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Na obra “As Naus de Verde Pinho.

Viagem de Bartolomeu Dias contada à minha filha


Joana”, com ilustrações de seu filho Afonso Alegre Duarte, o autor Manuel Alegre oferece-nos um poema
baseado nos Descobrimentos portugueses, particularmente a viagem de Bartolomeu Dias ao ultrapassar o
Cabo das Tormentas. O livro recebeu o Prémio de Literatura Infantil António Botto.
Neste poema, o autor vai buscar inspiração tanto na literatura popular, na obra Nau
Catrineta, como na literatura culta, na obra Os Lusíadas.
Logo no início do poema apercebemo-nos do papel importante de D. Dinis, o rei das
cantigas, que plantou os verdes pinhos que possibilitaram a construção das naus, que levaram os portugueses
pelo caminho do mar. Mais tarde o autor apresenta-nos o Capitão Bartolomeu Dias, o herói que revelou-se
capaz de enfrentar o impossível. A viagem da sua caravela em torno do Cabo das Tormentas demorou sete
noites e sete dias. Num tempo que parecia interminável, os corajosos marinheiros e o Capitão foram
assaltados por pensamentos negativos, ventos, marés, monstros e bruxarias.
Em conclusão, gostei muito do poema, porque conta uma história repleta de coragem,
determinação e esperança. Ele ensinou-me que nunca devo desistir dos meus sonhos, tal como Bartolomeu
Dias lutou para alcançar e ultrapassar o Cabo das Tormentas. Assim, os momentos de sofrimento, angustia e
trabalho poderão ser transformados em alegria e esperança, tal como o Cabo das Tormentas transformou-se
no Cabo da Boa Esperança.

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