Alfabética: Cada símbolo representava um único som. Nesta perspetiva, o único som,
corresponde às letras do alfabeto atual.
A escrita, primeiro representava figuras de objetos ou animais, mas para
facilitar, arranjaram uma maneira semelhante ás letras do alfabeto atual, como por
exemplo o “A” representava uma cabeça de boi.

Aos Sumérios, deram origem á escrita.


Já os egípcios deram origem aos símbolos que no fundo, deram origem às letras
do alfabeto atual.
Aos gregos, deve-se a origem da introdução dos signos para as vogais.
Os gregos e romanos foram responsáveis pelo aperfeiçoamento e transmissão
do alfabeto aos povos que dominaram.

O aperfeiçoamento da letra: inglesa e gótica foi imposta nas escolas, mas


contudo foi retirada do ensino escolar. Contudo, a escrita a partir disso é considerada
personalizada, visto que são características de cada individuo.

Materiais utilizados para


escrita

Nos nossos antepassados, utilizavam-se as tabuas de argila e a pedra, mas com o tempo
foram utilizados outros materiais que facilitaram um registo de escrito, iniciando no
pergaminho, depois o papiro e por fim o papel.

Os primeiros instrumentos utilizados foram paus, varetas, canas aguçadas, estiletes em


pedra, etc. Mais tarde foram utilizados pinceis, penas de animais, sobretudo de pato,
hastes de aparo metálico.
Para fabrico da tinta utilizaram-se vários materiais como: sangue de animais, mosto de
uvas, fuligem, fumo negro dissolvido em goma, anilina, etc.
Conclusão

Você também pode gostar