Você está na página 1de 9

Caem os rei mas erguem-se os

impérios?

Professor: Sérgio - 9º ano


Jonathan Barboza Arrelaro
Primavera dos Povos

Após a Era Napoleônica, as elites monárquicas europeias uniram-se com o objetivo de


recuperar a autoridade dos reis e a velha ordem absolutista. O Congresso de Viena (1815) foi o
marco que representou essa tentativa de restauração monárquica, uma resposta contra as forças
transformadoras originárias das revoluções burguesas.

A ação restauradora dos monarquistas somada às crises produtivas do século XIX (sobretudo
na agricultura) provocaram ondas revolucionárias por tendo socialistas, nacionalistas e liberais
como os principais protagonistas das mudanças que se apresentavam. Conhecido como Primavera
dos Povos, monarquias foram derrubadas, dinastias extintas, trabalhadores desafiavam padrões
conquistando melhorias, povos se emanciparam politicamente, grandes impérios perderam parte
de seus domínios, e reinos com proximidades culturais unificaram-se, formando novas nações.
O nacionalismo e as unificações

Tal movimento esteve presente em todo o continente europeu, fornecendo o arcabouço ideológico
das unificações italiana e alemã, ocorridas quase ao mesmo tempo. No caso italiano, a unificação
ocorreu entre 1850 e 1870. Em 1848, aproveitando-se da onda liberal que varreu a Europa, houve
levantes em várias regiões italianas dominadas pela Áustria, reprimidos com violência.
A luta pela unificação dividiu em duas correntes. Uma, de característica liberal-republicano,
representada pelos grupos “Jovem Itália” e “Camisas-Vermelhas”, outra de caráter monarquista,
defendida pelo grupo “Risorgimento”, organizado pelo primeiro-ministro do Piemonte, Cavour. A
este último grupo se uniram a burguesia e os latifundiários que puseram limites da unidade italiana,
conservando a estrutura socioeconômica do Estado italiano. Já na Alemanha a unificação foi
direcionada pela Prússia, num movimento claramente “de cima para baixo”, contando com o apoio da
nobreza junker* e da burguesia e afastando completamente os setores populares. A unificação foi
completada em 1871, após a vitória sobre os franceses na Guerra Franco-Prussiana.
Nacionalismo e risorgimento italianos

O movimento Jovem Itália defendia a constituição de uma República democrática. Seu fundador,
Giusepper Mazzini, contou com o patrocínio do rei de Piemonte-Sardenha, Carlos Alberto de Savoia,
que se inspirava no resorgimento, movimento em defesa da liberdade italiana em relação ao domínio
estrangeiro. A primeira tentativa foi impedida por tropas estrangeiras do rei Carlos Alberto, que
declarava guerra à Áustria e foi derrotado, entregou seu cargo ao seu filho, Victor Emanuel II, que
nomeou o conde Cavour como primeiro-ministro.
A segunda tentativa começou com a proximação de Cavour à França, enviando tropas para auxiliar
na Guerra da Crimeia. Depois prometendo o território de Savoia e Nice em troca de apoio em uma nova
guerra contra a Áustria, conflito que se estendeu até 1861, garantiu controle de praticamente todos os
reinos da península itálica, incluindo parte das possessões da Igreja e os territórios do sul, e terminando
assim com a unificação. Em 1861 Victor Emanuel II foi proclamado rei da Itália, sobrando apenas
realizar a conquista de Veneza e Roma, tomados na Guerra Austro-Prussiana e na Primeira Guerra
Mundial.
Unificação da Alemanha

Com a derrota de Napoleão, foi decidido que seu território pertencia


ao Sacro Império Romano-Germânico. Na Confederação Germânica, era
iniciado um processo de unificar todos os Estados em um só país:
Alemanha. Os esforços para a unificação passaram a vir sobretudo da
Prússia, com a exclusão da Áustria, as tentativas iniciais, operadas pelos
que ocupavam o aparelho de Estado.
Após o rei Guilherme I nomear Otto von Bismarck como primeiro-
ministro. Bismarck entrou para a história como o grande nome da
unificação alemã, que iniciou uma guerra contra a Dinamarca com o
apoio da Áustria, vencendo então esse conflito.
Imperialismo: um segundo momento do colonialismo

O primeiro momento do desenvolvimento do imperialismo foi organizado em torno da conquista


das Américas, no quadro de sistema mercantilismo da Europa atlântica da época. O primeiro capítulo
da expansão capitalista mundial produziram as forças de libertação que questionaram as lógicas que
as comandavam, gerando diversos conflitos que levaram a várias revoluções. O segundo momento
foi feito através da revolução industrial manifestando a submissão colonial da Ásia e África.

Conferência de Berlim

Convocada em 15 de novembro de 1884, para por fim aos conflitos coloniais que assolavam o
continente africano e sobre a livre navegação de navios cargueiros pelos rios Congo e Níger. O
chanceler alemão Bismark convocou uma reunião para negociar as questões sobre o controle da
África.
Estados Unidos como potência econômica

Foi iniciado um processo de expansão que se estendeu até o que se tornou atualmente,
com o posto de maior país do mundo. O novo país não parava de crescer, enquanto a Europa
era limpada pelas guerras napoleônicas, os Estados Unidos se tornava uma terra de
oportunidades, liberdade e dos imigrantes. Em 1845, os colonos americanos proclamaram
independência do Texas em relação ao México, além do Texas, o Novo México, Califórnia,
Utah, Nevada e um pouco do Colorado e Arizona, cerca de metade das terras do México se
incorporou aos Estados Unidos. Depois foram conquistar terras indígenas, que terminou com
o massacre dos povoados indígenas.
Nos Estados Unidos a manutenção da escravidão no Sul, e outros conflitos, levou em
1860, as duas metades à guerra civil, onde morreram 620 mil africanos (2% da população). O
Norte acabou ganhando a guerra, aumentando o desenvolvimento dos Estados Unidos.
Os avanços técnicos

A industrialização se expandiu na França, Alemanha, Rússia, Estados


Unidos e Japão, gerando novas invenções que impulsionarão a produção
industrial, chamada de Segunda Revolução Industrial. Muitas invenções e
descobertas dessa fase foram frutos de pesquisas científicas sistemáticas em
laboratórios de universidades ou de indústrias.
Fordismo e Taylorismo

Por muito tempo houve problemas ocorridos durante o processo de fabricação encareciam o
valor final do produto e limitavam o potencial produtivo de uma indústria. Para solucionar o
problema, o norte-americano Henry Ford estabeleceu um modelo segundo as necessidades de
expansão da indústria automobilística. Para tanto, concebeu a linha d produção, composta por
uma esteira rolante que movimentava o produto fabricado. A cada movimento, um operário
desempenhava uma pequena parcela da montagem do produto industrial.
Outro importante método do trabalho industrial foi feito graças ao norte-americano
Frederick Winslow Taylor. Uma de suas preocupações fundamentadas era conceber meios para
que a capacidade produtiva dos homens e máquinas atingisse seu patamar máximo.

Você também pode gostar