Você está na página 1de 3

Apresentação oral de Português

Carolina: Olá, eu e a Beatriz vimos apresentar o livro As aventuras de Robinson Crusoé escrito
por Daniel Defoe e da editora verbo.

Beatriz: Daniel Defoe nasceu em Londres em 1660 e morreu na mesma cidade em 1731. O seu apelido
era Foe, e apenas em 1695 o alterou para Defoe. É considerado por muitos o primeiro romancista de
língua inglesa. Foi comerciante, economista, jornalista e espião antes de escrever o seu primeiro
romance, As Aventuras de Robinson Crusoe, aos 70 anos.

Carolina: A partir da capa podemos deduzir que a personagem principal sofreu um naufrágio, e que
este para tentar sobreviver usou uma jangada, no qual, encontra-se a remar.

Agora eu (Beatriz) vou resumir uma das partes do livro.


Esta história fala-nos de um rapaz chamado Robinson Crusoé, um jovem com muito desejo de viajar,
embora os seus pais quisessem que ele tivesse uma boa carreira profissional, ele tinha medo de ficar
num só lugar a vida inteira e por isso, sem os seus pais saberem, ele decidiu embarcar numa viagem
de navio com um amigo.
Durante a rota, eles foram vítimas de uma forte tempestade, em que Crusoé, arrependido,
prometeu que, se retornasse com vida, faria a faculdade de direito e constituiria uma família. Mas
assim que o tempo melhorou, ele esqueceu as promessas que tinha feito.
Porém, num certo dia, Crusoé acabou por ser escravizado por piratas que roubaram o seu navio, no
entanto,conseguiu fugir por pouco usando um barco de pesca, mas ficou à deriva por muito tempo
até que foi resgatado por alguns portugueses, que o levaram para o Brasil.
No Brasil, Robinson conseguiu comprar terras e tornou-se num fazendeiro muito rico. No entanto, ele
recebeu uma proposta de outros fazendeiros, que lhe disseram que se ele fosse um capitão de um
navio para transportar escravos, dividiam o lucro.
Com isso, ele foi para o mar novamente, mas agora como capitão de um navio, desta vez o navio
naufragou devido a uma tempestade com furacões muito fortes, em que somente, o crusoé
sobreviveu, conseguindo nadar até terra firme.
No dia seguinte ele percebeu que estava numa ilha deserta e o navio tinha ficado encalhado
nas proximidades da ilha, por isso, improvisou uma jangada para recolher tudo o que precisava
para sobreviver: comida, bebidas, roupas, armas, pólvora, colchões, cordas, lonas e madeira.
Ele deu o nome da ilha como a “ilha do desespero”.
Enquanto esperava por ajuda, ele teve de tomar algumas atitudes para sobreviver, já que tudo o
que tinha recolhido seria apenas suficiente para alguns dias.

Agora vou ler um pequeno excerto deste livro: página 12


- Eu escolhi este excerto, pois é nesta parte em que tudo se inicia e que dá rumo ao resto desta aventura
e que mostra que o autor não desistiu do seu sonho e decidiu concretizá-lo, que é algo que me facina.
- Eu gostei muito deste livro e aconselho-o, tem uma leitura muito fácil porém o único problema é que o
autor se perde em muitos pormenores. No entanto estas aventuras são muito interessantes e só de o
imaginar a viver realmente assim, transporta-nos. Também a relação dele com o sexta-feira, serve para
nos ensinar que devemos dar uma oportunidade às pessoas e não desistir delas, ele podia perfeitamente
não lhe ligar nenhum, mas não, decidiu ajudá-lo e ensinar-lhe boas maneiras estabelecendo uma relação
forte com ele. Também tenta nos mostrar que nunca devemos desistir dos nossos sonhos e sim lutar
para um dia alcançá-los.

Agora eu (Carolina) vou dar a continuação da segunda parte do livro.


Após as atitudes que Robinson tomou para sobreviver, ele sentiu a necessidade de melhorar a sua
alimentação, por isso, foi caçar animais à ilha. Com o tempo criou uma plantação de arroz e trigo e
ainda criou um rebanho de cabras.

No entanto, após algum tempo, houve um terramoto na ilha e Robinson decidiu construir uma casa
mais no interior da ilha, acabando por ficar com uma casa na praia e outra no campo.

Porém, a ideia pertinente dele era conseguir sair daquela ilha, então, para isso, iniciou a construção
de canoas, mas nenhuma delas era boa o suficiente para ele conseguir realizar esse seu objetivo.
Certo dia, ele acabou por parar num sítio que nunca tinha visto na ilha, e lá encontrou uma pegada de
um ser humano. Nessa altura ele já morava na ilha.

No entanto, acabou por ganhar coragem, voltando novamente ao local onde tinha visto a pegada.
Ficou com bastante medo, pois encontrou uma fogueira recém apagada e ossos humanos, mas
continuou a vigiar aquele local por alguns tempos e descobriu que lá existia canibais.

Num outro dia, um dos prisioneiros dos canibais fugiu e Crusoé acabou por matar dois dos canibais
que seguiram o prisioneiro e, com isso, os dois estabeleceram uma relação naquele momento. Como
naquele dia era sexta-feira, Crusoé deu-lhe o nome de sexta-feira e começaram a ajudar-se
mutuamente. Crusoé ensinou-lhe diversas coisas que considerava serem úteis.

Finalmente, alguns piratas desembarcaram da ilha e Crusoé aprisionou-os e roubou-lhes o


navio, conseguindo voltar para Inglaterra ao fim de 28 anos vivendo na ilha do desespero.

Em Inglaterra, viu que os seus pais já tinham falecido. Com o tempo foi fazendo a sua vida, casou-se com
uma mulher chamada Isabel, e teve 3 filhos. Viveu financeiramente bem, pois reivindicou as suas terras
do Brasil que lhe davam bons rendimentos. Quando os seus filhos já eram adultos e sua esposa tinha
falecido, ele aproveitou a viagem de um sobrinho para rever a ilha.

Agora vou ler um pequeno excerto deste livro: página 147 (O pobre..) e 148 (meu escravo).

- Eu escolhi este excerto, pois foi um dos momentos em que o autor expressa humildade,
sentido de solidariedade, cooperação e união, uma vez que, este resgata o prisioneiro dos
canibais.

- Na minha opinião esta obra ensina a importância de sermos pessoas polivalentes ,visto que, se
Robinson não tivesse o conhecimento como originar alimento e de outras formas de
sobrevivência, este morreria à fome, logo devemos ser pessoas autônomas. Também esta obra
refere a importância de lutarmos pelos nossos sonhos, como Robinson o fez concretizando o
seu
desejo de viajar pelo mundo.

- Eu aconselho-vos a ler este livro pois é um livro muito formativo e importante para a auto
sobrevivência e para desenvolver a nossa personalidade, uma vez, que este explicita formas
de sobrevivência que desenvolvem a capacidade de sermos responsáveis e autônomos.

Você também pode gostar