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Triste Fim de
Policarpo
Quaresma
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1ºB - Língua Portuguesa
Grupo 2:
Francisco Candido Guimaraes Ferreira da Silva - N°12
Jonathan Barboza Arrelaro - N°16
Mariana Melo de Lima Cesar - N°23
Rayca Albuquerque de Oliveira - N°26
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Lima Barreto
-Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu
em Laranjeiras, Rio de Janeiro no dia 13 de
maio de 1881.
-Com sete anos de idade, ficou órfão de
mãe.
-1903, quando cursava o terceiro ano de
Engenharia, foi obrigado a abandonar o
curso, pois seu pai havia enlouquecido;
-1909, Lima Barreto estreou na literatura
com a publicação do romance Recordações
do Escrivão Isaías Caminha;
-1914, Lima Barreto foi internado em um
hospital psiquiátrico pela primeira vez.
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-1918,após o diagnóstico de epilepsia tóxica, é
afastado do trabalho e aposentado. Logo depois
se candidata a uma vaga na Academia Brasileira
de Letras, mas seu pleito é recusado.
-1919,Pela segunda vez, candidata-se à vaga na
ABL, não conseguindo êxito. Mas recebe menção
honrosa na categoria melhor livro do ano com o
romance Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá.
-Lima Barreto foi internado duas vezes com
alucinações fantásticas que o perseguiam. No
momento de lucidez iniciou a redação do livro
"Cemitério dos Vivos"
- No fim da vida, o escritor sofre também
frequentes crise s de reumatismo. Lima Barreto
viveu apenas 41 anos, faleceu no Rio de Janeiro,
no dia 01 de novembro de 1922.
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Personagens
Policarpo Quaresma; Mané Candeeiro; Zizi;
Adelaide; Felizardo; Lalá;
Anastácio; Sinhá Chica; Tenente Fontes;
Ricardo Coração dos Outros; Tenente Antonino Dutra; Vivi;
Olga; Doutor Campos; Contra-almirante Caldas;
Vicente Coleoni; Dona Maricota; Doutor Florêncio;
Amando Borges; Lulu; Senhor Bastos;
Ismênia; Capitão de bombeiro Segismundo;
General Albernaz;
Cavalcanti; Marechal Floriano.

Quinota;

ENREDO
5/8 Policarpo Quaresma era conhecido como major, foi subsecretário do Arsenal de Guerra. Além
disso também fora um extremo patriota apaixonado pelo Brasil. Ele era muito bem visto por ser

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estudioso, porém parecia meio estranho por seu patriotismo exagerado, seus excessivos estudos,
por iniciar estudo de violão, entre outros motivos.
Policarpo chegou a propor que a língua oficial brasileira fosse o tupi-guarani, fazendo com que
achassem que o mesmo enlouquecera, sendo afastado de seu serviço e internado por seis meses.
Seguindo o conselho de sua afilhada Olga. Policarpo compra um sítio para morar junto de sua
irmã, chamando-o de "O Sossego". Um escrivão chamado Antonino Dutra, pede sua ajuda na festa
da conceição. Contra a política e sua troca de favores, nega ajudar, após isso, políticos da região
começam a cobrar impostos e taxas abusivas em suas vendas agrárias. Por conta desse abuso de
poder, Policarpo em meio a seus desejos de professor do país, desejando uma mudança no
governo.
Ciente de uma revolta, Policarpo retorna para a cidade, sendo chamado por Floriano após
entregar um memorial para o mesmo. Em meio à guerra, mata um homem e se fere, tendo que ser
afastado.
Após o fim da revolta, Policarpo é preso sem motivo aparente, começando a questionar porque tal
triste fim lhe ocorre. Ricardo tenta salva-lo, sem sucesso, recorre à Olga, que, sem a concordância
de seu marido, segue à prisão para tentar retirar seu padrinho. Porém após ouvir chamarem ele de
traidor e não permitirem ela de soltar-lo, pensa que é melhor deixá-lo ter seu fim junto ao seu
orgulho.
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ANÁLISE DA OBRA
Foco Narrativo Tempo
A narrativa conta com um As histórias de Policarpo se passam
narrador onisciente. durante os primeiros anos da República;
precisamente durante o governo de
Floriano Peixoto (1891 – 1894). Porém, a
obra foi escrita e publicada por Lima
Barreto em 1911, vinte anos após esse
contexto.
Espaço
A ação ocorre no Rio de Janeiro.
Quaresma mora em uma casa no
bairro de São Cristóvão. Mais
tarde, ele fica internado no
hospício da Praia das Saudades.
Em seguida, vai morar no sítio do
Sossego, “a duas horas do Rio”, em
Curuzu.
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TESE
A partir da leitura dos romances Triste Fim de Policarpo
Quaresma e Leite Derramado, percebemos que a literatura
brasileira, em seu percurso formativo, tensionou, em vários
momentos, por meio dos processos discursivos, as ideologias de
formação da nação brasileira. Em face de tal questão, as obras
estudadas nesta tese retratam as ideologias de formação da nação,
os estereótipos formulados ao longo da descoberta do Brasil e do
*
período de Escravidão. A pesquisa, portanto, parte do pressuposto
que as narrativas em estudo encenam campos de pensamentos
contraditórios e, ao mesmo, de sociedades alienadas, assim
aproximando seus conteúdos. Para compreendermos as alegorias
literárias trabalhamos com os conceitos de nação, colonialismo,
decolonialismo e ideologia. Dessa forma, percebemos que para a
composição dos enredos narrativos, os autores utilizam como
categoria literária a ironia, para visibilizar as ideologias de
dominação, formalizadas em discurso de opressão. Enquanto
questões sociais, nelas encontramos referências à descoberta do
Brasil, ao processo de escravidão, às tensões entre as classes sociais,
à alienação humana. Nos processos estéticos tais referências se
conjugam na escolha dos ambientes narrativos, do corpo social
representado, na linguagem irônica, na paródia a certos elementos
da sociedade, na inversão de linguagem.
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FONTES
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.magazineluiza.com.br%2Flivro-triste-fim-de-
policarpo-
quaresma%2Fp%2Ffh66cfdh50%2Fli%2Flljl%2F&psig=AOvVaw3fqCOMx9v4qON_m7eALfDj&ust=164899636315
4000&source=images&cd=vfe&ved=0CAsQjRxqFwoTCNCpkavM9fYCFQAAAAAdAAAAABAp ;
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.preparaenem.com%2Fportugues%2Flima-
barreto.htm&psig=AOvVaw0ZKeR0qVhzqF1diTCch4Gb&ust=1648997148936000&source=images&cd=vfe&ved
=0CAsQjRxqFwoTCKi0_57P9fYCFQAAAAAdAAAAABAD ;
https://www.ebiografia.com/lima_barreto/ ;
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/lima-barreto-1.htm ;
http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/450-lima-barreto ;
https://repositorio.unb.br/handle/10482/38619#:~:text=Em%20face%20de%20tal%20quest%C3%A3o,e%20do
%20per%C3%ADodo%20de%20Escravid%C3%A3o.