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curso de Letras
História da Literatura Brasileira
Unipampa Bagé
Professora Drª Vera L. Cardoso Medeiros
Graduanda Jucelaine R. Viegas
Bagé-junho 2010
João Simões Lopes Net0,
o capitão da Guarda nacional
‘
Biografia
1865-1916
Organizam-se:
Antigas danças, Quadras, Poemetos, Poesias,
Trovas cantadas ao som do Hino Farrapo, Poesias
históricas,
Desafios, Dizeres, Diversas e Modernas.
Danças antigas:
-tirana, anu, tatu, cará, feliz-amor,, xará, chimarrita,
-chico, ribada, cerra-baile, galinha morta, quero-mana, serrana,
-dandão, sabão, bambaquerê, pinheiro, pagará,
- pega-fogo, balaio recortada, retorcida e outras.
O tatu
Eu vim p'ra contar a história
Dum - tatu - que já morreu,
Passando muitos trabalhos
Por este mundo de Deus.
Ora pois, todos escutem
Do tatu a narração,
E se houver quem saiba mais,
Entre também na função.
Ande a roda,
o tatu é teu;
voltinha no meio,
o tatu é meu! -
CASOS DO ROMUALDO ( 22 CONTOS)
O
cobertorzinho
O
de mostardas papagaio
“Lendas do Sul”,
apresentam seres mitológicos que se misturam à
realidade do cotidiano guasca. São sonhos, visões,
ou interpretações supersticiosas vivenciadas em um
cenário majestoso que é o nosso pampa.
Cerro do Jarau 1,
Cerros Bravos,
M bororé,
O negrinho do pastoreio O Caipora.
O saci-
Meu Boi Tatá O juripari-
Curupira A oiara
A Salamanca do Jarau, de origem ibérica chega ao Rio Grande do Sul por
importação cultural; e Simões a reescreveu, terminando por criar um texto
inteiramente novo. O autor obteve esta nova versão não só por via da
linguagem literária e da sua inserção no cenário gaúcho mas, sobretudo,
porque transformou Blau Nunes em seu protagonista.
a lenda apresenta um ser mitológico manifesto em figura feminina. A
narrativa alcança seu ponto nobre quando a princesa encantada relaciona-
se com o vaqueano, ao ponto de mudar seu destino.
A Salamanca e o vaqueiro:
“Tu, não; tu não me procuraste ganoso... e eu subi ao teu encontro; e
me bem trataste pondo água na guampa e trazendo mel fino para o
meu sustento. Se quiseres, tu, todas as riquezas que eu sei, entrarei
de novo na guampa e irás andando e me
levarás onde eu te encaminhar, e serás senhor do muito, do mais, do
tudo!...
A teiniaguá que sabe dos tesouros sou eu, mas sou também princesa
moura...
Sou jovem... sou formosa…, o meu corpo é rijo e não tocado!…...
( lendas do Sul pág 8)
Contos Gauchescos
Trezentas Onças
O Anjo da Vitória
O Negro Bonifácio
Contrabandista
No Manantial
Jogo do Osso
O Mate do João Cardoso
Duelo de Farrapos
Deve um Queijo
Penar de Velhos
O Boi Velho
Juca Guerra
Correr Eguada
Artigos de fé do Gaúcho
Chasque do Imperador
Batendo Orelha
Os Cabelos da china
O Menininho do Presépio
Melância-Coco Verde
O narrador dos Contos Gauchescos
Blau Nunes, velho peão e guerreiro, protagonista dos
Contos Gauchescos (1912),
é o vaqueano que conduz o viajante através dos pagos.
Trata-se aqui do portador de um conjunto
de valores que expressa a imagem do gaúcho gerada pela
tradição coletiva: a grandeza, a hospitalidade, a amizade,
a confiança, a audácia e a perspicácia.
Contos gauchescos:
Contos gauchescos mostra o espaço social do gaúcho e apresenta
suas característica marcantes: grandeza, uberdade e hospitalidade.
O mundo natural opõe-se ao mundo histórico; o passado contrasta o presente
Ex.: “ as estâncias pegavam umas nas outras sem cerca nem tapumes;
as divisas de cada uma estavam escritas nos papéis das sesmarias"...
Vancê vê que desse jeito ninguém sabia bem o que era seu, de animalada.
Marcava-se, assinalava-se o que se podia, de gado, mas mesmo assim, pouco;
agora, o que tocava à bagualada, isso era quase reiúno... pertencia
ao campo onde estava pastando.( “ Correr Eguada”-Contos Gauchescos,pág 54)
Simões faz uma alusão a este galego em seu conto Melância-Côco Verde,
Onde a situação narrada é justamente as peripécias dum amor contrariado .
“Era mesmo uma pena, lhe digo, casar uma brasileira mimosa com um
pé-de chumbo como aquele desgraçado daquele ilhéu, só porque ele tinha um boliche em
Ponto grande” ( Contos Gauchescos, pág 83)
Antecedentes do
regionalismo gaúcho
Caldre e Fião
“ “O Corsário( 1851) traça o perfil do tipo regional,
incorporando também o vocabulário local e os termos dialetais
na descrição de usos e costumes
José de Alencar
O Gaúcho ( 1870)
Apolinário Porto-Alegre
O vaqueano( 1872)
LAF-
Recordações Gaúchas( 1905) Compõe uma fotografia
exata da paisagem, anota objetivamente os fatos
históricos, registra o linguajar e os hábitos dos tropeiros,
transcreve o folclore.
A influencia de autores anteriores a Simões:
http://comunidade.portaldogaucho.com.br/viewtopic.php?f=29&t=168
http://vintage69.blogspot.com/2008/05/salamanda-do-jarau.html
http://www.ihuonline.unisinos.br/uploads/edicoes/1161285483.66pdf.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Sim%C3%B5es_Lopes_Neto
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/joao-simoes-lopes-neto/joao-simoes-lopes-net
o.
php
http://pelotascultural.blogspot.com/2009/10/o-cerro-do-jarau-e-as-torres-de.html
http://www.revistadigital.com.br/adagio.asp?NumEdicao=217&CodMateria
=1691
http://www.google.com.br/imgres?imgurl
=http://ctg20.blogspot.com/2010/03/o-anu.html&usg=
http://www.ufpel.tche.br/pelotas/ebooks/contosgauchescos.pdf
http://oarquivo.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id
=503:joao-simoes-lopes-neto&catid=49:nacionais&Itemid=77
http://nasentrelinhasdaliteratura.blogspot.com/2010_03_01_archive.html