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MONTESQUIEU:
Inspirado no pensamento de Locke, Montesquieu defende a limitao do poder
absoluto do Rei.
Como? Exigindo a separao dos poderes polticos:
. Poder legislativo Para o Parlamento com deputados eleitos pelo povo.
. Poder judicial Para os tribunais com juzes independentes.
. Poder executivo Para o Rei e seus ministros.
ROUSSEAU:
Escreveu a obra O Contrato Social defendendo o princpio da soberania popular:
. afirmou que todos os homens nascem livres e iguais em direitos e defendeu o
fim dos privilgios da nobreza e do clero;
. defendeu que a soberania cabe ao povo (com o consequente direito de voto);
. que a delega no Rei;
. atravs de um contrato;
. o Rei, por esse contrato, tem de respeitar os direitos dos governados e ser eficaz
. se tal no acontecer, o povo tem o direito de o afastar do poder.
CONCLUSO:
Estas ideias dos principais filsofos iluministas so claramente opostas ao
absolutismo poltico, que ainda vigorava na Europa, e estaro na base das revolues
liberais que iro acontecer nos sculos XVIII e XIX, na Amrica do Norte, em Frana e
tambm em Portugal.
A burguesia conseguir ento o que ambicionava h muitos sculos: juntar ao seu
poder econmico, o controle e exerccio do poder poltico. O sculo XIX o sculo do
triunfo da burguesia, na Europa!
O ILUMINISMO EM PORTUGAL
Na primeira parte do sculo XVIII, as ideias iluministas ainda no tinham chegado a
Portugal. As razes do atraso cultural portugus eram, fundamentalmente, as seguintes:
A intolerncia religiosa mantinha-se (Inquisio)
O ensino, dominado pelos jesutas, continuava desactualizado
O absolutismo poltico mantinha-se
Os estrangeirados (Lus Antnio Verney, Ribeiro Sanches, Xavier de Oliveira, sem
falar do prprio Marqus de Pombal, entre outros) foram os responsveis pela
divulgao das ideias iluministas, no nosso pas.