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Cap 18- Surgimento do nacionalismo na Europa: Formação da

Alemanha e da Itália

Unificação da Itália

Itália - vários reinos - XIX


Congresso de Viena- decidido que a maior parte do território pertence à Áustria.
RISORGIMENTO: Ressurgimento
movimento de resistência

1848- Primavera dos Povos


Carbonários - sociedade secreta que defendia a libertação das regiões da península dominadas pelo
Império Austríaco e a vinificação de todos os territórios.
Fracasso: ausencia de um sentimenta nacionalista e consenso político entre vos líders dos
momentos.
Lideres: Camillo Benso Cavour e Giuseppe Garibaldi

Jovem Itália - sociedade secreta, fundada em 1831 por Giuseppe Mazzini, membro dos carbonários e
um dos líderes do processo de unificação italiana
Lema: "direitos dos homens, progresso, igualdade jurídica e fraternidade.”

Neogulfos - liderados por Vincenzo Gioberti, defendiam a unificação sob proteção e liderança do
papado.

Monarquistas - liderados por um rei de Piemonte: Sardenha Emanuel II defendiam uma monarquia
com forte presença liberal.

Norte da Itália - desenvolvido.


Ex: indústria e militar
Sul da Itália - Agrário.
Ex: Os Italianos que vieram pro Brasil, saíram dessa região.

Conflitos e tensões
1859- Líderes do Reino de Piemonte Sardenha formaram uma aliança e iniciaram uma guerra contra
as forças austríacas.
Conseguindo o apoio de Napoleão III, o conde de Cavour, derrotou o seu adversário - Nice e Sabóia
foi o preço pelo apoio.

1861 - Giuseppe Garibaldi, reuniu 1000 voluntários - camisas vermelhas- para somar as lutas pela
unificação da Itália.
Garibaldi conquistou a Cidade de Gênova e avançou para as regiões da Sicília e de Nápoles.

Líderes:
Conde de Cavour - Conservador - defendia um governo conservador, centralizado e monárquico.
Garibaldi - radical - Instauração da república, garantia os direitos Civis e políticos para a população.
Garibaldi entregou as regiões conquistadas a Vítor Manoel II, rei de Piemonte Sardenha, que se torna
o 1° governante da Itália unificada
Estado Laico
monarquia Parlamentarista

Veneza e Roma - estão independentes por serem controlados pela igreja católica (Papa).

1866- Prússia x Áustria:


Para anexar a região da Alemanha. A Áustria perdeu e com isso em 1868, assinou a Paz de Viena e
renunciou a região de Veneza.
Roma: o papa Pio XI, controlava a região e não aceitava a unificação.
O exército francês apoia o Papa, porém com a Guerra Franco Prussiana - 1870- 1871 - , as tropas
francesas saíram de Roma a caminho da guerra, deixando a região sem defesa.
Os italianos invadiram a cidade e a incorporaram à Itália, tornando-se a Capital.
Questão Romana: Consciente de sua influência sobre os Católicos italianos e desejando conservar o
poder da igreja, Pio XI não acatou a anexação e rompeu com a Itália,

Isso mudou em 1929, quando o Papa Pio XI faz o chamado tratado de Latrão, entre ele o Benito
Mussolini. A igreja fez vista grossa para as ideias fascistas de Mussolini e ganhou o Vaticano em
troca.
Saiba mais

"O fascismo é forma radical da expressão do espectro político da direita conservadora. No


entanto, é importante dizer que nem toda política praticada pela direita conservadora é
extremista como o fascismo. Essa ideia também vale para o espectro político da esquerda, uma
vez que nem toda política praticada por ela é radicalizada como o que foi visto pelo stalinismo, o
regime totalitário liderado por Josef Stalin, entre 1927 e 1953, na União Soviética."
O fascismo foi um movimento que surgiu na Itália na década de 1910 e alcançou o poder desse
país na década de 1920, mais precisamente em 1922.
A ascensão do fascismo na Itália está diretamente relacionada com a crise econômica que o
país viveu. Além disso, tem relação com a frustração italiana com a Primeira Guerra Mundial e
com o temor da expansão do socialismo no país.
O líder do fascismo italiano foi Benito Mussolini.
O termo “fascismo” pode ser usado para referir-se, especificamente, ao fascismo italiano, mas
historiadores estendem seu uso para outros regimes daquela época, como o nazismo alemão, a
Ustasha croata, o franquismo espanhol, etc.
Atualmente, também há utilização do termo “neofascismo” para referir-se a movimentos
políticos hodiernos que possuem aproximações ideológicas com o fascismo.

Unificação alemã

Assim como a Península Itálica, o território da Alemanha não estava unificado no


início do século XIX.
Após o Congresso de Viena, formou-se a Confederação Germânica, que abrigava
os 39 Estados independentes da região, entre os quais se destacavam o Reino
da Prússia e o Império Austríaco.
As ideias nacionalistas e liberais disseminaram-se pelos territórios da
Confederação Germânica e estimularam projetos de unificação. Essas ideias
começaram a ganhar força na Prússia, que era o reino mais industrializado da
região e estava em busca de mercados consumidores para seus produtos.
Em 1834, a Prússia liderou a fundação de uma união aduaneira, denominada
Zollverein, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias que dificultavam o
comércio entre os Estados da Confederação.
A Zollverein, que não contava com a participação do Império Austríaco, colaborou
para promover o progresso capitalista na região, impulsionando o crescimento
industrial, a exploração das minas de carvão e de ferro, além da construção de
ferrovias, que interligam as diversas regiões da Confederação.
Devido ao importante papel exercido na criação da Zollverein, o Reino da Prússia
passou a ser visto pelos governantes locais como o elemento unificador da região.
As revoluções de 1848 também impactaram a Confederação Germânica,
reforçando a ideia de unificação, quando os operários e a burguesia, se organizou
um movimento de caráter liberal e nacionalista em torno do projeto unificador.
Apesar de o movimento ter conquistado vitórias democráticas importantes, como o
sufrágio universal, ele foi derrotado pela nobreza, que pôs fim à revolução e às
conquistas liberais obtidas.
Com a derrota do primeiro movimento pela unificação, a alta burguesia da Prússia
decidiu se aliar à nobreza, visando à consolidação de um projeto unificador
centralizado neles próprios.
Em 1862, Otto von Bismarck – um dos principais líderes da Restauração
conservadora na região germânica – foi nomeado pelo rei da Prússia, Guilherme I,
ao cargo de chanceler, que corresponde às funções de um primeiro-ministro.
A guerra foi o caminho encontrado pelo chanceler para estimular o nacionalismo
entre a população alemã. Para isso, Bismarck modernizou e fortaleceu o exército
prussiano, transformando-o na força militar mais poderosa da Europa.
A partir daí, ele iniciou uma campanha de expansão territorial, travando guerras
contra a Dinamarca, em 1864.
Dois anos depois, a partir da aliança firmada com a Itália e alguns Estados
germânicos do norte, a Prússia declarou guerra ao Império Austríaco, avançando
contra o seu território.
Com a vitória no confronto, a Prússia incorporou áreas que estavam sob domínio
austríaco e formou a Confederação Germânica do Norte.
As tensões entre França e Prússia culminaram na chamada Guerra
Franco-Prussiana (1870-71). A superioridade militar do exército prussiano
contribuiu para o rápido fim do confronto.
França: Com a derrota, os franceses foram obrigados a pagar uma indenização de
cinco bilhões de francos aos alemães e a ceder-lhes a cobiçada região da
Alsácia-Lorena, rica em ferro e carvão, minérios fundamentais para o
desenvolvimento industrial do país que se formava.
Em 1871, Guilherme I tornava-se o Kaiser (Imperador) do novo Estado alemão,
inaugurando o Segundo Reich (Segundo Império alemão). A consolidação da
unificação propiciou ao novo país um crescimento econômico muito acelerado: ao
final do século XIX, a produção industrial alemã superou a da Inglaterra e da
França, transformando-se na maior economia europeia do período.
Saiba mais
O termo Reich em alemão quer dizer Império ou reino. Ao longo da história, a região correspondente aos limites territoriais da atual

Alemanha, passou por muitas transformações. O Primeiro Reich, ou Primeiro Império alemão, remonta ao século X, e caracterizava-se por

uma forte aliança com a Igreja Católica Romana, desse modo, foi chamado de Império Romano-Germânico. Essa aliança entre os reinos

germânicos e a Igreja Católica abalou-se pelas disputas de poder entre o Papa romano e o Imperador germânico, entretanto, apesar disso, o

Império Romano-Germânico, ou Primeiro Reich, durou quase mil anos quando finalmente foi abolido pelo general francês Napoleão

Bonaparte em 1806.

Em 1871 formou-se o Segundo Reich após a vitória na Guerra Franco-Prussiana. O domínio da Prússia teve destaque nesse período e

Guilherme I, Rei da Prússia, foi proclamado Imperador alemão. O Segundo Reich chegou ao fim no ano de 1918, após o fim da Primeira Guerra

Mundial, quando os limites territoriais de alguns países europeus novamente sofreram modificações em seus limites territoriais.

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