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Trabalho de Português

E.EM Jaime Tomaz de Aquino

Turma: C. Serie:3º.

Prof: Ângela Rebouças.

Equipe: Jordânia, Indra, Rita


de Kassia e Aracy.
Um Especialista

Lima Barreto
Sumario
Enredo
Exposição ...................................... pag 01
Complicação.................................. pag 02
Clímax............................................ pag 03
Desfecho .......................................pag 04
Tempo Ficticio/Espaço..................pag 05
Personagens..................................pag 06, 07
Foco narrativo...............................pag 08
Temática..........................................pag 09
Contexto Histórico/Informações biográficas autor.
.........................................................pag 010
Exposição 01

Lima Barreto é considerado um dos principais escritores do pré-modernismo


brasileiro. Este destaque advém da complexidade de suas obras, as quais tanto
demostram movimentos de transição entre o romantismo/naturalismo, a
saber, uma espécie de metacrítica á estrutura do romance; como também
elabora tendências estéticas que insinuam técnicas de escrita típicas do
modernismo, como por exemplo, as narrativas experimentais, que tendem a
reescrever a forma, o estilo e os aspectos temáticos do romance.
A linearidade da narrativa se constrói partindo das conversas entre o
comendador e o coronel carvalho, diálogos estes que mudam de ambientação
de acordo com o tema sobre o qual conversam.
Complicação 02

No principio de suas aventuras no brasil, pois assim como seu amigo, o Coronel Carvalho,
era português, o Comendador ainda como caixeiro-viajante no Recife, desencaminhou uma
jovem e lhe deixou uma filha nos braços, sumindo com uma pequena herança que ela havia
recebido dos pais. Vindo para o rio de Janeiro, conseguiu evoluir á posição de comendador
que ora ostentava. No momento, o comendador estava envolvido com uma bela mulata que
ao final do conto descobre ser sua filha que abandonara anos antes.
Clímax 03

O comendador pachorrentamente assistia ao espetáculo e, fora do costume, pouco


conversou. o amigo pudicamente não insistiu no exame. quando saíram de permeio a
multidão, acumulada no corredor da entrada, o Coronel teve ocasião de verificar o efeito
que fizera a companheira do amigo. Ficando mais atrás pode ir recolhendo os ditos e as
observações que a passagem deles ia sugerindo a cada um.
Um rapazola dissera:
- Que "mulatão"!
Um outro refletiu:
- Esses portugueses são os demônios para descobrir boas mulatas. É faro.
Ao passarem os dois, alguém, a quem ele não viu maliciosamente observou:
-Parecem pai e filha.
Desfecho 04

A mulata, que ainda não se havia bem apercebido do estado do comendador, respondeu
ingenuamente:
-Mamãe morreu em setembro de 1893, por ocasião da revolta ... Ouvir contar essa história
em fevereiro. É isso.
O comendador não perdera uma silaba; e, com a boca meio aberta, parecia querê-las
engolir uma a uma; com as faces congestionadas e os olhos esbugalhados, a sua fisionomia
estava horrível.
O coronel e a mulata, extáticos, estuporados, entreolhavam-se.
Durante um segundo nada se lhes antolhava fazer. Ficaram como idiotas; em breve, porém,
o comendador, num supremo esforço, disse com voz sumida:
_Meu Deus! É minha filha!
05
Tempo / Espaço
A história se passa no Rio de Janeiro,
No largo da carioca;
O botequim;
A rua dos pescadores;
O cassino;
A pensão;
A praça.

O tempo em que se passa na história é o tempo fictício


Personagens 06
1.Quanto ao papel desempenhado no enredo

Protagonista: Secundários:
Comendador; Deputado;
Coronel Carvalho; Senhora delgadinha;
Alice; Doutor Castrioto;
Juiz Siqueira;
Antagonista: Bailarina Francesa;
Comendador. Cocheiro;
Sargento do Regimento de Policia;
Moço Moreno;
Mãe de Alice;
2.Quanto a caracterização dos personagens 07

Planos: Redondos;
Comendador era português, tinha seus 50 anos, Coronel português, caixeiro de venda, feitor e
e viera para o RJ aos 24, administrador de fazenda, influência politica; e por fim,
tendo antes 6 no Recife.
por ocasião da bolsa especulara com propriedades
ficando daí em diante senhor de uma boa fortuna e da
Alice era alta, esguia, de bom corpo, cabelos negros
corridos, patente de Coronel da Guarda Nacional. Era um placio
os olhos pardos, bem fornida de carnes, roliças, nariz burguês gordo, ventrudo, cheio de brilhantes,
não muito afilado empregando a sua mole atividade na gerencia de uma
boca breve pequena, com uns lábios roxos, bem fábrica de fósforos viúvo, sem filhos.
quentes.
Foco Narrativo 08

O foco narrativo da história


esta em 3º pessoa, sendo o
narrador onisciente pois ele
tem conhecimento total dos
fatos, acompanha todos os
acontecimentos e penetra no
intimo das personagens.
Temática 09

Na historia o coronel e o comendador são homens importantes e tinham


condições financeiras boas, eram homens mulherengos que gostavam de
mulheres diferentes, no texto é abordado o caso de amor do comendador e
como ocorre na historia e a descoberta que a amante que tinha na verdade era
a sua filha.
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Contexto Histórico e Informações Biográficas do Autor
Lima Barreto (1881-1922) foi um escritor brasileiro, “o romancista da primeira república.” Foi um
importante escritor do Pré-Modernismo - período histórico que precedeu a Semana de Arte Moderna.
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em Laranjeiras, Rio de Janeiro no dia 13 de maio de 1881.
Filho do tipógrafo Joaquim Henriques de Lima Barreto e da professora primária Amália Augusta, ambos
mestiços e pobres, sofreu preconceito a vida toda.
Com sete anos de idade, ficou órfão de mãe. Por ser afilhado do Visconde de Ouro Preto fez o curso
secundário no Colégio Pedro II. Ingressou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro onde iniciou o curso de
Engenharia.
Em 1903, quando cursava o terceiro ano de Engenharia, foi obrigado a abandonar o curso, pois seu pai
havia enlouquecido e o sustento dos três irmãos agora era responsabilidade dele. Em 1904, prestou
concurso para escriturário do Ministério da Guerra, foi aprovado e permaneceu na função até se
aposentar.
Em 1905, ingressou no jornalismo com uma série de reportagens que escreveu para o Correio da
Manhã. Em 1907 fundou a revista “Floreal”, que lança apenas quatro números.

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