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Eduardo Marin
Felipe Betini
Victor Hugo
Miguel Granados
Augusto Lima
Matheus Cardoso
Revoluções liberais:
As revoluções inglesas, americanas e francesas difundiram os ideais liberais na
Europa, o congresso de Viena de 1814, pretendia restaurar o antigo regime, se opondo
aos ideais liberais, foi organizado pela Prússia, Rússia e Áustria sob a influência do
primeiro ministro austríaco, Metternich, eles poderiam intervir em qualquer país onde os
ideais liberais se manifestassem, mas foram impedidas pelo EUA e pela Inglaterra, com a
doutrina Monroe.
Revolução Francesa:
Carlos X, foi um centralizador e apoiador da nobreza, dissolvendo a câmara de
maioria liberal; as revoltas populares, apropriado pela burguesia, colocou, em 1830, Luís
Felipe, instalando uma monarquia parlamentar, no entanto, o rei não conseguiu conciliar
as tensões sociais entre a burguesia, a nobreza e a população, caminhando para uma ação
mais autoritária, como na atuação do primeiro ministro Guizot, que usou a guarda
nacional para conter as revoltas, porém, a guarda nacional se volta aos revolucionários,
que derrubam a monarquia e estabelecem as assembleias gerais em 1848, e após criam
uma eleição para presidente, que foi ganha por Napoleão III.
Nacionalismo e unificação:
Os países fragmentados e independentes são influenciados pelo sentimento de
nacionalismo e união, com o intervencionismo do Congresso de Viena, o expansionismo
francês e a expansão dos ideais liberais de autodeterminação dos povos, como o interesse
da burguesia na unificação dos Estados ou Repúblicas para ampliar o mercado interno e
expandir a industrialização.
Unificação da Alemanha:
A unificação foi liderada pelo Estado da Prússia, em contrapartida das
Confederações Germânicas lideradas pela Áustria, que se beneficiava com a divisão.
Guilherme I assumiu o trono, em 1861, como primeiro ministro Bismark, sua política
interna visava em unificar a região com uma rede de ferrovias, gerando um mercado
comum e o crescimento da indústria, já sua política externa visava na modernização do
exército para o enfrentamento da Áustria, tomando assim o norte da Confederação
Germânica, o sul ainda era dominado pela Áustria e foi ameaçado pelos franceses, sendo
assim, sem a ajuda da Áustria, a Confederação Germânica voltou-se para a Prússia e para
o sentimento nacional, a vitória decretou a unificação da Alemanha e início ao segundo
Reich.
Unificação da Itália:
Figuras como Garibaldi e Mazzini tentavam revoluções liberais, em 1848, mas
foram mal sucedidas, a Itália estava dividida sobre o domínio da Áustria, França e da
igreja católica, o único estado independente era o Reino de Sardenha-Piemonte, liderados
por Emanuell II e o primeiro ministro Cavour, sua política interna visava a modernização
para a independência econômica e comercial, já a externa visava em conseguir o apoio da
Inglaterra e da França na luta contra a Áustria, dessa maneira anexando a região de
Lombardi, mas com o recuo de Napoleão III, o sentimento nacionalista na região foi
incentivado, implodindo em movimentos de unificação, como o de Garibaldi em
Nápoles, por último, o Estado de Veneza, dominado pela Áustria, com derrota para
Prússia e Roma, é tomada com a queda de Napoleão III, que não consegue mais apoiar o
Vaticano, a igreja não aceita a anexação, resolvendo apenas no século XX no Tratado de
Latrão, com Mussolini.
Socialismo:
Outra Ideologia é o socialismo que é dividido em socialismo utópico e
socialismo científico, começando com o socialismo utópico, Owen acreditava na
melhoria nas condições de trabalho, redução, educação e aumento de salários, Saint-
Simon acreditava nas responsabilidades sociais, ofertar melhores condições de vida e de
trabalho aos operários,
Movimento Operário:
Por último, o Movimento Operário que não contava com pensadores, mas com
operários, Ludismo que foi um movimento que se baseava em destruir máquinas, reação
início da maquinofatura tecelã, Trade Unions (1824) que aconteceu na Inglaterra,
Associação de trabalhadores, Precursores dos sindicatos (XIX) e Origem do Partido
Trabalhista inglês.
Contexto:
Após 1848 e 1850 temos um contexto bem diferente. Com o Norte
manufatureiro, assalariado, urbano e com 22 milhões de pessoas. O Sul mais voltado para
as atividades agrícolas (plantation), escravistas e rural com 9 milhões de habitantes. Junto
a isso veio a Lei de proibição no tráfico exterior em 1815, onde não podiam mais se
trazer escravos da África, tendo os criadores de escravos em Virgínia, Maryland,
Carolina do Norte, Kentucky, Tennesse e Missouri.
Caso Califórnia:
Em 1849 mesmo sendo localizado no Sul, decretaram o fim da escravidão,
assim rompendo com o Compromisso de Missouri.
Abram Lincoln:
Abram Lincoln ganhou as eleições em 1860, no qual os estados decretam
independência da União "Resistir à Lincoln", elegendo Jefferson Davis.
Guerra de secessão:
Teve seu início em 1861, com o Norte tendo maior capacidade econômica,
maior número de barcos, maior capacidade de comércios, entre outros, com tudo isso
seria óbvio a vitória do Norte, mas nos dois primeiros anos o Sul estava muito mais
preparado com seu exército teve superioridade durante esses dois anos, mas ao longo do
conflito o Sul não tinha capacidade industrial e nem de homens para resistir até o final do
conflito, por fim, em 5 anos, o Norte saiu vitorioso, com 260.000 mortos no Sul e 1/4 da
população masculina ferida ou Morta, dando fim em 1865.
Retrocessos:
No dia 14 de abril de 1865, Abraham Lincoln foi assassinado durante uma
apresentação de teatro em Washington. O vice-presidente Andrew Johnson (1865-1869)
faz vista grossa para os estados do sul, não tendo a mesma força, isso permite a criação
de duas coisas que resultarão no Blake Codes (segregação racial de espaços),a Ku Klux
Klan (KKK) formado por ex-conferados.
Crise de 1929:
American way of life:
O conceito de “jeito americano de se viver” é criado na década de 1920 e
baseia-se na sociedade de consumo em massa, onde tínhamos uma forte contribuição
dessas ideias principalmente pelos anúncios e publicidades. Os EUA tinham grande
protagonismo nas exportações para a Europa por conta do contexto de pós-guerra. É
durante esse período que podemos observar a origem de um consumismo exagerado,
movimentos para igualdade de entre voto para as mulheres e liberação do corpo.
Crise de 1929:
Podemos citar como maior causador da crise o protecionismo europeu, onde
tínhamos os produtos americanos sofrendo taxações em um contexto de uma indústria
europeia semi-reestruturada das lesões da Guerra.
New Deal:
Franklin Roosevelt assume a presidência dos EUA em 1933 com promessas de
políticas para combate à crise, o New Deal.
Revolução Russa:
Contexto:
No aspecto econômico, o Czar Alexandre II iniciou o processo de
industrialização russa com o fim da lei de servidão, que abria as portas para o trabalho
assalariado e consequente mercado consumidor. Essa industrialização se deu pela
criação de industrias e ferrovias, desenvolvimento concentrado nas cidades de Moscou e
São Petersburgo. No aspecto político, o poder era centralizado nas mãos do imperador e
eram proibidos os partidos políticos. Essa centralização começou a ser criticada por
camponeses em associações chamadas MIR, que eram desorganizadas e
descentralizadas, em oposição ao operariado das cidades, frutos do processo de
industrialização, que, organizados, se uniam em sindicatos secretos e realizavam greves.
Instabilidade:
Nicolau II, filho do Czar Alexandre II, continua os passos do pai: modernização
e imperialismo autoritário. A manutenção desse modelo autoritário, péssimas colheitas a
partir de 1902, mortes e instabilidade políticas com a guerra perdida contra o Japão, faz
as associações camponesas e o POSDR dialogarem, unindo-se em sovietes, que realizam
greves e, por parte radical, atentados e assassinatos. A ala mais conservadora, por meio
do Padre George Gapon e inúmeros revoltados com a situação do império nas portas do
palácio, envia cartas as Czar, que, impelido pelos atentados até então, pede aos seus
soldados para dispersarem a multidão por meio da forca, o episódio ficou conhecido
como domingo sangrento e culminou em um fervor social de revolta que instaurou
sovietes como forças locais, compostos de operários, camponeses e soldados. Os
sovietes se instalaram até mesmo nas cidades de Moscou e São Petersburgo.
Reformas do Czar:
Vendo tamanha instabilidade, Nicolau II ameniza a situação reprimindo
fortemente a ala mais radical, perseguindo lideres grevistas e associados centrais, mas
não somente isso, como também a mediação com os mencheviques por meio da criação
de um parlamento, Duma – apenas aconselhamento –, de uma espécie de constituição e
liberação de partidos políticos. Essas medidas conseguem estabilizar o império, ainda
absolutista. A saber, podemos lateralmente chamá-lo de Déspota esclarecido.
Fim do Czarismo:
Tomando seus pontos de reforma como suficientes, o Czar retoma sua política
expansionista, assinando a Tríplice Entente para manter seu avanço nos Bálcãs. O
choque com o império Austro-húngaro culmina na Primeira Guerra Mundial, na qual o
império se sai inicialmente bem, mas a dispersão de seus homens, despreparo e
incapacidade de reposição bélica, em virtude de fraca industrialização, levam a derrota
contra a Alemanha nas batalhas de Hanenburg e Lagos Masurian. O fracasso do Czar,
numa Rússia com inúmeros mortos, inflação, fome, e crise econômica permite a
ascensão dos sovietes novamente, que, dessa vez, não conseguem ser contidos na
tomada da capital, e assim tem fim o Império Russo.
Governo Lênin:
A “Paz” das Teses de Abril se materializou na saída da Rússia da Guerra, o que
levou a punições de perda de território e financeira. A “Terra” se deu na socialização das
terras. O Estado promoveu a igualdade de gênero. Convoca uma nova Assembleia
Constituinte, cuja votação acaba tendo minoria bolchevique, ao que o Estado respondeu
com o fechamento da assembleia, restringindo os partidos a somente o POSDR, numa
ditadura do partido. Essa decisão culmina numa guerra civil que, com outros grupos
menores, era o confronto dos liberais burgueses e democratas (exército branco) contra os
socialistas de ditadura do partido (exército vermelho). A polícia política, os
sanguinários tribunais revolucionários e as fiscalizações nas terras camponesas para
mantimento do exército vermelho garantiram sua vitória. No mesmo ano do fim dessa
guerra, a Rússia e 14 outras repúblicas formaram a União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas. O conflito, ainda que os números não sejam definitivos, oscilando de 8
milhões a 800 mil, abalou a demografia russa com mortos. Após o conflito, se sucedeu a
instalação de reformas, como o NEP, em que o Estado deu um passo para trás na marcha
ao comunismo e se transformou num capitalismo de Estado, com empresas estatais e
Gulags, campos de trabalho forçado, a partir de 1930. O governo se pautou no uso da
força e do autoritarismo não só em nome da liberdade, mas também para manter o
governo e a capital.