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INTRODUÇÃO
E m se tratando de um trabalho dessa natureza, teria que fazer uma introdução; não somente de agradar os
leitores, mas procurar fazer certo o máximo possível. É óbvio que este texto é para quem gosta de ler com
boa vontade. Foi elaborado com muito amor e satisfação. É um conteúdo feito de acordo com o que está
escrito no miolo do livro.
Este trabalho foi elaborado com muita dedicação em se tratando do conteúdo para o livro Literatura e
Cultura. É um trabalho feito dentro de um processo cultural contando tudo que foi estudado e pensado para
associar no trabalho de natureza heterogênea, ou seja, com muitos assuntos colhidos de dados escritos em várias
fontes. Quem tiver a disposição de ler este livro, talvez vá gostar. Nas concepções dos leitores de acordo com os
seus níveis culturais não deixa de ser entendido com os seus conhecimentos.
Na realidade o conteúdo de um livro é muito complexo, por mais que seja uma obra simples, mas não deixa
de ser especial o trabalho. Todo serviço desse tipo é feito com muitas dificuldades, e elaborado com amor e boa
vontade. Esse conteúdo não deixa de ser uma felicidade para um autor de boa índole, na qualidade de um ser
humano de verdade; caráter, personalidade e temperamento.
No que diz respeito ao livro, é imprescindível uma boa descrição para o leitor em se tratando dessa obra. Essa
redação é feita com cuidado. Vale apenas ler esse memorável trabalho maravilhoso em se tratando do miolo do
livro, trabalho que se enquadra para construir o desenvolvimento da cidadania. Na realidade não é fácil para quem
é leigo fazer uma redação dessa natureza. Com certeza, a qual abrange muitos conteúdos de quaisquer fontes de
estudo no sentido de bons assuntos, ideias e raciocínio inserido no português. Tudo isso é claro e evidente em se
tratando dos leitores de níveis culturais do livro Literatura e Cultura. Nesse mesmo trabalho mencionam-se torturas
que houve com o grupo de Lampião que foi morto na grota de Angicos, 11 cabeças dos cangaceiros foram
decapitadas. Após as mortes horríveis com as piores ignorâncias, segundo a mídia, que ficou gravada nas mentes
das pessoas sofridas em todas as regiões repercutindo muitas maldades as pessoas de males e de boas índoles; não
tem sentido torturas dessa natureza.
Falando também nos três reinos: vegetal, animal e mineral, inclusive os biomas no sentido das matas, e
faunas. Tudo isso é um conjunto de elementos existente no planeta terra composto de todo esses fenômenos úteis
para om a humanidade. Não se podem esquecer as árvores de grandes e pequenos portes. Madeira de lei; matéria-
prima que é direcionada para móveis úteis de qualidade ótima de acordo com os planejamentos de móveis especiais
e do tipo genuínas.
Fala-se em poesias no conteúdo do livro, as quais feitas com muito amor e dedicação por autor de formação
comprovada como já supracitada.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Os cangaceiros não tinham moradas fixas, viviam pouco tempo em uma localidade, logo então seguindo
para outra. Nas suas andanças passavam por vilas e cidades pedindo auxílio aos moradores. Quando não eram
atendidos, os quais ficavam agressivos praticando muitas maldades para com os adversários.
Eram grupos de cangaceiros daquela época, e o que mais se destacou na história foi o de Virgulino Ferreira
da Silva, “Lampião”, o rei do cangaço, segundo a história.
No ano de mil novecentos e vinte, até a década de trinta, o bando de lampião apavorou a maior parte dos habitantes
do sertão nordestino, principalmente nos municípios invadidos pelos quais com quase toda população da cidade
fugia para o mato com medo dos cangaceiros.
Passaram 68 anos da morte de Lampião, o mais famoso dos cangaceiros de todos os tempos comandando o
banditismo em todo interior do nordeste. Atualmente seu nome e sua fama permanecem ainda na história como rei
do cangaço. Esse acontecimento continua e continuará na memória do povo nordestino e em todo o Brasil
transpondo fronteiras muito além em outros países do exterior; não como herói, mas como bandido.
Aos vinte e oito de julho de mil e novecentos na fazenda Angicos território sergipanos na localidade de Poço
Redondo às 06h30min da manhã, a polícia alagoana chegara de surpresa no acampamento na grota de Angicos
atirando sem piedade contra os malfeitores. Lampião foi o primeiro a tombar sem vida. Foram mortos nessa
emboscada 11 cangaceiros. Em primeiro lugar foi Maria Bonita mulher de Lampião; o capitão como era conhecido.
Foi mais um final de trajetória e de uma vida bastante criminosa do maior bandoleiro e dos subordinados. Esse
acontecimento deixou um pânico na população de sete estados da região do Nordeste nas primeiras décadas do
século vinte que abalou todo povo nordestino.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Os coronéis latifundiários em toda região Nordeste possuíam bonitas fazendas. Existiam muitas terras
dominadas por uma minoria. Uma terça parte ou mais da população vivia na miséria, subordinada e massacrada
pelos senhores fazendeiros. Não existiam leis. A justiça era feita por eles mesmos. Mandavam e desmandavam. A
polícia agia com muita brutalidade e violência por ordem dos coronéis. Ninguém sabia quem eram os mais
desordeiros, os bandidos ou os policiais.
Naquele tempo, a família do capitão Virgulino foi vítima por uma terrível tragédia. Esse conflito acabou
com a vida do cangaceiro. Mataram o seu pai, sua mãe e mais os seus dois irmãos. Todos foram mortos pelos seus
adversários que eram das famílias Nogueira e Saturnino; foi horrível na época dessas tragédias.
Virgulino Ferreira e seus irmãos eram pessoas pacíficas. Transformaram-se em malfeitores por motivo da
morte dos seus pais. O motivo desse acontecimento obrigou Lampião entrar no cangaço com uma alternativa para
se vingar dos seus opressores e das mortes de seus familiares.
Boato oficial que Lampião e seus companheiros permanecendo provisoriamente na fazenda Angicos no
estado de Alagoas município de Poço Redondo foram infelizes. Nesse local foram tragicamente surpreendidos por
volta das 05h30min no horário matutino pelas forças policiais de Alagoas. Encontrava-se no comando Pedro de
Cândida. Nesse momento terrível não houve nenhuma reação por parte das vítimas sofredoras de uma forma
terrível. Mataram na emboscada: primeiro Lampião. Nessa tragédia ceifaram as vidas de 11 companheiros.
Concluindo o trabalho procuraram todos os pertences de valores que havia no poder das vítimas, inclusive
dinheiro, tudo realizado pela volante policial.
O presidente Getúlio Vargas por permitir a existência de Lampião sofreu ataques dos seus adversários na
época. Foi aí que o interventor de Alagoas Osmar Loureiro toma sérias medidas no sentido de acabar com o
cangaço. Em seguida instalou um posto militar trazendo a cabeça de um cangaceiro.
A morte de Lampião e o falso final do cangaceiro no nordeste foram ameaças arrogantes, e muitos assuntos
políticos naquela época houve.
LOCALIZAÇÃO
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O local onde se encontrava Lampião com os seus companheiros foi ao lado direito do Rio São Francisco no estado
de Sergipe no município de Poço Redondo. A grota de Angicos situada a 1 km para beira do rio e obviamente
beneficiou ao péssimo acontecimento, ou seja, o conflito da polícia alagoana. O recinto ocupado e pequeno que
durou pouco tempo; na época estava seco e havia muita areia, servindo de um ótimo piso para os cangaceiros que
estavam embaixo da grota acampados.
DE VIRGULINO A LAMPIÃO
Esse polêmico mito, Virgulo Ferreira da Silva, nascido no município de Serra Talhada em Pernambuco que
teve muitas atividades. Ele foi vaqueiro; trabalhou também com animais conduzindo mercadorias nas costas dos
mesmos; dedicou-se também na poesia. Foi músico, operário, ator e compositor. No governo de Getúlio Vargas
assumiu até posto policial como cidadão de patente; lutou até contra a Coluna Prestes de que ele não gostava.
A influência de Lampião foi como de qualquer outro menino nascido no sertão nordestino. O seu estudo era
pouco, mas trabalhou muito desde cedo. Ainda muito jovem ganhou de seu tio um livro da biografia de Napoleão
Bonaparte. Esse livro talvez o incentivasse instruindo o seu destino e tendência para alguma coisa. No livro havia
varias novidades no seu chapéu em forma de meia lua.
Virgulino quando muito jovem andou em várias partes do nordeste, de Mossoró ao Cariri, exercendo a
função de comerciante. Ele percorria muitos lugares; sítios e fazendas da região. Vendia várias qualidades de
mercadorias úteis para o povo do sertão nordestino. Especialmente bugiganga, tecidos e artigos de couro. Quando
estava com idade de 19 anos trabalhou para Delmiro Gouveia. Nessa época transportava para o qual, algodão e
couro de bode para a fábrica de pedra. Atualmente esse nome de pedra passou a ser município fundado por esse
empresário.
Naquela época as estradas eram péssimas, e os automóveis ainda mais difíceis para a realidade brasileira no
início do século XX, até porque o sistema de transporte era realizado através de animais, e para chegar aos
comerciantes teria que ser transportadas essas mercadorias em burros. Em razão dessa atividade foi que Lampião
teve oportunidade de conhecer bem melhor o sertão nordestino. A sua adolescência foi o ponto básico e essencial
para a sua missão. Poucos tiveram esse acesso na adolescência que foi especialmente fundamental. Assim durou
mais ou menos vinte anos comandando o cangaço.
O QUE MUDOU
O cangaço foi um acontecimento socialmente importante para o povo sofrido, massacrado e explorado do
sertão nordestino brasileiro. Existem comentários registrados e datados do século XIX que esses desajustes sociais
existiram e talvez ainda permaneçam por mais de dois séculos. Realmente o cangaço surgiu por haver falta de
interesse do poder público com excesso de erros acontecidos pelos coronéis e policiais com ajuda do governo no
sentido de mais apoio.
Sempre foi desigual o tratamento e respeito da região litoral com o sertão nordestino. O fenômeno climático
da seca foi sempre útil concedendo margens de lucros para os mais abastados da região sofrida do Nordeste ou de
qualquer região de acordo com os acontecimentos.
O fenômeno social do cangaço era no sentido de fazer afronta a população menos esclarecida, e sem poder
aquisitivo eficiente. Os poderosos se aproveitavam do território prevendo vantagem de lucros e influência política
ilícita prejudicando os mais necessitados.
Autoridades do governo eram omissas, jamais deram condições necessárias com infraestrutura para o
desenvolvimento econômico e social ao camponês. O estado tinha o direito e deveres de auxiliar com educação,
saúde, moradia e emprego ao seu povo. Essas ações de benefícios se tornaram uma miséria de sobrevivência nos
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dias atuais da época que era péssima. Havia a única mão de ferro do poder público que era a força policial agindo
somente os interesses do estado transmitindo medo aos mais pobres, ou seja, sem nenhum poder aquisitivo.
Os coronéis na época do cangaço dominava o sertão. Até pouco tempo atrás ainda existiam essas atividades
que predominavam em relação aos direitos básicos da população. A economia no sertão era abastecida pela criação
da pecuária em se tratando do fornecimento de carne para os engenhos de açúcar em todos os setores do Brasil.
Depois de 68 anos da vida de Lampião, os costumes e a realidade do sertão nordestino não mudaram quase
nada. O cangaço foi chegando ao fim, mas surgiram os perigosos matadores de aluguéis na beira da estrada. Os
coronéis de antigamente como ainda existem em outras gerações espalhadas, e penetrando nos poderes dos países
usufruindo dos direitos especiais dos quais eram os seus objetivos.
O problema climático ainda sacrifica milhões de trabalhadores sertanejos tratados de formas assistenciais
idênticas, e arcaicas. A corrupção continua do mesmo jeito. Mudaram as pessoas e as pequenas placas de metais,
mas as moedas ainda existem.
Virgulino Ferreira nasceu no povoado passagem das pedras em Serra Talhada na cidade pernambucana. Ele
era de alta estatura, e cego da visão do olho direito. Cabelos encrespados caídos nos ombros e braços robustos;
eram os seus traços característicos. Comandando sua cabroeira e invadindo propriedades. O ponto alvo eram as
cidades; aonde iam passando faziam medo ao povo.
Os bandoleiros roubavam joias e outros objetos valorosos, inclusive até animais. Esses elementos ficavam
com a maior parte dos furtos, e os que sobravam eram divididos com os pobres daquela localidade. Dessa forma
Lampião conseguia ser apoiado pelas comunidades aonde aquele povo vinha ser o seu grande aliado; segundo
Amaury, um grande pesquisador da historia do cangaço. O mesmo relatando toda formação do banditismo. Já pelo
final do século dezoito e meado do século dezenove quando o nordeste foi alvo da fúria dos cangaceiros. Até os
dias atuais não se sabe se esses homens eram mesmo bandidos ou injustiçados sem esperança de melhoras. Eram
massacrados pelos poderosos e perversos coronéis daquela época; só havia mesmo vingança como solução contra
seus inimigos. Revoltados aderiram ao cangaço; talvez por vontade própria, mas forçados abandonaram as lutas
armadas. Naquele tempo as volantes policiais e os cangaceiros não havia diferenças. A população aterrorizada não
saberia a quem recorrer.
A região Nordeste sempre foi desprestigiada. É o caso do sertão em razão da litorânea onde a maioria das
cidades foi instalada no litoral num sentido de que essa região fosse mais desenvolvida. É o caso do sertão em se
tratando dessa litorânea onde boa parte das cidades foi montada nas margens do rio no sentido de que essa região
fosse evoluída. Essa parte sertaneja ficava bastante esquecida pelos governantes. Até no período atual vem se
repetindo o mesmo drama. As autoridades para com os sertanejos não ofereciam condições de desenvolvimento
para com os trabalhadores.
Os fazendeiros eram os homens que tinham grandes chances; conhecidos como os chefes dos poderes. A
pobreza vivia subordinada; além disso, abandonada pelos poderes públicos. Foi aí que surgiu o cangaço. Grupos
armados conhecidos como cangaceiros praticando todo tipo de maldade: roubando, matando e assaltando. Eles
preferiam os mais abastados e de muitos prestígios. Esse grupo tinha como principal personagem Virgulino
Ferreira da Silva, “Lampião” que dirigiu muitos anos o cangaço como o maior terror do povo nordestino, segundo
a história do cangaço.
Vera Ferreira, jornalista e pesquisadora, neta de Lampião e Maria Bonita, diz que Lampião não foi tão
desordeiro como informa a mídia. Certos jornalistas escreveram a respeito de seu comportamento. Naquele tempo
o que houve foi muitas injustiças com os menos favorecidos; foi o que aconteceu na época.
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Em 1926 com a vinda de Lampião ao Juazeiro do Norte/CE; surpreendeu ao povo dessa época que era
considerado pelo seu prestígio como um grande político da região, e contemplado com uma patente de capitão do
batalhão patriótico. Ele ficou no comando dessa instituição com seu grupo para combater um adversário muito
temível e odiado pelos coronéis. “A Coluna Prestes” que nessa época se encontrava circulando pelo território onde
o bando ainda travava algumas lutas com a caravana da esperança de Luís Carlos Prestes
Em 1927 decepcionado devido a grande derrota em Mossoró – Rio Grande do Norte, Lampião fugiu
cruzando o Rio São Francisco para se refugiar na Bahia no raso da Catarina por ser um difícil acesso ficaria melhor
para o refúgio dos cangaceiros. Lampião apesar de ter sido um dos maiores bandoleiros, mas era religioso e
acreditava em rezas, e em outras crenças que o protegiam das balas. Era bastante inteligente. Muito admirado até
pelos seus opositores. Utilizava várias artimanhas conquistando o povo e fazendo amizade. Ele subordinava os
chefes policiais com dinheiro para fugir do cerco quando o momento era necessário. Nessa oportunidade, ele era
perverso, não deixaria por menos de jeito nenhum; procurava sacrificar de qualquer forma a quem não o atendesse
no sentido de melhorar sua situação.
INÍCIO DO CANGAÇO
Desde a metade do século 18 já havia cangaço. Na época existia um homem por nome de José Gomes,
conhecido por cabeleira, causando muito medo aos sertanejos. Nascia Lampião há quase 130 anos. Após a morte
de seu pai em 1920, Lampião com mais dois irmãos optaram para se engajar no bando de cangaceiros do senhor
Pereira. Rigorosamente perseguido pela policia. O senhor Pereira resolveu sair do nordeste e deixou o jovem
Virgulino Ferreira com 24 anos comandando o grupo. Era o início do lendário Lampião. Aos 18 anos no cangaço
um homem de personalidade forte e temido entre todos, mas trouxeram riquezas para Lampião comandante do
cangaço.
Lutas populares aconteceram em Canudos pelo beato Antônio Conselheiro. Foram contestados tantos outros
que ocorreram com maior foco de resistência e energia física no nordeste, essa região escassa de chuva e
sacrificada. Por onde passava o comentário se ouvia as proezas de Lampião. As dificuldades de vida do povo eram
horríveis, a falta de esperança, mesmo que houvesse incentivos para tantos que começassem a surgir os
cangaceiros.
Com certeza, o cangaço foi um fenômeno social que existiu no nordeste entre os séculos XIX e XX
caracterizado pelo surgimento de grupos de homens perversos e armados que promoviam ações de banditismo por
onde passavam. O agrupamento desse grupo tinha relação com a pobreza; falta de assistência estatal e violência
que acabava com toda tranquilidade da sociedade em geral. Era somente falsidade que existia com o povo pobre.
MARIA BONITA
O líder do cangaço com suas caminhadas e fugas por motivo das perseguições foi para o Raso da Caarina no
Estado da Bahia, uma região muito escassa de chuva que se tornou caatinga braba de um sertão muito difícil das
coisas de primeiras necessidades e essenciais para o ser humano. Um lugar que não oferecia vida abundante para
ninguém viver de jeito nenhum.
Chegou ao povoado de Santa Brígida onde Maria Bonita vivia. A primeira mulher a se engajar no cangaço.
Essa iniciativa abriu espaço para outras mulheres no sentido de aceitação para que outras fossem aceitas no bando,
E outros casais surgiram como Corisco e Dadá, Zé Sereno e Sila. Nem uma mulher foi tão importante para
Lampião de que Maria Bonita. Dessa união tiveram uma filha, a qual foi batizada por nome de Expedita Ferreira,
filha única do lendário casal. Logo que nasceu foi entregue a um casal que já tinha 11 filhos.
HISTÓRIA OU ESTÓRIA
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Segundo consta a história ou estória que certa noite os cangaceiros pararam para comer e repousar um pouco num
simples casebre. Um dos subordinados do bando de Lampião desejou jantar carne. Encontrou-se com uma velhinha
proprietária de uma singela residência. A pobre senhora contava 80 anos de idade. Ela havia preparado um
gostosinho de galinha para o grupo. Um sujeito astucioso com a sua estratagema pegou uma criação, ou seja, uma
cabra ceifada nos braços e disse: Senhora! Matei esta cabra, pode cozinhar para nós comermos? A velhinha
respondeu chorando e dizendo: essa cabrinha eu tirava o leite todo dia para os meus três netinhos. Lampião ficou
indignado com a atitude do sujeito. Sem pestanejar fixou os olhos no prato e ordenou a um de seus homens: “pague
a cabra da mulher”. Um dos cabras ficou contrariado e jogou uma moeda na mesa e disse: isso pra mim não passa
de uma esmola. Lampião rapidamente disse que já tinha pagado. Lampião zangou-se mandou que o cabra pagasse
a cabra. O cabra entendeu que Lampião se expressou como uma piada. Lampião não gostava de piada. Ele era
perverso, mas os negócios dele eram muito corretos de acordo com os seus planos de cangaceiro. O que ele dizia,
teria que ser cumprido rigorosamente.
A PERSEGUIÇÃO E MORTE
No ano de 1938, 28 de julho terminou a vida do mais popular cangaceiro do nordeste. Virgulino Ferreira da
Silva que teve sua vida ceifada na grota do Angicos no interior de Sergipe. Por motivo de suas astúcias morreu de
uma forma terrível. Até o presente é conhecido por rei do cangaço. 48 soldados da polícia militar de Alagoas
abriram fogo contra o bando de 35 cangaceiros na grota dos Angicos na beira do rio São Francisco. Depois de uma
longa noite de emboscada foi pego inesperadamente; os bandidos não tiveram nenhuma chance. Entre os mortos: o
mais assustado foi Lampião, o cangaceiro que amedrontou o sertão por onde andou. Foi uma vida longa, oito anos
de perseguição pela caatinga, até que findou todas as proezas com a morte do homem mais temido da época. No
momento da tragédia foi surpreendido também porque encontraram 5 quilos de ouro e uma quantia em dinheiro no
valor calculado em 600 mil reais. Com essa tragédia foi decretado o fim do cangaço em se tratando da ferrenha
perseguição para com Lampião e seu grupo perverso.
Na oportunidade de uma visita feita ao padre Cicero Romão em Juazeiro do Norte em 1926 houve uma
palestra com o médico do Crato Dr. Otacílio Macedo. Essa entrevista foi muito gratificante e útil para a cultura
popular, inclusive José Anderson do Nascimento que reeditou a entrevista como um trabalho importante para o
estudo e conhecimento do fenômeno do cangaço, sendo apenas apresentadas neste texto algumas partes mais
especiais numa linguagem fácil para a compreensão dos leitores.
Observe que foi colhida uma conversa com Lampião, perguntado: Qual é a sua idade? Ele respondeu: -
Tenho 27 anos. - Quanto tempo permanece nessa luta? – Desde 1919 quando me juntei ao grupo do senhor Pereira.
– Não deseja abandonar essa profissão? – pretende passar a vida toda no mesmo trabalho? – talvez sim! Em todo
caso preciso trabalhar ainda uns três anos. Tenho uns amigos e faço plano de visita-los, o que ainda não chegou
essa oportunidade. - Depois que passar essa fase qual profissão enfrentaria? – Talvez na área do comércio. – Não
lhe causa comoção em extorquir dinheiro através de violência nas propriedades alheias? Lampião respondeu que
não fazia isso. – Quando necessito de dinheiro mando pedir aos conhecidos por quem deposito estreitas amizades
e considerações. Nesse momento de conversa aproximou-se o primeiro Tenente do Batalhão patriótico da cidade de
Juazeiro convocando Lampião para um particular. Quando retornou comunicou ao famigerado. Só continuo com a
ordem do meu superior. (sici) - E quem é o seu superior?!! Está certíssimo...
Após algumas horas com a presença de Lampião que já se encontrava na casa do historiador João Mendes
de Oliveira, uma grande quantidade de gente que já se encontrava lá. Tiveram acesso pelo um portão de ferro.
Lampião foi se encontrar com o pessoal, falando: - Vamos nos dirigir ao pavimento onde iremos tratar ideias e
iniciativas necessárias.
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Através de uma escadaria de pedra tivemos acesso ao sótão. Nesse local havia mais segurança; uns quarenta
homens de Lampião lá estavam. Uns se encontravam tranquilos nas redes e, outros conversando, outros
descansando, porém todos aptos para lutar imediatamente, armados e muito bem municiados.
Pediram um autógrafo ao Lampião. Ele disse que sim, mas a caneta saiu à tinta com muita dificuldade.
Jamais perguntou o que era o assunto. Ditaram então para ele. Lampião então escreveu com firmeza, mesmo com
letras não legíveis. “Juazeiro, 06 de março de 1926” ... Para: o coronel... Lembrança de Virgulino Ferreira da silva,
vulgo Lampião que sempre foi o seu pseudônimo.
Os outros facínoras observavam com aspecto de quem não estavam gostando. Ao lado havia uma proteção
como cão de guarda protegendo o homem de confiança de Lampião, “Sabino Gomes” seu lugar-tenente e mal-
humorado como era; o mau humor não deixa de ser desagradável.
Houve uma conversa com os rapazes no que diz respeito aos nomes dos mesmos com letras legíveis. Com
esse procedimento com os rapazes no que diz respeito à publicação nos jornais com letras redondas... Não
gostaram dessa afirmativa, uns até gozaram o efeito dela como quem não gostaram do assunto.
Foi feito ao Lampião o pedido para registrar os nomes desses homens de suas confianças. Para não haver
injustiça com os demais companheiros; já que todos merecem igual confiança, segundo disse lampião: poderia
escrever os nomes dos parceiros que passaram mais tempo com ele.
Escreveu: 1- Luiz Pedro; 2- Juriti; 3 – Chumbinho; 4 – nevoeiro; 5 – Vicente; 6 – jurema. E o estado maior:
1- Eu, Virgulino Ferreira; 2 – Antônio Ferreira; 3 – Sabino Gomes. Passada a lista para nossas mãos fizemos as
chamadas dos cabecilhas: fulano, ciclanos, etc....
Chegando a vez de Chumbinho, um rapaz muito jovem foi considerado por Lampião e colocado na lista dos
melhores cangaceiros... Uma lembrança é muito importante, e assim Chumbinho usou de elogios. Com aspecto de
humildade tirou da cartucheira uma bala e os ofereceu como lembrança.
Caso não havendo vantagem com o policiamento, quem seria substituído como chefe do grupo? – O irmão
Antônio Ferreira ou Sabino Gomes que se apresentavam. Segundo os jornais noticiaram ultimamente que o tenente
Optado de Pernambuco havia se incluído em luta. Surgindo a notícia oficialmente da morte de Lampião. Nunca
houve oportunidade de se encontrar conosco. O tenente é um medroso, o qual nunca procurou se encontrar com o
grupo inimigo. Ceifamos alguns policiais que se apresentavam mais destemidos do seu bando, na realidade
aconteceu.
O coronel João Nunes comandante geral de Pernambuco que também já esteve no seu encalço? Ah, esse é
muito fraco, pior do que os outros... Nessa oportunidade aproximou-se uma romeira (devota do Pe. Cícero Romão),
levando um simples presente para Lampião. Um pequeno ”registro” e um crucifixo cobreado identificando a ouro,
não genuíno, e sim ordinário. A velhinha aproximou-se de Lampião e disse: está aqui um presente para vossemecê.
– Que importância já distribuiu com o povo de Juazeiro? – Mais de um conto de réis. Lampião nessa
entrevista não negou a falar alguns pontos de sua vida. Chamo-me de Virgulino Ferreira da Silva, de uma humilde
família Ferreira do Riacho de São Domingos, município de Vila Bela. Meu pai sempre constantemente perseguido
pela família Nogueira e Zé Saturnino nossos vizinhos. Resolveu se retirar para o município de Água Branca no
estado de Alagoas, mas não resolveu o problema; a perseguição continuou. Em Água Branca, meu pai José Ferreira
foi Barbaramente assassinado pelas famílias Nogueira e Saturnino no ano de 1917. Não confiando na Justiça
porque a mesma tinha apoiado grandes poderes. Virgulino resolveu fazer justiça com suas próprias mãos vingando
a morte do seu progenitor. Lampião não perdeu tempo procurando a luta. Escolheu gente das famílias inimigas
para matar, e efetivamente conseguiu acabar com tantas perseguições entre ambos.
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Em se tratando do grupo que pertenceu... Já pertenci ao grupo do senhor Pereira a quem acompanhei
durante dois anos. Diz Lampião que ficou bem prático no grupo do chefe, um amigo batalhador e leal; se ele
voltasse ao cangaço iria atuar como soldado no cangaço para lutar também com ele. Em se tratando das suas
andanças nos meios das perseguições o tenho andado nos sertões de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e uma mínima
parte do Ceará.
Com os policiais desses estados tenho entrado em vários combates. A polícia de Pernambuco era uma
polícia valente, e muito problema tem causado para o comandante. A da Paraíba era uma polícia covarde, tímida,
atrevida e desaforada na época do cangaço. Atualmente existe um contingente de força pernambucana de Nazaré
praticando as maiores violências igual à força paraibana na época.
Com referência aos seus coiteiros, Lampião esclareceu: - Não tenho tido próprios protetores. A família
Ferreira e Pajeú têm me apoiado; não totalmente, mas na hora que se fazia necessária das necessidades. Sempre por
onde andava encontrava amigos que me prestavam atenção quando perseguido pelos homens do governo. – Se não
houvesse necessidade de arranjar meios para sobrevivência dos meus companheiros poderiam me ausentar por
tempo indeterminado no sentido de não ser descoberto pelas forças de perseguições. – De todos meus amigos,
somente um me enganou lastimavelmente. Esse foi um homem sem qualidade de ser humano, chefe político de
princesa, o coronel Ferreira Lima. Diz Lampião: a quem prestei muitos favores.
Em se tratando como sustentáculo do grupo: - consigo a manutenção financeira do meu pessoal pedindo
recursos aos ricos e tomando com força estúpida daqueles que miseravelmente se negavam prestar-me auxílio
quando eu precisava. Tudo o que tenho adquirido na vida de cangaceiro não chega para cobrir as despesas com o
material humano e outras despesas com aquisição de compras de armas.
- Tenho despesas com as vítimas feridas em combates. Essa carência necessita de dinheiro, como também
manter toda manutenção do grupo. Nessa parte tem que ter todas as reservas para o movimento permanente. Em se
tratado de
vítimas precisa de condições financeiras suficientes.
Condições de saber o número de combates são difíceis, segundo ele no seu conhecimento tomou parte de
duzentos com sua arma adestrada e certeira do seu rifle. Lembra-se de que em luta ceifou as vidas de civis, além de
três policiais, um de Pernambuco e dois da Paraíba. Sargento, cabos e soldados. É impossível se lembrar do
número de vítimas que mataram nesse horrível cangaço.
Sobre as perseguições e fugas ficaram evidentes. -- Tenho conseguido escapar de horrível emboscada
movida pelos governos. Vendo que não conseguiria resistir os confrontos, procurei então me retirar. Virgulino: -
Confio no meu potencial, mas a desconfiança me reserva no sentido de que facilmente pegarão com facilidade. Sou
contemplado por bons amigos por toda parte, e estou sempre avisado do movimento das resistências. –Tenho
sempre bons serviços de investigações a meu favor. Certo que tenho produzido desacertos para com os que me
perseguem, e não faço retaliação aos inimigos.
O meu objetivo é respeitar as famílias por mais humildes que sejam. Se alguns componente do meu grupo
desrespeitar uma mulher ou quem quer que seja, os punirei com severos castigos. Interrogaram-me se tenho planos
de deixar essa vida perigosa. Em resposta digo que não, até porque estou adaptado na qual com esse regime. Não
há condições para isso, porque os inimigos não se esquecem de mim... Por isso eu não posso e nem devo deixá-los
em paz. Poderia ir para bem longe, mas não vou me ausentar para distante porque não quero ser covarde. Gosto
muito das camadas sociais e conservadoras. Tenho muito respeito pelos agricultores, fazendeiros e comerciantes
por serem cidadãos trabalhadores. Sou católico e tenho muito respeito pelos padres.
Os telegrafistas são meus amigos, uma parte deles já tem me afastado de muitos perigos. Prezo muito os
Juízes porque são homens da lei, e não matam ninguém. Não gosto de jeito nenhum da classe baixa da polícia, ou
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seja, soldados, certo de que essa classe desempenha o seu papel, só persegue pelo motivo do cumprimento do seu
dever e pela hierarquia; são mandados e subordinados.
Em se tratando da pergunta sobre o cangaceiro mais valente da região Nordeste, segundo Lampião... “O
cangaceiro mais valente do nordeste foi o senhor Pereira. Depois dele, Luiz Padre”. Penso que Antônio Silvino não
passa de um pusilânime porque se rendeu ao governo em consequência de pequeno ferimento. Já recebi ferimentos
gravíssimos, e nem por isso me rendi à prisão. Conheci muito José Inácio de Barros, era um cidadão de planos e o
maior protetor dos cangaceiros do nordeste. Ele vivia muito feliz. Em combate, contou que já recebeu quatro
ferimentos graves. Dentre estes, um foi na cabeça que escapou por um milagre. Disse ele: os meus companheiros
também têm sofridos ferimentos. Possuímos, porém, no grupo aqueles exclusivamente habilitados para tratar dos
ferimentos. Apesar de viver na situação constantemente em luta, mas estou bem sadio e forte. Raramente aparece
reumatismo. De acordo com o meu desejo foi sempre de andar com muita gente no grupo, e precisaria de dinheiro
para compra de armamentos para manutenção do bando, roupa e alimentação etc. Acompanhado comigo quarenta e
nove homens, todos têm que ser bem cuidados, bem armados e municiados. Todos os custos com esse pessoal
saem de minha responsabilidade. O meu grupo sempre foi de quinze a cinquenta homens; não era tão pequeno.
O meu profundo respeito para com o padre Cícero que foi especial, ótimo e coerente. O estado do Ceará
sempre há motivo para eu manter o meu respeito para com ele. Em primeiro lugar não tenho inimigo que abale a
minha honra de cidadão, segundo porque é o berço da civilização do padre Cícero, e por ele deposito o maior
respeito. Ele foi protetor dos humildes e infelizes. Acima de tudo isso, não é de hoje que ele protege minhas irmãs
residentes em Juazeiro, as quais têm sido muito bem tratadas por esse amável reverendo. Disse Lampião que ainda
não conhecia pessoalmente o padre Cícero, sendo pela primeira vez que vinha ao Juazeiro.
Tive uma luta com os revoltosos da Coluna Prestes entre São Miguel e Alto de areias. Sabendo que eles
passavam por ali, sendo eu um legalista, mas fui atacado no sentido de atritos. Houve resistência de tiros e, depois
muita luta com 18 companheiros, fui obrigado a me retirar deixando muitos inimigos lesionados.
Visitando o estado do Ceará, passando no Cariri, o meu objetivo era de colaborar com os meus trabalhos ao
chefe da nação. Tenho em vista o plano de me associar ao poder Patriótico de Juazeiro, e com ele oferecer
combates aos rebeldes. Tenho chegado ao conhecimento que o poder legalizado não tem ideias estratégicas, daí
viria o mau resultado das lutas atingindo algo ao contrário. Se acontecesse tudo conforme as minhas atividades
tudo de positivo poderia dar certo no futuro. Apesar de tantos planos de Lampião, mas o sucesso era incerteza na
época. Lampião sempre dizia que jamais pensaria em abandonar o cangaço; não saberia quando, mas fazia planos
de passar ainda uns três anos: expressões repetidas por muitas vezes. Talvez ainda me torne um comerciante.
Terminada a entrevista concedida pelo rei do cangaço em Juazeiro. Na despedida Lampião nos acompanhou até a
porta. Pediu nosso cartão de visita e disse: - Espero contar com os “votos” dos senhores em todo tempo! Lampião
rei do cangaço não viveu o tempo certo de sua vida no sentido de ver todos seus
planos concretizados, mas não deu certo de jeito nenhum como se estava
pensando no caso.
Na realidade não poderia viver mais tempo na vida em que vivia com
tantas maldades e perseguições dos seus inimigos procurando tirar-lhe a vida de
qualquer forma.
O CANGACEIRO
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Lampião teve uma vida complicada. Quando mataram o seu pai, Lampião era ainda adolescente. Numa
perseguição policial pelo alagoano José Lucena Maranhão, quando uma parte do destacamento policial procurava
Virgulino, Livino e Antônio, os quais já eram entrosados no crime. Os policiais os levaram de modo definitivo para
assumir os compromissos de bandidos, e na época de 1916 se juntaram a um bando de cangaceiros comandado por
um primo seu, Sebastião Pereira, conhecido por “senhor Pereira”. Em 1919 comandava um grupo, e seu conceito
foi difundido por todo o país. Era um personagem de “literatura de cordel” que era exibido como um grande herói,
mas incivilizado. Os comentários de suas proezas contra os policiais chegaram aos ouvidos dos mesmos que
patrocinaram uma caçada para persegui-lo e matá-lo.
Muitos coronéis sem patente apoiava os malfeitores de Lampião oferecendo armas com munições no
sentido de apoiar suas terras. Os cangaceiros em troca de alguma coisa no sentido de segurança, e na luta contra
inimigos, também como participação no butim dos saques. Lampião depois de sua morte tornou-se “um lendário”;
também a falsa noção marxista (Karl Marx). Isso era uma comparação.
Na época falam dos cangaceiros como (“partisans”, ou seja, guerrilheiros que combatiam as injustiças
sociais no sertão que tirava dos ricos para dar aos pobres). A mídia diz que Lampião parece ter sido apenas um
bandido comum, cruel e sanguinário, capaz das piores perversidades desumanas contra as populações rurais do
nordeste que sempre viveu em conluio com os latifundiários. Ele sempre foi vaidoso. Tinha perfume francês,
roupas sofisticadas, chapéu grande e muito bem enfeitado com moedas de prata. Ele fazia suas próprias alpercatas,
bornais e cartucheiras feitas de couro que ficavam das melhores qualidades.
Lampião era um assassino frio e violento com os ricos poderosos. Ele tinha uma prática com arma branca
que não se preocupava de ver as suas vítimas sangrando, agonizando até a morte. Não se importava com os
sofrimentos das pessoas. Mães vendo os sofrimentos de seus filhos, maridos com suas esposas, e outros tantos
sofrendo perversidades com tanto sofrimento nessas torturas horríveis, sem piedade e sem dó.
Mataram com muitas crueldades: mulheres, crianças sem defesa; mulheres grávidas e até mesmo pessoas
velhas. Tremenda tortura que dava tristeza só em pensar. Lampião se dedicou em tortura com decapitação de
cabeça e outros membros especiais do ser humano. Famoso ficou num sentido maléfico no caso de uma mulher que
lhe deu os anéis garantindo: “vão-se os anéis - Lampião respondeu: pois vão os dedos também’, e mandou decepar
a mão”. Praticou também estupros coletivos em uma indefesa mulher antes de (matá-la). Uma sentença de morte
favorita era cortar a pessoa com a faca, da clavícula ao pescoço. Lampião também costumava ter relação sexual
com algumas de suas vítimas. Essas horríveis formas eram usadas de maneiras indiscriminadas, tanto para inimigos
legítimos e poderosos como para pessoas inocentes que em alguma coisa provocava desprazer ao gênio vaidoso de
Virgulino Ferreira da Silva.
Além de suas barbaridades era religioso e trazia sempre no bolso um rosário e uma imagem de Nossa
Senhora da Conceição. Comenta-se, aliás, que em 1926 teria recebido a patente de capitão da Guarda Nacional
pelas mãos do padre Cícero no sentido de pugnar a Coluna Prestes que naqueles dias abalados passava pelo
território Cearense, uma história fantástica que parecia ter como objetivo o prestígio de Lampião ao associá-lo ao
maior milagreiro nordestino. Na passagem por Juazeiro do Norte, Lampião deu uma entrevista para o médico Dr.
Otacílio Macedo. Essa entrevista está no site administrativo pela neta de Lampião. Vera Ferreira, e nessa
oportunidade Lampião relata boa parte da sua vida na infância; no cangaço ele fala sobre sua ida ao Ceará.
AS MORTES DE 11 CANGACEIROS
No dia 28 de julho de 1938, no município de Poço Redondo em Sergipe, na fazenda Angicos houve a
terrível tragédia comandada pelo tenente João Bezerra – Morreram: Lampião, Quinta-feira, Maria Bonita, Luís
Pedro, esse era o seu cangaceiro mais fiel; Mergulhão, Alecrim, Enedina, Moeda, Elétrico, Colchete, e Marcela. As
cabeças foram etiquetadas e colocadas expostas ao público como comprovante de suas mortes. Colocadas nas
escadas da Matriz de Santana de Ipanema. [De lá para Maceió, e depois seguindo para capital da Bahia; ficaram até
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
1970, utilizadas como pesquisa científica no instituto Médico Legal, (Instituto Nina Rodrigues), o qual altamente
competentíssimo em se tratando de legista.].
Passando-se uma semana de tragédia do Angico. O terrível corisco conhecido como diabo loiro tinha se
separado de Lampião. Esse elemento perverso formou um grupo iniciando ataque repentinamente do amigo. Fez
um comunicado através de um bilhete ao prefeito de Piranhas anexando as cabeças, com piadas desagradáveis; ele,
Corisco morreu em julho de 1940, o qual perdeu a vida brutalmente.
Na realidade corisco era um dos comparsas mais perigoso do grupo de Lampião. Era uma pessoa sem alma
e sem coração humano.
O SERTÃO
O sertão identifica uma localidade onde existe dificuldade de vida. Tudo se tornaria difícil de arranjar o
necessário para sobrevivência. Nessa região com esses comportamentos compreendem oito Estados do Nordeste
brasileiro: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
Em se tratando da história de Lampião, o famigerado lendário conhecido com esse pseudônimo. O seu
nome legítimo de batismo é Virgulino Ferreira da silva. Também conhecido por rei do cangaço. Não foi possível
contar na integra todas as fotos de formação como aconteceu por motivo da complexidade que existiu no trabalho.
Essa ocorrência em que a parte central foi uma figura polêmica e, se tornando famosa, se identificando com
personagens do Velho Oeste americano. Para facilitar o entendimento era necessário colocar a história e sua
personagem principal no ambiente físico em que nasceu, viveu e morreu.
Descrevendo-se um trabalho por onde passou Lampião no nordeste é gratificante, não por se exibir, mas no
sentido de que ele foi um herói, segundo a mídia, pelo contrário, porque abalou todo nordeste. Era um movimento
que estava acontecendo na região com tantas manifestações por lá em relação ao cangaço, embora se mostrando
uma zona sem vida agradável; esse é o termo certo.
O nordeste é de diversas variedades de riqueza e pobreza. Fauna e flora, não com abundância nessa época;
mas com certas qualidades, mesmo com o clima seco na maior parte do ano. As chuvas escassas. O solo com muita
poeira. A vegetação sempre sacrificada quase todo ano por motivo da agressividade da estiagem que realmente
existia, como ainda existe em toda parte nordestina.
As árvores no período do ano apresentavam-se como ainda acontece com os galhos ou ramos secos, alguns
com espinhos; quando se tocam neles, agridem até sua pele causando danos. É difícil encontrar locais com água.
Onde por acaso não haja esse líquido precioso, a vegetação se encontra verde apesar de não fazer diferença em
outras localidades. Nas partes mais altas onde têm serrotes e serras, o clima se torna frio e agradável. As outras
existem suas belezas naturais se tornando um lindíssimo cenário nos olhos do ser humano que não se cansa de
olhar.
Na realidade nesses locais não havia estradas oficiais na época, somente existiam caminhos feitos pelos
homens que por lá passavam costumeiramente. Esse era o local que Virgulino passava muito tempo de sua vida.
Daquele tempo para cá, pouca coisa mudou, continua do mesmo jeito. O tempo passa, mas as coisas inerentes ao
tempo ficam do mesmo jeito, ou seja, o clima nas caatingas, tanto na região Nordeste como em outras regiões.
No tempo do cangaço houve crises muito sérias que sofreram muitas famílias com escassez de tudo. Os
proletariados sofreram muito por onde Lampião passava. Ele só queria a paz, se não estaria tudo na frente de
torturas absurdas; não tinha dó de ninguém, era muito perverso para quem não concordassem com seus planos.
A FAMA
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
O que se sabe de Lampião, tanto na época como até hoje nos dias atuais, se deve a cobertura jornalística
colhida através de filmes e fotos, as quais foram tiradas por um vendedor ambulante da Libânia que se diz
“mascate” chamado Benjamin Abrahão. Ele conquistou a confiança do bando, e se tornou oficialmente fotógrafo
do cangaço que era a sua missão no movimento.
Em se tratando de condição financeira para transportar os equipamentos sem ter nenhuma colaboração se
tornaria muito difícil, mas na realidade o seu trabalho necessitaria de muitos esforços no sentido de que ficasse
conhecido esse movimento do cangaço para o povo.
Transportando também em lombo de burros. Mesmo assim o cinegrafista fez um trabalho completo que
agradou o bando no início do cangaço. Com essas atividades do famoso jornalista com certeza ridicularizou as
autoridades do governo central que intimamente procurava fazer com que houvesse uma parada com essa
manifestação jornalística.
Depois da morte de Lampião, o profissional foi assassinado misteriosamente. Grande parte do seu trabalho
foi apreendida e arquivada no DIP. Os filhos do qual ainda vivo resistiram em dizer que a morte do jornalista foi
encomendada por Getúlio Vargas, mas carece que seja confirmada de fontes seguras. Fato esse é que o povo das
cidades por onde Lampião passava temia muito o “cangaço”, visto como o demônio em pessoa. A perseguição para
com o qual era muito rígida; captura essa, que passou uma questão de ordem policial rapidíssima pelo governo
Federal. Na realidade o sentido do governo seria acabar com tantas perseguições com o povo sofrido da época.
Houve uma tremenda tragédia localizada no local difícil na grota de Angicos sacrificando vidas humanas
numa madrugada nevada que ceifou a vida de um herói do sertão brasileiro. Na grota de Angicos município de
Poço Redondo em Sergipe.
Num rústico emaranhado espaço cheio de pedras brutas ao lado do rio São Francisco falecia em 29 de julho
de 1938 “Virgulino Ferreira da Silva, numa emboscada, o conhecido Lampião e sua companheira Maria Bonita
com outros nove cangaceiros”. Lampião é considerado como “enfeitiçado” elemento e imoral pelos nordestinos.
Lampião que já havia escapado em várias perseguições e, na grota foi atocaiado, morto sem atirar uma vez porque
não houve oportunidade para executar ação nenhuma. Sua reputação foi companheira ao lado do seu corpo
retorcido no pequeno local seco que atravessava Alagoas. As 11 cabeças dos cangaceiros mortos, inclusive a de
Lampião e sua mulher. Os carrascos as levaram para o Instituto Nina Rodrigues em Salvador para exposição ao
público.
Depois da morte do rei do cangaço por volta de 60 anos praticamente aconteceu o fracasso nos ânimos em
conflitos. Lampião foi morto pelo comandante da tropa perseguidora de João Bezerra que ficou famoso por ter
atingido o píncaro do movimento heroico. Se não tivesse morrido, esse bandido nascido em 04 de junho de 1898;
hoje, estaria comemorando 100 anos de existência de acordo com a época.
Lampião era muito polêmico, segundo a mídia, inclusive pelos conceituados jornais “The New York
Times”, “Paris e outros” ...; um bandido social, e não um herói. O pesquisador como Antônio Amaury Correia de
Araújo, autor de seis exemplares sobre o cangaço, fala sobre o assunto em pauta equiparando as atitudes de
Lampião com o de Robin Hood. O que conseguisse através de saques dividia com os necessitados que nada tinham.
Fazia acordo ilícito com os coronéis nordestinos que não eram bons para os pobres proletariados.
Lampião quando ainda vivo, vivia por conta de um poder centralizado que fornecia armas e munições para
o bandoleiro. Um dos seus mais notórios defensores era Eronildes de Carvalho. O paraibano coronel José Pereira
que apoiava muito o rei do cangaço da rebelião de 30, embora que depois teve que modificar esse comportamento.
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Em Alagoas era bem visto pela família Malta; povo esse de Rosane Collor de Melo, os mesmos apoiavam
com muita eficiência e cobertura ao Lampião em troca de muitas bondades. Os cangaceiros eram usados na polícia
local protegendo coronéis em suas fazendas, em alguns casos eliminando adversários incomodados.
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O INÍCIO DO CANGAÇO
FALSA FÈ
Nessa época havia alguns momentos de violência da figura do cangaceiro, e o poder de um líder religioso.
Houve também outro movimento de muita repercussão no sertão. Uma revolução típica sertaneja que foi a
revolução de Canudos. Esse movimento era também de terríveis bandidos vindos das larvas de diamante de lençóis
da Bahia que se reuniram em torno do beato Antônio Conselheiro. Aproximações semelhantes aconteceram
também com Lampião, como era de costume as perseguições.
Em Juazeiro do Norte no Ceará em 1926, o padre Cícero que enfeixava considerável poder para espantar
autoridades, e militares. Concedeu título de capitão dos Batalhões patrióticos ao cangaceiro para que ele
enfrentasse um inimigo muito temido pelos coronéis: a Coluna Prestes que circulava pela região. O bandoleiro teve
apenas algumas escaramuças com patrulha do cavaleiro da Esperança, Luiz Carlos Prestes que ninguém gostava de
jeito nenhum.
Após de ter sido derrotado em Mossoró Rio Grade do Norte no período de 1927. Nesse tempo Lampião
atravessou o rio São Francisco, e internou-se na Bahia no Raso da Catarina. No campo de ação atuou Antônio
Conselheiro guerreiro de Canudos acompanhado pelos seus adeptos.
Pajeú e João Abade no comando sertanejo derrotaram três forças militares. Usaram em seus conflitos
métodos utilizados de lutas idênticas que viriam ser manuseadas pelos homens de Lampião. Em se tratando de uma
figura impotente e obsoleta
que usava dialeto e reza valorosa, segundo diz a história, caracteristicamente similar às preces da idade medieval.
Lampião tinha coragem e valores conhecidos. Utilizavam de várias astúcias e dissimulação para durar por mais
tempo no cangaço. Várias qualidades de manobras iam desde a corrupção do chefe de ronda até ter conseguido o
sim do povo para as boas atuações como agem atualmente os fraudulentos dos morros do rio de Janeiro.
Segundo a mídia, Antônio Amaury colheu informações com o ex-chefe da volante que havia recebido grana
do cangaceiro Lampião para se ausentar da luta. Diz ainda o pesquisador pressionado pela força militar no sentido
cruel e violento igualmente aos bandidos; em relação a isso, o povo não sabia a quem pedir socorro num momento
dos conflitos existentes do cangaço
Lampião confiava no seu modo de proceder perante aos poderosos que se sentiam sempre vitoriosos em
suas batalhas. Em 1925, ele teve audácia de enviar um comunicado ao governador de Pernambuco apresentando
sugestões no sentido de que o governador comandasse o estado até Arco verde (então Rio Branco), e ele tomaria
conta do sertão. Essas atitudes poderia não passar de uma ideia de brincadeira do rei do cangaço dando o sentido de
impunidade ao atacar o interior, na realidade seriam os seus planos. Essas iniciativas seriam erradas, até porque
plano feito com maldades não poderia trazer algo de futuro, e sim para o mal como sempre todos eles somente
progredia para acabar com a vida de Lampião e dos seus comparsas. Todos eles eram horríveis de acordo com as
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ordens de Lampião. Quem não se ajustasse com ele, viriam sofrer muitas coisas desagradáveis por falta de
concordância.
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DEBATE
Comemorações pelos 100 anos de Lampião e suas iniciativas, ideias e organização aprovados por
unanimidades pela Câmara de Triunfo em Pernambuco de fazer uma estátua em prol do cangaceiro com dois
metros mais alta, na época, de que a do Cristo Redentor. Servia para renovar os antigos rancores e também para
estimular os ressentimentos e raiva. Um dos mais próximos figurantes que se irritou com o cangaceiro se
encontram vivo aos 95 anos de idade, na época.
Davi Jurubeba passou oito anos perseguindo os cangaceiros na caatinga. Ele se enraivece com a simples
lembrança da ideia da estátua do bandoleiro. Lampião que foi malfeitor cruel e violador de honra. Figura desse tipo
merece ser homenageado? Pergunta Jurubeba: que perdeu 17 parentes no poder dos cangaceiros. Esse
pernambucano que jamais iria fugir dos bandidos. Se fosse mais jovem não deixaria construir a estátua desse
facínora, sem sombra de dúvida seria aceita sua sugestão. Com certeza não aceitaria a construção do monumento
dessa obra. Quem teria coragem de contrariar o homem que jamais fugiu de Lampião?
Filho de João Bezerra, comandante da volante, se não houver contradições, de acordo com a mídia matou o
rei do cangaço. O administrador Paulo Brito de 47 anos acreditava que havia uma tentativa de transformar Lampião
em um herói. Paulo “Brito reconhece que Lampião era valentão e um bandido, e jamais poderia ser um exemplo
para ninguém”. Ele diz que já se hospedou em sua casa em Recife, inclusive Vera Ferreira neta do bandoleiro.
Brito se recorda que Lampião era coxo, e apelidado por cão coxo pelos cangaceiros. Mesmo assim Lampião era
admirado e respeitador, apesar das inimizades de ambos para com ele que gozava de suas amizades.
Na época em plenas condições de vida como Ilda Ribeiro de Souza; Sila em São Paulo e Manuel Dantas
Loiola, e o candeeiro em Buíque Pernambuco marcaram presenças nas homenagens, os quais nas suas concepções
e opiniões estavam corretos. Tiveram a sorte da sobrevivência na tragédia de Angicos na oportunidade da fuga no
tiroteio. Sila viu a amiga Enedina ser sacrificada com estilhaço na cabeça pelos bandidos. Sila diz: -- “Em meus
dois anos no cangaço, vi Lampião ceifar traidores e inimigos em combate, quando as chances eram iguais para
ambos os lados”. Nunca faltou com respeito para com as pessoas e famílias de muitos conceitos.
Há pouco tempo, Candeeiro de 83 anos na época, apesar de não fazer muitos anos, se encontrou no local
onde houve uma carnificina com o ancião inimigo Penta de Godoy responsável pela morte de Maria Bonita.
Lembra que o rei do cangaço aparentava está cansado das lutas no sertão. Ele dizia que só brigava no último
recurso, se não encontrasse uma forma de sair do conflito. Sua neta Vera Ferreira diz que na sua concepção tinha o
avô como um cidadão que não poderia agir de outra forma diante das circunstâncias que levaram ao cangaço. O
pai, José Ferreira foi morto pela volante do tenente José Lucena. Não se sabe a data certa de sua morte. Existe
dúvida de mais de ano da respectiva data da morte do Senhor José Ferreira, pai de Lampião. Foi uma emboscada
muito bem preparada pela volante comandada pelo tenente Lucena, segundo a mídia.
CASOS DO CANGACEIRO
Trata-se de uma perícia feita nas roupas que estavam com Lampião no dia da emboscada na grota, sertão de
Sergipe, em 27 de julho de 1938. Após as mortes: as cabeças de Lampião, Maria Bonita e de outros cangaceiros
foram cortadas e expostas ao público como troféu no Recife.
Diz a história que por volta de1970 foi difundida a morte de Lampião de acordo com a curiosidade. Foi um
labirinto muito semelhante com a vida de outros. Diz a história que João Bezerra foi fornecedor de armas para os
cangaceiros. De acordo com a mídia que João Bezerra nasceu na mesma data um do outro, ou seja, Lampião..
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- Apesar de ter perdurado muito tempo no cangaço em alguns casos matou famílias inteiras com os Gilós e
Quirinos. Lampião nunca conseguiu matar Zé Saturnino seu primeiro inimigo, e Zé Lucena responsável
indiretamente pela morte de seu pai, inclusive sua vida também. Eram chefes e comandante de João Bezerra.
- Cangaceiros e policiais também tinham suas formas macabras de executar as vítimas. Ambos usavam as
mesmas técnicas de torturas com o terrível punhal que era introduzido na clavícula esquerda conhecido
popularmente como saboneteira. Esse modo de procedimento de acordo com os pesquisadores era copiado dos
vaqueiros, segundo a história.
- Não há documento nenhum dizendo que Lampião estuprasse mulheres. Três cangaceiros foram mortos
pelos próprios companheiros por mexer com moradores de fazenda de coronéis amigos.
- Lampião era muito vaidoso, o qual em momento oportuno leu duas biografias de suas escritas quando
ainda era vivo; causava orgulho de se identificar com Robin Hood.
- Existia suspeitas das torturas dos cangaceiros em Angicos, entre os grupos de Zé Sereno defendendo a
suposição de que a bebida levada pelo (protetor de cangaceiro) Pedro de Cândida estaria envenenada, mas foi
desmentido esse comentário que somente prejudicaria.
- Após a morte de Lampião sugiram muitas histórias de que o cangaceiro jamais teria sido morto no
massacre. Seus familiares inimigos valentes de Nazaré (atual Carqueja) em Pernambuco. Entre eles, Davi Jurubeba
até chorou por ter o desejo de matá-lo, mas realmente não foi possível.
- Segundo o Juiz Assis Timóteo: se Lampião tivesse respondido todos os processos contra ele, seria
condenado a mais de mil anos de cadeia, segundo diz o magistrado. Com certeza o magistrado era um homem que
conhecia as leis de acordo com a justiça.
Cidade serrana próxima de Serra Talhada onde nasceu Lampião. Triunfo tem algumas características na
história desse indivíduo rei do cangaço. Esse era o seu pseudônimo. O nome dele na realidade era Virgulino Ferreia
da Silva oficialmente no seu registro
Historicamente, os indivíduos mais possantes do agradável município sempre o apoiavam. Nos dias atuais
a elite da cultura e da economia de Triunfo continua defendendo o líder bandoleiro. De acordo com a mídia, ele
foi um líder das mais cruéis perversidades.
Uma casa na divisa entre Pernambuco e Paraíba pertencia ao Juiz Assis Timóteo. Explica muito bem a
situação quando as volantes da Paraíba faziam cerco naquela casa. Após esse conflito, os cangaceiros mudaram de
cômodo porque os soldados ficavam sem ação, os quais tinham medo de invadir o estado vizinho. Os policiais
pernambucanos encontravam as mesmas dificuldades.
Há fatos mencionados pelo pesquisador Antônio Amaury de que grupos permaneciam opostamente sem se
hostilizar. O interesse por Lampião na cidade ultrapassou até a falta de entendimento político-partidário. O
Interesse por Lampião na cidade ultrapassou até essas divergências.
O Juiz aposentado vereador pelo PSB Ruy Patu, cria junto com a primeira-dama Lúcia Melo do PFL,
também Assis Timóteo e a geógrafa Diana Rodrigues, o grupo dos “lampiônicos” que se reunia uma vez por
semana usando roupas típicas para estudar o cangaço.
Na terra natal de Virgulino Ferreira dominada pelo deputado Federal Inocêncio de Oliveira. Recentemente
na época foi feito um trabalho de pesquisa pelo Centro Cultural Cabras de Lampião. Concluiu que 79% (setenta e
nove por cento) da população fizeram homenagens ao filho famoso. Na fazenda São Miguel próximo do antigo
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sítio Passagem das Pedras onde nasceu Lampião o que restou foi uma casa toda deteriorada por tiros; afirmava a
violência dos combates do cangaço que acabava tudo o que se encontrava na frente, facheiro e mandacaru. Estas
plantas típicas do sertão que foi palco de uma grande luta entre o bando de Lampião: Saturnino, parentes e
operários. Saturnino nunca conseguiu exterminar o seu rival.
Lampião saiu então com o seu bando matando parte do gado, destruindo cercas e casas, e arranjando muitas
coisas pertencentes aos adversários causando-lhes grandes prejuízos. Segundo Anildomá Willimes de Sousa
presidente da fundação Cabras de Lampião. Uma entidade voltada à divulgação do cangaço.
A prefeitura do município teria plano de comprar essa área para fazer um sítio histórico no local
onde nasceu e viveu o cangaceiro famoso; hoje, é uma das cidades mais violentas do país, com uma população
estimada em 28 milhões de pessoas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), O
semiárido nordestino há dois anos quando realizado o censo econômico, a renda per capita de R$ 2,5 mil, contra
R$ 4,7 mil no Brasil como um todo. O índice de analfabetismo na área chega a ser duas vezes do nacional. Essa
região de Serra Talhada é conhecida como muito perigosa, e conhecida como um polígono da maconha. Poucos
motoristas se aventuravam viajar à noite nas perigosas estradas.
Até o banditismo nos tempos dos cangaceiros ainda mantinha certa disciplina, mas com o tempo perdeu
totalmente o caráter. Com os debates no sentido da trajetória, talvez o cangaceiro seja aquilo que afirmava com
seus versos sertanejos, o cantador Exéquias da Rocha, “o Zabelê”: “Era brabo,/ era malvado./ Virgulino,/ o
Lampião,/mas era, pra que negar,/ nas fibras do coração./o mais perfeito relato /das caatingas do sertão”.
BIOGRAFIA DE LAMPIÃO
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Manuel Pedro Lopes e D. Maria Jocosa Vieira. Foi oficiada a cerimônia pelo padre Quincas, o qual o profetizou: -
“Virgulino – explicou o padre – vem de vírgula, quer dizer, pausa, parada”. E arregalando os olhos: - “quem sabe,
o sertão inteiro e talvez o mundo vão parar de admiração por ele”. Isso foi curiosidade do padre Quincas que se
admirou muito com o comportamento da criança.
Quando criança viveu por longo tempo sua infância que chamava carinhosamente meu sertão agradável e
saudável! Brincava nos locais fechados, e montando em animais. Ele pescava e nadava nas águas do rio e riacho,
brincava de papagaio, soltava pião e tantas outras coisas mais. Fazia parte dos festejos de seu tempo de menino.
A astúcia do menino o fez cair nas preferências e amizades de sua avó e madrinha que no espaço de um
quinquênio o levou para sua casa à distância de 150 metros da casa dos pais. Adiantou-se a bela senhora – a
“mulher Rendeira” – a quem o menino gostava muito. Com a impressionante rapidez das mãos com movimento
incrível dos bilros nas almofadas, mudando os espinhos e furos, tecia rendas e bicos de fino trocadilho dos bilros
pela prática reconhecida de um finíssimo trabalho.
A primeira comunhão do Virgulino aconteceu aos seis anos na capela de São Francisco em 1905 juntamente
com os seus irmãos: Antônio (dez anos) e Levino (nove anos). A crisma foi em 1918, aos quatorzes anos de idade.
Foi celebrada pelo recém-empossado primeiro bispo D. Augusto Álvaro da Silva, sendo apadrinhado o padre
Manuel Firmino, vigário de Mata Grande em Alagoas.
No lugar onde nasceu Virgulino não tinha escola e as crianças aprendiam com os mestres-escolas, os quais
ensinavam com contrato do estado durante o tempo de três a quatro meses nas fazendas. Seus professores foram
Justino Nenéu e Domingo Soriano Lopes; foram esses seus educadores.
Ainda adolescente já assumia alguma tarefa de carregar água, enchiqueirando bodes, servindo alimentação
e água aos animais da fazenda. Pilando milho para fazer xerém, e para outras atividades de acordo com sua idade,
ou seja, compatível com suas condições físicas e psicológicas. Quando cresceu que ficou jovem robusto, passou a
trabalhar como gente grande. Cultivava algodão, milho, feijão de corda, abóbora e melancia; cuidava também de
criação de gado e dos outros animais. Depois se tornou vaqueiro e feirante.
O alistamento eleitoral dele com seus irmãos, Antônio e Levino foi realizado em 1915 por Metódio Godoi,
mesmo de não terem ainda completado 21 anos de idade. Diz-se que votaram três vezes em 1915, 1916 e 1919.
A vida e carinhos dos três irmãos eram como de qualquer jovem de sua cidade. E se tivesse optado pelo
caminho do bem e da paz, certamente teria cada constituído sua família equilibrada como foram os seus familiares.
Até entrar para o cangaço, Virgulino e seus irmãos eram pessoas comuns, amigos, tranquilos como quaisquer
sertanejos que viviam do trabalho no Angico no estado de Alagoas.
Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião foi morto há 65 anos acompanhado com Maria
Bonita e seu bando na margem do rio São Francisco, mais precisamente na Grota do Angico. 48 soldados passaram
a noite em sentido de tocaia, quando o sol começava a nascer naquele dia 28 de julho, o grupo foi inesperadamente
atacado sem pena e sem dó. O combate durou poucos minutos ceifando 11 cangaceiros; todos foram decapitados.
As cabeças foram expostas ao público como uma alerta para intimidar outros cangaceiros quando vissem acontecer
outros tremendo conflito.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Faz 65 anos em se tratando da época do Edital de Micheline Matos sem o capitão Virgulino, não somente
para quem tem algumas intimidades com os personagens desse movimento, mas para a história do Brasil.
Aconteceu em Canindé do São Francisco em Sergipe nos dias 26 e 27 de julho o III Seminário do cangaço. Esse
ano com o tema: “O Cangaço no sertão sergipano”, ressaltando as causas e consequências desse movimento no
estado. Participação do evento: o escritor Antônio Amaury, o ex-cangaceiro Alecrim, a filha de Lampião e Maria
Bonita, Expedita Ferreira Nunes, e a neta Vera Ferreira e outros.
O CANGAÇO
A história popular e lendária de Lampião que mais se destacou e ainda se destaca no sertão nordestino e
brasileiro, se confunde com o próprio cangaço. É uma saga que até hoje continua muitas dúvidas e questionamento.
De acordo com o dicionário Aurélio, a expressão cangaceiro significa “Bandido do sertão nordestino que andava
armado fortemente e municiado”. Até na atualidade não foi possível evidenciar os fatos acontecidos com
transparência para com esses homens que andavam em grupos nas caatingas; se eram bandidos ou não. Nessa
época em que os coronéis eram os chefes, imperando a injustiça e a exploração da população sertaneja do sertão.
O cangaço de acordo com um dos maiores pesquisadores Antônio Amaury sobre o assunto, tomou forma no
fim do século XIX até o meado do século XX, através do domínio dos poderosos excessivos de certos coronéis.
Foram levados pela injustiça, revoltas e resolvidos a se vingarem contra os malfeitores. Nenhum foi para o cangaço
por livre e espontânea vontade, e sim pelas injustiças dos mais poderosos. Havia muitas brigas entre familiares
causando lutas desiguais onde o lado mais injustiçado seguia em rumo ao cangaço.
É impossível falar do cangaço sem citar as volantes como era conhecido, também como o destacamento
policial local que seguia os rastros dos cangaceiros. O povo se sentia assustado sem saber o que era pior, os
cangaceiros ou as volantes. As agressões eram horríveis. Fizeram com que produtores da cana-de-açúcar e
governos estaduais investissem em grupos paramilitares e militares. Em 1930, o governo da Bahia espalhou um
cartaz oferecendo 50 contos de réis (mais ou menos 200 mil reais, aproximadamente 69 mil dólares), para quem
entregasse Lampião. Apesar de ser conhecido como rei do cangaço. Lampião não foi o fundador desse movimento
que nasceu com o Cabeleira que aterrorizou o sertão.
Lampião nasceu quase 130 anos depois do perverso Cabeleira. Lampião Nasceu em 1898 em Pernambuco,
num sítio chamado passagem das Pedras na cidade de Serra Talhada. Eram sete irmãos: quatro homens e três
mulheres. Virgulino era um exímio artesão de couro. Ele costurava, fazia chinelos e os seus chapéus ornamentados.
Lampião era muito inteligente nos seus trabalhos. Ele não era inteligente sobre sua vida. Ele não aceitava desaforo
dos ricos, os quais não queria saber do comportamento dele, porque ele não obedecia aos que extorquisse os
pobres. Se os poderosos usassem de crueldade para com a pobreza, ele tomava as dores para si; castigando na hora,
só que tudo era falsidade.
LAMPIÃO E A MÍDIA
Muitas são as versões contadas em cordéis, filmes, minisséries e reportagens, e pela mídia em geral. Em se
tratando de Lampião e Maria Bonita que foi a primeira mulher a entrar no cangaço. Algumas foram recusadas por
pesquisadores e pela própria família.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
“Segundo diz Vera que precisa de um estudo no sentido de fazer um roteiro para trabalhar no segmento
desse trabalho”. Afirmação da Vera. Espera-se que esse filme chegue algum dia a ser exibido no Ceará, para que o
povo possa assisti-lo no sentido de que as pessoas se conscientizem das barbaridades e não façam torturas com
ninguém.
A história do cangaço já foi lida, relida e comentada. Bezerra Neto deu vida a
essa literatura reescrevendo e ornamentando um quadro, inclusive na cultura de cordel.
É nessa arte que Lampião vira quadro de parede formando pôster, no qual Maria
Bonita se torna mais linda ao lado do seu tão falado Lampião, o “rei do cangaço”.
Corisco – o diabo louro e Dadá completou o segundo casal de “rei do sertão”.
Nos anos de 20 e 30 o cangaço passou pelos estrepitosos galopes nas matas e caatingas do sertão
nordestino. Causava medo às populações sertanejas onde prevalecia à sequidão da terra com suas caatingas rústicas
de espinhos e solo esturricado.
A pobreza e a cultura rude do homem local que se encontravam comprometidas aos terríveis sofrimentos
pelas ingratas durezas da seca. Por onde passava o cangaço ia deixando marcas de mortes, numa onda de violência
e desconforto que causavam desespero, tensão, medo e angústia. As pessoas se valendo dos poderes de Deus e do
Padim Ciço para se livrarem dos perigos que estavam ameaçando a população em toda a região Nordeste. A
situação agravou-se ainda mais quando Lampião assumiu a direção do Senhor Pereira em 1922. Virgulino Ferreira
da silva, vulgo Lampião, provido do ódio e vingança procurando manter o povo sob a égide do poder e da mira do
seu fuzil, o qual cuspia fogo. Ele determinava os seus cabras a invadir propriedades. No caso, cidades e fazendas.
Saqueando, matando e esfolando aqueles que não atendessem os seus pedidos de dinheiro. Ele tinha muita raiva
dos coronéis. Se não o atendessem os seus pedidos poderia arrancar até suas barbas; também das pessoas mais
abastadas de riquezas. Se não aceitassem também os seus pedidos poderiam pagar com suas vidas ou sofrer
humilhações.
A história de Lampião se tornou um fenômeno social dos mais estudados da cultura popular e nordestina.
Ela tem altos e baixos, verdades e mentiras; deixam origem a uma lenda na memória do povo sertanejo. As
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façanhas do famigerado grupo de cangaceiro são passadas de pais para filhos perdurando por tempo ilimitado
fazendo parte da cultura de forma geral
Virgulino não foi o primeiro dirigente de cangaceiros como alguns pensam. Antes dele, já andava toda sorte
de maldade. Os mais conhecidos: Lucas da feira (bandido que fazia uso de pendurar suas vítimas pelos lábios nos
galhos das árvores) chamando atenção ate pelo fato de ser natural da feira de Santana - BA. Eles exerciam também
essas barbaridades no sertão paraibano. Cabeleira (José Gomes) nascido em 1751 em Glória do Goiatá/PE; Jesuíno
Brilhante (1844), Adolfo Meia Noite; esse era de Afogados de Ingazeira – Sertão do Pajeú de Flores/PE; Antônio
Silvino e o Senhor Pereira – Esse último, senhor Pereira, abandonou o cangaço para se tornar militar em Goiás.
Lampião assumindo o seu lugar como discípulo e herdeiro.
Na realidade, na época eram muitos acontecimentos dos piores que só daria para acreditar quem tivessem
oportunidade de ver de perto tanto sofrimento no nordeste que antes era tranquilo. Torturas dessa natureza só
poderiam acontecer com elementos sem caráter, elementos de tendência de alta periculosidade, sem qualidade de
ser humano que matava por prazer. Índole de homens selvagem e irracionais. Foi uma tortura terrível; nada disso
poderia acontecer em quaisquer camadas sociais.
Maldades e torturas jamais poderiam acontecer onde existem seres humanos, porque não constrói uma
sociedade de bem com a vida com tata torturas nas tragédias terríveis do cangaceiro Lampião que jamais sairá por
toda vida da mente do povo em geral. Na realidade somente causou tristeza na sociedade, e no mundo inteiro,
fragilizando os povos que vivia em paz com as vidas saudáveis.
Temos que pedir a Deus que jamais aconteceria casos dessa natureza em se tratando do ser humano que
chegue a destruir as preciosas vidas de cidadãos de bem, procurando a viver em paz com cristo e com a
comunidade, em todos os setores das camadas sociais da massa humana.
Virgulino Ferreira da Silva, conhecido com o pseudônimo de Lampião, nasceu no dia 7 de julho de 1898 na
fazenda Ingazeira em Pernambuco. No mesmo
ano que se acabou a guerra de Canudos onde
predominavam as profecias de Antônio
Conselheiro com suas esdruxulas vestimentas e
características de beato e líder político-religioso
que inspirou na obra de Euclides da Cunha – Os
Sertões. No lugar conhecido por Passagem das
Pedras, localizado ao lado do Riacho São
Domingos, pedaço de terra que foi separado da
fazenda Ingazeira em Vila Bela, que hoje é o
município de Serra Talhada em Pernambuco. Era
o terceiro filho do casal José Ferreira da Silva e
Maria Lopes, sequenciado por data de nascimento
é a seguinte: 1895 – Antônio Ferreira dos Santos;
1896 – Livino Ferreira da Silva; 1897 – ele,
Virgulino Ferreira da silva; 1899 – Virtuoso FAMÍLIA DE LAMPIÃO
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Ferreira; 1902 João Ferreira dos Santos (o único que não entrou para o cangaço); - Angélica Ferreira;; 1904 –
Ezequiel Ferreira; 1908 – Maria Ferreira (conhecida como Mocinha); 1906 – Anália
Ferreira da Silva, nasceu no dia 22 de janeiro de 1925 e faleceu no dia 10 de março de 2011, segundo existem
muitas dúvidas sobre todos esses nascimentos
Esta foto encontra-se toda família de Lampião, ou seja, Virgulino Ferreira e todos filhos do casal nasceram
no mesmo lugar no sítio que ficava a uns 200 metros da casa de dona Jocosa Vieira do Nascimento e Manoel Pedro
Lopes, avós maternos de Virgulino.
Em se tratando de ser muito perto do sítio para casa dos avós, grande parte da sua infãncia viveu mais
tempo com eles. Lampião, Antônio Ferreira dos Santos e Maria Francisca das Chagas que residiam em outro sítio
por rnome Baixa-Verde na região de Triunfo em Pernambuco de sua propriedade.
A infância de Virgulino Ferreira foi igual a de qualquer criança da época, brincando de infância ao lado do
riacho vizinho de sua casa onde tinha água corrente e mansa que a meninada brincava de cangaceiros e soldados
(usando balas de carrapateira como municiamento de guerra). Os meninos formavam bandos, se dividindo
simuladamente em bandidos de um lado, e soldados de outro; fazendo conflito entre eles. Por esse tempo, já havia
notícia de cangaço que havia chegado em vários locais difíceis de acesso e, por essa razão, influencavam as
crianças com esse tipo de brincadeira.
A meninada se divertia, se combinando com palhaçada, sem pensar que mais tarde com tantas brincadeira
sairia algum tempo o maior cangaceiro e soldados. Aconteceu que com o tempo chegou problemas sérios, na
realidade, surgindo cangaceiros comandado por Lampião.
Quando na brincadeira que ia caçar pássarinho, a criançada fazia bala de barro para colocar num arco ou
estilingue, esse barro era tirado da margem do rio que era um massapê visguento e forte depois de seco pelo sol.
Nessa brincadeira de “cangaceiro e soldados”, cada qual queria sempre ser o maior como chefe dos soldados no
sentido de vencer os bandidos. E quando aprisionava a turma adversária numa árvore bem segura para não se soltar
com facilidade.
Quando já grande, Lampião abandonou as brincadeiras, indo então para a escola, mas apenas passou pelo
aprendizado das primeiras letras, tendo como professores o “senhor” Domingos Soriano e Justino de Nenéu.
Passou somente uns três meses, mas pelo menos aprendeu a ler e escrever, o que foi um grande benefício para o
futuro. Mesmo assim foi um simples artesão de couro (proissional de alpercata, selas, arreios e vestimentas para
vaqueiros) que dominava muito bem os trabalhos em couros, até porque era um exímio profissional na sua arte de
artesão.
Lampião trabalhou transportando cachaça em lombos de, burros: rapadura e mel, e tantas outras
mercadorias.. Mas o destino mudou o rumo de sua preciosa vida enveredando no caminho do crime, e acabou
morrendo de uma forma triste numa embocada de uma manhã conturbada para todos que estavam na grota de
Angicos.
No lugar da grota se transforfmou.em torturas horríveis que não deu tempo ninguém se defender porque
não houve espaço de tempo para escapar nenhum dos cangaceiros; todos eles foram torturados de uma forma
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terrível que somou 11 cabeças degoladas sem pena e sem piedade; foi uma carneficina das piores espécies. foram
pegados de surpresa sem direitos a se defenderem no momento da tragédia.
Aos 17 anos de idade Lampião acusou seu vizinho de ladrão de bode, com isso criou uma rixa entre as
famílias Nogueira, Saturnino e Ferreira. Daí por diante cmeçaram as desavenças entre eles, o mais agressivo e até
elogiado era Zé Saturnino um horrível perseguidor.
José Ferreira, pai de Virgulino, decidiu abandonar o sertão e a casa onde moravva com a família para residir
em Água Branca no sertão alagoano. Pensando ele, com uma mudança evitaria mais essas brigas que estavam
acontecendo, mas as rivalidades continuavam, sendo perseguidos pelos mesmos perseguidores sem haver treguas.
Uns três anos depois (1917) José Ferreira – pai - Maria Lopes – a mãe - e mais dois irmãos. Foram covardemente
assassinados no terreiro de sua própria casa, no lugar conhecido como Poço Negro, município de Água Branca. A
sede de ódio tomou conta de Virgulino, mas ele queria abrandar os ânimos maléficos com os cangaceiros do
Senhor Pereira para se livrar da justiça. Daí para frente foi só questão de tempo para se tornar em um famoso
cangaceiro bandido, no sentido pejorativo, o mesmo que desagradável, e que praticava todo tipo de crimes,
matando e assaltando. Ficou conhecido como um bandido dos mais temidos dos cangaceiros que assustavam os
sertões pelas torturas que faziam. Seu grupo chegava na cidades sem se preocupar com leis de acordo com os
filmes americanos, fazendo ameaças com os piores mutins, metendo medo em todos os lugares que passava.
Vingava-se encendiando casas e agindo com a maior brutalidade. Se fossem cumpridas suas ordens da forma como
sua vontade nada aconteceria; caso ao cotrário, começaria os saques com matanças, incêndios, exterminação de
rebanhos entre outras atrocidades. Arrancava olhos, cortava orelhas e linguas, marcando rostos das mulheres com
ferro em brasas. As mulheres que tivessem usando cabelos curtos, se fossem bem consideradas as suas ordens
mandava fazer arrasta-pé, ou seja, festa dançante onde toda cangaceira dançava ao som do fole de oito baixao;
bricavam até três dias. O fole de oito baixos não parava de tocar e a negrada se divertia ao som do xaxado que era a
dança típica do cangaceiro. Fole, zabumba, reco-reco e pandeiro; acompanhava com as seguintes toadas:
“Quando “Capitão” achava que já era hora de terminar a festa, ele e todos os
seus subordinados montavam em seus cavalos e iam embora. Antes dava uma
LAMPIÃO
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que tinham muito dinheiro”. Lampião precisava sempre de dinheiro para resolver seus problemas em se tratando de
custear seus compromissos no cangaço
Nessa expressão quis dizer que o seu fuzil cuspia fogo que clareava muito por onde ele passava atirando.
Ainda Jovem quando ingressou no movimento. Certa “feita enfrentando uma volante policial, seu fuzil não parava
de lançar balas e fogo clareando” o local. Causou admiração pela claridade em plena noite escura parecendo com
um Lampião de gás. Um soldado se expressou pela claridade dos tiroteios que saía da arma do cangaceiro. Foi daí
que o apelidara de lampião, mas também conhecido por capitão Virgulino, e sua fama espalhou-se por todo o
sertão nordestino.
Quando o Senhor Pereira chegou o tempo necessário para se aposentar do cangaço, assim o fez em junho de
1922. Entregando seu grupo de cangaceiro em quem depositava confiança e credibilidade. Ele acompanhou até a
extremidade do Piauí com Goiás; hoje, localidade do Estado de Tocantins. Depois voltou comandando o seu grupo
composto de 12 homens, inclusive o mesmo. Em se tratando de dificuldades de manutenção e de recursos para o
custeio de despesas com o seu pessoal na sua responsabilidade, mandou pedir certa quantia em dinheiro à Dona
Joana Vieira de Siqueira Torres, baronesa de agua Branca para compras de proventos. Cumprido esse pedido não
seria perturbada novamente, nem por ele nem por ninguém do cangaço. Essa foi a sua justificativa para com a
baronesa.
A senhora baronesa de Água Branca, município vila de Piranhas não atendeu o seu pedido. Mandou um
recado atrevido pelo mesmo portador destinado a quem procurava extorquir dinheiro; os seus bens ilicitamente. A
resposta foi a seguinte: diga ao seu chefe que o meu dinheiro é para compra de munição para arrancar a cabeça
dele. Logo após dessas atitudes pediu ao governo da província que mandasse reforçar a guarda de seu território
com uma força policial mais equipada de homens e armas.
Ao ouvir do mensageiro o recado da baronesa, Lampião virou-se numa fera para com a baronesa. Ficou em
estado de choque, e embravecido transformou-se numa fera com vontade de enfrentar com muita raiva. Sem
demora em dar o troco mandou comprar umas redes como era de costume regional do lugar, na época, em que se
conduziam os mortos nas redes. Era feita uma peça de madeira que atravessava a rede de um punho a outro,
transportado por dois cidadãos vigorosos e resistentes. Seu pessoal vestido como gente simples do lugar. Na cabeça
usava chapéu de palha, e os pés descalços arrastando singelas sandálias.
Lampião mandou preparar tudo da forma idêntica como ele projetor para mostrar todos que estavam
presentes. Certas armas eram municiadas no local onde permanecia simuladamente os mortos enrolados em panos
ensopados de groselhas simbolizando o sangue humano dentro das redes. Levaram esse movimento na delegacia
policial. Um dos cabras gritou para o soldado de plantão pedindo socorro para o povoado de Várzea, porque os
cabras de Lampião estavam acabando com tudo do lugar. Havia muita gente morta. Socorro muito rápido possível.
Foi chamado pelo soldado urgentemente o corneteiro no sentido de reunir na oportunidade para agir o plano de
Lampião. As armas eram retiradas das redes, e dirigidas contra os policiais que se encontravam preparados à
procura dos bandidos. Enquanto a polícia era retida, a outra parte do grupo entrava na cidade saqueando a
baronesa.
O famigerado Lampião se aproximou da baronesa com uma voz forte, e olhando bem para a mesma com
rigorosidade disse: vai tirar a minha cabeça nesse momento? Vamos dar uma volta na cidade no sentido de que
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comigo não se brinca e não se manda recado desaforado. Assim aconteceu; andando pela cidade. Foi um dos
primeiros assaltos feito pelo grupo de Lampião em 28/06/1822. Há poucos dias assumiu a chefia do bando do
Senhor Pereira, ainda jovem com 20 anos de idade era o seu tempo de vida.
A vida de Lampião com a baronesa era terrível, não havia acordo de um para com o outro. Lampião era
perverso, e em se tratando da baronesa ficariam mais difíceis porque eles na realidade não eram coesos nas
amizades; era ela lá e ele cá, formando um dialeto popular entre ambos. Não se pode acreditar que em parte
nenhuma chegue acontecer tragédia como aconteceu na Grota de Angicos. Pedimos a Deus que afaste tantos
conflitos com a humanidade como sempre vem acontecendo no mundo em geral.
MARIA BONITA
Em 1829 no vigor de sua juventude contando seus 19 anos, bela como uma flor
do campo, “cheirando a leite no conceito do capitão”. O seu nome de batismo era
Maria Gomes, mas os amigos a chamavam de Maria Deia. Aos 15 anos de idade
contraiu o matrimônio com o sapateiro José Miguel da Silva, conhecido por Zé
Neném. O casamento durou pouco tempo por motivo de desentendimento do
casal. Terminou com a separação; ele era um sujeito de muita tenacidade, não
combinava com suas atitudes. O seu comportamento perturbava a vida conjugal
do casal. Durante o movimento de crise e angústia, Maria ia buscar o consolo e
apoio nos braços de sua mãe. Nessa trajetória crítica, ela conheceu aquele que
viria ser seu amor para o resto da vida. O conhecido Lampião visto pela primeira
vez. Os pais da jovem: – José Gomes de Oliveira e Maria Joaquina de Oliveira
concordaram em apresentar a filha ao rei do cangaço. Na passagem de Lampião
Dona Joana Vieira de Siqueira Torre
Baronesa de pela residência de Maria Bonita, jantaram juntos e conversaram muito sobre
Água Branca suas vidas. Essa jovem sentiu-se
atraída nesse primeiro encontro.
Conversaram bastante sobre o amor.
Quando chegou a hora de partir, despediu-se da jovem prometendo voltar
no ano seguinte. Sua mãe D. Joaquina preocupada com tanta conversa,
pediu desculpa ao Lampião; já está tarde (retirando o relógio de algibeira
marca Packet Philip para consultar a hora), viche meu Padim Ciço, como é
tarde! D. Joaquina no sentido de recolher a filha para dormir... Amanhã
conversarão melhor. A partir dessa data Maria ficou aguardando, mas
nunca o tirando da sua mente. No tempo previsto o rei do cangaço volta de
acordo com o seu compromisso firmado com a jovem. Tornando-se a
primeira mulher cangaceira enfrentando a caatinga braba, e espinhosa. Ela
Casa baronesa de Água Branca
teria de cumprir seu destino ao lado de quem tanto amava. Sabia de suas
dificuldades e dos perigos que teria de enfrentar daí para frente, mas tudo seria superado pelo amor do capitão.
Lampião antes de sair, avisou para Maria que voltaria no espaço de um ano como já foi citado: - na volta
tudo iria dar certo para continuar as prosa novamente, e sua mãe concordou. Na conversa houve até uma prosa no
sentido dela ainda no cangaço.
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Maria sentia-se uma mulher feliz e abençoada pelos pais José Gomes de Medeiros e Maria Joaquina
Conceição de Oliveira. Encontrando de vez no cangaço, mais tarde conquistou boas amizades e muito querida por
todos os bandoleiros.
Em se tratando de um amor à primeira vista começou com um encontro especial, e foram atraídos
fortemente um pelo outro. Na verdade Lampião não se dedicava tanto amor como a mídia pensava que existiria
para com Maria Bonita. Os dois teriam de ter uma segurança no namoro para seguir e tomar uma atitude correta no
seu ditoso casamento. Procurou viver um pouco ausente para não incomodá-la, e mesmo não tinha intensão de
abalar a convivência da família. Perdurando o tempo no sentido de repousar mais ou menos um pouco; mesma
casada. Maria Bonita sofrendo naquele momento, não aproveitaria da situação. Lampião era um homem rude, um
bandido como era do conhecimento de todos, mas cultivava respeito a uma senhora; com especialidade a sua
amada. Guardava consigo uma grande simpatia que sentia por ela; e quando pegasse no retorno o rumo da estrada,
a esquecesse. Tinha lhe dado à esperança que voltaria no outro ano de acordo com o compromisso.
Lampião tinha consciência de que mesmo com a vida a dois, passando por crises, não se aproveitaria das
condições para fazê-la sofrer. Ele era um homem incivilizado sem cultura, salteador, malfeitor na ótica e na mente
do povo, mas mantendo religiosamente o respeito para com todas as senhoras, com prioridades para a própria
Maria que era a sua cara metade, e pela qual depositou e depositava muito afeto e dedicação. Achava ele quando
chegasse a falar com o seu amor novamente as suas atitudes mudassem. Mesmo com as esperanças confirmadas de
que voltaria no ano seguinte como voltou; não houve nenhuma alteração no amor. Talvez ela ficasse no
esquecimento e pouco interesse no que se relacionava ao amor; mas foi ao contrário, ficou mais forte em se
relacionando aos dois amores. Lampião e Maria Deia. O esquecimento e desinteresse não era a solução para
melhorar as condições do casal. Maria Bonita jamais afastou seu pensamento afetuoso para com o elegante
facínora de sua mente, mesmo com sua ausência de vez em quando. Esperou 365 dias pelo retorno desse seu
conquistador. Era dessa forma que o classificava, e não como desumano e cruel. E entendia-o como um procurado
do poder judiciário que tinha de fazer vítimas para conseguir viver. Maria observava Virgulino como uma figura
graciosa e gentil, príncipe encantado de sonhos de uma mulher carente de amor, na realidade era o seu pensamento.
O ex-marido de Maria Bonita, Zé Neném, não lhe satisfaria no amor; era estéril, não haveria condições de gerar
filhos. Virgulino não poderia abrir novos caminhos para florir sua vida para o futuro.
Maria Deia sabia que o seu amado era explorado pela cultura de cordel, os livros de cunho popular que
eram vendidos nas feiras livres para uma multidão de amantes da literatura de cordel. Esse tipo de leitura se
responsabilizaria dessas estórias ou histórias fabulosas; ídolo, herói e mitos identificativos com as atrações
criativas do povo. Têm vários elementos dentro dos assuntos formando versos de cordéis – João Grilo, Cancão de
fogo, Antônio Conselheiro e Padim Ciço. Os importados como: Pavão Misterioso, Pedro Malazarte Sansão Dalila,
Princesa Megalona, Donzela Teodora, também houve a iniciativa de
criar a história de Virgulino; voltando com muita coragem de
heroísmo. Os habitantes humildes viam o rei do cangaço como uma
pessoa importante e um exemplo de justiça social porque tirava o
orgulho dos ricos, e aos pobres davam oportunidades de acabar com
arrogância dos proprietários de terras que os desvalorizavam,
Inclusive os trabalhadores por todo tempo de suas vidas.
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Esse tipo de literatura expressava o “rei do cangaço” de maneira simpática, contando os acontecimentos de
modo que chamasse o justiceiro de famigerado assassino. A valentia de vilão que sua justiça só punia os coronéis;
uma classe opressora que dominava o trabalhador braçal com duras penas deixando-o na extrema pobreza;
escravizador do sertanejo calcando-lhe em cima com a botina até virar carcaça enfiada debaixo da terra.
As esperanças do povo sofrido ficaram bem melhor quando então tomava conhecimento de que os
poderosos da região iriam se atrapalhar com a presença de Lampião, segundo o comentário que ele se encontrava
na área para se apossar do dinheiro desses abastados porque não era deles, e sim dos pobres proletariados.
Quando as pessoas curiosas passavam na feira que viam expostas as propagandas chegando ao
conhecimento do que iria acontecer, logo havia manifestação. Os comentários eram de interesse do povo. Essa
gente aplaudia com entusiasmo o nome de Lampião como herói que tinha peito e mão-de-ferro para acabar de uma
vez com o poder perverso dos coronéis sem patentes. Julgavam serem donos de tudo, mandando de forma geral, na
terra e nos homens. A mídia penetrou no campo com infiltração nos ambientes populares repercutindo muito na
pessoa de Virgulino incentivando com ânimo, e rapidamente passando de bandido para herói. Enfrentou contra os
poderosos que custeavam movimentos para exterminar Virgulino junto aos seus companheiros.
O povo tinha Lampião como um mito, e não como assaltante. Salteador barato e sanguinário, mas não como
um corajoso e valente contra a força policial que vivia o perseguindo sem sair do seu rastro. A população gostaria
ou gostava de permanecer em dias com os acontecimentos de que Lampião mantinha as autoridades de perseguição
às forças militares dos Estados. Costumava lutar vencendo-as gargalhando da imaturidade dos oficiais e soldados
que opostamente não o venciam, ocorrendo o risco de serem até atingidos e pagar com as vidas.
Com essa combinação marcada que deixaria uma longa expectativa e oportunidade para Maria pensar e meditar o
seu futuro objetivo no que diz respeito ao seu amor. Ela comunicou aos seus pais o que realmente estaria
acontecendo, e a previsão futuramente de bom ou ruim. Em 1930 se encontraram pela primeira vez, Lampião e
Maria Bonita. Lampião se encontrou com o seu amor como uma coincidência, e não como uma premeditação.
Nesse encontro assumiu o compromisso que voltaria.
No cangaço não aceitaria mulher. Chegou uma ocasião que Maria Bonita olhou da janela, e lá estava
Lampião todo ornamentado imitando Napoleão Bonaparte. Ele estava debaixo do Juazeiro de frente a casa que ia
haver uma reunião. O recinto se encontrava repleto de cangaceiros. Lampião era um dos primeiros do bando, uma
personagem elevada e briosa. Era um Napoleão esperando Josefina. Ele se apresentava de uma maneira elegante
com um lindo chapéu enfeitado. Dente de ouro no amplo sorriso. Maria imediatamente foi ao seu encontro. Nessas
alturas não se tratava mais de sonhos ilusórios. Com seus delírios e paixões se dirigiu com pressa para ele. Tirando-
lhe as posturas à moda francesa. Quando foi para enfrentar a vida a dois realmente já estava prontinha para seguir o
seu destino, conforme já esperava para se engajar no cangaço. Por intuição percebia que sua vida não teria sentido
assim, sem teto, sem apoio no meio da mata rala; chão aquecido e estorricado. Plantas de diversos tipos onde
passaria por longo tempo. Passando por uma fase muito crítica, caminhando pelo sertão afora sem certeza de
chegar a algum lugar. Consciente estava de que tudo isso teria que cumprir, e já estaria marcada pelo destino para
permanecer vivendo ao lado do seu amor. Maria Bonita sabia que a vida seria muito difícil; mesmo depois de seu
entrosamento no cangaço. Assim não teria condições de repouso por falta de local adequado. O compromisso era
de caminhar fortemente. Não poderia demonstrar desprezo para não incomodar as alternativas que realmente
estavam em pauta.
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Consciente dos problemas que realmente estavam acontecendo dessa forma, o amor pelo capitão superaria
todos os sofrimentos. Sabia que a falta de aceitação pelos componentes do cangaço iria ter resistência; mesmo
assim, não perdeu a esperança de permanecer junto ao seu amor capitão Virgulino.
Surgiram os dois jovens com os consentimentos dos senhores José Gomes de Oliveira e Maria Joaquina
Conceição de Oliveira. No início o relacionamento do cangaço foi um pouco desconfortável, mas com o passar dos
tempos foi melhorando, e ficando até admirada por todos os membros do bando de cangaceiros.
Foi o sobrenome mais adequado e considerado para Maria, foi Maria Bonita em razão de sua formosura que
reunia a linguagem rústica do sertão. Era uma mulher para cabra nenhum botar defeito. Estatura baixa. Ela se
familiarizou com o chefe do cangaço. Esse cangaceiro que era o pavor dos sertões que ficou alucinado e arrebatado
pelo amor. Maria nasceu no dia 8 de março de 1911 no período das chuvas e das flores numa pequena fazenda em
Santa Brígida no interior da Bahia. Essa data coincidiu com a comemoração do dia internacional da mulher em
setembro de 2004 durante os festejos da semana da mulher que simulava as homenagens à Dadá, mulher de
corisco. Essas homenagens foram consideradas a Dadá como rainha do cangaço. Detalhes que marcam a nossa
cultura. Posteriormente não só Maria Bonita, mas também outras mulheres foram aceitas no cangaço. Dadá prima
de corisco, o diabo Louro, o qual foi buscá-la na Bahia para ser sua mulher. Outra mulher queridíssima pelos
cangaceiros foi a mulher de Zé Sereno que era Sila, a qual na época ainda se encontrava em plena atividade de vida
em São Paulo. Sila foi raptada da família em poço Redondo no Sergipe por Zé Sereno aos 13 anos de idade. Dulce,
amiga desde criança de Maria Bonita; ainda tem Maria dos Santos que vivia com Juriti e Enedina, ama-seca que
cuidava da filha de Maria Bonita. Havia outras que faziam parte do grupo como integrantes e chegaram a ser
classificadas como heroínas. Dessas mulheres engajadas no bando, somente Dadá engajou-se na luta armada.
Maria Bonita e outras ficavam se livrando do perigo em lugares protegidos fora da linha de tiros. Elas conduziam
armas de pouco calibre, somente para dar sentido de guerreiras do cangaço.
O amor do rei do cangaço era Maria Gomes, conhecida também por Maria Deia e apelidada por Maria
Bonita. Ela nasceu no dia oito de março de 1911, numa região interiorana, na fazenda Santa Brígida - Bahia. Data
essa, conhecida internacionalmente e comemorada como o dia internacional da mulher. Além de seu apelido, Maria
Bonita, foi também a primeira mulher bandoleira a fazer parte do cangaço, e outra mais foi Dadá prima de um dos
mais temíveis cangaceiros “corisco” conhecido também por diabo Louro de nacionalidade Baiana.
FINAL DO CANGAÇO
O jornal A noite do Rio de Janeiro foi o primeiro veículo na época ao noticiar em edição extra o fim desse
famigerado rei do cangaço com a sua companheira Maria Bonita, e nove de seu bando de cangaceiros. A manchete
noticiava de uma extremidade a outra; a morte de Lampião. A matéria completa está fundamentada nos fatos
acontecidos. Foi enviado também um comunicado via telégrafo pelo 1º oficial do tesouro de Alagoas, Durval
Jerônimo da Rocha que se encontrava em Sertãozinho, atualmente Major Isidoro - próxima da ocorrência - sua
cidade Natal também próxima do acontecimento; consolidava a mensagem recebida.
Santana de Ipanema-Al. 28/07/38, urgente! “Onze malfeitores, inclusive Lampião foram mortos pelo
destacamento policial de Alagoas na fazenda Angicos em Sergipe. Abraços – Durval”. Isso foi o suficiente para
que o irmão do comissário jornalista Melchiades da Rocha desse veículo de comunicação trabalhava cobrindo os
fatos sobre o cangaço nordestino, e que também abastecia as bancas dos fatos jornalísticos do mesmo dia em
edição especial com verdadeiros assuntos em se tratando do cangaço. Depois a Rádio Nacional fazia a parte de
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
toda a ocorrência se encarregando com notícias para o Brasil e para o mundo, já que a fama de Virgulino Ferreira
da Silva havia rompido o apogeu de sua fama como o mais valente dos bandidos. Depois de colocar a notícia do
seu jornal na rua, logo viajou para Santana do Ipanema onde se encontrava o tenente João Bezerra comandante da
volante policial que concedeu sinal verde ao grupo assassino. Antônio Honorato da Silva, Noratinho, segundo a
mídia que ele ceifou a vida de Lampião com um tiro fatal; não se sabe se foi verídico ou não. Sebastião Vieira
Sandes e Antônio Bertoldo da Silva que tiveram “honras’, segundo os boatos da decapitação das cabeças de
Lampião e Maria Bonita”. Depois das saraivadas de balas que ocorreu naquela madrugada fria matando o grupo de
cangaceiros que atuava no sertão nordestino. Pegando então todos de surpresa inesperadamente numa emboscada
planejada através do comandante. Foram se aproximando de modo sigiloso sem ninguém pressentir porque foi
muito silencioso.
Após o trabalho macabro realizado cortaram as cabeças dos bandidos mandado do Tenente Bezerra. Na
realidade, um caso como esse acontecido, jamais as pessoas de bem gostaria de ver. Um acontecimento dessa
forma é coisa do satanás, e não para o homem de bem. O homem na época almejaria ambientes agradáveis que
pudesse construir uma digna família para um futuro brilhante. Lampião era diferente. Teria que arranjar dinheiro de
qualquer maneira, não se preocupava com ninguém. Satisfazendo seus problemas era o certo para ele. Não tinha dó
das pessoas. Ele era cruel mesmo. Teria que ser respeitado por todos os comparsas como para todos que não o
obedecessem. .
Com certeza foi uma revolução maléfica causando torturas horríveis. A pessoa de boa índole não gostaria
nem de ouvir falar de tudo que aconteceu naquele tempo arcaico em se tratando do cangaço. Fatos como na
realidade aconteceu, jamais deveria ter acontecido no nosso querido nordeste. Naquela época com tanto sofrimento
de crises das secas terríveis, ainda mais com esse terrível movimento, somente aumentou cada vez mais os
sofrimentos de todas as comunidades nordestinas. Não era isso que o povo queria para viver uma vida bem melhor
Esses terríveis trabalhos foram dialogados, esquematizados pelo perverso e cruel que matou o cruento “rei do
cangaço”. O simples policial Antônio Honorato da Silva com o número 14 da volante policial. Ele não era tanto
robusto do destacamento que chamara atenção do repórter da “noite”. Foi entrevistado esse enorme soldado
extrovertido que não se exibia preocupado, mas alegre. Não podendo se manifestar a respeito da satisfação que não
tinha como definir tamanha tragédia de ter arrebentado com sua arma cruel os miolos do famoso bandido soldado.
Noratinho era incivilizado, que toda ignorância envolvia a consciência do soldado matuto. Irmão de
cangaceiro e, do mesmo não tinha diferença. Rezava pelo mesmo livro pelo prazer de pegar na arma era igualmente
para todos. O mais cruel fenômeno da vida do sertão foi uma complexidade miserável que deixou para o sertanejo
as piores dificuldades para o progresso social. Aglomeração de muitas causas tristes e tortuosas criaram
sofrimentos para todas as comunidades sertanejas na época sem sombra de dúvidas.
A TRAMA
O grupo de cangaceiros que Lampião comandava, esperava pelo carregamento de mantimentos; tabaco, seria
conduzido de Piranhas pelo Pedro de Cândida, homem de confiança de Virgulino. Era ele que se encarregava de
fazer compras. Conjuntos de armamentos: tabaco, e outros objetos: roupas, calçados, chapéus à moda de
“Napoleão sertanejo”, de abas largas sobre o alto da cabeça. – Sabonete, pentes, batom, água-de-cheiro e, até pó,
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
para as mulheres vaidosas – Maria Bonita e Dadá (mulher de corisco), Sila, Enedina, e outras conhecidas. Com a
prisão do irmão Pedro de Cândida, foi interrogado sobre ameaça da polícia para descobrir o local onde se
encontravam os bandoleiros. Seriam entregues todos esses mantimentos no próprio lugar chamado grota do
Angico. Preso e ameaçado de morte se não colaborasse com a polícia. O costeiro não relutou muito para informar o
esconderijo de Lampião no que causou uma reação imediata da volante policial. Partindo a qual imediatamente
para o local revelado na intenção de exterminar de uma vez por todas a “cabroeira”. –A noite não poderia ser mais
propícia a essa intentona, pois era de chuva. Chovia e fazia frio na grota de angicos nas margens do rio São
Francisco. Ao lado de Sergipe onde arranchou Lampião e parte do seu pessoal. Para diminuir mais os sofrimentos,
Lampião mandou fazer uma fogueira para amenizar o frio, e todos se acomodaram em redes ou mesmo enrolando-
se em lençóis no chão duro nas locas das pedras onde arriaram as cabeças para dormir ou repousar. A frieza foi
horrível à noite toda, varando pela madrugada adentro naqueles horríveis pedregulhos, carrapichos e xique-xique.
Tudo de ruim ali existia.
Ali predominava o silêncio, o que estava incomodando eram os grilos e o canto feio do socó. Virgulino
tinha muita raiva do canto desse pássaro agourento, ele já não aguentava mais esse barulho. Acomodou-se debaixo
de sua barraca, e logo dormiu muito ao lado de Maria Bonita que ficou até desconfortável e tímida por causa do
incômodo do socó que ele não gostava naqueles momentos de dormida. Certo de que em se tratando de um homem
das caatingas conhecia bem o lugar como as palmas das suas mãos, e a prática de pernoitar com sua gente quando
estava na redondeza, precisava reabastecer seus determinados eventos. Além de tudo isso confiava nas iniciativas
planejadas de Pedro de Cândida em depositar na policia toda confiança, em se tratando assim, não havia
preocupação alguma.
A percepção e capacidade de raciocínio de Lampião eram muito boas, e agudas. Fazia-se seguro entre si, e
mais a devoção religiosa e a fé no padre Cícero do Juazeiro seu protetor que o deixava muito tranquilo, apesar de
tudo. Se tivesse de acontecer alguma coisa com certeza ele pressentiria o que de ruim estaria por vir. O bando todo
confiava em seu comando. E se não mandou botar guarda naquela noite era porque não haveria nada o que se
temer; mesmo com tanta tortura que estava havendo por todo lado.
O capitão Virgulino tinha uma capacidade afinadíssima de entender as coisas com facilidade quando
realmente iria acontecer; ele tinha devoção aos Santos e a fé mantida no Padre Cícero, Pároco de Juazeiro que
também era seu protetor. Acreditava que o padre lhe assegurava uma perfeita tranquilidade em uma vida diante de
tudo que acontecia. Confiava tanto no seu comando que não precisou botar vigilante nenhum naquela noite de
trevas horríveis.
Lampião no perigo que poderia acontecer naquela noite, ou seja, de madrugada com ele e seu comando.
Inesperadamente nesse momento viram-se cercado pelos macacos. A volante policial comandada por seu inimigo
mais perigoso e ferrenho. O tenente João Bezerra que o atacou traiçoeiramente. Sem haver condições de defesa. Os
macacos entraram em ação macabra em cima do pessoal do capitão com muito ódio, e sem pena de nada, crivando
de balas. Dos fuzis saiam incontáveis tiros quase a queima-roupa, matando uma parte do bando de Lampião que se
encontrava em Angicos mais ou menos umas quatro horas. A chuva que caía facilitou muito o trabalho dos
perseguidores; palavra do coronel Waldemar da Silva Góis. Esse também era uma das figuras altamente cruel e
desumana para com o capitão Virgulino e seus cabras. Ao ser entrevistado pelo jornalista Batista Pinheiro do
antigo jornal de Alagoas em 10/05/1982, atualmente não existe mais esse jornal. Era aproximadamente 5;00hs da
manhã quando foi determinada as ordens por Bezerra para acionar os tiros. A primeira vítima a ser atingida foi
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Maria Bonita, companheira do capitão Virgulino. Ela mesma ferida conseguiu ver o cangaceiro Luiz Pedro fugir,
gritou então para ele: compadre: vossemecê esqueceu a promessa feita ao capitão? Luiz Pedro voltou para finalizar
seus instantes finais com Lampião e Maria Bonita.
Desmoronou-se a lei do cangaço. Há quase vinte anos exerceu o comando perverso nos sertões da Bahia,
Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Ceará, causando muito medo por onde passava. Havia com o bando do
cangaço descomedidas raivas no sentido de ceifar vidas; saqueava também. Tirava o couro de qualquer um que se
metesse, e se manifestasse qualquer reação. A palavra era de Lampião. Se alguém não entregasse o que tinha:
dinheiro, comida e mulheres, com prioridade o acolhimento, tudo arruinaria.
Havia um comportamento muito rígido que era de determinar ordem severa ao bando para agir sem amor e
sem respeito para com ninguém. Mesmo com todo esse ódio não evitou o trágico acontecimento naquela
madrugada. Não houve se quer uma mínima precaução no sentido de se protegerem, e que viesse acontecer uma
terrível tenebrosa madrugada. Não houve proteção nenhuma para as vítimas. O local ficou marcado pela violência
segundo a história diz que havia 48 militantes, conforme os dados. Onzes do bando que se encontrava com
Lampião e Maria Bonita saíram sem vida. Enedina, Quinta-feira, Caixa de Fósforos, Elétrico, Mergulhão,
Diferente, Desconhecido, Cajarana e Luiz Pedro. Na realidade foi uma tortura absurda que houve com esses
compassas de Lampião; morreram todos os onzes. Naquela madrugada houve uma das maiores mortes horríveis.
Ninguém queira ver uma catástrofe de tamanha perseguição comandada por esses tremendos cruéis.
Enquanto Noratinho se preparava todo elegante para receber duas armas de cabo na nova vestimenta, o
tenente Bezerra recebia Louro pela vitória. O cangaço sobrevivia na caatinga pelas ações que faziam. Tudo que
saia das cabeças desses cangaceiros era de fazer dó; as torturas não tinham limites. Somente torturas das piores
possíveis entre eles e para com a sociedade. Eles eram perversos sem ter dó de ninguém, somente sabia quem na
realidade vissem com os seus próprios olhos, quem tivessem coragem de ver para poder crer das tremendas torturas
que aconteceria nos momentos terríveis de dores horríveis com as vítimas.
O soldado da tropa do aspirante. Ferreira de Melo, Antônio Honorato da silva por todos conhecido pela
alcunha de “Noratinho”, após as mortes dos cangaceiros no leito do dor no riacho Angicos não se sabe se foi por
uma simples vaidade ou por um momento de desfazer ou mesmo por mais uma mentira daquelas mortes: do “rei do
cangaço com os cangaceiros”. Dizem que foi Noratinho que deu o primeiro tiro..
As truculências do diabo Louro - Corisco pelo seu perverso instinto queria vingar a morte de seu chefe e
dos seus companheiros que morreram em Alagoas. Havia comemorações em Maceió – capital – pela conclusão do
cangaço, mas teve que fazer um paradeiro para cuidar do sertão porque os bandidos estavam lá em plena atividade.
Diabo Louro teve oportunidade de fugir da polícia com sua mulher Dadá. Nessa data, elementos na
madrugada sangrenta onde Lampião foi morto ao lado de Maria Bonita com
mais nove companheiros que
invadiram a cidade de Vemos o cabo Antônio Bertoldo, o
Piranhas; terra de Nossa soldado Santo e o soldado Noratinho.
Senhora da Saúde. Lampião Faltando para nós a identificação do
vivo ninguém contrariou sua quarto soldado
lei. Julgando que a denúncia
levou a polícia descobrir o
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
local onde Lampião se encontrava na Grota de Angico. Em troco dessas barbaridades remexeram toda a fazenda
naquele município ceifando cruelmente seus elementos sem defesa nenhuma da família Ventura.
O destacamento da força policial militar de Alagoas foi rapidamente ao local da execução, mas não havia
mais chance de vitalidade. Não havia condições vitais na fazenda dos Patos. Em se tratando do acontecimento a
reportagem do repórter Melchiades da Rocha do Jornal À noite Rio, na época acompanhou toda organização
policial no sentido de perseguir para prender ou terminar com a vida do perverso e criminoso. Depois de ouvir o
vaqueiro Manoel João da Costa, cunhado e primo também do vaqueiro Domingos José Ventura, sacrificado com
toda sua família pelo seu suposto vingador de Lampião. Essa matéria se encontra no livro Bandoleiro das
caatingas, o mais autêntico documentário da história do cangaço. Ainda passando por muito medo e revolta,
Manoel João contou ao repórter o cruel drama, pequena festa de morte com crueldade e ao extremo. Disse-me
ainda que a chegada de corisco, já pela noite talvez escura, na fazenda de patos. Era por volta das vinte horas. A
chegada dos perversos vadios e desalmados no local foi uma praga, uma maldição infernal. A sede de ódio dos
cangaceiros era uma tortura sem controle. A família do ancião Ventura já se encontrava em repouso, mas o
acordara sem ter mais paz. Daí para frente à desgraça com sua vestimenta de morte, larga, negra apavoraram
inesperadamente a fazenda malhada. Gritos de chacais famintos e ferinos tomados pelo diabo ecoaram naquele
recinto anunciando a perversa intenção dos endiabrados caravaneiros da morte. A escuridão da noite denegriu mais
ainda quando foi reconhecida a dimensão do quadro ali existente que ia abrangendo tudo que ali existia com uma
situação pavorosa. A situação era com muita perversidade aos assediados sem culpa e sem malícias. Fugiu naquele
momento trágico qualquer chance de fuga. Nessa ocasião Corisco apoderou-se do poder com seus facínoras,
invadiram sem dó a casa do vaqueiro ocorrendo o terror com a família do velho Domingos: “façam o café para
todo pessoal”. Em seguida convocando o pobre vaqueiro com o seu filho Manoel. Corisco ordenou que os
colocassem detrás do curral. As pobres vítimas foram sem fazer gesto de defesa amarradas para o terreiro. O
tremendo e sangrento sofrimento iam começar naquele instante. No local escolhido para a tortura. Corisco depois
das piores humilhações e ofensas no que diz respeito à denúncia que resultou no martírio cruel. Segundo o carrasco
que as vítimas eram culpadas pelo que tinha acontecido em Angicos. Enfim chegou a determinar aos seus
perversos com as armas, ou seja, os facões assassinos para decapitar os bandidos inocentes. A situação dos
desgraçados que aguardavam a maldita hora de serem sacrificados. Não havia mais pedido nenhum para solucionar
recursos naquele holocausto. Não havia mais solução de piedade que os socorressem. Os facínoras escolhidos para
a execução estavam suados para a tarefa fúnebre que logo mais terminaria. Após a terrível ocorrência houve as
exibições dos terríveis instrumentos de lâminas afiadas. Duas cabeças caíram por terra, ensopadas de sangue
humano.
DUAS CABEÇAS
A sede de vingança foi ao extremo, mesmo essa terrível ação não se conformou por realizado o trabalho macabro.
Corisco e seus cruéis desumanos companheiros voltaram a dizer coisas horríveis com gritos amaldiçoando tudo
que encontrava em frente à casa da fazenda, o local onde os demais perversos aguardavam os outros moradores. O
investimento tenebroso atingiu aquelas inocentes pessoas ao perceberem o retorno; a figura amaldiçoada do
vingador do rei do cangaço cuja fisionomia declarava ainda ódio assustador. Logo após desgraçadamente chegava
a vez dos dois filhos do vaqueiro; José ainda solteiro, e Odon já casado. Foi uma coisa muito triste.
Os criminosos assim como levaram o velho Domingos e Manoel ao terreiro, o local da tortura, ali também
usaram de um estranho comportamento gritante e impróprio para com a vida humana. Degolaram as cabeças
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provando no sentido diabólico de assassinos cruéis. Na realidade só pode ter sido uma tragédia das piores, além do
que se pensa em tamanha tortura realizada.
Foram coisas terríveis no local de torturas provocadas por um homem terrível que fez vítima sem haver
necessidade, mas somente coisa mandada pelo diabo, de acordo como era o seu apelido: diabo louro.
As pobres mulheres também entraram nessa terrível ação hedionda. Corisco manifestou-se com gritos
desequilibrados com seus perversos instintos. Nessas alturas já tinham se apoderados das quais apoiadas pelos
cabelos, à mulher e a filha do vaqueiro. Guilhermina do Nascimento Ventura e a jovem Valdomira Ventura.
Corisco se dirige as criaturas com expressões e olhar criminoso ameaçando-as de morte. Falando para as
mulheres: vocês vão pagar pela morte de Maria Bonita e Enedina. Valei-me minha Nossa Senhora! – Pelo amor de
Deus não me mate seu capitão! Essas palavras não valera coisa nenhuma. Não havia mais piedade por parte dos
facínoras, foram tudo em vão os pedidos. O ódio era prevalecido no momento doloroso. Ninguém avaliava o que
haveria na mente e consciências dos carrascos em se tratando de Guilhermina e Valdomira. Essas duas mulheres
tiveram suas vidas ceifadas naquele instante. Foram perversamente arrastadas para fora, as quais não sujeitas a
tantos sofrimentos por falta de humanidade; usando bestealidade, Corisco, o diabo Louro deu ordem para executar
a matança. Eram mais dois crânios caindo ensanguentados. Foi uma tortura que não existe nada que se identifique
com tamanha perversidade inesquecível que Jamais sairia da mente do povo para nunca mais se esquecer dos
sofrimentos absurdos no meio social do cangaço. Tortura não pode acontecer com a humanidade. As autoridades
têm o dever de coibir todo tipo de torturas em todas as camadas sociais dos povos.
O BAILE DA MORTE
Depois de toda essa vingança, satisfeito por ter realizado com seus instintos cruéis os mais perversos homicídios,
vendo as seis cabeças expostas sobre o solo, e não se arrependendo pelo ato praticado. Corisco e seus
companheiros ou comandados se dirigiram a casa de Domingos – Na presença do defunto Domingos houve uma
algazarra infernal. Corisco numa atitude de bestialidade gritando diante do cadáver que se encontrava sobre o chão.
Uma cena muito triste e comovente que acontecia naquela hora. Corisco movido pelo ódio transformando a casa
em um salão dançante com seu grupo de cangaceiros. Todos embriagados e desequilibrados. Dois dos seus cabras
conduziam uma viola e outro um realejo. Os próprios instrumentos com que eles animavam a festa comemorando o
festival da degola numa maior brutalidade. Ali foi transformado também numa casa de jogo onde não havia
respeito para com ninguém; terminou tudo com um macabro acontecimento.
Foi uma tortura absurda. Isso não se enquadra com ser humano nenhum. O ser humano ficou para ser
respeitado, não importa quem ele seja, porque vida é para ser respeitada, a qual é dádiva de Deus. Tortura jamais
deveria acontecer em nenhum setor da humanidade.
PRESENTE MACABRO
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Corisco consciente e satisfeito porque não era para menos. Apressado seguiu para a fazenda das pedrinhas do
proprietário Coronel Antônio José de Brito, apelidado de Antônio Menino, sendo também dono da fazenda onde
havia acontecido a chacina. Corisco escrevendo uma missiva bastante injuriosa ao tenente João Bezerra fazendo
entrega das próprias cabeças de suas vítimas. Pelo portador Morais mandando um recado ao tenente Bezerra que
faça uma fritada delas. Se não encontrar o Tenente João Bezerra, entregue-as ao prefeito João Correia de Brito.
Os filhos são: Silvino, Carmelita e Antônio. Eles ficaram órfãos de pai. Suas idades: 10 11 e 12 anos. Corisco
concluindo seu raciocínio dizendo com seu instinto perverso e cruel, voltou à vida para exterminar os jovens. Diz
Corisco: faço questão de liquidar com toda raça do vaqueiro traidor que nos entregou aos macacos. Nessa história
que o diabo Louro no lugar-tenente de Lampião que mais tarde teve seu final. Havia ainda um soldado por nome
Zé Rufino que seguia a sua trilha astuciosa caminhando até perto de Minas Gerais para onde se dirigia o facínora, e
Dadá uma guerreira do cangaço. Zé Rufino teria ajustado com três investigadores baianos para auxiliá-lo na tarefa,
e os quatro acabaram com a vida do cangaceiro que se encontrava desarmados.
Soube-se que Zé Rufino antes da execução extorquiu 500 contos de réis. No entanto, o militar se garantiu
em trazer o bandido preso, mas devido os ferimentos veio a falecer no caminho por não aguentar a viagem.
OS SOBREVIVENTES
De acordo com a história, Dadá também saiu com vida do tiroteio de Angicos, mas com vários ferimentos de balas
em uma das pernas que chegou até amputá-la posteriormente. Após a morte do companheiro retornou a Bahia e
viveu até 1994; ela tinha 56 anos. O nome de batismo era Sérgia Ribeiro da Silva. Ela nasceu em Belém/PR, no dia
15 de abril de 1915. Residia na Bahia quando seu primo a levou para o bando de Lampião. ela tinha as condições
físicas saudáveis de 1,70, muito valente, e admirada por todo o bando. Proporcionando muitas bravuras no grupo
de Lampião no sentido de sair do cerco policial.
Sila e Zé Sereno foram também dos que escaparam. Em 1947 foram para São Paulo onde sereno conseguiu
colocação como funcionário público. Ele Faleceu em 1982, e sua mulher Sila na época continuava viva, de acordo
com os comentários que ela faleceu em São Paulo. Ela disse que pra não morrer na caatinga saiu correndo pelo
xique-xique com as pernas em carne viva, sofrendo muito!
De acordo com a história ela morava no interior de São Paulo na cidade de Rio claro. O seu nome
verdadeiro era Ilda Ribeiro de Souza com a idade de 80 anos na época, uma mulher forte enérgica que tomava todo
seu tempo fazendo palestras sobre o bando de cangaceiros. Ela estava ganhando a vida nas noites, cantando e
contando histórias do cangaço para os turistas; e também vivendo com uma pequena aposentadoria como
costureira..
Com os seus conhecimentos narrando para as pessoas de todas as idades tudo o que ela tinha passado no
cangaço. Em uma sala de cultura, ela reunia fotos e fitas de vídeos do cangaço que eram muitos. Recordava-se tudo
o que passou no cangaço. As lembranças estavam vivas como se fosse um filme que não parava de rodar; revendo
todos os dias. Era impossível esquecer o que passou em sua cabeça que ficou tudo gravado.
Sila tinha 13 anos brincando de boneca quando Zé Sereno a levou à força para conviver com ele no ano de
1936. Ela disse que a vida na caatinga era uma vida do cão, mas que sentia saudade dela. Ela continuava dizendo
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
que era muito ruim a vida no cangaço, mas tinha que suportar porque não havia outro jeito. Sempre sonhava
fugindo dos tiros dos soldado; ela disse que sentia saudade de Lampião, Maria Bonita e Dadá que eram verdadeiros
amigos. Lampião que vocês conhecem através da mídia é diferente; hoje, está muito pior.
A violência urbana vai além da antiguidade porque não tem somente um cangaço, e sim milhares que
tomaram conta da sociedade sem lei. Atualmente a sociedade não tem sentido de humanidade.com tanta violência.
IRACEMA
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
I Iracema uma obra elaborada pelo renomado escritor José de Alencar; estes dois personagens: Martim Soares
Moreno e a índia, segundo a mídia que tinha os cabelos pretos como a asa da graúna, e os lábios de mel, de
acordo com o seu autor Jose de Alencar, um escritor famoso que escreveu a história de Martim; ele nasceu em
1586 e faleceu em 1619 -- Capitão-mor do Ceará. Fundou o Forte de São Sebastião na Barra do Ceará; hoje, é
Quartel General, ou seja, o comando Militar na Praia de Iracema – Quartel General do Fortaleza.
eSTÁTUA DE IRACEMA NA PRAIA DE IRACEMA
EM FORTALEZA
PADRE CÍCERO
ANTÕNIO CONSELHEIRO
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
como um fanático religioso na época em que viveu, pois, isso foi uma forma de governo republicano a justificar o
massacre perpetrado contra seus seguidores. Ele morreu de gastrenterite que causa diarreia com sangue. Entre
outros possíveis sintomas: febre, dor abdominal e sensação de defecação incompleta. Entre as possíveis
complicações; esteve desidratação.
Conselheiro era natural de Quixeramobim; ele tinha muitos adeptos que o acompanhava na sua luta, e com
isso formou-se a conhecida Guerra de Canudos, e como foi complicado no sistema social em toda comunidade que
o acompanhava, a qual durou muito tempo, até que chegou a sua morte que era difícil em se tratando de saúde.
Sem conforto seria difícil sobreviver. O ser humano precisa de felicidade no sentido de sobrevivência. Veja o
exemplo de Antônio conselheiro que faleceu de uma forma terrível, ou seja, uma doença que acabou com a vida de
um grande homem da sociedade arcaica. Um ancestral que lutou muito, mas não teve êxito no seu movimento de
comunidade.
EDUCAÇÃO
A sabedoria é adquirida nas salas de aulas com bons professores; também a qual depende dos pais. Ser
educado não é querer as coisas boas para si, e miséria para os outros; não pode ser assim porque não constrói o
crescimento da vida familiar.
A pessoa educada tem maneiras decentes de falar o que pensa para o bem com suas atitudes e suas ideias
sem prejudicar ao próximo. Sem humilhar o seu irmão; ao contrário, preservar todos os direitos dos outros para que
os seus sejam respeitados; não repreendê-los na presença de ninguém. Pensar o que vai dizer para não errar nos
seus processos de vida e comunicação social.
O ser humano jamais deveria ultrapassar os limites da vida. Ele deve amar religiosamente ao seu próximo
como a si mesmo; em primeiro lugar a Deus, e em segundo a natureza que é dádiva do mesmo. Tudo que vem do
senhor é nosso também, e tudo isso temos que preservá-lo o máximo.
A sociedade para ser educada tem o dever de respeitar tudo e a todos sem distinção de cor e de raças. Tudo
é determinado por Deus. Se existe erro tem que consertá-lo. Erros jamais constrói algo de futuro para a população
de modo geral. Devemos proteger tudo o que é bom para a humanidade. Proteger a fauna e a flora organicamente
porque todos os seres vivos precisam sobreviver.
Educação é não ter inveja, nem caluniar, nunca desconsiderar o seu próximo. Reconhecendo que todos nós
já nascemos para o bem. O mal é o homem que procura, porque ele tem o livre arbítrio de acordo com o seu
destino que faz a pessoa praticar a maldade, são duas alternativas: ou somos honestos ou desonestos; não se deve
ter o meio termo.
Educação, e ignorância são duas palavras difíceis de entendermos, ao mesmo tempo é muito fácil, só
depende da sua formação para muito bem escolher o caminho correto. É um dever de a humanidade seguir o bem.
O homem tem que ter certeza o que vai escolher para sua vida; nada com violência, somente depende de sua boa
índole com conhecimentos culturais e espirituais.
A humanidade atualmente está passando por muitas crises nos seus meios naturais da vida. Todos os seres
vivos: aquáticos, terrestres e marítimos; são irracionais, vivem pelo destino. O ser humano tem as suas defesas e
seu modo de viver diferenciado dos irracionais, mesmo de uma complexidade muito grande pelos quais passam por
toda vida.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Ele foi um escritor renomado na literatura infantil de várias obras de formações literárias no mundo infantil.
Esse grande escritor muito conhecido no cenário das crianças. Dedicou-se a um tipo de escrita com uma linguagem
simples em que se tratava na realidade uma fantasia de lado a lado. Pode-se confirmar que ele foi um grande
escritor das mais consagradas literaturas deste grande país por nome Brasil.
O HOMEM E A NATUREZA
A humanidade está passando por uma catástrofe das piores de todos os tempos em se tratando da ecologia;
está acontecendo catástrofe com a meteorologia e a sismologia causando medo e morte com muitos terremotos em
vários países do mundo. Essas tragédias que vem ocorrendo dependem da natureza em se tratando das camadas da
Terra. Crosta terrestre, Manto e Núcleo; faz parte altamente científica na Geofísica.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Na parte comestível tem que ser tudo orgânico para os consumidores. Deus que é o criador de todas as
coisas de tudo que mantém a nossa vida em perfeitas condições, jamais nada inorgânico que mata os racionais e os
irracionais. Tomos que nos livrarmos de tantas irregularidades para termos uma vida saudável.
É prioridade que haja fontes alternativas em se tratando de não usina nuclear que está se tornando perigos
para todos os povos do planeta terra; se o homem não parar com essas atividades desenfreadas vai ocorrer muito
perigo para todo Universo.
O petróleo já tem poluído as nossas praias, nossos mares acarretando todo tipo de doença para nós seres
humanos provocando muitas poluições comprometendo até a biodiversidade. Em se tratando dessas
irregularidades, as autoridades deveriam substituir os poluentes por outros elementos menos agressivos para as
lavouras porque são nocivos para saúde humana e dos animais racionais que vivem pela providência divina.
Reduzir as queimadas e o desmatamento de nossas florestas de 80% a 90% (oitenta a noventa por cento),
mantendo a ordem rígida sobre as árvores, derrubando somente aquelas que fazem necessárias, e plantando outras
nos seus devidos lugares. Não matar nem prender os animais sem que haja um motivo, com prioridade aves e
pássaros.
Procurar proteger o meio ambiente, não permitir que algo venha se transformar numa fogueira ardente que
você mesmo poderia ser incendiado pelas chamas; ainda é tempo de usarmos o nosso consciente no sentido de
salvar tudo isso com prioridade.
Poderíamos transformar o nosso planeta num Oasis onde a natureza seja mais exuberante como um meio
natural sem poluição. Ambiente despoluído não deixa de ser uma maravilha. A vida sendo valorizada com todas as
pessoas colaborando dessa forma haveria um futuro maravilhoso
com comunidades felizes em todas as nações do mundo.
O ser humano tem o dever de preservar a vida de formas equilibrada de acordo como Deus nos manda
obedecê-lo, amá-lo, e o reconhecendo como a divina providência. A vida é um substantivo abstrato, mas com Deus
se torna real e incomensurável, a qual nos ensina com riquezas de detalhes em se tratando da convivência
ambiental em vários sentidos. De acordo com a tendência de cada um dentro da sociedade em várias camadas
sociais.
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A juventude na atualidade não sabe controlar sua saúde no meio em que vive, somente faz é prejudicá-la,
sem mantê-la saudável. O motivo talvez seja por causa dessa tecnologia avançada que somente prejudica a saúde
de modo geral encurtando sua longevidade.
Os adultos quando chegam à senilidade que para muito poderia ser uma doença física e psicológica no
sentido de final de vida. Para muitos é inaceitável. Certo de que a vida é permitida por Deus, mas ninguém admite
a terceira idade. Na realidade faz uma confusão desconfortáveis se aproximando as doenças, e depois a morte.
O nosso planeta tem muitas belezas naturais em muitos lugares nocivos, e inofensivos. Florestas, serras,
montanhas, vales e tantos outros seres importantes. Neste planeta tem vida que é um dom preciosíssimo para
humanidade que Deus gratuitamente nos dá com amor; nesse sentido temos que agradecê-lo, amá-lo como o nosso
pai verdadeiro. Temos que fazer a sua vontade e não a nossa. Ele jamais nos abandonará.
Não sabemos ainda como conservar nossa vida espiritual que não a respeitemos como é ainda até hoje. É
tudo é dádiva do Senhor. Sabemos que todos esses fenômenos são mistérios da divina providência. Até hoje não
entendemos a conviver com as essências sagradas da vida aqui na terra até o final dos tempos. Temos certeza da
morte; sem sombra de dúvida é a realidade.
A vida eterna é um mistério difícil de sabermos como é a origem, o meio e o fim. Esse fenômeno somente
quem sabe é Deus e mais ninguém. Deus é amor. Deus é tudo, e por isso é que temos que amá-lo verdadeiramente
sem dúvida nenhuma por toda nossa vida terrena.
O homem matando o seu semelhante até com os alimentos inorgânicos; também com armas mortíferas de
todas as qualidades. Usam também as inseticidas venenosas aplicadas com pulverização sobre as plantações de
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modo geral. Não respeitando o prazo estabelecido no sentido de que as verduras passam a serem consumidas pela
população sem o tempo certo da sua maturação As verduras ingeridas antes da data prevista causam diversos
problemas nos organismos das pessoas que delas utilizam inadequadamente por longo tempo. Usando dessa forma
pode causar até a morte do ser humano que as consomem.
Atualmente o homem tem realizado viagens fantásticas, desafiando os espaços cósmicos, querendo ir aos
outros planetas gastando bilhões de dólares em suas aventuras. Deixando famintos morrendo de fome na terra por
falta de alimentação orgânica e saudável.
Enquanto houver desigualdades sociais, o mundo continuará cada dia pior. A paz não prevalecerá; somente
maldade, ódio e violência. Esses elementos permanecerão penetrando na sociedade desorganizada sem fins
lucrativos, e não trabalha pelo social na vida em primeiro lugar.
Uma grande parte da juventude encontra-se envolvida nas drogas; também os idosos são usuários, talvez
das mais simples de que a maconha; também o crack que é de um grande poder destruidor. Para os idosos que são
viciados no álcool conhecido como uma bebida lícita, livre e muito comercializada. Atualmente essa bebida está
sendo uma das drogas mais responsáveis por muitos acidentes, com prioridade por veículos motorizados
conhecidos por carro, automóvel e motos dirigidos por motoristas irresponsáveis dirigindo embriagados. Eles têm
causados os piores danos no trânsito matando pessoas indefesas. Quando não matam deixam suas vítimas
paraplégicas para o resto da vida sem apoio físico e mental.
Os alcóolatras possuem comportamento bastante agressivo, não todos, usando qualquer tipo de violência. É
o pai assassinando o filho, o filho matando o pai, e irmão praticando fratricídio. Tudo isso acontecendo pela
maldade do ser humano que não pensa bem melhor na vida.
Na realidade o elemento mais perverso na sociedade é o álcool, ou seja, a pessoa que o ingere tornando-se
um grande destruidor das famílias, conforme o desejo e a forma de usá-lo; quando ingerido sem controlo em
grande proporção de acordo com os conhecedores do efeito do qual no corpo humano, também conhecido por
“cachaça” que é uma droga lícita na sociedade. Ela contém o maior teor de álcool na sua composição química. Se
não houver uma mudança de comportamento nessa nova geração, futuramente o mundo irá ter uma sociedade
totalmente desajustada e violenta, preconceituosa e individualista. Tudo por força dessa droga.
Cada vez mais aumentando o número de miseráveis perambulando pelas ruas das cidades grandes e
pequenas. São pessoas sem nenhuma perspectiva de um futuro correto; vivem na ociosidade. Para eles, o único
meio é recorrer à marginalidade destruidora da humanidade.
Uma sociedade dessa forma não terá sentido de construir uma nação equilibrada para formar cidadão de
bem. Levando os jovens em plena adolescência para a prostituição; tanto nas drogas como sexualmente. Essa
juventude dificilmente retornaria ao convívio familiar com felicidade total.
A maldade penetra arbitrariamente na atualidade em todas as camadas sociais. Acredita-se que em todos os
países do mundo surgiram e surgem muitos desequilíbrios na sociedade com as maiores desordens contra a
humanidade em todos os ambientes da sociedade sem sentido de vida nenhuma.
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Os homens antigamente condenados pela lei eram trazidos de Portugal. Só poderiam formar uma sociedade
injusta, sem esperança de dias melhores porque se tornariam difíceis. Nada se constrói sem união eficiente numa
sociedade desajustada.
O nosso Brasil, a corrupção continua desajustada não somente no qual, mas em todas as nações do mundo.
A paz, a moral e a lealdade estão deixando de existir. A violência se encontra ocupando os lugares das famílias
equilibradas; ninguém é mais respeitada. O homem não confia mais no outro. Grupos matando os outros,
assaltando com mão armada toda hora. As gangues têm aumentadas assustadoramente em todo país nos últimos
anos em nossa sociedade.
A violência se encontra ocupando os lugares das famílias equilibradas; ninguém é mais respeitada. O
homem não confia mais no outro. Grupos matando e assaltando co mão armada toda hora. As gangues têm
aumentadas assustadoramente em todo país nos últimos anos. Que tristeza.
Os números de favelas têm se desenvolvidos muito, com prioridade nos estados Unidos, e São Paulo. A
tendência é continuar aumentando em todos os estados da Federação. A causa de tudo isso é a desigualdade social.
São poucos ganhando muito, e muitos ganhando pouco. Essa é a realidade que acontece também mundialmente.
Muitos políticos são contra a maioridade penal para com os adolescentes aos 16 anos. Esses adolescentes
têm o direto de votar e exercer as cidadanias. Já é tempo de haver mudança na constituição nesse sentido em se
tratando mais rigorosa à lei. Se por acaso não houver uma tomada de atitude rigorosa, cada vez mais os crimes
violentos vão aumentar: sequestro, estupro, assalto e pedofilia. São crimes praticados contra as crianças, e
adolescentes. Nesses últimos anos, cada dia, a humanidade vem perdendo sua moral. Estamos em plena era
tecnológica. A internet mostrando tudo o que é bom e ruim na sociedade, a violência que tem aumentado
demasiadamente nos ambientes de todas as naturezas, com especialidade as crianças que ainda não têm maturidade
de fazerem o bem e o mal; a maioria delas tem mais facilidade de seguir pelos caminhos nocivos que pode até ser a
internet que nos oferece o lado incivilizado ou não. Esse meio educacional em massa, tanto avança para o bem
como para o mal. Na realidade ela instrui culturalmente também a nação, só depende de você. Em se tratando do
jovem adolescente chega até se viciar nas drogas, chegando a ficar dependente. E nesse sentido que precisa ser
vigiado pelos pais. Não existem dúvidas de que o computador não veio para destruir, ao contrário, veio para
evoluir a comunicação com o mundo inteiro.
Quem procura o errado é o próprio usuário, e os responsáveis pela tecnologia moderna na atualidade
moderna. Vivemos numa época tecnológica tão avançada que não há condições de acompanhar esse ritmo
avançadíssimo. Hoje em dia um produto é lançado no mercado, e amanhã já se encontra ultrapassado;
principalmente no sistema de veículo de comunicação como: televisores, celulares, computadores, e outros mais no
mercado consumidor. Todos esses elementos fazem parte dessa mesma tecnologia; receptora e transmissora. A
cada dia e cada momento surgem novos modelos ainda mais sofisticados. Todos têm os seus testes avançadíssimos.
Se o homem não parar para entender o perigo que já está acontecendo na nossa sociedade, com certeza a
humanidade do futuro irá sofrer horríveis catástrofes no mundo inteiro. As grandes consequências virão sem
dúvidas com; coisas ruins para as comunidades como também para a sociedade.
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Sociedade desorganizada Comunidade desenvolvida
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prejudicial à saúde. O mesmo sempre é acumulado no solo e carregado pela chuva, pela água, para os mananciais
contaminando os córregos, os rios e tantos outros que recebem muitos entulhos prejudicando a saúde em todas as
camadas sócias. A água em estado de estagnação, ou seja, não potável, não purificada prejudica o ser humana, a
qual tem que ser límpida para o consumo da humanidade. Ela tem que ser bem tratada rigorosamente com produtos
químicos inofensivos.
Nos últimos anos as condições das pessoas têm melhorado muito com vários financiamentos básicos para
saneamentos. O homem tem destruído as nossas riquezas naturais que são as florestas. Elas são responsáveis por
toda criação da vida do planeta. O homem tem destruído as nossas riquezas naturais. Elas são responsáveis por toda
criação; dos racionais e irracionais existentes na terra.
O fogo tem sido também o maior destruidor de tudo que existe no solo. Aonde ele vai alcançando consegue
exterminar todos os viventes que vivem direto e indiretamente na mata. Sem essas inocentes vidas animais, e
vegetais não teria sentido o nosso planeta. O Universo no qual vivemos de acordo com o criador.
Ninguém jamais esquece o seu tempo de criança; o melhor tempo em que tudo é fantasia, nada de
maldade. O que faz muito é correr, pular, rir e chorar. Quando é repreendido por alguém, fica muito sentida. Ela
vive num mundo cheio de sonhos. A felicidade de qualquer forma para ela acontece. Tudo isso ocorre na sua
primeira idade; primeira fase da vida, de zero aos doze anos. Daí para frente começa a sua adolescência, indo até
aos dezoito anos. Essa é a sua segunda fase que passa a mudar sua formação corporal e moral raciocinando e se
preparando para enfrentar todos os problemas da vida. Deixando para trás toda sua infância. Essa fase acontece
uma vez e não volta mais, ficando somente saudades desse tempo bom que não volta mais as primaveras da vida. A
terceira fase considerada como adulta em que as pessoas já têm atingidas suas plenas maturidades, se preocupando
com os outros problemas de várias atividades da vida.
Muitas ilusões e desilusões de acordo com a boa vontade e livre arbítrio em qualquer responsabilidade
pública ou privada para construir uma família, e fazer planos para um futuro. A quarta, e a última fase conhecida
como a terceira idade; essa talvez seja a mais complexa de todas. Essa é chamada de fase de envelhecimento, na
qual o cérebro atrofiando, pouco a pouco, perdendo uma parte ou até toda memória. A fisionomia se
transformando; o corpo e a face totalmente ficando rugadas. Também aparecendo dores reumáticas. Os membros
não se locomovendo mais. Todos esses fatores são acarretados pela longevidade do indivíduo que não está mais
vivendo, e sim vegetando até aos seus últimos dias; terminando tudo com a morte. Essa é a realidade da nossa vida
aqui na terra na qual vivemos.
Essa foto simboliza as quatro fases da vida, não deixam de ser uma realidade na qual vivemos aqui na terra,
observemos com muita atenção no sentido abstrato e concreto, não
podemos negar porque está totalmente visível, é só observar com muita
atenção simbolizando tudo de acordo com a natureza. Que coisa linda e
maravilha que encanta o ser humano, até porque fazemos parte de todos
esses fenômenos sobre as árvores e o ser humano, e tantos outros
elementos.
AS MARAVILHAS DA NATUREZA
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Tudo que existem na natureza são admiráveis e complexas. Ocorre na mais perfeita pontualidade sem erro e
com muita proteção do criador. O planeta terra é responsável por acontecimentos cheios de complexidade em seus
movimentos. Criou o dia, à noite, o inverno, o verão, o outono e a primavera.
Sua fonte principal energética é a luz do sistema solar. Esse verdadeiro astro
nos ilumina aquecendo a terra e outros planetas. Faz parte desse sistema que
permanece envolvido por uma camada de ar atmosférico circulando em todo
perímetro, formando com que o planeta se movimente com velocidade no
espaço ao redor do sol. Movimentações giratórias: rotação e translação,
portanto o Universo é misterioso.
Os vegetais são indispensáveis para todos os seres vivos na terra, sem os quais não teria condições de
sobrevivência de vida de acordo com a vontade de Deus. O homem não tem capacidade para criar nada neste
planeta, somente Deus que tem grandes poderes, até porque ele mesmo quem criou.
Os agricultores que trabalham com as plantas e vegetais precisam da luz solar para realizar os trabalhos. O
gás carbônico, esse é que é importantíssimo para o desenvolvimento de todas as paisagens dos vegetais na terra na
qual vivemos em todo meio ambiente. Preservar nossas florestas é um direito e dever nosso. As árvores são
acolhedoras às pessoas e os animais com suas sombras que as procuram para amenizar o calor causticante do sol.
Os vegetais fornece madeira ao homem para construção de casas, ainda mais os seus frutos comestíveis
para uma alimentação saudável. As folhas caídas sobre o solo transformadas em húmus para fortificar a terra. A
vida de quaisquer espécies: quer vegetal, animal e humano.
Tudo isso depende de Deus.
Têm certos tipos de aranhas nas construções de suas teias que são obras da natureza. O ser humano jamais
conseguiria imitá-las. Têm as saúvas cavando o chão sem precisar de ferramentas fazendo uso de suas tesouras
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NOSSO PLANETA
Analisando o sistema natural do planeta terra entendemos conscientemente que continua sendo a obra mais
perfeita e extraordinária de todo o Universo. Esse mistério é responsável por toda criatividade dos seres vivos,
vertebrados e invertebrados; marítimos e terrestres, dos maiores e menores seres vivos. Tudo isso determinado por
Deus que é Onipotente Onisciente e Onipresente. Falando nos reinos: temos o vegetal, animal e mineral. Temos as
florestas frondosas outras não, depende dos climas. Temos os campos, os cerrados compostos de árvores de
grandes portes; arbustos dos maiores aos menores de acordo com as estações. Todas as variedades de plantas, e
animais sobrevivendo através de dois principais elementos vitais que são: o ar e água, sem os quais a vida não
existiria porque não haveria condições de sobrevivência.
Observemos a natureza, e tomando conhecimento da qual como ela é majestosa, magnífica e exuberante
conquistando todas as espécies de animais para ela. Como é lindo se ver os animais voando no firmamento sobre os
campos floridos com tantas paisagens lindíssimas, e da terra tirando seus riquíssimos alimentos nutritivos. São
tantos animais benfeitores da natureza, e polinizadores das florestas. Certo que existem muitos deles que são
poluidores também dependendo da tendência de cada um deles.
O nosso planeta é maravilhoso. Se o homem usasse a sua consciência não o devastaria; ao contrário,
preservaria plantando mais árvores. Reflorestando as áreas em estado de degradação ambiental. Imaginemos como
as flores são lindas! Observemos os cerrados, os campos, as caatingas, e o agreste; tudo isso faz parte da flora em
geral.
Agredir a natureza é poluir a água, o solo, e o ar. É tocar fogo nas florestas, jogar lixo em locais não
permitidos poluindo o ambiente com matérias inorgânicas. Jogar plástico em qualquer lugar é errado, porque ele
tem longa duração de se decompor na terra. É um dever de todos nós protegermos o ecossistema que faz parte
diretamente do ambiente em que vivemos. A natureza nos dá gratuitamente a água e o “ar” que respiramos. A água
está em primeiro lugar para a manutenção de nossas vidas. O pior que o homem desconhece essa dádiva do criador
do Universo. Ele criou todas as formas de vidas em se tratando também dos animais irracionais, grandes e
pequenos, vertebrados e invertebrados, e ao mesmo tempo somando tudo é incomensurável e imprescindível para a
nossa vida.
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Em todas as variedades de animais existentes na terra temos uma infinidade de insetos de todas as espécies,
uns mais inteligentes de que outros. Certos tipos de aranhas que produzem com suas glândulas o próprio material
necessário nas construções de teias fabricadas com muita perfeição. O homem jamais poderia imitá-las porque é
obra da natureza..
Outros insetos que merecem ser destacados são as abelhas. São produtoras e habilidosas. Através do néctar
das flores retiram o material adequado para suas necessidades. Uma parte é transformada em mel, e a outra em
própolis ou resina que serve como alimentação das quais nas colmeias. Tem a parte principal que é a polinização,
assim como já falemos.
Até hoje, os cientistas ainda não descobriram o segredo da abelha com a transformação do néctar em mel.
Existem imensas variedades e qualidades de abelhas. Cada uma com mel
diferente, mel denso, também mais refinado como é o mel da jandaíra; todos
extraídos das mesmas flores, mas de gosto diferente. Tem o mel produzido nas
colmeias com todo sistema natural. Não é aquecido em fogo. O qual é bem
conservado, cuidado, passando o ano sem azedar porque é produzido pela
divina natureza.
Outras espécies diferentes são as formigas de roças. Tem esse nome por
destruir as lavouras dos pobres agricultores. Elas destroem o milho e o feijão, e
tantas outras plantações pelas quais preferidas ocorrendo sempre mais no
período de inverno. É nessa época que uma parte das quais passam por uma
transformação; processo de mutação das tanajuras. A natureza se encarrega dessa fase criando asas e voando para
muito distante. Quando estão em pleno voo acontecem os desmembramentos de suas asas do seu corpinho, não se
tem certeza se elas cortam ou não. De acordo com a mídia que elas se enterram no solo para procriação. Depois de
um tempo de incubação dar-se o nascimento onde a reprodutora morre para dar vida às novas formigas que passam
se alimentar dos seus restos mortais até atingir a formação de um novo formigueiro.
O homem é o único animal que usufrui de raciocínio, uma dádiva preciosa do criador. Esse fator faz parte
da inteligência humana que vem se distanciando com grandes invenções revolucionando o mundo, mas para que
tudo ocorra o bem para a humanidade. Tudo o que se constrói tem que ser no sentido de que venha para povo em
desenvolvimento coletivo.
Falando sobre a Terra menciona-se o nome de Carlos Magno segurando um globo, símbolo de seu poder
temporal. A noção de que a terra é redonda e indica o formato do globo terrestre que é esférica, em posição a ideia
da Terra plana. O paradigma da Terra esférica apareceu na filosofia grega no século VI a. C. com Pitágoras,
embora dos filósofos pré-clássicos defendesse o modelo de Terra Plana. Aristóteles aceitava a severidade da Terra
por bases empíricas em 330 a. C., e o conhecimento sobre a Terra redonda geralmente começou a se espalhar pelo
mundo helenístico.
Na realidade teria que existir rodas artificiais que não deixaria de ser um trabalho da natureza também, até
porque a roda começou com matéria-prima de argila, placas, metais e pedras, e tantos outros materiais; tudo feito
artesanalmente essas rodas da antiguidade.
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Voltando a falar na roda... Esse instrumento de grande importância utilizada desde a antiguidade. Por todo
esse tempo está presente em todos os movimentos, especialmente nas áreas terrestres. Até mesmo nos aviões que
trafegam no espaço aéreo. Precisando usar as rodas para as suas decolagens e aterrissagens. Todas essas invenções
feitas pelo homem tem sido imprescindíveis para o progresso. Atualmente com materiais genuínos.
O HOMEM E O CRIADOR
A mentalidade humana tem capacidade superiora em relação aos animais irracionais. Em se tratando do
homem que não foi criado para subordinado ao homem, e sim a terra. O ser humano não pode desobedecer ao
nosso pai verdadeiro, mas continua desobedecendo às ordens do senhor Jesus que jamais poderá desobedece-lo.
O ser humano é mais interessado para o seu lado lucrativo, visando somente o seu progresso, não ajudando
aos mais necessitados. Enquanto isso acontecer, e não usar de sua consciência reconhecendo o seu erro, nada
progride, tudo vai para trás dificultando o desenvolvimento. Atualmente o homem continua mandando e
desmandando como fazem os grandes latifundiários escravizando os mais necessitados. Possuindo a terra como seu
patrimônio, está enganado! Este planeta não pertence aos ricos avarentos, e sim a todos os filhós de Deus que
fazem o bem a todos sem exceção.
Quem mais poderia formar uma obra tão maravilhosa como esta? Somente Deus e mais ninguém. O homem
está destruindo todo este patrimônio Universal que recebeu gratuitamente, segundo a bíblia. Deus entregou ao ser
humano todo este reino magnífico para que ele desfrutasse dessas delícias vivendo sem nenhum sofrimento.
Devido à desobediência foi expulso do Jardim do Eder. Deus tinha permitido esse homem viver uma vida de
muitas felicidades, mas por falta de obediência para com ele, a natureza respondeu violentamente: Dor, maldade,
calúnia, inveja, ódio e todo tipo de miséria, ainda mais à morte que é o final mais dramático da vida humana. Esse
homem tem que aprender e entender que a terra não é para se destruir, a qual é para todos nós vivermos em paz;
semeando a fé, a esperança, e a caridade. São essas coisas que as criaturas deveria fazer. Serem honestos
cumprindo com seus deveres. O homem que não tem fé se torna uma pessoa inútil; passa agredir a própria
natureza. Ele não acredita em Deus, não sabe se relacionar com a paz. É agressivo com o seu semelhante, e
maltratando até os animais irracionais. O cidadão dessa formação vive somente para fazer o mal e não o bem.
Sabendo ele que a nossa vida é muito frágil e efêmera. A vida não é mais do que uma caminhada terrena. Até hoje,
nada sabemos do futuro.
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Vivemos neste incomensurável planeta e nada sabemos da sua originalidade como aconteceu. Tudo para
nós é um mistério. O homem não tem capacidade de entender como aconteceu a formação do Universo. Há uma
hipótese que provavelmente tenha sido uma necessidade de uma formação de acordo com o poder divino. Somente
uma força sobrenatural e suprema seria capaz de formar tantas maravilhas com uma dimensão infinita e segurança
pelo criador de todas as coisas para com a humanidade. Testes de várias maneiras com satélites são feitos
artificialmente procurando entender as maravilhas de Deus. Essas causas sobrenaturais jamais se encontraria êxito
Os homens deveriam lutar pela preservação do planeta que se encontra em estado de emergência, ameaçado por
toda qualidade de gases tóxicos, nocivos à humanidade.
É a nocividade humana ultrapassando todos os limites ambientais sem permissão de Deus. Em se tratando
das autoridades, nada fazem de bom para a humanidade. A terra está passando por um processo dramático, como
já foi supracitado. A humanidade desobedecendo ao criador. Além do desmatamento tem as queimadas cometendo
toda a maldade neste Planeta. O povo está perdendo a sua sensibilidade no que diz respeito à vida. Ninguém sabe
mais o que fazer. A humanidade está agindo mais pela emoção de que pela sua própria consciência.
Futuramente, o planeta viria contar com uma população Universal incontrolável. É o que já vem ocorrendo
na atualidade. A maior parte das pessoas no mundo vem sendo induzida facilmente. É o mal predominando sobre o
bem através do homem que não sabe imaginar as consequências perigosas que haverão de vir. Com certeza a
natureza cobraria tudo isso da sociedade.
Toda essa complexidade realizada pelo homem continua porque faz parte do progresso. Um dos órgãos
delicados que é o cérebro com capacidade incrível onde se encontra o sistema nervoso, o qual é responsável pelo
controle do corpo, do pensamento e do raciocínio. Ainda tem o cerebelo muito delicado que faz parte do sistema
nervoso central; tamanho pequeno, mas de muita utilidade em nossas cabeças.
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Viviam como nômades em agrupamentos, não demorando muito tempo numa região. Plantavam, e depois da
colheita deslocavam-se para outra parte; sucessivamente vivendo em retiradas. Depois esses homens foram se
tornando sedentários fixando na terra definitivamente aperfeiçoando-se mais na agricultura, e construindo também
moradias. Fabricaram também suas vestimentas. Lidando com bronze, e aprendendo a fundir o ferro. Aprimoraram
a linguagem se comunicando através da escrita abrindo o caminho da civilização de um povo e da história que vive
se modernizando.
Cada dia o homem foi progredindo nas suas iniciativas, mesmo das mais simples atividades passando a
conquistar grandes obras e, adquirido mais conhecimentos, desafiando o espaço aéreo, assim como fez o grande
brasileiro Santo Dumont com uma inteligência clara e evidente.
Estando em sua fazenda observava os pássaros voando com muita facilidade, segundo a mídia que ele disse:
assim como os pássaros voam eu voarei também, e voou mesmo no próprio aeroplano idealizado por ele. No dia 28
de outubro de 1906 realizou o primeiro voo em Paris no aparelho mais pesado que o ar. Ficou conhecido por todos
os tempos como o pai da aviação. Morreu desgostoso por ter inventado esse meio de transporte mais rápido para
encurtar a distância; o mesmo estava servindo para guerra.
Como seria bom se todo cidadão pensasse igualmente a esse grande benemérito brasileiro que foi
imortalizado nas páginas da história Universal. Foi uma grande diferença daquele homem inteligente, civilizado e
idealista de uma grande visão imaginária e de uma criatividade extraordinária.
Os chineses foram também muito inteligentes. Descobriram algo muito importante como a invenção da
pólvora, da bússola, do papel, inclusive as caravelas que foram descobertas em 1500 por Américo Vespuccio ou
Gonçalo Coelho. Primeiro meio de transporte navegáveis. Foi com elas que os aventureiros enfrentaram os oceanos
na intenção de encontrar novos terrenos vindos descobrir os continentes norte e sul americano, sendo esse último
onde está localizado o nosso Brasil. Não somente esse e mais outros como os continentes asiáticos, o africano, e o
Antártico; tudo faz nos entender como é realmente a ciência. O homem foi mais além. Construindo grandes
espaçonaves com foguetes de alta precisão fazendo lançamento com satélite em órbita
No futuro próximo teríamos veículos espaciais conduzindo passageiros ao espaço do mesmo jeito dos
aviões que transportam pessoas de um país para outro. Está se falando no homem primitivo como também o
homem atualizado e moderno em todas as suas atividades, o qual tem o dever e a missão de preservar a natureza.
Uma parte da humanidade deteriora as paisagens lentamente, somente uma minoria zela por esta dádiva do
criador. Polui a fauna, a flora os mares, e os rios com várias espécies de animais existentes e úteis ao homem em
todas as áreas ecológicas mundial.
As autoridades constituídas dos países subdesenvolvidos têm o dever de preservá-los no sentido de ajudar o
desenvolvimento do mesmo. Tem que ser com urgência com atitudes cabíveis para coibir e acabar em médio prazo
as agressões no meio ambiente e contra a ecologia no sentido de que no futuro os seres humanos não venham sofrer
tantas injustiças sociais tirando-lhes o direito de uma vida abundante e saudável.
Nos dias atuais o homem está desconhecendo o seu valor e do próximo, excluindo os seus direitos e dos
outros. Permutando todo esse valor pela violência tornando-se destruidor de tudo o que é útil para humanidade que
é muito importante modo geral.
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Devemos amar a Deus. Ele nos deu gratuitamente todas as belezas naturais que são os rios, os mares com
tantas utilidades para nós existentes neste globo terrestre com muito amor. Estamos sofrendo muito até porque o
homem está sendo o animal mais desumano da terra, mesmo como racional sabendo o que faz, o que diz, e o que
deseja possuir na vida. Os irracionais não têm esses dons divinos para perceber e resolver nada, vive por conta do
destino, são natos por natureza de acordo com o criador de todas as coisas.
O dever e o objetivo dos responsáveis pela coisa pública de forma geral é zelar e preservá-la
ininterruptamente. Fazem ao contrário, jogam poluentes perigosos de todas as qualidades nas ruas, nos rios e lagos,
comprometendo com as doenças contagiosas correndo o risco de contágio para com a humanidade.
Nascemos de acordo com o pai para cumprirmos as nossas missões na terra. A evolução da vida para o bem
ou para o mal. Temos livre arbítrio. Deus não nos criou para a maldade. Desde a fecundação e a fase embrionária
somente o bem, no sentido de que as criaturas com o uso de razão sejam úteis para uma vida maravilhosa e
progressiva. O lema da vida é esse com muita responsabilidade.
O comportamento das pessoas transforma-se de acordo com o meio ambiente onde permanecem, conforme
o comportamento do meio em que vivemos. Não se transforma vida e não se muda temperamento das pessoas,
depende muito do estudo e da educação dos pais...
Temos temperamento, personalidade e caráter. Em se tratando desses fatores que são difíceis de
transformações. Isso é algo de consciência individual do ser humano, também devemos está familiarizado
religiosamente com o meio ambiente, a cultura, e os desígnios de Deus.
Vamos falar e mudar os assuntos em se tratando da cultura. O alfabeto falado pelo homem entende-se que é
de acordo com a metáfora que acontece com os animais irracionais, muito embora de formas diferentes. As pessoas
interpretam através da fala e da escrita. Os irracionais usam suas linguagens emitidas através dos sons que saem
das suas bocas através dos seus instintos. As pessoas entendem empiricamente, ou seja, pela lógica.
Observa-se que o jumento quando relincha ocupa todas as vogais e mais o épsilon. O gato quando mia usa
uma consoante e três vogais formando um tritongo. O cachorro quando late entra os sons das letras RAU, quer
dizer: uma consoante com duas vogais. A ovelha e o bode quando berram ocupam o B, e o E, repete várias vezes a
letra vogal, a qual é muito forte. O animal quando se encontra em desespero de acordo com as perturbações da
natureza quando se manifesta; está supracitado, ou seja, já escrito.
Uma causa contra a natureza são as queimadas; incêndios nas matas. É a maior perturbação para com a
nossa fauna brasileira. Todos nós somos sobreviventes desse meio ambiente natural que atinge o nosso solo de
formas bruscas e rígidas; não existem nada 100% nas descrições e redações.
O único animal rude de verdade é o ser humano, mesmo com exceções, é claro! É o homem que precisa
muito de ajuda dos outros, a fim de sobreviver com mais eficiência. O homem é muito frágil, e difícil de entender o
caminho do bem. Ele tem que respeitar e amar mais ao próximo, e o que faz é persegui-lo; isso jamais poderia
acontecer.
Quando o ser humano nasce, necessita de muitos cuidados por parte de seus genitores que além da
amamentação materna, inclusive os carinhos também totais dos pais. Quando o filho cresce muitas vezes não sabe
retribuir esse amor maternal e paternal.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
A mãezinha inicia os primeiros ensinamentos como as primeiras palavras: mamã, ou seja, mamãe e Papa;
isso na primeira fase de quando a criança começa a engatinhar. Os primeiros passos acontecem de nove a onze
meses, ainda com muitas dificuldades procurando até se equilibrar normalmente. Ao atingir os dez anos; vai para a
segunda fase, que é a fase da adolescência, a qual vai até aos dezoitos anos. É nesse tempo que vem chegando às
desilusões, tanto amoroso como outros que acontece na vida das pessoas.
A terceira fase inicia aos dezoito anos em diante. É nesse período onde as pessoas podem agir livremente.
Nesse tempo o ser humano passa a se responsabilizar pelos seus atos por ter alcançado a maioridade que é a fase
adulta. É do conhecimento de todas as pessoas quando estão enfrentando um tempo muito crítico.
As pessoas de maus-caracteres estão assaltando, roubando, e até ceifando muitas vidas inocentes e preciosas
dos cidadãos de bem. Esses elementos viciados dependentes de drogas, e traficantes de todas as qualidades de
elementos que se possam imaginar na nossa sociedade.
Veja por exemplo às árvores e arbustos com espinhos e outras não. Existem muitas infinidades com flores
exalando perfumes e outras com flores não perfumadas. Existem milhares de frutos de todas as qualidades, por
exemplo, sapoti que é muito doce de ótimo paladar, não é cítrico. Sabe-se que há muitos frutos ácidos como o caju,
o limão, acerola e tantas outras frutas que não há condições de especificá-las porque as quantidades que existem na
flora geralmente são muitas, e não há condições de mencionar todos os nomes.
Não temos dúvidas de que tudo que existe neste Universo foi Deus que fez... Como é que a humanidade não
acredita num ser tão maravilhoso que é Deus nosso perfeito criador de todas as coisas da natureza e divina por
Deus o arquiteto do Universo.
Planta como a urtiga é agressiva quando se toca nela em qualquer parte, tanto na sua haste como nas folhas
se encontra a resposta imediatamente. Ela causa na pele da pessoa um ardor e erupção na parte afetada em razão da
ação do seu ácido fórmico que nela existe.
Assim como têm as plantas danosas, também têm as benéficas que são as plantas ornamentais servindo de
decoração nos edifícios, nas casas residenciais e muitas outras que gostam desse tipo de plantas para enfeites e
decoração. Pode ser nocivas ou não, depende de quem as preservas.
O ser humano é o principal causador das desigualdades sociais, uns poderosos e outros sem poderes. Poucos
milionários, e outros miseráveis. Ricos morando em mansões, e muitos pobres morando em barracos nas favelas
sujeitos às marginalidades: Fome, peste, violência, calúnia, inveja e ódio; tudo é maldade, enfim essas causas são
as razões de extremas pobrezas na forma da lei; na realidade é tortura para a sociedade.
Deus quando fez este Universo criou também o homem permitindo que ele morasse no planeta terra e dele
cuidasse das maravilhas na terra que nela existissem, e a preservasse por todos os tempos. O homem como um ser
superior de todos os outros animais tem o privilégio de se apossar de tantas maravilhas importantíssimas que é a
própria natureza onde se incluem o reino animal, vegetal e mineral existentes neste imenso planeta. A vida é
consagrada para todos nós que vivermos plenamente com saúde para obtermos muitas realizações constantemente.
Em se tratando dos quais devemos preservá-la religiosamente até porque essa vida é uma dádiva de Deus. Nós
ainda não aprendemos agradecê-lo por essas imensas maravilhas que recebemos desse pai maravilhoso que tem nos
dados tantos momentos felizes nessa vida preciosíssima para toda humanidade. Devemos valorizar cada vez mais
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
essa permanência na terra. Trabalhando pelos caminhos preciosos que o senhor nos deu e continuará nos
permitindo com muito amor pelo tempo que ele quiser, só depende de nossa obediência para com ele. Sem Deus
não valemos nada em nossas vidas que são maravilhosas. Assim como preservemos nossas vidas, temos que fazer a
mesma coisa com os animais irracionais, jamais deveria existir desigualdade com os animaizinhos das nossas
faunas.
Vejamos com muito cuidado os exemplos que há no reino animal e vegetal que vivem por conta da natureza
divina. Se há divergência de um para com o outro, mas tudo isso é determinação de Deus. O homem não tem
condições de perceber a verdadeira obra da divina providência. Desde a antiguidade existe conflito de um com os
outros por causa de terra que é de todos nós, e da qual temos parte. A sociedade vive sempre em conflitos Os
homens brigando, nação contra nação, país contra filhos, uns mais fortes e outros mais fracos. Têm muitos
sabichões e outros ignorantes, ou seja, sem cultura. Existem muitos cidadãos formados, mas desconhecendo a sua
cidadania e as dos outros, enquanto muitos analfabetos têm conhecimentos sobre a natureza com excelentes
comportamentos, sabem tratar muito bem os seus irmãos sem tirar deles os seus direitos de cidadãos de bem em
muitas camadas sociais. Haverá sempre divergências, agressões, conflitos em toda humanidade, jamais chegaria
uma paz total na sociedade; mesmos na sociedade moderna.
As guerras continuarão cada vez mais arrasadoras movidas por armas sofisticadas de alta tecnologia,
fabricadas pelos homens. Essas armas são as bombas, os mísseis e tantas outras de alto alcance, e outros mais com
poderes destruidores em massa. Enquanto os países poderosos com seus governantes ambiciosos estiverem
promovendo guerras, nada dá certo. O Brasil faz ao contrário; buscando a paz mundial. Somente a paz constrói
uma nação, e não conflito entre os povos de modo geral. O Brasil é a quinta Nação do mundo com os rios, e suas
florestas riquíssimas. Este Brasil com suas bacias hidrográficas, inclusive o rio Amazonas com suas belíssimas
paisagens.
Temos conhecimento de que esse rio é o maior do mundo, tanto em extensão como em volume de água. O
seu comprimento é de 6.400 km; nasce no rio Mantaro no território peruano. O rio Solimões tem comprimento de
1.700 km; no rio Maranón. Foz: rio Amazonas no Brasil.
O Brasil é um país privilegiado por natureza. Existem as maiores riquezas nos três reinos: animal, vegetal e
mineral. O número é incalculável de animais de várias espécies que habitam nessa vastidão imensa que se
beneficiam dos astros, sendo o sol como uma estrela anã muito poderosa. Todos esses complexos são fenômenos
da natureza que dela fazemos partes, e com prioridade o sol.
O sol é conhecido como uma estrela de quinta grandeza, segundo a ciência. Tem milhares de estrelas que
compõem as galáxias no Universo. Vejamos o poder de Deus como um mistério no que diz respeito ao planeta
terra que gira com tanta velocidade que nós não percebemos a passagem dos 365 à translação, e em 24 horas a
rotação formando o dia e a noite. Acontecem também as quatro estações do ano que são: inverno, verão, outono e
primavera. Até o presente o homem permanece ignorando esses mistérios. Essa obra maravilhosa feita pelo criador
de tudo que há neste globo infinitamente maravilhoso.
Deus não explicou a ninguém como foi formado este mundo, sabe-se que continua tudo misterioso.
Sabemos que foi um ser supremo através de uma força sobrenatural e misteriosa que atuou na formação dessa
maravilhosa e divina arquitetura. Atualmente os cientistas vêm desafiando esse mistério e não obtiveram êxito,
mesmo de acordo com a ciência, somente Deus tem este poder divino e maravilhoso para esse verdadeiro mistério.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Toda história encontra-se na Bíblia Sagrada e não há mais o que discutir. O homem não tem capacidade e nem
poder mais de que Deus.
O homem de acordo com seus conhecimentos e seus poderes aquisitivos almejam as divisões com os
irmãos, mas não é assim. Deus não quer isso, ele quer que haja a soma e não a divisão; só o amor e a paz mundial
salvam à humanidade, porque tudo vem do criador do Universo.
Fontes geradoras de riquezas com abundância que são investimentos econômico e financeiro para um país
grande como este por nome de Brasil. Este país tem competência de explorar tantas coisas maravilhosas com
eficiências para beneficiar seu povo sem precisar importar gêneros dos países ricos, com especialidade gêneros
alimentícios de primeira necessidade. Este país tem tudo, só depende da boa vontade para explorar essas riquezas
com capacidade e honestidade no sentido de beneficiar a sua nação carente de tantas coisas.
O carro de bois funcionou muito tempo; foram os principais transportes de gêneros no nordeste brasileiro.
Realmente as rodas eram de madeira. Ainda hoje estão sendo usadas nas conduções de cana-de-açúcar para alguns
engenhos do nordeste. É esse o nosso Brasil, patrimônio histórico de todos os brasileiros. Este país é imenso e
riquíssimo em se tratando de belezas naturais com sua mata Atlântica, umas das maravilhas do mundo que se
encontra na Amazônia como também em outros países.
Este Brasil de uma área muito grande, ou seja, um imenso território dos gorjeios das aves, dos voos das
borboletas, dos zumbidos das abelhas, dos gritos das seriemas, dos assobios dos saguis, das gritarias dos macacos,
dos rugidos das onças, dos cantos melancólicos da mãe-da-lua, e das revoadas das mariposas nos amplos céus azuis
deste belíssimo Universo incomensurável.
OS POLÍTICOS BRASILEIROS
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
CONGRESSO NACIONAL - BRASÍLIA
seus municípios e estados, finalmente do país inteiro, vindo ocorrendo as melhores administrações. Deveria
mostrar também o outro lado onde vive a maioria da população de baixa renda que são os proletariados; os pobres
na forma da lei. Esses são na realidade as classes paupérrimas, desprotegidas e desvalorizadas por parte dos
poderes constituídos. São bem vistas com bons olhos quando chega à época da campanha eleitoral. Nesse tempo os
candidatos aparecem humildemente nas suas casinhas singelas apertando as mãos calejadas dos pobrezinhos em
busca de votos ilícitos para se elegerem ou se reelegerem. É apertando as mãos e abraçando todo mundo por mais
pobre que seja. Fazem todos os meios possíveis no sentido de conquistar os eleitores sem formação nenhuma para
votarem neles. O objetivo deles é de ganharem o sufrágio da pobreza. Quando passa o pleito eleitoral vão embora,
esquecendo por mais quatro anos fazendo do mesmo jeito. Mais outros quatros voltam novamente sem fazer nada
pelo povo. A política, segundo a constituição, é fazer pelo povo, com o povo e para o povo. O que acontece, é
somente promessa. Até hoje, nós não sabemos valorizar o nosso voto. A causa de tudo isso é a falta de consciência
com a precária situação econômica e financeira para com o povo de modo geral; sem usar seus conhecimentos.
Quando deteriorar uma árvore, até mesmo cortá-la, plante mais outra no seu lugar, Seja mais um voluntário
ajudando a natureza na sua recomposição. Quanto mais árvores existirem, mais climas saudáveis se tornarão mais
abundante para humanidade. Continuando como vem ocorrendo não é possível continuar dessa forma irregular
porque não há desenvolvimento.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
sempre existem catástrofes que poderão ocorrer futuramente em novas gerações que irão sofrer as consequências
pelo crime com a poluição atingindo em todas as camadas sociais.
Estamos precisando de uma transformação urgentemente. Sem uma mudança rigorosa nada vai dar certo.
Poderá haver ou acontecer uma mudança de comportamento na sociedade; poucos acumulando as mais fantásticas
riquezas, e muitos nada têm.
Parlamentares não podem enganar o povo de modo geral com a participação de todos da sociedade, dos
menos privilegiados e dos mais que não obedecem às leis que são feitas para todos. Os mais ricos auxiliando aos
mais pobres no que forem necessários. Não podem ser justos em pleno século vinte e um muitos passando grandes
necessidades.
Nas tardezinhas nos terreiros das fazendas e nos residenciais, criançadas adolescentes e não adolescentes
faziam um círculo com eles mesmos. Um menino imitando o boi, forçando de um a um; quando conseguia
arrombar o círculo que o boi saia, eles corriam para pegá-lo; saiam gritando. Pega o boi, e os outros respondiam...,
tem cachorro de dente fino para pegá-lo, e assim continuava a brincadeira.
Naquele tempo também havia a brincadeira do anel que era passado o mesmo de mão em mãos, deixando
então na mão de um e de outro. Depois saía perguntando a cada um quem tinha o anel, quem adivinhasse, era quem
ia passá-lo novamente nas mãos dos outros; era uma brincadeira maravilhosa naquela época. Em todos os interiores
eram assim. Atualmente acabou-se.
Outra brincadeira era a peteca feita de palha de milho; da espiga tirava-se a palha para fazer a peteca.
Depois de confeccionada, o povo se reunia nos terreiros das fazendas de frente das casas para brincar. Sempre
costumeiramente mais ás tardezinhas de sábados e aos domingos para jogar. Havia uma disputa entre os melhores
jogadores. Tinha mais ou menos um grupo de quatro pessoas com aquela euforia. Cada elemento se esforçando no
sentido de quem sustentaria a peteca no ar por mais tempo sem cair no chão. Dos quatros quem aguentasse por
mais tempo, a peteca no ar, seria classificado como um dos melhores jogadores daquela partida.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
O sertão era totalmente original. Os transportes das mercadorias eram feitos através dos comboieiros que se
utilizavam de tropas de burros por serem animais que ofereciam mais segurança nas estradas, e podiam percorrer o
mais longo percurso, Os mais capacitados de resistirem longas distâncias sem apresentar canseiras. Caminhavam
de cidade e povoados onde os mantimentos eram vendidos. As
mercadorias eram embaladas em surrões de couro formando
cargas no máximo de oito arrobas para cada burro.
No sertão tinha forró de pé de serra tocado pelos sanfoneiros nas harmônicas de oito baixos conhecidas
também por concertina nas festas juninas; outras mais eram realizadas nas residências dos sertanejos com os pisos
batidos a malho. O forró começava às oito horas da noite e terminando ao sair do sol. Havia cantorias de violas, na
época, que eram muito aplaudidas. Os cantadores cantavam louvando a plateia. Cantando as melhores canções e
romances. Havia desafios entre a dupla para saber quem seria melhor dos dois. Quem ganhasse receberia aplausos
do povo que se encontrava presente formando plateia.
Naquela época também havia leitores de versos e contadores de estórias. O festival permaneceria do início
da noite até o dia clarear. Nesse tempo os sanfoneiros e cantadores de violas foram os melhores animadores das
noites sertanejas num sertão rústico.
Em se tratando de comunicação: passavam-se muitos dias e até meses para chegar uma correspondência ao
seu destinatário, ou seja, nas mãos das pessoas. Nessa época surgiram também os aparelhos telefônicos, rádio, que
foram os pioneiros das primeiras notícias, ou transmissores com que o povo se comunicava dos pontos mais
distantes do planeta. Depois vieram os televisores com suas programações ao vivo aparecendo na tela suas imagens
em preto e branco. Com muitos anos foi aparecendo televisores a cores.
Os nossos ancestrais nasceram e morreram sem terem alcançados esse processo. Em compensação tiveram
suas vidas com menos violências. Eles viveram as melhores tranquilidades na época. O homem tinha somente
contato com a própria natureza desfrutando as belezas naturais. Usufruindo uma vida saudável. Atualmente não
está acontecendo isso. Na atualidade estamos respirando um ar totalmente poluído em se tratando da tecnologia
inadequada. Uma parte desse avanço tecnológico vem prejudicando a todos os seres humanos, e a outra parte se
tornaria prejudicial a todo Universo com os gases venenosos.
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CASA DE JOSÉ DE ALENCAR
Literatura & Cultura
JOSÉ DE - Raimundo
ALENCAR Coelho da Silva
de conceito nacional, e por ser o patrono da cadeira fundada por Machado de Assis na Academia Brasileira de
Letras, o qual foi um escritor renomado. No cenário da literatura brasileira.
A JUVENTUDE
No Brasil, a justiça favorece mais os ricos de que os pobres, por esse motivo não podemos dizer que
vivemos em plena democracia, a qual é liberdade; não sem limite, mas que faça justiça a quem merece, e cidadania
para o homem de bem.
A constituição fala sobre os direitos humanos que são iguais para todos os cidadãos, mas não são
cumpridos. Quem tem dinheiro e nível superior e comete erros graves não são punidos severamente na forma da
lei, principalmente os da classe alta. A humanidade cada dia está sendo desvalorizada como já foi dito neste
trabalho.
Uma grande parte da juventude está viciada em drogas que está sendo as maiores causas do desequilíbrio
social. Os jovens estão matando, roubando e assaltando no sentido de conseguirem os seus objetivos para
custearem os vícios. Se não houver um comportamento severo, o que será do Brasil e do mundo futuramente;
somente Deus sabe o resultado. A nova geração ficaria comprometida com o desequilíbrio sem nenhuma
perspectiva de vida, aí a coisa complica, jamais chegaria as condições de solucionar os problemas essenciais no
que diz respeito ao emprego, moradia, lazer e alimentação. Ocorremos risco de uma convulsão social na juventude.
A sociedade não se entende mais, continuando no caminho de todo tipo de agressividade gerando conflito social.
São Muito importantes as autoridades das leis alterar o artigo da constituição no que diz respeito à idade do
jovem de 16 anos para 18 anos, segundo a constituição. Estamos no século vinte e um, e o nosso planeta está
sofrendo alterações No mundo jovem.
pensaria na destruição desse processo de muita utilidade em se tratando da humanidade em geral; com
especialidade para os jovens. Eles têm que atingir as maiores idades com maturidade, caráter, personalidade e
idoneidade moral. É imprescindível rigorosamente o acompanhamento para com eles; também para os adultos.
Uma sociedade civilizada e organizada é uma metáfora no sentido de árvores boas e não de árvores daninhas
tendenciosas para o mal; tem que haver muita educação para as vidas preciosas e saudáveis no sentido de trazer
benefícios para todas as camadas sociais.
A juventude é Maravilhosa. Como é bela a nossa vida! Ela é belíssima para quem sabe conservá-la de
acordo como Deus quer que construam lares felizes para progresso de vidas saudáveis. A nossa missão tem quer
ser nesse sentido para construirmos o bem para todos nós.
A juventude é como uma árvore desabrochando as flores nas florestas... Flores de todo tipo, formando as
paisagens mais lindas que se pode imaginar. Flores perfumadas, e outras não; tudo é de acordo com a natureza
criada por Deus. A juventude é a origem da vida; que coisa linda! Não deixa de serem as maravilhas da natureza,
construindo sua vida para o futuro. Tudo na realidade é novo, mesmo que um dia chegue à senilidade com a
terceira idade, é a realidade. A vida é efêmera; hoje ou amanhã todos nós iremos para morada eterna.
É m a r a v i l h o s a a m a d r u g a d a a o a m a n h e c e r n o
da aurora na alvorada ouvindo o cantar dos pássaros. Aguardando um
dia feliz e saudável para um novo dia. A natureza na realidade é tudo
que existe sobre a terra. É a nossa própria vida, a qual é admirada por
toda humanidade. Essa natureza que Deus nos deu com muito amor..
Tudo foi determinado pelo criador onipotente, onisciente e onipresente;
somente Deus e mais ninguém.
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AMANHECER NO SERTÃO BRABO
as pessoas que não mais atendem os seus relógios biológicos nas horas necessárias, mas os galos das madrugadas
os despertam. No sertão as pessoas respiram um ar totalmente despoluído recebendo saúde de graça, dádiva do
criador, porque no sertão não tem poluição como nas grandes cidades que só encontramos doenças. Nas zonas
rurais até os alimentos são orgânicos para manter a nossa saúde bem melhor.
DESCOBRIMENTO DO BRASIL
Em se tratando desse movimento deram início na plantação de cana-de-açúcar, mas como essa lavoura
exigia um sistema de aparelhamento adequado, no sentido de que houvesse produção, teria que haver uma boa
montagem da engenharia, uma estrutura bem organizada. Na casa grande residia o senhor do engenho que era
autoritário com os seus familiares e subordinados; todos teriam que obedecer a suas ordens rigorosamente.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
No meado do século XV, Portugal possuía uma vantagem política e econômica pedante aos países
europeus. Além de ter sido o primeiro país a centralizar o poder na figura do rei. Portugal não estava inserido em
nenhuma guerra, fato que propiciou um
maior desenvolvimento econômico... E
por ai vai uma história muito
importante para o seu
desenvolvimento. Um país tem que ter
qualidades de riquezas em todas as
camadas sociais de modo especiais,
mesmo com algumas exceções.
O DIREITO DE VIVER
Todos os animais ocupantes dos espaços terrestres, nocivos e inofensivos são úteis com as exceções. Tudo
foi criado pelo divino criador. São importantes mesmo indiretamente para todos nós até os perigosos porque
também nos defendem dependendo das oportunidades necessárias, que até o remédio é extraído deles de acordo
com os conhecimentos científicos e da ciência.
Vejam os exemplos dos ofídicos que matam com os seus venenos mortíferos, mesmo assim os seus venenos
através de laboratórios científicos têm salvado muita gente, ou seja, muitas vidas. As saúvas são também daninhas,
ou seja, destroem as plantações. Elas constroem suas casas removendo a terra para ficar mais produtiva.
Os morcegos são incomodados com certos incômodos em se tratando do ser humano que os perseguem; é
um animal que transmite a raiva, o qual contribui com o perigo para o ecossistema. Ele transmite vírus na corrente
sanguínea do corpo humano prejudicando a saúde das pessoas que não estão imunizadas para esse vírus. Todos
esses animaizinhos criados na terra podem ser úteis para alguma coisa, na sociedade, depende de como é
processado cientificamente de acordo com as ciências. Os morcegos são os maiores reflorestadores do planeta,
também predadores das pragas que existem na agricultura; tudo isso é ecossistema.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Em todas as camadas sociais têm que existir causa e/efeitos x ação e reação, só que tudo isso é de uma
complexidade oculta. A vida é uma só, até porque é um mistério. Ela tem muitas convergências e divergências de
acordo com o livre arbítrio.
O homem atual caminha ereto se comunicando através da escrita e da palavra, não comparando com os
irracionais que agem de acordo com os seus instintos. Toda a vida é para ser vivida, amada, preservada
saudavelmente..
O PENSAMENTO DE GAND
INFÂNCIA E FORMAÇÂO
Mohandas Karamchande Gandhi, conhecido como Mahatma Gandhi, nasceu em Porbandar na Índia, no dia
2 de outubro de 1869, Sua família pertencia à casta dos comerciantes, conhecida por bania. Foi criado sob crença
no deus hindu Vishnnu, que tem como preceito a não violência.
Como era costume, Gandhi tinha um casamento arranjado aos 13 anos de idade. Nessa época, a índia estava
sob o domínio britânico. Foi para Londres estudar Direito e em 1891 voltou ao seu país para exercer a profissão.
Em 1893 Mahatma Gandhi foi morar na África do Sul, na época também colônia britânica, onde sentiu
pessoalmente os efeitos da descriminação contra os hindus. Em 1893, iniciou a política de resistência passiva em
protesto contra os maus tratos sofridos pela população hindu.
Nessa época, além dos textos religiosos hindus, Gandhi leu os Evangelhos, o corão, e as obras de Ruskin
Tolstoi e Henry David, quando descobriu as bases da desobediência civil. Em 1909 escreveu “Autonomia
Indiana”, em que ele começou em discussão os valores da civilização ocidental. Em 1914 retornou ao seu país e
começou a difundir suas ideias. Na realidade eram seus objetivos..
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Foi na independência da Índia que houve a conclusão da primeira Guerra Mundial, a burguesia na índia,
desenvolveu forte movimento nacionalistas, formando então o Partido do Congresso Indiano, tendo como lídere
líderes Mahatma Gandhi e Jawaharlal Mahu.
Em se tratando de obras literárias, exibimos o livro como prioridade que tenha conteúdos de altos níveis
sociais em se falando da educação. Existem muitos livros até sem esmeros, porque não são feitos com
conhecimentos filosóficos. Outros construindo as cidadanias das pessoas de boas índoles porque são altamente
construtivos nos seus conteúdos.
O livro é elaborado por escritores habilitados e competentes de conhecimentos filosóficos, e de tantos outros
conhecimentos. Na obra é incluída tudo que o raciocínio ordena até por escritores, poetas, compositores, repórteres
e historiadores de acordo com suas atitudes e força de vontade etc. As suas criatividades somam um conjunto de
trabalho literário cujas imaginações de suas criatividades imprescindíveis..
O livro com muita propriedade é escrito e transmitido ao público de formas legíveis e ilegíveis. Nesse sentido
pode ser fatos históricos de acordo com os acontecimentos narrados sujeito as críticas construtivas ou destrutivas,
conforme instruções dos leitores.
Outros não têm as mesmas criatividades e raciocínio; ideias cultas para enriquecer cada vez mais os níveis
sociais de quem escrevem. Todos os escritores devem possuir essas qualidades viáveis para escrever bem, no
sentido de que os leitores das obras literárias possam aderir à leitura com prazer e boa vontade; que façam críticas
construtivas e não destrutivas. O livro é fonte de sabedoria, marcando presença em todas as atividades de destaques
nas sociedades, e que todos possam ler com bom gosto que é o paladar cultural. Os livros de acordo com a cultura
podem ser lidos nos estabelecimentos de ensinos: primário, secundário e universitário. Ler faz bem à saúde, até
porque é uma terapia ocupacional para uma vida civilizada. É também uma higiene mental para o ser humano que
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
se habilita na leitura. Esse hábito ativa o cérebro da mesma forma que os exercícios físicos para o corpo e membros
inferiores e superiores.
Cada autor ou escritor tem sua maneira e estilo de escrever e escolher suas ideias em suas obras literárias.
Descreve as belezas regionais com suas paisagens exuberantes e encantadoras daqueles pontos mais atraentes.
Descreve as belezas naturais: os mares, os rios, os igarapés e igapós, e tantos outros lugares que tenham águas;
inclusive relevos e serras. Essas belezas naturais para o ser humano oferecem visões pitorescas para os transeuntes.
Outros autores narram sobre o gênero humano, ou seja, a humanidade com os seus costumes e tradições.
Os redatores fazem parte dos jornais do dia a dia colhendo informações para o seu trabalho cotidianamente.
Na realidade quem vende o jornal é o jornaleiro, e por aí vai à cultura se expandindo em todos os lugares e regiões
nas camadas sociais contribuindo com as informações através das circulações desses veículos de comunicação
social. Outros veículos de comunicação que nunca caíram com a tecnologia moderna são as emissoras de rádios.
Esses receptores, ainda atualmente estão fazendo sucesso no meio da comunicação social. O rádio na atualidade
talvez esteja em primeiro lugar mundialmente; mesmo como já foi supracitado.
Os historiadores contam os fatos ocorridos como também nos momentos “in lócus”, narrando todo
acontecido dependendo das necessidades a respeito. O compositor é aquele que faz composições românicas, e
músicas sertanejas. Já os poetas têm estilos populares de uma forma diferente. Os cantadores repentistas tocam
violas cantando a natureza com suas aspirações nos seus versos obedecendo às métricas gramaticais. Nem todos
sabem. Nem todos sabem dominar a viola. Os cantadores têm dons naturais. Nem todas as pessoas nascem com os
dons de improvisar com facilidade como repentista e violeiros. Na realidade, todos os repentistas podem ser
violeiros; mas todos os violeiros não são repentistas.
Têm outras qualidades de poetas que escrevem suas obras literárias com linguagens gramaticais no sentido de
ficar tudo perfeito. São eles: os clássicos consagrados na história da literatura brasileira. São essas maravilhas que
fazem com que jamais deveríamos abandonar os livros com tantas riquezas de conteúdos e estilos perfeitos
O livro é obra que expressa o presente, o passado e o futuro. Estamos vivendo o presente, com certeza
aguardaremos o futuro com esperança de prosperidade. Esperemos sempre coisas boas, por exemplo, o amor, a
paz, e a fraternidade no sentido de chegarmos a uma plena cidadania.
Renovando o assunto que está registrado nesta obra literária, ou seja, o livro que é muito importante para
todos nós lermos com muito amor e dedicação para construirmos um futuro de vida abundante. Para vivermos
melhores temos que fazermos esforços no sentido de que o progresso chegue até nós. Fala-se em guerra, também
em doenças, terremotos e tantas outras mazelas ceifando vidas preciosas de inocentes.
Briga país com filhos; irmãos com irmãos; países com países bloqueando todos os intercâmbios dificultando
o progresso entre os povos, e as injustiças prevalecendo. A justiça fica omissa para com a nação; muitas vezes com
grandes conflitos entre os povos. Os responsáveis por essa catástrofe são os homens poderosos sem Deus no
coração. Fala-se em tecnologia avançada, produzindo até armas mortíferas. Não põem em práticas o amor e a paz
na humanidade.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
.O livro bom é construtivo. É o melhor conselheiro para os melhores momentos da vida; abra-o e leia-o
atenciosamente as suas páginas que se encontram assuntos educativos; construindo cidadanias entre os homens de
bem. Devemos evitar ler livro sem qualidade educativo
A boa leitura melhora as ideias e as mentes do cidadão metamorfoseando o comportamento do ser humano
tornando-se então um voluntário em defesa da própria natureza. Temos que preservar a leitura e fazer parte da
mesma que nos leva para cidadania. Deveremos sempre bater nessa tecla sempre todos os dias,
A natureza está em tudo: ela está na mãe terra, no sol, na flora, na fauna, na água e no ar que respiramos.
Todos estes elementos são imprescindíveis no funcionamento de nossas preciosíssimas vidas e dos animais
irracionais e vegetais. Não haveria livros se não houvesse o escritor, nem a escrita sem a tinta e o papel, nem o
tipógrafo sem a tipografia e a impressora.
Todas as coisas existentes no Universo são mistérios determinados por Deus. Os homens são dependentes de
todos esses complexos. A causa da deterioração e destruição de tudo isso é o próprio homem. Todos esses
maravilhosos conteúdos são registrados nas suas páginas com belíssimas histórias em se tratando da evolução dos
tempos, e de muitas complexidades educacional e cultural.
O homem para construir sua cidadania tem que ser cidadão de bem; honrar tudo que lhe pertence, não como
um ser humano marginalizado e excluído da sociedade. Não queremos ler livros sem ter sentidos reais que instrua a
sociedade em todos os setores da vida.
VAQUEIJADA
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
É uma das festas tradicionais no nordeste. Todos os anos se repetem nas fazendas do sertão onde os vaqueiros se
reúnem ou se reuniam em local apropriado para a organização desse evento. Centenas de cabeça de rezes eram
reunidas como ainda são escolhidas e confinadas de dois ou três dias ou mais, conforme a duração do evento. Na
época se reuniam muitos vaqueiros de toda parte de várias regiões do Nordeste. Vinham muitos profissionais em
vaquejada. Esses homens vinham até de longe no sentido de competição. Chegavam antecipadamente ficando
aguardando a hora da realização da festa, como também das suas competições.
Muitos proprietários das grandes e pequenas fazendas vinham com seus respectivos vaqueiros, às vezes
chegavam até atrasados, exibindo-se com suas proezas, mesmo assim chegando o momento também competiam.
Chegando a hora da corrida, a primeira dupla se apresentava ao pé do mourão; um à direita e outra à esquerda. Ao
longo do trajeto duas cercas como proteção no sentido de que o animal não viesse se evadir e causar algum dano ao
povo que estava assistindo. Tinham listas feitas
estabelecendo o limite da carreira. Chegando o
chefe ou responsável, logo autorizava para
começar a derruba. Eram dois puxadores
preparados e montados em seus cavalos. Quando o
portão se abria aparecia o boi saindo em
disparada. Tinha outro concorrente para alcança-
lo. Esse outro concorrente alcançava o rabo do
animal entregando ao outro parceiro para executar
a derruba. Para isso acontecer seria necessário que
a rês viesse cair entre as duas riscas para a dupla
atingir o primeiro lugar. A vaquejada era assim,
como ainda é hoje. É uma das festas mais bonitas
do sertão. Sempre se realiza de julho em diante; AGRADECIMENTOS ÁS VAQUEJADAS
conhecido como o mês das férias que os
fazendeiros, vaqueiros e gente da alta sociedade gostam muito, inclusive o povo em geral que faz parte desse
movimento. Eles contratavam as melhores bandas para animar todo acontecimento na época. Enquanto houvesse
bois no curral para correr dia e noite, e o povo dançando e bebendo iria até o prazo indeterminado quebrando o
protocolo do evento que era muito animado.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
O VAQUEIRO
Em se tratando de boi, tudo é aproveitado. O vaqueiro é uma pessoa de muita aparência em relação às coisas
sertanejas. Tem a pele queimada pelo sol causticante. Ele tem o seu modo de falar. Seus costumes e o seu jeito de
aboiar é muito lindo. O seu estilo de cavalgar rebanhando o gado, ordenhando as vacas sabe muito bem fazer com
muita competência. Até a casa onde reside tem o cheiro de gado. Todas essas coisas são características que
identificam o vaqueiro. Ele é a cópia mais pura do sertão nordestino. Tem o campo e o seu lazer onde mora com a
família usufruindo um pouco de tranquilidade. Usufrui dessa beleza natural que produz uma linda visão
panorâmica no interior.
Na estação chuvosa quando há uma transformação com mudança de clima de verão para o inverno, é lindo! É
nessa época que o nordeste se torna um paraíso. Em todo sertão nasce pasto no período de inverno. Todos os anos a
terra fica coberta por um tapete de ervas e plantas de todas as variedades. É nesse período que ocorre o maior
espetáculo natural da região modificando o meio ambiente com várias qualidades de animais irracionais formando
corais, cada um com sua forma de agir de acordo com seus instintos; tratando-se dos irracionais, todos esses fatores
são incógnitos, ninguém ver e não sabemos como isso acontece devido à falta de chuvas; anos chovem bem e
outros não. O homem na realidade ainda reconhece e agradece ao criador, até porque ele é racional, sabendo o que
diz e o que faz na vida.
O vaqueiro é o herói do nordeste. É o homem mais corajoso dos sertões nordestinos no que diz respeito as
suas atividades, vivendo a sua vida no campo, nas fazendas diariamente lutando com o gado. A luta é árdua cheia
de aventuras, mas compensadora. Ele sofre muito, mas têm momentos felizes.
O vaqueiro jamais abandonaria sua profissão. Ele gosta de vários tipos de cavalos bons; vaquejada e mulher
são coisas de sua preferência. Leva o tempo de sua vida amansando cavalo, burro brabo, e enfrentando touro
valente arriscando sua vida na luta campeira. Ao amanhecer do dia esse homem acorda cedo para ordenhar as
vacas leiteiras, e depois pegando o cavalo bota a sela e se monta com destino ao campo procurando por outras
rezes que estão faltando. Ele sai pela manhã e chegando de tarde, sempre trazendo todo gado para o curral porque
gosta de tudo bem organizado.
A labuta desse homem bravo é incansável. Ele trabalha semanas, meses e anos initerruptamente sem ter
nenhum dia de descanso, somente para satisfazer e cumprir as ordens do patrão. O pobre vaqueiro quando
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
envelhece não podendo mais trabalhar é expulso da fazenda sem direito nenhum, mesmo sendo a figura mais
importante das caatingas sertanejas. Esse homem desde menino já começa o treinamento montado em cavalos,
tangendo gado, se tornando um profissional exercendo logo mais a faina nas caatingas, nos campos e nos cerrados.
Ele usa vestimentas típicas: perneiras, guarda-peito, gibão, chapéu-de-couro, chicote e a corda de laçar. São
confeccionados do mesmo material, ou seja, do couro do boi. Todos esses assessórios fazem parte do seu trabalho
diariamente. O VAQUEIRO E O GADO
Um dos mais importantes em se tratando dos animais é um cavalo bom de gado que é indispensável na sua
profissão. É um dependendo do outro na realização de um trabalho perfeito. O cavalo representa uma raça heroica.
O vaqueiro desafia até mesmo a própria natureza sem recuar um momento sob os perigos encontrados na sua
trajetória. Guerreiro acostumado a correr no matagal na pega do boi e vaquejada. Quando a dupla disputa ao pé do
mourão montada nos seus melhores cavalos concorrendo o primeiro lugar. No final do evento, os vencedores que
atingirem os melhores lugares são agraciados com os melhores troféus, os quais serão contemplados como
lembrança futuramente. São esses os privilégios de um vaqueiro nordestino que nasce, vive e termina seus dias de
vida no campo perto do gado deixando então para os outros continuarem com essa luta pesada, mas satisfatória.
HISTÓRIA DA JANGADA
litoral nordestino houve uma preocupação do arquiteto Marco Araújo que pesquisou a fabricação desse barco
durante oito anos. Fez questão de registrar tudo num livro preservando assim a cultura. Disse ele:- onde pude
colocar um desenho a respeito da jangada fiz. Quando algum tempo alguém interessado em construir uma jangada,
pode abrir o livro, garanto que faria um bom trabalho com um maravilhoso artesanato dessa natureza, e muito bem
feito à obra artesanalmente.
O trabalho desse artista é uma declaração de amor à cultura das jangadas. Cidadão que durante a sua vida
árdua, mas ausente das jangadas seria muito mais difícil; seria atingido pela fome, e a saudade. “Do balanço do mar
e tudo já muito bem acostumado”. Esse pensamento é do pescador Antônio Fernandes.
EUCLIDES DA CUNHA
A natureza exclui qualquer iniciativa agrícola em terrenos secos. Nesses locais sempre têm uma casa de
apoio social que mantém assistência às pessoas necessitadas para esse trabalho na agricultura no sentido de
desenvolver melhor os trabalhos com mais eficiência.
O naturalista Euclides da Cunha fala dessas grandes populações que se constituem preponderantes do sangue
tapuia, e lá ficassem abnegados, envolvendo em círculo apertado durante três séculos ate a nossa idade num
abandono completo e alheio aos nossos destinos. Guardando intactas, as tradições do passado com costumes talvez
até radical, ou seja, a raiz ou núcleo da história. Continua Euclides da Cunha a respeito do vaqueiro. Esse homem
criou-se em inervá-lo de tempo momentâneo, raramente indeciso, duvidoso e hesitante; também de horas felizes, e
horas dolorosas de extrema miséria. Tendo como presença continuamente ameaçada do clima abrasador, horas
mais e horas menos com período sucessivos de devastações e derrotas de acordo com as mudanças, conforme as
estações, incluindo nesse momento as datas consecutivas para o homem que também é um vaqueiro lutador com o
gado.
Esse bravo vaqueiro passou a juventude inconfortável sem estímulo, a qual interrompida pelas condições do
sistema da época. No seu tempo inicial de vida não gozou das delícias da juventude. No período de criança
atravessou muitas dificuldades, até mesmo como personagem festiva na origem da vida.
As dificuldades que o fenômeno da natureza ofereceu com as secas ao sertanejo foram horríveis, com essa
ocorrência se tornou totalmente difícil para o qual, se expressando através da flacidez da pele sofrida; mesmo
sabendo que estivesse incluído em luta sem haver hostilidade aguardando os melhores dias. “Fez-se vigoroso
conformado continuando no trabalho” árduo.
A presença é a prova e o confronto que enfrentou de frente a frente com os problemas surgidos. Levava a
vida descontrolada. Acontecimento inesperado de força ativa que não se pode compreender em não ter momento
algum de descanso durante a vida. O vaqueiro agricultor vive constantemente debilitado, esgotado, mas corajoso e
enérgico, sempre se preparando para se encontrar novamente todos os dias. Não vence e não se deixa vencer
passando da tranquilidade para o momento perturbado. Uma tranquilidade era uma tipoia preguiçosa, e confortável
para o dorso que tira a violência e força estúpida que ganhava nas árduas lutas.
O vaqueiro conhece a fazenda em todas às suas atividades habituais. É um dever e obrigação andar em todos
os locais. Nas estradas difíceis e, terrenos acidentados, locais onde se colocava cereais e tantas outras utilidades.
Lugar úmido, frio e permanentemente com água. Terrenos pantanosos que sempre viviam encharcados. Os quais
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
fazendo a história que ilustravam o seu trabalho como “o sertanejo,” falando a cultura do nordestino natural e
verdadeiro.
Em se tratando do ciclo do gado; o exímio conhecedor do folclore brasileiro chama-se Luís da Câmara
Cascudo. Ele define a existência individual de sua participação. Dar ao qual a ideia rápida de liberdade fazendo
improviso de espontânea vontade pessoal. Criada a fazenda: o vaqueiro no passado ficava sujeito à luta cuidando
do gado, da casa dos cavalos assumindo os trabalhos no sentido de defendê-los de quaisquer problemas que
viessem atingi-los. Ele é responsável pelas iniciativas imediatas. Livremente movimentava-se correndo pelo
planalto elevado para cuidar dos animais no seu poder com toda garra na vegetação nordestina, e espinhosa com
muita dificuldade sobre risco de vida. Procurando reses fugidas e tímidas. O próprio estado em que esse homem se
encontrava no local desabitado vivendo sozinho na solidão afastado de qualquer animação.
O vaqueiro também com sua inteligência e sua criatividade fazia instrumento de corda para as atividades
musicais nas festinhas organizadas pelos amantes dos seus movimentos. Colaborando também com as despesas.
Pagava cotas nas brincadeiras, comprava comidas e bebidas. O vaqueiro criava também estilo de cantadores de
violas que animava todos ambientes, locais adjacentes no sentido de diversões nos determinados locais adequados.
A presença de responsabilidade deu origem ao direito de poder escolher sua maneira própria para ficar
distante dos fiscais administradores protegidos, e agitados nos engenhos de açúcar. Dai foi necessária a criatividade
do animador com instrumento caracterizado de violas; o violeiro semiprofissional.
O cangaceiro com armas aptas para defrontar com a lei que não conhecia, presumindo evitar torturas com
pessoas de qualidades legítimas de castigos, e de acordo com a lei saindo até da memória porque não tinha sentido
de perseguição.
A paisagem física da região se desenvolvia com os componentes característicos que formava todo esse belíssimo
fenômeno da natureza. Vegetação rasteira identificando o nordeste com várias qualidades de árvores pequenas e
poucas desenvolvidas. Também pico de serra, monte ou rochedo identificando o sertão do nordeste brasileiro. Essa
região sempre ressecada, queimando as árvores que nela existia. Geralmente com esse fenômeno tornava-se áreas
desertas. Em relação a essa a crise que não oferece condições de sobrevivência para o ser humano fixar moradia.
Segundo José Norberto diz: que em certas regiões do Nordeste San franciscano a penetração da luz solar é tão
grande que a temperatura prejudica tudo que existe sobre o solo sufocando a vida de minúsculas células
desidratando a vida dos vegetais, e dos seres humanos, com essas condições deixa muito a desejar.
O comportamento do clima agressivo prejudica a flora. E a tudo que depende do clima; com essa ocorrência
é péssimo para a vida dos vegetais. Esse fato se repete periodicamente com sequidão causando improdutividade da
terra sacrificada. O verde desaparece por falta dessas condições alimentares, e outros fatores inerentes à natureza.
O solo e tudo que nele existe é castigado. Encrespado de aglomeração de serras despidas negando as suas
gratidões. Formando-se um lugar desabitado e estéril, ou seja, improdutivo que não produz nada.
O vaqueiro é um homem de pouca instrução. Ele se expressa pouco, quase sempre sozinho aprende a ser
prudente e silencioso com a vastidão dos campos. Tem a visão muito boa que chega a ver as coisas com facilidade
em se tratando da vida que leva no dia a dia lutando com o gado, procurando as reses desgarradas e entrelaçadas no
mato. Ele tem capacidade de ouvir muito bem. Conhece quase todos os animais pelo nome real ou pseudônimo;
pelo menos uma grande parte do gado, desde os primeiros dias de vida de cada um. O cavalo é o amigo do
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
vaqueiro que o libera quando concluídos suas tarefas diárias. A própria circunstância do lugar não oferecendo ao
homem condições de continuar no trabalho de acordo com a luta contínua.
No nordeste não há uma adesão do cavalo com o homem. Quando o animal se encontra liberto dirige-se ao
pasto verde para se alimentar, sem receber afeição nenhuma por parte do vaqueiro. Ele é grosseiro dando o sentido
de que até carinho e afeto espanta o animal. Em relação à desigualdade do ambiente, ele obedece buscando seus
confortos atendendo suas obrigações e as ordens rígidas da sobrevivência que faz parte da vida.
O homem não colabora com o animal no trabalho, não há um recolhimento que reúna boas qualidades
recíprocas, auxiliando e aproximando o vaqueiro e sua sela nos momentos difíceis nas carreiras pelos caminhos
cheios de pedras, matos baixos com ramos rígidos e espinhos pelas vertentes íngremes com cipós e muitos galhos
dificultando os trabalhos. Muitas vezes revoluteando nos precipícios chegando até acontecer a ser atingido pelos
chifres de algum touro silvícola. O cavalo tanto retrocede como avança. Encolhe-se, se estica, salta e empina.
Fazendo todo movimento possível e impossível. Abaixa-se sob os galhos pendentes conseguindo passar por cima
dos mais baixos, mesmo com muitas dificuldades porque o mato é fechado.
O vaqueiro é protegido dos espinhos, paus rústicos pelo apoio do peitoral feito de couro. Ele é um homem
valente no que diz respeito a esse tipo de trabalho árduo. Ao entrar no campo em seu cavalo com os seus hábitos
da fazenda conduzindo a sua alimentação no saco de couro. Nesse recipiente vai a paçoca de carne pisada com
farinha e alguns pedaços de rapadura; vai também água no odre, tudo preparado antecipadamente para o trabalho
nas horas necessárias. Quando o sol está se escondendo para chegar à noite, o vaqueiro com o seu parceiro de
luta retorna ao trabalho montado no seu cavalo. O vaqueiro fica insensível ao frio por conta dos esforços feitos na
luta, e no coice de uma rês. Ouve-se com uma distância o aboiar do vaqueiro. Tudo isso, enquanto termina o dia, e
a escuridão unindo-se à noite para o mundo.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
simples exigido para continuação nos currais. Para o índio domesticado, mas não civilizado na vida do criatório
que vinha a calhar no local determinado. Afastado da civilização nos afazeres dos currais distantes. Gozava da
liberdade, mas que não fosse desfigurado pelo sedentarismo das fábricas de açúcar das fazendas de plantio das
datas de minerações.
O estabelecimento de criar gado viria encaixar inteiramente ausente da educação. As ocupações muito
longas desfrutando daquela liberdade que não concordaria que fosse transformado pelo sedentarismo das fábricas
de açúcar, o que não daria certo.
Zelando com responsabilidade o gado que se encontrava na solta se ocultando no mato em busca de reses
propensas as fugas e, dormindo no relento, atingidas pelo orvalho e o sereno da noite debaixo dos galhos frondosos
do jequitibá protegido pelo ambiente estrelado do céu nordestino. Tinha como alimento do que oferecia a natureza
com frutos do mato, raízes e ramos novos brolhados dos vegetais. Comendo carne malpassada; crua ainda.
Sangrando, e grelhada no aquecimento da temperatura do braseiro, bebendo o precioso líquido puro da fonte oculta
e preservada pela floresta maravilhosa.
.Viviam esses elementos na plenitude e prazer de seus padrões culturais das animações extravagantes. e
elementos povoadores que almejavam impor os poderosos. A não ser um início de civilização a qual subordinada
com a situação de um encontro circunstancial, pois essa gente dada aos direitos e deveres originais mudava a
maneira desse comportamento sem maiores hipóteses.
O conflito oposto aos índios no século XVII acarretou números expressivos de elementos para o interior
que muitos deles firmaram-se nas regiões aceitando proporcionalmente à luta do tratamento e criação do gado. Foi
quando o cruzamento racial cresceu no que diz respeito aos grupos
de guerreiros pelo próprio objetivo de seu internamento. Não havia
acompanhamento das mulheres e de suas famílias, somente depois
aconteceram considerações a respeito. Apareceu como modelo esse
povo misturado que Euclides da Cunha o classificou como um forte
no seu romance “o sertanejo”. É esse trabalho de Euclides da
Cunha que registra o valor desse homem respeitado, enérgico,
destemido e integrado na vida e no meio ambiente com pequena
representação dramática pastoril com várias atrações; cantos,
danças e louvações. Essas festas alegóricas caracterizavam-
se sentidos lendários, manifestados também em prosas e versos. É o
vaqueiro nordestino que expressa suas criatividades por ele mesmo.
BARCO A VAPOR
O barco Saldanha Marinho foi construído na Inglaterra e trazido para o Rio de Janeiro em fatias distintas.
Foi transportado dos terminais ferroviários do Rio de Janeiro até chegar Sabará – MG no dia 06 de março de 1869
em grandes carretas puxadas por bois.
O imperador Dom Pedro II, e o governo de Minas Gerais, através do conselheiro Joaquim Saldanha
Marinho que firmou contrato com o engenheiro Henrique Dumont, pai de Alberto Santos Dumont – o pai da
aviação – para montar o vapor com 72 HP de força e de rodas laterais.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Nascia “Saldanha Marinho de rodas laterais”. Inaugurado em 10 de janeiro de 1871 pelo imperador, e foi
lançado nas águas do Rio das Velhas acompanhado de grande festa. De lá foi até a cidade São Francisco, atracando
na Barra do Guaicuí, onde encalhou por longos anos aos cuidados da câmara municipal da cidade. Chegou ao Porto
da Pirapora em 1902 e foi incorporado ao patrimônio do estado de Minas Gerais. O Saldanha Marinho foi o
primeiro vapor a navegar no Rio das Velhas e no Velho Chico. Durante vários anos navegou de Pirapora ao
Juazeiro, uma das principais hidrovias do país nas primeiras cinco décadas do século passado, foi assim por quase
60 anos o seu tempo de ação no rio. Seu apito estridente atraia moradores ribeirinhos para vê-lo passar com suas
duas rodas laterais. Gaiola foi o apelido dado a esse tipo de barco. Um barco muito bonito. A capacidade de carga
do Saldanha Marinho era de seis toneladas e de 12 passageiros. Ele tinha 28 metros de
comprimento. Seu desempenho era de 23k/h de rio abaixo e 14 km/h leito acima. Na
realidade era uma relíquia.
O barco era o único meio de transporte para muitos moradores das cidades SALDANHA MARINHO
cortadas pelo rio, uma vez que naquela época a malha rodoviária do país era muito deficitária, ou seja, péssima. O
vapor descansa em Juazeiro, numa praça nas margens do Rio São Francisco. Tem o nome de batismo estampado
com letras grandes no casco escuro, uma homenagem ao político que governou a província mineira de 1865 a
1867, e a paulista de 1867 a 1868; Hoje, o vapor é uma das principais atrações turísticas de Juazeiro além de ser
um centro de informação turística. Um sentimento verdadeiro de que pertence a nossa história, cultura e identidade
são representadas pelo Saldanha Marinho como fonte de motivação para o desenvolvimento das atividades em prol
do turismo sustentável em nosso município e consequentemente na nossa região maravilhosa.
VIDA SERTANEJA
Quem reside no sertão conhece muito bem a vida camponesa. O agricultor, e o vaqueiro são pessoas que vivem
diariamente coesos com a região onde mora. Os trabalhadores do campo, cada um exercendo suas atividades. O
agricultor na roça cultivando a agricultura; o vaqueiro na pecuária e na fazenda lidando com o gado do patrão. O
vaqueiro trabalha todo dia, mês e ano sem direito às férias. Trabalha até aos domingos e feriados. São esses
homens responsáveis pelo sustento da nação produzindo cereais; outros se encarregando da produção de leite e
seus derivados. Essa produtividade é transportada para as cidades abastecendo a mesa dos ricos empresários,
comerciantes e outros mais nas zonas rurais e urbanas de acordo com as necessidades.
O sertanejo vive de muita fé e esperança nos anos que os invernos são favoráveis. Ele planta e colhe vendo o
serviço compensar com muitos esforços. Nos anos de estiagem perde setenta a oitenta por cento da safra. Tem anos
que a perca é total, mas não perde a confiança porque acredita em Deus, esperando o ano vindouro. Confiando
também em São José padroeiro do Ceará. A crença faz esse povo acreditar cada dia mais, e protegido por Deus para
enfrentar todas as diversidades do semiárido nordestino; região essa, quando no período invernoso tudo é uma
maravilha. Quando ocorre uma seca, se torna grande flagelo. Córregos, lagos e lagoas secam. Somente os rios são
perenizados correndo água pelo leito. Essa água é de boa qualidade; com especialidade os reservatórios que passam
todo ano liberando um pouco de suas águas. Esses reservatórios abastecem toda região por onde o rio faz seu
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
percurso levando esse precioso líquido para todas as comunidades carentes. Esse processo acontece ao longo de
suas margens amenizando o sofrimento do povo sofredor permanentemente.
Na época passada, quando ocorriam secas prolongadas, o gado morria de fome e sede. Muitos criadores
chegavam perder quase todo rebanho; principalmente bovinos. Os estados do Ceará e Rio Grande do Norte eram os
mais atingidos por serem os mais quentes e secos da região Nordeste como ainda continua do mesmo jeito.
Atualmente o semiárido encontra-se transformado para melhor. Tem iluminação elétrica chegando a quase
todos os recantos dos municípios. Esse desenvolvimento tecnológico na realidade abrange muitas regiões do
Nordeste e se estendem por todas as microrregiões como também das grandes com redes de abastecimentos de
energia elétrica nos mais longínquos lugares.
Através de adutoras que também estão penetrando nos lugares mais distantes do interior oferecendo mais
conforto para as pessoas sofridas. Evitando o abandono de suas casas a procura das grandes cidades com tendência
de piorar cada vez mais a situação. Um dos melhores vales é o do Jaguaribe, o qual percorre pelo Rio do mesmo
nome com seus cento e dez quilômetros de extensão. A sua nascente é na serra da Joaninha em Tauá fazendo o
percurso mais ou menos da metade do território cearense banhando várias cidades: Russas, Jaguaruana e Limoeiro.
Tem outras que se encontram localizadas nas suas margens até alcançar o seu itinerário onde se encontra a sua foz
ou desembocadura no município de Fortim em Aracati. O mesmo já foi o maior rio seco do planeta; hoje,
perenizado. No verão corre sobre o seu leito na maior tranquilidade. Quando na época da estação invernosa se
torna violento, mesmo no período das chuvas torrenciais nas cabeceiras no alto e médio Jaguaribe; nessa passagem,
ele transborda invadindo as várzeas e destruindo o que encontra pela frente: cercas, lavouras e casas. Deixa
milhares de pessoas desabrigadas.
Com essas ocorrências forçam os prefeitos dos municípios decretar estado de calamidade pública. Não é
somente o Jaguaribe o causador de tudo isso como também os seus principais afluentes, no caso o Salgado, o
Banabuiú, o Figueiredo, e outros afluentes menores pelas margens direita e esquerda. São esses os mais
conhecidos: Trussu, Riacho do Sangue e outros de pequeno porte que lançaram suas águas no rio principal
Jaguaribe que é tão decantado em prosa e em veros pelos poetas e repentistas.
O Ceará é um estado privilegiado em se tratando das águas com os seus açudes. Os principais são: Orós e
Banabuiú conhecidos como arrojado Lisboa, e mais a barragem do Castanhão com sua capacidade de seis milhões
ou mais de metros cúbicos. Essa barragem sempre monitorando suas águas em tempo de cheias. O vale do
Jaguaribe de grandes inundações. O Cedro é outro açude muito importante construído por escravos na época do
império quando Dom Pedro Segundo era Imperador do Brasil. Tem outros que são: Forquilha em Sobral, General
Sampaio, Lima campos, Arara e Reriutaba; Pentecoste na cidade do mesmo nome. O Acarape próximo da cidade
de Redenção abastecendo Fortaleza que é uma coisa maravilhosa.
O Rio Ceará é considerado como um rio histórico, localizado na capital alencarina por ter sido percorrido por
grandes navegadores; com prioridade pelo navegador do Ceará Martim Soares Moreno. O riacho Pajeú que surgiu
Fortaleza fazendo parte da história de nossa cidade como também o rio cocó.
As lagoas do Ceará não são permanentes. A Iguatu é extensa no município do mesmo nome. Maracanaú e
Messejana: são as mais históricas de todas as que retratam a beleza da virgem Tabajara onde a sua estátua
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
representa uma raça indígena. Esses elementos inspiram José de Alencar um dos maiores romancistas. Ele descreve
a mais ardente paixão entre a Índia Iracema e Martim Soares Moreno.
O Ceará é um estado que mais atrai grande número de visitantes de vários países para conhecerem as
paisagens lindíssimas de nossas praias ensolaradas. Elas se localizam na faixa litorânea com os seus mais lindos
coqueirais de uma visão panorâmica em todo litoral cearense deixando os turistas encantados com essas maravilhas
da natureza. Tem a serra da galinha choca e outras mais fazendo parte do cenário daquela região do município de
Quixadá. Outras serras importantes que são: a serra Dantas em Jaguaruana e Irerê em Itaiçaba. No passado não
muito distante, as pessoas faziam caminhadas para lá, onde houve a primeira missa em 18/ 11/2018. O povo ia
rezar e pagar suas promessas. As pessoas subiam até o topo da Serra de frente ao cruzeiro para fazer suas orações.
O cruzeiro é e continua sendo o símbolo da fé de um povo fervoroso e carismático que ainda permanece
considerando o local estratégico santificado pelo povo da igreja católica cultuando seus turismos religiosos.
Nos dias atuais não permanece com mais frequência; mas essa prática de romaria acontece com menos
frequência por motivo das dificuldades. O católico na realidade cumpre com os seus compromissos para com Deus
religiosamente mantendo suas tradições.
As zonas sertaneja e litorânea são maravilhosas onde os seres humanos têm mais convivência com a
natureza, respirando o ar menos poluído. Observando as mais lindas paisagens oferecendo-as de graça em que o
homem se aproxima mais do criador de todas as coisas. Só quem não tem um mínimo de consciência desconhece
essa maravilhosa obra incomensurável da natureza.
Existe diferença de uma para outra em se tratando de clima diferente. As zona litorânea em perto do mar, se
torna uma zona fria, e a sertaneja é quente por motivo também do clima quente porque não existe brisa nenhuma
porque a tendência do sertão sempre é quente. Até porque fica distante do oceano; nessa zona na realidade não há
conforto no sentido de moradia sertaneja.
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da igreja Santa Rosa de Lima. De 1985 a 1995. A população se organizou, mesmo com resistência, porque teria os
contras e outros a favor do projeto que na realidade seria muito difícil por vários fatores em se tratando de uma
obra tão importante na época.
Em relação às memorias que teriam de ser guardada; pressionaram pela busca de manutenção da construção
das igrejas que teria de ser construídas da mesma forma das antigas. Com certeza os fiéis gostariam de preservar o
passado, no sentido de que nada poderia ser apagado.
Organizaram a casa da memória, para guardar ricos acervos de objetos pessoais e familiares. Reconhecendo
também a construção de valores de um patrimônio cultural, material e imaterial na nova cidade que a velha vivia
emergida. Nasce um paradoxo. Desejar a seca. Refletir em se tratando da experiência Jaguaribara significa viver
talvez o passado do patrimônio revivendo as memórias que jamais se acabaria. Na realidade houve planejamento
muito bem experiente sobre o desenho urbano e regional considerado quando se faz efetiva participação da
população da região vendo nova roupagem de uma cidade querida da população que é imprescindível para o
município. Atualmente ficou muito bonito esse local em que todos moradores gozam de grandes benfeitorias. - Em
primeiro lugar a cidade Nova, e em segundo O imponente açude do Castanhão que encanta todas as pessoas que os
visitam; é uma paisagem exuberante não somente para os moradores, mas para todo o Ceará.
Do encontro das culturas indígenas e açorianas surgiu o engenho de farinha. Visitar um engenho é fazer um
passeio pela história da principal atividade econômica da ilha de Santa Catarina. No inverno toda a família era
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
auxiliada pelos vizinhos na lida da farinhada. Nas atividades atravessavam as noites, acompanhadas de cantorias e
fandangos até o romper do dia era uma animação muito saudável nesse movimento de trabalho.
A farinhada começava quando os bois eram encangados no carro para ir à roça de mandioca que estava
plantada a mais de ano. Trazendo então essas raízes para dentro do engenho. Começava com tirada da casca, isto é,
raspando a mandioca para que ficasse somente a raiz nua. Na raspagem da mandioca havia as cantorias e
brincadeiras; contavam-se histórias engraçadas que iam dia e noite.
Após a raiz raspada era levada para o ralador. O responsável ou encarregado de sevar (ralar) a mandioca;
teria que ser uma pessoa experiente na arte de sevar. Com a massa da mandioca pronta ia para prensa dentro dos
tipitis prensando durante uma noite inteira até sair bem à água e ficar só a farinha. Depois dessa etapa o bolo do
tipiti era desfeito e, peneirado, daí ia para o forno para torrar. Terminando a torrefação ia para o paiol para ser
vendida. Durante esse processo tirava o polvilho da mandioca através da decantação da água. Antes de torrar a
farinha ainda faziam o beiju e a tapioca e cuscuz. Com a farinha torrada ainda faziam iguarias na culinária que tem
os seguintes nomes: “Manoel pança, rosca de polvilho, rosca de massa, bolinho de graxa, coxinha de velha e outras
coisas mais: são esses alimentos que a mandioca nos oferece”.
A forma mais comum de consumo da farinha de mandioca é o pirão. Ele é feito de água morna de (jacuba,
pirão cru); também o pirão pode ser feito com os caldos ficando um paladar especial.
Os engenhos são classificados de: engenho de cangalha – o boi tem o andaime ao redor do forno e do ralador
- Roda sob a roda grande ou bolandeira. Era o típico engenho de ilha.
Engenho de chimarrita – é aquele que o boi trabalha tocando somente a roda do caititu; o forno é tocado
manualmente. Tudo é muito simples e rudimentar.
Engenho de Mastro – Em geral o boi tem o andaime fora da roda grande, esta roda é tocada por um mastro
comprido, que liga o andaime até a roda grande ou bolandeira; muito pouco usado na Ilha.
Ao visitar um engenho tem-se contato com palavras pouco conhecidas: bobinete, prensa, fuso, antolhos,
tipiti, cangalha, quarta, paiol, almanjarra, canga, rodete, hélice etc., além da farinha de mandioca, também chamada
de farinha de guerra.
Almanjarra – Madeira curva que liga o peão da roda a cangalha; esse instrumento é de muita importância no
sentido de que fique tudo bem organizado o trabalho.
Andaime – caminho por onde o boi passa no trabalho do engenho, em geral é forrado com capim melado;
antolhos – venda colocada nos olhos do boi para que ele rode no andaime.
Canga – suporte de madeira com dois rebaixos que complementada com o canzil para juntar os bois no
carro.
A cangalha – canga colocada na almanjarra para que o boi trabalhe no andaime. O boi para trabalhar tem
que ficar tudo direitinho para dar mais conforto aos bois.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Canzil – cada um dos paus da canga; entre os quais, o boi mete o pescoço; não é somente um, e sim dois na
canga para ficar bem melhor em se tratando de um bom funcionamento.
Fuso – Parafuso de madeira que irá fazer pressão na prensa; somente assim a massa ficaria bem melhor, e se
ficar mal imprensada não vai ficar bem no ponto de torrá-la.
Hélice – é a pá do forno que tem duas pontas e um rodeio embutido para mexer a farinha no forno de torrar, e
tem que ser bem mexida para ficar uma farinha de boa qualidade.
Paiol – local destinado a estocar a farinha depois de pronta, para o consumo ou para a venda, e se a qual
estiver exposta à venda, tem que ter muito cuidado no sentido de não alterar o processo.
Peão de roda – é o mastro que segura a roda, ou seja, a bolandeira; hoje, parece que não existe mais esse tipo
de instrumento na casa de farinha, ou seja, na farinhada.
Prensa – local onde se coloca os tipitis para retirar a água da massa da mandioca; não deixa de ser um
processo de muito trabalho para que fique um processo muito bem feito.
A roda bolandeira – é uma roda grande do engenho; essa roda se movimenta com dois profissionais, um de
um lado, e do outro lado tem outro sujeito pegando todos dois iguais, é uma força estúpida, no sentido de que a
mandioca fique toda triturada pelo rodete de ralar.
Rodeie – é uma engrenagem de madeira em forma de dentes com a finalidade de tocar o engenho, ou seja,
uma peça que a pessoa coloca a mandioca nela ou nele, e se torna a chamada massa da mandioca; coisa muito
gostosa.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Cervador – é a pessoa encarregada de sevar (ralar) a mandioca, essa pessoa trabalha muito para dar de
conta de muita mandioca, na realidade tem o substituto para quando um cansar, já tem outro para pegar na
manivela da roda; isso era antigamente.
Tem o tipiti – é um cesto feito de taquaras usado para colocar a massa da mandioca na prensa, na realidade
é um recipiente de colocar a matéria-prima desse produto.
MEDIDA DE VOLUME
ENGRENAGEM ANTIGA
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
A natureza apresenta maravilhas em todos os setores do nordeste, com prioridade na época da estação
chuvosa. No inverno em que lagos e lagoas enchem que transbordam suas águas. Córregos, riachos e rios
acumulando muita água causando alegrias para todos os agricultores. Esses bravos camponeses sobreviventes dos
seus trabalhos. Nós humanos dependemos dos quais para vivermos como também os animais irracionais que
necessitam dos biomas para sobreviverem com mais tranquilidade.
O sertão nordestino quando ocorre a paisagem invernosa que se transforma com muitas naturalidades
chamando atenção de todos nós. As aves gorjeiam, os sapos coaxam, os grilos cricrilam, bezerros berram, abelhas
zumbem, vaga-lumes cintilam luzes, borboletas voam, e outras variedades de insetos fazendo parte desse concerto
musical da natureza que jamais poderá ser imitado pelo homem.
É assim quando o ano chove muito em toda região nordestina é maravilhoso. Com mudança de clima tudo
fica diferente para todas as paisagens do nordeste. Sempre é comum na quadra invernosa que acontece de fevereiro
a março, e até maio como é nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, e mais ainda em alguns estados
do nordeste. Nesse período acontece fartura na casa do sertanejo. Muitos vivem da pecuária. As duas partes são
contempladas com o bom tempo. Tanto os grandes fazendeiros como os pequenos agricultores ficam tranquilos
com a situação agradável. Esses homens viveram e vivem de acordo com as gerações até hoje em atividades com
muito amor e estima com seus familiares carentes de todos esses elementos para sobreviverem. Jamais deveríamos
esquecer-nos da apicultura. As principais colmeias produtoras de mel especial que é útil para muitas utilidades.
Essa qualidade de apicultura influencia muito na economia em muitas regiões do Nordeste. É nessa época que o
homem do campo se sente feliz em ver a sua situação financeira melhorando. Quando o inverno termina, vem o
verão mudando o clima de frio para quente; vem o calor perturbando os trabalhadores nas suas labutas. .
Em se tratando da mata verde ainda perdurando por muito ou pouco tempo, mas enramada, os pastos
suficientes para os animais. O gado escaramuçando por ver suas rações abundantes. Os bodes e as ovelhas
bodejando de barriga cheia. Muito leite na casa do fazendeiro. Esse é o retrato do nordeste brasileiro quando o ano
é bom em todas as regiões. No período de longas estiagens que ocorre na região do Nordeste conhecidas como
seca. Há muita diferença para com o inverno. A situação do camponês se torna calamitosa em diversas localidades
sertanejas. Falta água potável para o consumo humano. O gado morre de fome e de sede por falta de pastagem
resistindo os sofrimentos da natureza. Nessa época os animais: caprinos, ovinos e asininos se adaptam em qualquer
região do semiárido nordestino, principalmente o jumento que só poderia morrer de fome em pleno ano seco; só
morreria se não houvesse nem papelão. Só que cada vez está ficando mais difícil os papelões que estão sendo
reaproveitados.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
dia é igual à noite. Não chovendo daí por diante é sinal de que o ano não é bom, segundo a crença popular do
camponês que na realidade é tudo pela lógica, e não pelos conhecimentos científicos.
De acordo com a lógica, a passagem do equinócio pode influenciar nas estações do inverno e verão, mas não
pela crença popular porque não tem sentido. Dessa forma não há condições para saber se realmente é certo ou não;
claro que não são adequados esses conhecimentos rústicos.
No Ceará os agricultores apelam para são José que é o padroeiro deste estado. Esses agricultores fazendo
sempre promessas e procissões pedindo ao Santo para mandar chuvas abundantes para as plantações, e assim o
tempo vai se passando. Chega abril sem nenhuma perspectiva de chuva.
Os agricultores olham para o céu, mas tudo limpo sem nevoeiro, dando sentido de que o inverno não vem
de jeito nenhum. Esses camponeses observam com muita atenção para o leste e para o sul, e nada de relâmpago. Os
sertanejos com essas expectativas ficam desiludidos. Confiando em São José o protetor dos agricultores. As suas
esperanças concluem-se.
Eles se preparam novamente para enfrentar mais um ano de seca que que é muito comum na região Nordeste.
Sempre de uma vez por outra assolam quase todos os municípios cearenses e de outros estados vizinhos. Quando
isso acontece atinge grande parte da economia com todas as populações sertanejas. Sofrem mais quando a estiagem
é constante e de longo prazo.
Os lavradores que habitam nas zonas rurais sobrevivem com muitas dificuldades. São homens bravos das
caatingas do nordeste que enfrentam o dia a dia com os rigores da natureza. Nessa época somente se ouvem mesmo
a cigarra entoando com sua voz vibratória e persistente; ocorre isso nos meses
de estios em pleno verão.
As comidas típicas não faltam nesses eventos. A iguaria feita de PROCISSÃO DE MAR
SÃO JOSÉ, NO
Junho é o mês conhecido como o mês desses três santos que já foram citados,
Santo Antônio conhecido como casamenteiro. São João e São Pedro são os grandes
apóstolos de Jesus, segundo a história Sagrada. O santo mais tradicional e muito
festejado é São José, conforme o turismo católico. Não há dúvida no que diz
respeito ao carisma que é tradicionalmente cultuado.
FESTA JUNINA
Izabel depois de sua concepção por obra do Espirito Santo, após completar o
seu período de gestação veio dar a luz ao seu filho. Como naquele tempo as
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
comunicações eram através de sinais, foi o que aconteceu com Izabel dando notícia a virgem Maria do nascimento
do seu filho João Batista. Onde uma fogueira por ser o único meio de informação ao povo que estava acontecendo
naquela ocasião e época. Desde aquele tempo até hoje se comemora o nascimento de São João Batista em se
tratando de uma fogueira. Todos os católicos fazem suas fogueiras em frente de suas casas conservando as suas
tradições. Vindo a ser uma das maiores festas folclóricas de todos os tempos no Brasil. O nordeste se torna o palco
das grandes festividades. Esses eventos acontecem todo mês de junho em louvores aos três Santos da igreja
católica. São João é um dos mais festejados. São Pedro também é muito venerado pelo povo e conhecido como
protetor dos pescadores cuja data é bastante comemorada até com procissão marítima e fluvial. Esses festejos são
realizados de barcos com vela e motorizados percorrendo longos trajetos conduzidos pelos seus adeptos e fiéis.
Uma parte é pescador profissional que vive exclusivamente da pescaria. Nesse percurso há queima de fogos, e o
povo agradecendo a São Pedro. Esse evento é ocorrido e continua todos os anos, e continuará sendo realizado por
todos os séculos pela cristandade católica Romana.
POETAS POPULARES
Na cultura popular existe um adágio; quem canta seus males espantam. É o caso dos poetas repentistas e
cantadores de violas que através de suas inspirações cantam os seus versos improvisados. Narrando e detalhando a
natureza e outros assuntos maravilhosos, por exemplo, o amor, paixão e saudade de acordo com o comportamento
de cada um ser humano. Sejam eles profissionais que vivem explorando os dons poéticos que já nasceram
privilegiados com essa dádiva da natureza divina e incomensurável para o repentista cantador com seu instrumento
maravilhoso como é a viola para quem toca bem para todas as camadas sociais, com especialidade para aquelas
pessoas que gostam dessa cultura.
Os repentistas com suas verves criam com suas imaginações as mais lindas rimas: martelo agaloado,
sextilha, quadrão na beira do mar, e
tantas outras modalidades. São muitas
nessa linha de música popular de acordo
com a.poesia popular brasileira.
O sertanejo da caatinga que vive cultivando a agricultura, esse é que CHIQUINHO E MONTEIRO
gosta da cantoria. Esse homem que labuta também na pecuária. Na realidade muitos que moram no interior têm
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
NHO E
TEIRO uma vida sofrida, mas quando aparecem diversões nos ambientes todos se animam com a cultura popular.
O poeta canta tudo de improviso; cantando as mais lindas paisagens nordestinas na cantoria. Essa paisagem
é formada da flora e da fauna e tantas coisas inerentes à natureza. Todo esse meio natural faz parte da poesia desses
menestréis com os sons de suas violas que apresentam as suas autênticas cantorias versando e cantando com a
maior naturalidade. Fazem sem papel e sem caneta. Toda essa criatividade é através de suas inteligências na hora;
são os mensageiros poéticos. Cantam a paz e a esperança defendendo até mesmo os injustiçados. Nas suas
cantorias, tanto pelo rádio, como no pé de parede dos casebres mais humildes aos mais abastados. Apresentam-se
nas emissoras radiofônicas dos pontos mais longínquos essa cultura popular; a cantoria improvisada. Uma dupla de
cantadores desafiando diante da plateia cantando sextilha, martelo, mourão e outras modalidades.
A poesia é uma riqueza na literatura no meio social. A literatura é o âmago da cultura popular, e até erudita
para a nossa magnífica língua portuguesa que é nossa língua mãe para todos os brasileiros.
O AGRICULTOR NORDESTINO
O homem nascido e criado no sertão conhece bem a realidade de toda região. Ele é cheio de experiência dos
anos vividos com a terra, mas sempre prevendo o futuro através dos seus conhecimentos leigos e práticos nos
determinados ambientes que vive.
LITERATURA SERTANEJA
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Rachel de Queiroz nasceu em 17 de novembro de 1910 em Fortaleza - Ceará. Filha de Daniel de Queiroz
Lima e Clotilde Franklin de Queiroz, parente pelo lado materno, da família de José de Alencar. Com 45 dias de
nascida a família mudou-se para a Fazenda Junco, em Quixadá, uma propriedade da família.
O seu falecimento aconteceu no dia 4 de novembro de 2003, Leblon, Rio de Janeiro. Em 1913 retornam
para fortaleza onde seu pai foi nomeado promotor. Em 1917, a família vai morar no Rio de Janeiro procurando
fugir de uma grave seca que desde 1915 atingiu a região. Em 1919 a família retorna para Fortaleza e, em 1921,
Rachel de Queiroz ingressa no Colégio Imaculada Conceição diplomando-se professora em 1925 com apenas 15
anos.
Toda região tem o seu povo merecedor de tudo que é bom na natureza. É o caso da região que vivem os
camponeses. Os trabalhos desses homens diariamente encorajados nas lutas campesinas. Também é o caso do
lavrador e do vaqueiro, cada um com sua história para contar no que diz respeito ao cotidiano, ou seja, todo dia.
O sertão é uma área de terra rica e fantástica do território brasileiro em que se encontram muitas belezas
naturais. Essa dádiva divina que são os vegetais, os animais, e os minerais com muitas variedades povoando então
essa imensa área territorial que na realidade não é pequena.
O homem é uma das principais fontes da literatura popular do sertão nordestino onde o folclore é
relacionado às riquezas culturais e regionais com os seus costumes tradicionais em todos os ambientes onde quer
que esteja na sua vida, vivendo também nas fazendas onde tinha na época fogão a lenha; ferro de engomar sendo
usado com brasa. Usava-se também a lamparina iluminando os casebres sertanejos e tantos outros objetos de uso
daquele tempo passado que eram úteis para uso da sociedade; Jamais poderiam ser esquecidas essas coisas úteis do
tempo antigos e remotos. Ainda poderia acontecer viva essa cultura dos povos nordestinos, com prioridade os que
vivem em plena caatinga do sertão por ser uma região de grande complexidade. É aprazível com suas belezas
naturais.
O nascer do sol, as noites enluaradas, o cantar do galo no poleiro que o seu cantar é muito bonito nos
horários da meia noite e de madrugada. É ele o despertador natural acordando o homem do campo. Todas as
madrugadas se acordam também com o gorjeio da passarada ao romper da aurora. Esse é o motivo agradável do
sertão que faz com que seja o melhor ambiente para se viver e admirar. Esse acontecimento nos encanta com as
vegetações; serras, chapadas, rios e lagos. Para ornamentar ainda mais nesse panorama têm o juazeiro e a oiticica
frondosa nas margens dos rios que os pássaros ao meio dia e à noite se agasalham formando um palco natural.
Todos esses animaizinhos juntos cantam com muita naturalidade e sem comissão julgadora. Não há vencidos nem
vencedores numa verdadeira orquestra sinfônica que o único maestro é a natureza.
Ser sertanejo é morar no sertão observando atenciosamente as maravilhas no meio rural. Tem-se mais
tranquilidade e liberdade falando o que bem quer e mantendo contato com a natureza. Observam-se também as
flores da campina desabrochando no amanhecer do dia nas horas matinais, ou seja, de manhã na aurora da
madrugada. Vendo também o carro de boi transportando matéria-prima e ao mesmo tempo cantando.
As borboletas voando sobre os palmares, libélulas exibindo-se no ar, e outros vários tipos de insetos
nocivos ou inofensivos. Todos esses animaizinhos procurando nesse ambiente o seu habitat e suas sobrevivências.
Eles se manifestam em toda parte do planeta terra; são esses os seus comportamentos.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Os vegetais, os animais e minerais são indispensáveis para todos os seres vivos que necessitam da água, da
luz, e do ar para os seus desenvolvimentos. O sertão é o cenário das belezas sertanejas onde existem as caatingas.
É a natureza que nos cria e que foi criada por Deus.
O homem é incoerente com muitas coisas na sociedade. Ele modifica e destrói as maravilhas criadas pelo
criador. Na realidade tudo o que foi determinado por Deus ninguém pode destruí-lo, porque tudo é sagrado. É Deus
que nos dá á vida. Tudo o que existe nesse belíssimo Universo é permitido pela divina providência.
Veja o exemplo do carro de boi, que maravilha! Essa condução que além de transporte servia como
transporte e serve ainda; também para cantar nas suas andanças, animando as pessoas por aonde vai passando. O
carro de boi é um dos primitivos transportes simples da época, ainda talvez em uso nos meios rurais, utilizados
para os transportes de cargas (produtos agrícolas e outros mais); atualmente encontra-se inativo para os trabalhos
de várias naturezas; hoje tudo está totalmente com tecnologia moderna e avançada em se tratando de veículos
motorizados.
Estamos falando na tecnologia do passado e do presente, e no carro de boi que não existe mais se existe, já
está inativado nas grandes fazendas servindo de museu relembrando a antiguidade. Não há mais, até porque é um
transporte muito lento; custava muito para chegar ao destinatário. Na realidade esse tipo de atividade nos meios
rurais é inadequado para atualidade. É um transporte bonito e lindo demais, chamava atenção como ainda chama
todas as pessoas quando esse tipo de transporte ia passando na estrada, e ainda mais cantando formando uma
prosopopeia nas visões e nas audições do povo que o via passando.
Os ancestrais passaram por uma vida sem lazer, sem usufruir das delícias da vida moderna, tudo era muito
diferente em todas as camadas sociais de acordo com o tempo. Havia tranquilidade sem dúvida em se tratando da
saúde, a qual era mais preservada até porque em razão da alimentação orgânica, e atualmente em se tratando de
inorgânica prejudicando a saúde do povo em geral. Na sociedade atual é diferente, os transportes necessários às
atividades da vida é bem melhor de que antigamente, tudo é menos difícil porque no tempo passado era
artesanalmente. No presente é tudo através da tecnologia avançada.com desenvolvimento muito rápido em todos os
setores sociais da indústria e comércio na sociedade. Na atualidade funciona tudo com máquinas de alta precisão.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
O Saquinho é um
distrito querido por todos os
moradores, até porque temos
orgulho de contar com jovens
formados nascidos lá mesmo. Só
temos que agradecer a Deus por
esses fatos históricos em se
tratando desses jovens que tiveram
oportunidade de estudar e se SAQUINHO JAGUARUANA ASSOCIAÇÃO COMUNITÀRIA
SANTA EDVIGEES SAQUINHO –
formarem nesse distrito muito JAGUARUANA-CE
amado por todos nós que fazemos
parte desse lugar estimado por todos; também não podemos esquecer-nos da Associação Santa Edwigem;
para quem entendem não deixa de ser gratificante para todos os Saquihenses
O MAIOR CAJUEIRO DO MUNDO ENCONTRA-SE EM PIRANGI – NATAL – RIO
GRANDE DO NORTE.
De acordo com a visita de cidadão conhecido que lá esteve presenciando essa linda paisagem “in lócus” em
Pirangi – Natal que conheceu este maravilhoso cajueiro. A área desta árvore mede um perímetro de
aproximadamente 500 m.
Este cajueiro foi plantado em 1888 por um pescador de nome Luiz Inácio de Oliveira. Ele morreu com 93
anos de idade na sombra deste mesmo cajueiro. Aconteceu com esta árvore uma anomalia genética, ou seja, uma
deformação física, e continua crescendo. O primeiro crescimento, em vez de crescer para cima, cresceu no sentido
do solo, e para as laterais. Com o tempo se adaptou com sua estabilidade no chão, crescendo cada vez mais,
tornando-os então uma forma extravagante. Chegou a chamar atenção da população adjacente.
Existem dois cajueiros neste parque, mas somente sofreu e sofre esta anomalia que ocupa 95% da área. Em
se tratando de outros cajueiros plantados alguns anos antes são normais. Eis aí a foto do qual citado e mostrado ao
povo desse fato de atração ecológica desse cajueiro gigante com o tronco principal dividido em cinco galhos;
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
quatro desses galhos sofreram alterações genéticas, e criando raízes e troncos que formaram grandiosidades
anormais.
Dois galhos que cresceram normalmente, mas pararam de
crescer depois que chegou ao solo. Os moradores chegaram até
apelidá-lo de salário mínimo; observe a foto. Durante a época da
safra, esses cajueiros produzem cerca de oitenta mil frutos; os
cajus são colhidos pelos visitantes.
Este cajueiro produz cerca de 70 a 80 mil cajus na safra, o
que vale a 2,5 toneladas. E seu tamanho é o equivalente a 70
cajueiros. É uma paisagem maravilhosa! Para se tiver acesso ao
parque, cobra-se a entrada de R$ 2,00. Esse dinheiro é utilizado
para a preservação da estrutura do parque. A visita é conduzida
por um guia muito civilizado com os visitantes; se expressando
até em inglês e espanhol, ou seja, duas línguas.
Dentro do parque existe até um mirante de 6 metros de
altura, do qual se vê as praias da redondeza e as copas das mirante
árvores. Há diversos quiosques fora do parque que se faz higiene
mental dos visitantes, inclusive tem até lembrancinhas. A foto ao lado esquerdo dá ideias da densidade do cajueiro.
No fundo se vê a praia do Pirangi do Norte. Ao longo da visão através do mirante se observa as belezas naturais
que é o mar com os seus componentes onde tem a “Marina Badauê”, empresa que opera visitas aos parrachos de
Pirangi em Natal.
ÉTICA, MORAL
Ética e moral são estudos e disciplinas na conduta humana suscetível de qualificação do ponto de
vista do bem ou do mal, seja relativamente à determinada sociedade de modo geral. A conduta moral é o
procedimento e o comportamento das pessoas. Para ser ético tem que cumprir com seus deveres e suas
obrigações, com seus planos, se comunicando com as pessoas de modos agradáveis; jamais falar mal delas,
as quais têm que admitir os seus erros quando errar tentando escondê-los procurando de desculpas. Evitar
boatos e nem participar de intrigas. O respeito tem que ser mantido para com as pessoas, não falar
negativamente com elas e nem criticá-las na presença das outras pessoas. Assumir sua parte de
responsabilidade pelos seus erros cometidos para com seus colegas, amigos, seus chefes e sua família.
Defender as pessoas das injustiças sociais. Só falar aquilo que não prejudique socialmente. Ética é
imprescindível para o cidadão de boa índole. É impossível o cidadão de bem sem conhecer pelo menos um
porquinho de ética, a qual é muito complexa e tem que estudar no sentido de conhecê-la bem melhor em
todas as camadas sociais.
SOCIEDADE
Sociedade é um agrupamento que vive em estado gregário. É um conjunto de pessoas em certa faixa de
tempo e de espaço, segundo normas que sejam unidos pelas consciências de grupos sociais É um grupo de
indivíduo por vontade própria sobre normas comunitária. Tudo isso é
comunidade. É o meio ambiente e humano em que as pessoas se integram
às felicidades no sentido de construir ambientes agradáveis para todos os
indivíduos relacionados constantemente nas relações sociais em grupos
coesos com toda sociedade.
SOCIEDADE 88
Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
A ética e a moral têm que existir entre as pessoas que exercem atividades para defender os interesses da
coletividade. Agremiações, centros de movimentos de vários interesses para a sociedade de modo correto.
Instituição de quaisquer ordens religiosas para beneficiar as pessoas no sentido mútuo para o bem de todos com
recursos lícitos totalmente à consecução de interesses sociais para o bem de todos
CIDADANIA
É a prática dos direitos e deveres de um indivíduo em um estado de que as pessoas têm que respeitar os
diretos dos outros. É a forma de existir na sociedade e em todas outras posições sociais, inclusive também as
condições físicas e morais das pessoas das comunidades e sociedades. É a qualidade de bem estar do cidadão nas
suas atividades culturais da vida em todas as camadas sociais.
Como é bom o cidadão manter sua conduta moral, espiritual e cultural, aprendendo e dando exemplo para
todas as pessoas. É das quais que formam as sociedades. Especificar todos os itens que são muitos, e por esse
motivo fica muito difícil. Quem quiser saber poderia fazer pesquisa no sentido de um conhecimento ético com mais
profundidade. Dessa forma poderia conhecer todas, mas apenas podemos mencionar algumas que se encontram em
pauta.
Antes de abrir a sua empresa, teria que fazer seus planos para poder escolher qual delas encaixariam melhor
no desenvolvimento para com os titulares. Assim teria que fazer os projetos de acordo com a realidade da empresa.
Existem nove tipos de sociedades empresariais no Brasil, segundo a mídia.
Comunidade é um conjunto de pessoas organizadas com razões para agir com planos, ideias, ordens,
e permissões de acordo com as normas estabelecidas de modo claro e compreensível em que as partes no
meio social haja coesão para com toda comunidade.
Sociedade é um agrupamento que estabelecem com as pessoas estabelecendo relações econômicas, políticas
e culturais com as regras e normas. Eis aí como é uma comunidade e sociedade lícitas formadas de ambas ou de
outras partes distintas dentro do meio em que vive para o bem de todos que das quais precisam, diretamente ou
indiretamente.
A reflexão critica sobre a formação humana no contexto da permanência das relações econômicas na
orientação da vida subjetiva e social é muito importante para uma sociedade. Argumenta-se que o sistema
econômico vem se tornando o processo educacional. Ética representa o sentido e o fio condutor do processo
formativo, e a preparação na transformação das pessoas no “capital humano” é adaptada aos interesses do mercado.
Na valorização excepcional economicamente o ser humano ainda tem condições e chances de preservar sua
liberdade e economia com condições essenciais à humanidade. Defende-se que a educação pode e deve retornar
uma grande proativa vivendo a educação integral do ser humano. Formação humana: educação e mercado;
educação integral: capital humano.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Há exemplares de que no rio de Janeiro existem dois baobás na cidade, e outro no pátio do Museu histórico
de Quiçamã no norte da antiga fazenda. Esta árvore é do Museu da casa Quiçamã. Na realidade é uma paisagem
lindíssima que abrilhanta uma cidade ou uma capital. Com prioridade é objeto que na época estava servindo para
cultos religiosos, servindo de apoio, para pregação da palavra de Deus. Esta árvore nativa da ilha de Madagascar
que ornamenta discretamente o estado do Rio de Janeiro. Têm apenas três delas em território fluminense; no jardim
Botânico da capital, na ilha de Paquetá e em Quiçamã no Rio de Janeiro.
Existem ainda no mesmo estado cinco exemplares de baobá: um no Passeio Público, um no Jardim
Botânico do rio de Janeiro, um no contorno da Lagoa Rodrigues de Freitas (altura da Av. Borges de Medeiros
3000), pátio do Museu Histórico de Quiçamã; na antiga Fazenda Quiçamã, e o último na ilha de Paquetá. Deve ser
uma paisagem lindíssima.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
O baobá é muito mais do que simplesmente uma árvore de grande porte que
pode atravessar um milênio. E carrega consigo a força da resistência africana, a
história da devoção do povo negro e o poder de transformar os preconceitos. Em
Recife essa árvore serviu de motivo para introduzir a discussão sobre racismo no dia
a dia dos alunos, e ajudou a transformar a maneira como uns enxergavam os outros.
Dentre os estados do Brasil. Pernambuco é o que tem maior quantidade de baobás,
estima-se pelas pesquisas
desenvolvidas na Universidade Federal
de Pernambuco que são cerca de 150 árvores. O baobá é uma árvore
que fascina povos de todo o mundo, mas no Brasil ela tem uma forte
defloração com a religiosidade do povo.
Dentre os estados do Brasil, Pernambuco é o que tem maior quantidade de baobás. Estima-se pelas
pesquisas desenvolvidas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) tem de 150 árvores. O baobá é uma
árvore que fascina todos os admiradores; no Brasil ela tem uma forte relação com a religiosidade do povo. Diz à
lenda que antes de serem embarcados nos navios negreiros, os escravizados africanos sob pressão eram obrigados a
dar dezenas de voltas em torno de um imenso baobá, enquanto depositavam suas crenças, suas origens, seu
território; enfim suas essências para em seguida serem batizados com uma identidade cristã-ocidental e enviados
para o cativeiro. Por isso o baobá passou a ser chamado de árvore do esquecimento. Os escravos teriam deixado ali
toda sua memória (sabedoria).
FOLCLORE AFRICANO
A lenda do Baobá
Angola por Jéssica Iankoski
Há muito tempo atrás no continente africano, ele ajude os humanos a evoluírem quando eu os
Deus estava criando este lindo e incomensurável trouxer para cá. É por isso que um Baobá viverá 6 mil
Universo. Ele já tinha construído a terra, a grama e anos.
até mesmo flores e lagos, quando resolveu criar a
primeira árvore. Deus tinha criado uma árvore que era capaz
de atravessar os milênios, acumulando toda a
Então, Deus foi lá e criou o Baobá – uma sabedoria ancestral e entendimentos importantes
árvore muito grande e grossa – ao lado de um dos sobre a vida e os humanos, mas o Baobá não estava
lagos: depois ele criou outras árvores. feliz com isso. Ele não entendia. Baobá olhava pelo
reflexo do lago, via outros tipos de árvores e
- O Baobá é a primeira árvore da terra! Eu reclamava com Deus:
criei grande, e resistente e longeva porque quero que
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
- Por que aquela árvore tem folhas amarelas, e Deus então foi se enfurecendo porque Baobá
eu não tenho? não entendia a sua importância. E para que ele
parasse de ver outras árvores e se comparar com elas.
- Para você eu não quis dar folhas amarelas, Deus resolveu virá-lo de cabeça para baixo. E o que
Baobá! ficou para cima foram as raízes, enquanto a copa e as
folhas de Baobá ficaram enterradas.
Mas eu quis que você fosse alto. Você pode
ter 30 metros de altura porque eu te criei para poder - Baobá, me desculpe! ... Mas fiz isso com
ver mais longe, então precisa de folhas amarelas para você para você aprender a olhar para si e não para as
isto! - Ah! Entendi. Mas porque aquela outra tem uma outras árvores. Você é especial porque é justamente
flor rosa e eu não tenho? quem você é, um Baobá.
- Isso não é verdade! Você já criou outras Tenho certeza de que se você parar de olhar as
árvores que podem viver bem mais do que eu. Por outras árvores vai conseguir descobrir como é
que aquela tem o tronco diferente do meu? importante ser você. Não precisa ter inveja, meu
filho, você é único e especial para mim. Passei algum
- Baobá, o meu tronco é assim porque você
tempo até que Baobá conseguisse encontrar quem ele
pode armazena 120 litros de água dentro de você –
era. Então, Deus voltou e perguntou:
isso permite que você sobreviva a período difícil.
Mas o seu tronco também é assim porque ele precisa - Meu filho, Já conseguiu ver a si próprio? –
ser oco, para que seja possível guardar as memórias Sim. Eu sou o Baobá! A árvore mais antiga e sábia do
de todas as gerações da vida dentro de você. mundo. Eu nasci junto com o mundo, por isso, serei
conexão entre os homens e você. – Exatamente! Você
Eu criei cada uma das árvores para alguma
é a árvore da vida. Será muito importante para os
coisa. Todas vocês são diferentes, não queira que
homens. Você deve Ajudá-los a entendê-lo.
vocês sejam iguais. Baobá. - Á diversidade é o
segredo da vida e da natureza. Mas já têm outras Eu sou grande desse jeito porque sou um
árvores que são melhores de que eu. pilar; o Pilar do mundo, e de resistência... Resistência
ao tempo e todas as experiências que podem vir dele!
- Baobá, meu filho, entenda uma coisa, Não
Sejam boas ou ruins, por isso sou como sou e tenho
tem porque ficar se comparando com as outras
as características que tenho porque posso sobreviver e
árvores. Você é especial e único para mim. Você é
aprender. Então, posso ensinar.
um Baobá – Cada árvore eu criei para uma coisa,
lembre-se. Além do mais, você foi o primeiro que eu - Sim, é isso mesmo, Baobá! Você é
criei, tem algo muito especial nisso, te dei tudo o que magnífico!
eu tinha de bom, mas depois eu fui aprimorando.
Olhe, a sua semente leva 10 anos para geminar. Isso é Acho que já posso te desvirar então. Não faça
muito tempo! Precisei, por exemplo, criar árvore que isto, por favor! Acho que devo ficar exatamente como
crescessem mais rápido, mas elas morrem mais estou.
rápido também e aprendem menos sobre a vida... Ficamos mais sábios quando estamos de cabeça para
baixo, além do mais... Será mais fácil conversar com
- Mas isso não é justo, de jeito nenhum! Eu os humanos nessa posição, minha boca está mais
queria ser como as outras árvores que vejo pelo próxima do solo.
reflexo do lago.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
- Tudo bem, então, Baobá! Como você como deveria estar: porque, assim, elas conseguem
preferir... O importante é ser você. E foi assim que ouvir os conselhos de Baobá sobre a vida, sobre
Deus criou o Baobá. E é por isso que até hoje as crescer e transcender. Afinal, todas as memórias do
pessoas se encantam por ele porque quando o avistam mundo estão guardadas no seu tronco oco. Essa lenda
de longe veja que ele está de ponta cabeça, e quando por Jéssica Iancoski – Angola.
se aproximam, percebem que ele está exatamente
CURIOSIDADE
A árvore do Baobá se originou na África. É uma árvore sagrada e representa também preservação.
Conhecida nos meios científicos com o nome de Adansônia Digitata, o baobá quando adulto é considerada a árvore
que tem o tronco mais grosso do mundo, chegando a alguns casos a medir 20 metros de diâmetros. “É uma das
árvores mais antigas da terra.” O Baobá pode viver até 6 mil anos, e sua semente demora 10 anos para germinar.
Precisa de 100 pessoas adultas com as mãos dadas para abraçar o Baobá. Uma característica do Baobá é o
tronco oco, no qual a planta acumula água, podendo atingir até 120.000 litros de água. Isso é de extrema
importância para os africanos nos períodos de estiagem, e também para os viajantes que abrem um buraco no caule
para beber da água, e depois o tampa com a própria casca da árvore. Quando a água seca, o interior da planta fica
oco e passa a servir como casa para os bichos e até para as pessoas, conforme
relatos contidos na literatura africana; que linda literatura!
Essa árvore dá frutos grandes. Sua polpa parece jaca. Sua flor nasce de cabeça para baixo e se parece com
um sino pequenino.
Todas as espécies frutificam no final da estação seca. O fruto é uma polpa ou uma capsula engrossada cm
forma de melão alargado. As sementes são envolvidas por uma polpa de coloração creme cuja textura varia de
terroso a esponjosa, segundo a espécie e o grau de maturação do fruto. As sementes permanecem viáveis por mais
de cinco anos. É muito tempo.
O fruto é mais conhecido por mukua, ele cresce até 25 centímetros de comprimento; dentro do qual tem um
miolo seco e comestível, desmancha-se com facilidade na boca, e o seu sabor pode ser azedo ou doce; é rico em
vitaminas e minerais, também muito rico em vitamina C, cálcio e potássio.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Tem duas vezes mais cálcio de que o leite. Têm antioxidante, ferro e potássio; seis vezes mais vitaminas C
de que uma laranja. As folhas podem ser comidas e as sementes produzem óleo comestível. Esse precioso alimento
é usado em vários países, o qual é muito bem aceito como riquíssima alimentação e como uma fonte de energia
para o ser humano.
O PAU-BRASIL
Esta árvore é muito bonita. Ela é o símbolo do Brasil, originária da mata Atlântica. O Pau-Brasil é uma
árvore de sol, com flor amarela e perfumada; uma flor maravilhosa. Nome popular: Pau-Brasil. Nome científico:
Caesalpinea Echiata. Família: Leguminosa – Caeslpinoidae. Origem: América do Sul – Brasil, e os Ciclos de vidas
são perenes.
As folhas são compostas bipinadas, com um tamanho de 15 a 20 centímetros, com cinco a Sete pinas com 8
a 14 centímetros de comprimento, e folíolos na quantidade de 6 a 10 pares por pinas com comprimento que varia
de cinco a 2,5 cm. Quando novas tem coloração verde-clara, passando depois para verde-escura. Tem um ciclo de
40 anos; pode vir a produzir 54m2 de madeira por hectare. Aos 10 anos, atinge a altura média de 4.87 m. Consta ter
existido no passado exemplar de até um metro de altura, e diâmetro de cinquenta a setenta centímetros.
Como adubar o pau-brasil? No plantio recomenda-se usar 20 litros de esterco de curral bem curtido ou de
composto orgânico, mais 1 quilo de farinha de osso e 100 gramas de NPK 10 – 10 -10, ministrados na terra retirada
dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. A adubação deve ser feita duas
vezes ao ano no início e fim da estação chuvosa com 500 gramas de NPK 10, 10, 10 distribuídos na área de
projeção da copa.
Como regar essa planta: quando jovem conservar o solo ligeiramente úmido, mas nunca encharcado; depois
de adulta no caso de estiagem prolongar uma vez por semana. Ele se adapta em qualquer clima: Equatorial,
Subtropical e Tropical. Nativa de qualquer clima Tropical. Essa árvore por ter uma copa bastante compactada é
comum quebrar galhos com ação dos ventos. Pode ser
podada deixando um pouco mais aberta ou
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
metáfora da história do nosso país, ele é rico e generoso. É desde sempre espoliado até à beira da extinção. (Gisele
Frederice).
A SERINGUEIRA
Esta árvore é oriunda da Amazônia. São árvores famosas, devido muitas vantagens, inclusive uma fonte de
matéria-prima por nome de látex, essa magnífica árvore muito grande e bonita, muitas coisas são feitas dessa
árvore. Como já foi citada em se tratando dos valores heterogêneos no que diz respeito à indústria e em todo meio
social dos veículos terrestre e aéreo, e em todos os meios de comunicação social de estabelecimento de ensino.
Na era antiga, as rodas eram feitas de ferro; até ainda hoje, só que atualmente todos os transportes usam as
rodas de fonte da matéria-prima da borracha, ou seja, da seringueira, do látex que atualmente é no mundo inteiro.
O nome popular desta árvore na realidade é seringueira, mas o seu nome científico é Havea brasiliensis.
Família: Dubhorbiacea, de origem brasileira. O seu ciclo de vida é longo, dura por muito tempo. Possuem folhas
compostas e sem pelos. O crescimento desta planta na natureza é rápido, devem atingir 3, 5 metros aos dois anos. É
uma árvore de hábito erguido podendo chegar 30 metros de altura total em condições
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OS PNEUS SÃO FEITOS DA MATÉRIA DA SERINGUEIRA
não resistir o processo causado por esses insetos maléficos. A madeira da seringueira possui alta susceptibilidade
ao ataque de fungos e insetos (besouro e cupins), devido à ausência de cerne na madeira. Há também um alto teor
de amido e açúcares, e por um alto processo negativo para o desenvolvimento desta magnífica árvore que é a
seringueira admirada por todos os brasileiros.
O CICLO DA BORRACHA
Corresponde ao período da história em que a extração e comercialização de látex para produção da borracha
foram atividades basilares da economia. De fato ocorreram na região central na floresta Amazônica entre os anos
de 1879 a 1912, revigorando-se por pouco entre 1942 a 1945.
TEATRO AMAZONAS
A CASTANHEIRA-DO-PARÁ
As cutias espalham as sementes dessa árvore por toda parte que pode chegar a germinar no solo onde
acontece de fixar em terrenos apropriados para elas. As sementes da castanheira chegam até formar novas árvores
que é muito importante para União Internacional e Conservação dos Recursos Naturais. A preservação em áreas
protegidas, e até governamental ou corporativa têm sido bem mais sucedidas na natureza, e nos empreendimentos
das populações nativas nas reservas extrativistas precisam tirar essa matéria-prima para os desenvolvimentos
econômicos e financeiros de modo muito bem trabalhado.
O castanheiro-do-pará produz fruto exclusivamente em matas virgens, já que floresta “não virgem” quase
sempre. Carecem de orquidáceas que são, indiretamente, responsáveis pela polinização das suas flores. A casca da
castanha é muito dura, precisa de muitos esforços para ser extraída manualmente.
O tamanho dessa árvore chega a medir 30 a 50 metros de altura, e 1 ou 2 metros de diâmetros no tronco.
Estão entre as maiores árvores da Amazônia. Em se tratando de exemplares com mais de 50 metros de altura e
diâmetro maior que 50 metros. No Pará uma copa ovalada, ou seja, não redonda.
Seu tronco é retilíneo, e permanecem galhos por mais da metade do comprimento da árvore com uma
grande coroa emergindo sobre as folhagens das árvores vizinhas. Sua casca é acinzentada e suave; deve ser muito
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
bonita. Essa árvore tem tendência de cair às folhas que medem de 20 centímetros a 35 cm de comprimento e 10
centímetros a 15 cm de largura; caem na estação seca.
As flores são pequenas de uma coloração verde esbranquiçada. Em se tratando da formação das folhas de
cinco centímetros a 10 cm de comprimento, cada flor tem um cálice caducifólio dividido em duas partes com seis
peças florais, desiguais e diversas formas que reúne numa massa ampla em forma de capuz que são muitos lindos
no seu habitat se adaptando de acordo com os costumes.
Em se tratando dos frutos, tantos as orquídeas como as abelhas estão sempre presentes. O fruto leva 14
meses para amadurecer após a polinização das flores. Esse fruto é uma grande capsula, ou seja, uma consistência
sólida constituída por uma membrana dura ou mole que envolvem as sementes. Tem 10 centímetros a 15 cm de
diâmetros que se assemelha ao endocarpo do coco no tamanho, pesando dois quilogramas. Possui uma casca dura
semelhante à madeira com uma grossura de oito milímetros a 12 milímetros; dentro estão de 8 a 24 sementes com
cerca de cinco centímetros de comprimento. Elas são arrumadas como os gomos de uma laranja, portanto uma
castanha no sentido biológico da palavra, até porque há uma diferença.
A cápsula tem um pequeno buraco em uma das pontas que permitem aos grandes roedores como a cutia e
com menos frequência os esquilos que roem até abrir a cápsula desse fruto. Esses animais comem algumas das
castanhas que deixam as outras para posterior, algumas dessas que foram enterradas acabam por nascerem e
produzirem novas castanhas-do-pará no sentido de produzirem.
A maioria das sementes é ”plantada” pelas cutias em lugares escuros, e as jovens árvores acabam esperando
por anos em estado de hibernação, até que algum fruto caia, e à luz do sol possa alcançá-lo no sentido de melhorar
o ambiente no sentido metabólico.
Os micos já foram vistos abrindo os frutos dessa árvore utilizando-se de uma pedra como uma bigorna.
Esses frutos demoram de 12 a 15 meses para amadurecerem, caem principalmente em janeiro e fevereiro. Essa
semente é preferida por muita gente amante dessa árvore ou de todas as árvores da Amazônia. A seguir veja a
receita de cocada de Castanha-do-pará:
INGREDIENTES:
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
MAÇARANDUBA
O nome científico desta árvore é Manilkara huberi. O seu nome popular é Maçaranduba. Maçaranduba-da-
terra (AM). Ela é árvore da Amazônia. É exclusivamente de terrenos chuvosos em terras firmes, também no sul da
Venezuela e Guianas. Planta ou árvores cujas folhas se mantêm durante o ano todo. Planta que cresce rápida, sendo
adubada desenvolve rapidamente, a qual necessita da luz solar no sentido de desenvolver bem melhor no seu
ambiente. Ela necessita de que seja selecionada. É uma planta que é adaptada a viver em climas semiáridos e
desérticos ou em regiões úmidas. Ela precisa de muita tranquilidade para desenvolver bem melhor. Esta árvore é
exclusiva da mata pluvial Amazônica de terra firme e mais raramente na mata de várzeas pouco inundável. Sua
frequência é elevada, porém, com padrão de dispersão e irregular ao longo de sua área de distribuição. Ocorre na
mata primária alta onde ocupa o dossel florestal superior. Ela produz anualmente quantidade de sementes viáveis,
prontamente disseminadas pelas aves faunas, ou seja, conjunto de aves de uma região. Esta árvore contém um suco
em forma de leite. S Ela tem 30 a 50 metros de altura com uma copa arredondada e aberta, facilmente
reconhecida na mata pelas cores amarelo-pálida da parte inferior dessa árvore linda demais.
Tronco cilíndrico de 1 a 3 m de diâmetro em forma de tábua; a casca se apresenta rachada. Folhas simples,
concentradas na extremidade dos ramos duros distintamente com colorações diferentes de outros, sem pelos na face
superior. Ela é compacta, ou seja, muito unida por natureza com cobertura de pelos invisíveis aos olhos; pelos
curtos e macios. Diz-se do órgão ou estrutura vegetal que possuem essa cobertura purulenta com pelos pálido-
amarelados formando uma película na face inferior de 12 a 25 cm de comprimento, por 5 a 9 cm de largura sobre
as folhas, e os ramos de 35 a 65 milímetros. Nervura principal
impressa na face superior e, saliente na inferior, com 30 a 35 pares
de nervuras secundárias. Inflorescências em fascículos. A polpa
do fruto é carnosa e adocicada, contendo 1 a 4 sementes, são
pesadas e duras; racha com facilidade. Textura média e uniforme;
grã direita muito resistente.
MÓGNO AFRICANO
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Mogno africano de nome científico (Khaya ivorensis) surgiu no Brasil como opção a extração do mogno.
Esta árvore sofre ataque muito grande das pragas nos plantios comerciais, o qual é atingido por ameaça de pragas.
Teve seu beneficiamento, e transporte pelos órgãos responsáveis (Ibama). Esta árvore é tropical. Ela se adaptou
muito bem climaticamente no Brasil. Sua madeira é de alta qualidade com a sua cor avermelhada e muito
conceituada em toda parte como também na indústria.
Essa árvore da costa do Marfim, Gana e Angola, é ‘conhecida no comércio desde o século passado. Árvore
africana, também do sul e da Oceania. No Brasil, o desenvolvimento dessa planta é mais satisfatório de que em
suas regiões, revelando que o país pode ser um grande exportador do produto.
Essa magnífica árvore foi valorizada, e continua sendo por todos os amantes da mesma. Os conhecedores da
qual têm conhecimentos das botânicas. Entende da sua especialidade em se tratando de uma arvore de lei. Ela é
responsável pelos grandes móveis nas grandes movelarias de modo geral em todas as camadas sociais. O seu uso é
firme e valorizado nas grandes indústrias do Brasil, e no mundo inteiro, e por essa razão tem um valor absoluto.
Essa árvore é ótima para construção de móveis de primeira linha, e para fazer qualquer tipo de trabalhos úteis para
as residências das pessoas de poder mais ou menos aquisitivos, no sentido de que o ambiente fique mais agradável;
só que essa madeira é muito cara para se comprar.
Reino: Plantae. Divisão: Mognoliopsidas ou dicotiledôneas. Ordem: Sapindales é uma ordem de plantas
angiospermas pertencente a classe Magnoliopsda. Família: Meliaceae. Gênero: Khaya A. Juss 1830. Espécies: ver
o texto; lendo com muita atenção.
O mogno é uma madeira adequada para instrumento que devem ter sonoridade mais fechada, com audição
de médios e com bastante punch. Se usado em todo o corpo do violão, pode oferecer a sonoridade única de um
instrumento vintage. Sapeie costuma ser uma alternativa para o Mogno nessa parte do instrumento, mas vale
lembrar que o gênero também abriga espécies de diferentes qualidades. Essas violas só podem ser uns instrumentos
de altas fidelidades com tonalidades de alta precisão nos seus desenvolvimentos de sonoridades máximas.
MADEIRA DE MOGNO
MOGNO
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Argentina), especialmente no sudeste da Floresta Amazônica. Por todo canto existe ameaça de extinção desta
árvore maravilhosa.
No Laboratório de Biotecnologia da Embrapa semiárido, a pesquisadora Ana Valéria Vieira de Souza está
engajada em uma estratégia de estudos para aperfeiçoar protocolo de produção de mudas da umburana cearense,
conhecer interações das plantas com o ambiente e conservar a divisibilidade genética da espécie. O passo seguinte
será mapear os compostos químicos de valor medicinal. Presentes nas sementes e cascas do caule a partir de
plantas ocorrentes em diferentes localidades do sertão nordestino. “A umburana-de-cheiro ou cumaru é uma
espécie que representa uma autêntica extração dessa planta como medicamento para curar doenças que é muito
econômico, e uma riqueza extraída dessa vegetação nativa do semiárido brasileiro”, de acordo com a pesquisadora
Ana Valéria.
Compostos que existem nas sementes e cascas da umburana – como a cumarina que se obtém no cumaru-
verdadeiro, obtida sinteticamente como um aromatizante. O cumaru Possuem efeitos anti-inflamatório,
antioxidante e broncodilatador, e são indicados como princípios ativos que são atividades das plantas, através dos
componentes químicos. A madeira de reconhecida durabilidade é utilizada na fabricação de móveis: portas, janelas
e caixotarias. Um dos principais trabalhos da pesquisadora com as suas instalações para a conservação dessa
espécie. Até o momento, 62 plantas obtidas a partir das sementes coletadas em 12 diferentes populações
entrevistadas em seis municípios de Pernambuco e Bahia, estão sendo cultivadas em uma área de 0,5 hectares.
A pesquisa em entendimento na Embrapa num primeiro momento procurou atender a urgente necessidade
de colher erosão genética dessa espécie, coleta extrativista e exploração inadequada. Contudo, elas deverão gerar
um conjunto de informações e tecnologias que deem sustentação ao emprego da umburana em programas de
fitoterapia, bem como atender demandas futuras por parte da indústria farmacêutica com interesse na produção de
medicamentos a partir de espécies nativas.
Outra árvore nativa da caatinga nordestina conhecida como pau-branco, ocorrendo principalmente no
Ceara; mesmo de pequeno porte, não passando de
7 metros de altura. Produzindo grande quantidade
de pequenas flores brancas uma vez no ano, e suas
sementes são próprias para plantar no sentido
ornamental. É uma excelente opção para
arborização urbana, e até mesmo sobre fiação
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
elétrica. Árvore muito bonita para o uso de paisagismo. Saiba mais sobre esta árvore na Circular Técnica 153 da
Embrapa através de pesquisa. Muito rústica essa árvore, mas necessita de pouquíssimos
PAU BRANCO DO SERTÃO cuidados
DO CEARÁapós o plantio.
Deve ser utilizada em pleno sol ou meia sombra, aceitando a maioria dos solos, menos os alagados. Esta árvore é
do conhecimento de quem mora no interior do Ceará, com especialidade nas caatingas do nordeste. É do
conhecimento de todos os nordestinos, com especialidade nas zonas do vale Jaguaribano. Esta árvore com as suas
flores que ornamenta todas as paisagens da região do Nordeste brasileiro; as suas flores encanta todas as pessoas
que gostam de flores do pau-branco, com especialidade no período do inverno, mesmo que sua madeira não seja
útil para móveis por motivo de que ela não seja resistente ao cupim, mesmo assim os marceneiros fazem alguns
móveis com essa madeira não durável.
CULTURA DA BARAÚNA
Braúna é a árvore que foi base das casas dos primeiros imigrantes de Venda Nova. Texto: Rádio FMZ /
Foto: Rádio FMZ.Braúna, graúna, muiraúna, árvore-da-chuva; perovaúna. Os nomes dessa árvore nativa da Mata
Atlântica são muitos como as benesses que ela trouxe para os primeiros imigrantes que chegaram à região Serrana
do Espírito Santo. Se hoje essas árvores são preservadas com suas flores amarelas e copas frondosas há quem pare
um pouco para apreciá-las.
CAJAZEIRA
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CAJAZEIRA
Flores aromáticas em grandes panículas e drupas alaranjadas de polpa resinosa, ácida, comestível e saudável,
conhecidas como cajá[2 ] O fruto dessa árvore é chamado de cajá, mas têm muitos nomes
A cajazeira é uma árvore nativa, ou seja, nasce por conta da natureza, ocorrendo no Brasil na região
Amazônica, e em outros estados como no estado de São Paulo. Suas raízes, folhas, frutos e sementes têm inúmeros
usos. No sudeste da Bahia é usada para o sombreamento permanente do cacaueiro.
CLIMA E SOLO
A cajazeira desenvolve-se bem nos climas úmidos, subsumido e que seja quente, e que tenham uma taxa de
precipitação 1.100 e 2000 milímetros. Recomenda-se, para o seu plantio, solos profundos e bem drenados anual de
forma a proporcionar, raízes da planta, um desenvolvimento satisfatório. Não são recomendados os termos com
declividade acima de 20%. Essa árvore no interior é muito bem conhecida por todos os sertanejos. Só temos muito
que admirar a imponência linda dessa árvore magnífica.
PLANTIO
Para o plantio da cajazeira, recomenda-se o plantio de estacas lenhosas com 1.20 centímetros de
comprimento com três a 6 centímetros de diâmetros, obtidos de plantas de boas características agroindustriais ou
mudas clonada. Recomenda-se abertura cúbicas de 40 centímetros adubadas com 30 de esterco curtido, e 300
gramas de superfosfato simples, 50 gramas de ureia e 30 gramas de cloreto de potássio.
Comissão Executiva do plano da Lavoura cacaueira (ceplac) sugere uma adaptação de tecnologia
utilizada em outras fruteiras tropicais com porte parecido. Dessa forma, a adubação deve ser feita com
quatrocentos gramas de superfosfato simples, 200 gramas de ureia e 150 gramas de cloreto de potássio parcelados
em 3 vezes ao ano. A planta deve estar livre de outros vegetais daninhos, através de capina. Deve-se realizar
eliminação do broto terminal quando a planta atingir 60 centímetros de altura, a fim proporcionar melhor
distribuição dos ramos e uma arquitetura da copa mais adequada.
COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO
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CAJÁ
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PRAGAS E DOENÇAS
FRUTO DOENTE
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O cajá é uma fruta rica em sais minerais, tais como o fósforo, o ferro, e
o cálcio. É também uma grande fonte de vitamina A, B, e C, apresentando
também fibras que aumentam a sensação da saciedade e tem poucas calorias,
sendo incluso na maioria das dietas para emagrecimento. É uma fruta ácida,
em geral não é consumida ao natural. Pode também ser bebida como suco, ou
consumido em forma de sorvete, geleia, vinho, licores, refrescos, polpas e
também como caipirinha.
Esta árvore é também conhecida como quixabas, quixaba-preta, sapotáceas espinheiro, coroinha ,[ 1]
maçaranduba-da-prata ou rompe gibão[ 2 ] [ 3 ] é uma árvore de ate 45 metros de altura da família das sapotáceas.
Nativa do Brasil, mais precisamente dos estados do Piau e de Minas
Gerais, também ocorre em outros estados do nordeste brasileiro. Ela é
típica das caatingas onde ocorre em solos de texturas, argilas-arenosas de
onde ela gosta.
QUIXABEIRA Esta árvore possuem espinhos muito perigosos com suas folhas
alongadas e coriáceas
Flores aromáticas e bagas roxo-escuras, doces e comestíveis. A casca tem propriedades anti-inflamatórias,
sendo utiliza como cicatrizante através de chás ou infusões hidro alcoólica. Devido a sua grande utilização na
medicina alternativa, e ao corte indiscriminado na vegetação das caatingas nordestinas; a espécie encontra-se em
condições rara, necessitando então de incentivos para a sua reprodução e manutenção na flora brasileira.
A casca da quixabeira tem propriedades tônicas adstringentes, e antidiabéticas; possui espinhos fortes,
folhas oblongas e bagas roxo-escuras; ela é doces e comestíveis.
Classificação científica desta árvore é do reino Plantae. família:
Sapotaceae. Gênero:Sideroxylon. Nome binomial: Sideroxylon
obitusifolium.
FRUTOS DA QUIXABEIRA
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alimento para o gado como forrageiro e os caprinos. Os frutos também são pratos saborosos para as criações. O ser
humano também gosta muito dessa frutinha leitosa e pegajosa na boca das pessoas; é frutinha preta de acordo como
está no texto. Ela serve para se fazer chá, e também serve para medicamentos medicinais.
ÁRVORE DA CHUVA
O único exemplar registrado em São José dos Campos que foi tombado pelo Decreto 14 878/12, assinado
em 10 de fevereiro de 2012. Charles de Moura PMSJC.
Esta árvore com idade média entre 30 a 100 anos chega a beneficiar um grande espaço com sua sombra
maravilhosa que tinha cerca de 990. 22. m2 . Trata-se de uma espécie nascida pela natureza, rara encontrada com
maior frequência no pantanal mato-grossense no nordeste mineiro e na Amazônia Ocidental. A única obra que se
tem registro em São José dos Campos foi tombada pelo Decreto 14.878/12, assinado em 10 de fevereiro de 2012.
A conservação e a localização da árvore são realizadas pela Secretaria de Manutenção da cidade. O laudo
que contribuiu para caracterização da espécie foi elaborado pela equipe da Secretaria de urbanismo e
sustentabilidade.
PEQUIZEIRO
Os brotos são também consumidos por várias espécies da fauna, e usados pela medicina popular e
farmacêutica, havendo na região de ocorrência intensa no comércio de frutos nas feias livres.
Norte (Pará, Tocantins), Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso), Sudeste
(Minas Gerais), São Paulo), Sul (Paraná). No cerrado e Pantanal. Fenologia: Floresce de setembro a novembro. Os
frutos amadurecem em meados de novembro prolongando-se até fevereiro. Os agricultores de Piripiri fizeram uma
associação do piqui em se tratando de um grupo de mulheres na época do nono festival, segundo a coordenação
cultural do evento; tudo isso no sentido de valorizar o piqui. Na época juntaram-se 150 mulheres do município de
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Uma senhora por nome Francinilda Silva da comunidade de Quilombola Água dos Negros teve a
oportunidade pela primeira vez no festival dizendo que vendia doce de buriti. A produtora disse que o mais
importante foi à troca de experiência entre seu grupo composto por cinco mulheres, somando com as demais que
trouxeram produtos feitos com o pequi. Esse acontecimento causou muita disponibilidade em descobrir essas
atividades dentro de si, pois é capaz de produzir algo de descobrir a fazer tudo com amor, certamente o resultado
seria comida gostosa e bem feita, todos vão querer comprar, esse é o segredo, segundo a produtora.
De acordo com uma grande empresa incluindo uma responsabilidade de grande interesse verificando que
além da organização de renda, o festival divulga algo que é muito importante para as mulheres do distrito de
Cocais com o espaço de alta confiança durante o movimento eventual que cantam, dançam, aprendem, ensinam e
comercializam contribuindo para o sustento da família com a renda obtida.
A responsável por essa programação aquisitiva (PAA por nome Jirles Machado) que representou na época
essa empresa representando a secretaria de Estado do Departamento rural, afirmou que o essencial apoio da
secretaria consiste na divulgação cada vez maior esse contato de produtores nos programas e projetos que os
desenvolvem. Trabalhamos para crescer essa comunicação, atrair e fortalecer a confiança dos produtores e das
produtoras em programas como a compra direta e o projeto II, para que eles tenham certeza da origem e boa
qualidade dos produtos da compra certa, e do preço adequado e da distribuição desses produtos para famílias
carentes.
O projeto do governo é bem maior e objetivo ao empoderamento, ou seja, a ação social coletiva e de
natureza participativas de debates visando potencializar a conscientização civil sobre os direitos sociais pela crença
das atividades da pessoa interessada. É a certeza de auxiliar para o desenvolvimento do “estado” em se tratando de
desenvolvimento.
KIWÍ
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FRUTOS KIWI
Magnoliophyta. Classe: Magnoliopsida. Ordem: Ericales. Família: Actinidiaceae. Género: Actinídia. Espécie: A.
deliciosa. Nome binomial: Actinídia Lang & Ferguson, 1984.
Categoria: Trepadeiras. Clima: Subtropical, tropical. Origem: China e Ásia. Altura: 3,6 a 4,7 metros, 4,7 a
6,0 metros. Luminosidade: Meia sombra, sol pleno. Ciclo de vida: Perene, ou seja, por toda vida.
Essa fruta é oriunda da china, a qual se familiarizou por todos os lugares quando seu plantio comercial foi
iniciado na Nova Zelândia. Kiwizeiro é uma trepadeira que em um complexo de elementos químicos e lenhosa suas
folhas são amplas, geralmente é conduzida com um único e tortuoso caule verde oval, em forma de coração,
protegido por pelos; quando jovem sem pelos; quando maduros na face superior é verde.
As flores são axilares de coloração branca creme e perfumadas. Como é uma planta dioica, o kiwizeiro
apresenta indivíduos femininos e masculinos. Nesse modelo a polinização cruzada é fundamental para a formação
dos frutos.
As abelhas são muito importantes na tarefa de levar o pólen das flores masculinas até as flores femininas, para que
aconteça a fecundação, se assim não acontecer não tem sentido.
O Kiwi é um fruto do tipo baga de forma ovoide. Polpa translúcida de cor verde ou verde-amarela, doce e
ácida com a casca fina e marrom recoberta por pelos curtos. As sementes são pretas e comestíveis, são numerosas e
bem pequenas com forma oval e achatada, e assim é a sua forma de desenvolver.
Para que haja uma floração e frutificação o Kiwizeiro necessita de um clima frio e saudável pelo menos
500 horas abaixo de 7 , 20 C . A cultura comercial do Kiwi pode ser conduzida em mourões, e em forma de T, ou
em caramanchões. Para consumo dom tico, ele pode ser guardado por sobre árvores, arcos, como uma trepadeira
lenhosa ornamental,podendo alcançar as plantas masculinas junto com as femininas para que ocorra a frutificação.
Em plantações comerciais a proporção é de uma planta masculina para cada 5 a 8 plantas fêmeas muito bem
distribuídas. O espaçamento médio utilizado é de 5 a 6 metros entre linhas e entre plantas na linha.
Adubações ricas em nitrogênio que estimulam de maneira forte e corajosa no sentido produtivo, mas devem
ser evitadas no período de frutificação; pode ser evitada alguma coisa que venha atingir a vida útil dos frutos. O
Kiwizeiro também necessita de podas específicas de formação de verão e de inverno.
As podas e formação visam conduzir essa liana corretamente sobre o suporte; as de verão consistem em
retirar semanalmente as extremidades dos ramos, e a de inverno visa encontrar os ramos de um ano que irão
florescer na próxima estação. Multiplica-se por sementes, estaquia, alporquia e enxertia. A colheita é de abril a
maio e se inicia a partir do quarto ano após o plantio.
DOCE DE KIWI
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
INGREDIENTES:
MODO PREPARO:
Descasque os Kiwis e corte-os em pedaços pequenos. Junte a água e o sumo de limão e leve ao fogo
brando, deixando apurar cerca de 20 minutos que é o tempo suficiente. Triture o preparado, junte o açúcar e mexa
até ele se dissolver. Leve novamente ao fogo e deixe-o ferver lentamente durante 30 minutos. Sirva o doce de Kiwi
como acompanhamento na sobremesa ou reserve,
depois de frio, um frasco de vidro hermeticamente
fechado.
INGREDIENTES:
MODO DE FAZER:
CUMARU-VERDADEIRO
Esta árvore é da família das leguminosas conhecida também como cumaru-amarelo, cumaru-do-amazonas,
cumaruzeiro, umbaru, muirapaié, nome indígena que quer dizer “árvore dos feiticeiros”. Esta árvore é grande e
frondosa, medindo até 32 metros de altura. O tronco é reto com 60 centímetros de diâmetros. Sua casca é
avermelhada ou amarelo-claro-acinzentada, com pouca grossura, e pele quebradiça que se desprende facilmente.
“Seu fruto é aberto em se tratando de pouco comprimento desde que seja exposto ao sol. Ela é famosa com os
seguintes nomes: “fava-de-cumaru”, “fava-da-índia” e outros”. Tais sementes aproveitadas pelos índios, os quais
faziam colares, braceletes e outros enfeites.
O perfume da fava do cumaru é tão forte que é usado para perfumar cigarros, rapé, chocolates e bebidas;
pode até ser substituído por outros elementos como a baunilha e outros; na indústria por ser uma madeira muito
boa.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Da semente se obtém também um óleo útil para curar as úlceras da boca. Tônico para o couro cabeludo,
também usado pelos índios desde longa data. Também perfuma e dá brilho aos cabelos. É um vegetal que tem em
todo o Brasil, principalmente no Amazonas e em
Mato Grosso do sul na região Central do Brasil. Esta
árvore é uma madeira de lei de cor variável de acordo
com o solo onde ela se encontra e cresce geralmente,
e a parte cinzento-amarelada que pode ser a parte
central castanho-avermelhada que ainda amarelo-
róseo ou pardo-amarelado contendo várias listras
vermelhas, ondeada e belíssima. Tecido compacto,
grão irregular muito duro e rijo com fibras finíssimas
e entrecruzadas, poros curtos e largos, difícil de
trabalhar, mas recebe muito bem o verniz; próprio
para obras expostas, construção naval, rodas de carros
e moinhos, dentes de engrenagem, carroças, canoas,
marcenaria de luxo e obras de torno que é uma obra
muito bonita.
Em se tratando de indicações sobre a parte medicinal no que diz respeito o suor. Corrige problema no
estômago, e também cardíaco com a presença da “cumarina”, substância branca, cristalizável de sabor azedo no
começo, depois agradável; saldável em água fervida.
Esse nome cumaru tem outros nomes, por exemplo, cumaru-ferro, cumaru, cumbaru, cumaru-verdadeiro,
cumaru-amarelo, cumaru-do-amazonas, e curumazeiro. É uma árvore da família das leguminosas, subfamília
papilionácea.
Esta árvore pode atingir 30 metros de altura. O seu fruto tem uma forma de vagem, ou seja, da natureza. É
um tipo de fruto carnoso que possui uma só semente com polpa fibrosa, esponjosa, e comestível. A semente desse
fruto é conhecida como fava-de-cumaru, contém camarina, substância adotada de vários usos medicinais; é
também usada em perfumarias. Serve também como substituição da baunilha para aromatizar tabaco, rapé, e para
extração de óleo.
O cumaru é nativo do Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Peru, ilhas Seychelles e Suriname. De
acordo com uma pesquisa da Universidade Federal do Pará, de resultado e revelada pela Agência Pará. Uma
substancia presente no cumaru, ao ser aplicado da forma intravenosa provocando nas células-troncos, responsáveis
pela produção de neurônios; a formarem novos neurônios.
Árvore silvestre de até 20 metros de altura, típica da caatinga nordestina. Tronco revestido por uma casca
grossa cuja parte externa se solta em camadas finas formando grandes manchas vermelho-pardacentas e lisas.
Folhas composta de inflorescência que caracteriza os ramos. Os cachos de posições geométricas, oval de acordo
com o desenvolvimento de 2 a 3 metros de comprimento.
A floração ocorre em setembro, e suas flores são pequenas, brancacentas e muito aromáticas, ou seja, cheiro
dos cachos ou frutos muito agradáveis em panículas terminais da árvore onde se encontra tudo o que contém os
elementos necessários da produtividade dessa árvore. Oferece boa produção e frutos do tipo vagem, tardiamente
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
deiscentes, ou seja, se abre quando maduro contendo uma única semente oleaginosa manchada de marrom e branca
com cheiro forte e agradável, achatada e provida de uma asa membranácea. O mesmo cheiro, embora mais fraco,
está presente em todas as demais partes da planta. Propaga-se por
sementes novas em que não ocorrem problemas de germinação e
desenvolvimento do embrião.
OUTROS USOS
JATOBÁ
O Jatobá (hymenaea courbaril L.) tem larga utilização no setor florestal e na medicina popular. O produto
mais comercializado do jatobá é a madeira, utilizada para móveis e construções externas. Os indígenas a usam para
a confecção de canoas. A casca é utilizada na medicina popular para tratar gripe, cistite, bronquite, infecções da
bexiga e vermífugo. A resina é extraída da sua casca usada como verniz vegetal. Combustível, incenso, e
polimento. A polpa do fruto é utilizada pelos humanos para fazer farinha, além de ser apresentada pela fauna
brasileira. Essa árvore têm muitos nomes, e por esse motivo que se omite em não digitá-los porque é muito
complexo. Na realidade têm outros nomes populares: jataí, jutaí, jutaí-açu, jatobeiro, jatobá-mirim, jataí-peba,
jataíba, burandã e farinheira.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Características gerais dessa árvore são de tamanhos variáveis de 5 a 40 metros de altura dependendo da
espécie. (A mais alta é o jatobá amazônico (hymenaea courbaril), e o menor é o jatobá do cerrado, e tantos outros
mais...). Flores de todas as espécies; também são brancas, exceto na espécie rara Hymenaea rubriflora que são
vermelhas. Frutos em todas as espécies são muitos semelhantes, variando um pouco apenas no tamanho. Consiste
numa vagem; (legume) não abre sozinho quando está maduro, de forma mais ou menos cilíndrica de 7 a 20
centímetros de comprimento; tem casca (uma parte externa que cobre o fruto) dura e quebradiça. A cor variando do
marrom ao vermelho-acastanhado. Contém 1 a 6 sementes duras envoltas por uma polpa seca farinácea, adocicada
e comestível de sabor e cheiro muito característicos. Um cheiro bem mais perfumado.
Regiões de ocorrência: a espécie Hymenaea courbaril tem em toda a região amazônica e nordeste do país,
enquanto a variedade da família Araleáceae é amplamente distribuída em todo o Brasil Central. São Paulo e Mato
Grosso do sul em matas ciliares, e na floresta constituída por uma vegetação pertencente do bioma da mata
Atlântica. Tem outra espécie Hymenaea stigonocarpo característica do cerrado. As demais espécies são exclusivas
da mata Atlântica onde se encontra com facilidade.
Utilidades pelo ferimento de seu tronco fornece uma resina conhecida como “jutaicica” ou “copal”
empregada na indústria de vernizes. Seu tronco também fornece madeira dura incorruptível, pesada (densidade
média de, 0,95g/c3 ¿ ¿ ,de cor vermelho-
pardacenta; ela é muito durável quando fora
do chão, utilizada para construção pesada:
esteios, vigas, assoalhos, carrocerias, móveis
tonéis etc. Sua casca fornece corante
amarelo, Sua resina, folhas e sementes são
utilizadas na medicina caseira. A polpa das
sementes é rica em cálcio e magnésio, além
de fornecer alimento. É ótima para
alimentação humana. Seus frutos são
comercializados em feiras livres regionais de
todas as regiões onde ocorre essa planta. A
polpa é consumida “in natura” e na forma de
geleia, licor, e farinha; serve também para
bolos pães e mingaus.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
Seguindo com o texto de uma forma diferente no sentido de colocar no trabalho as importantes atividades
com a sua matéria-prima dessa magnífica árvore jatobá. É impressionante com mil utilidades feitas com o jatobá.
Ela é útil na medicina popular como também para móveis de todos os modelos como queiram fazer; é útil demais
para todas as camadas sociais.
CACAUEIRO
O cacaueiro é uma árvore perene, ou seja, cujas folhas velhas não caem antes de chegar às novas. As jovens
dão nova vida ao desenvolvimento e origem
aos frutos chamados cacau pertencente à
família Malváceae. O cacaueiro é originário
da chuvosa Bacia do rio amazonas, e na
América do Sul.[ 1 ] Em ambientes sombreados
de florestas e sem poda humana na sua altura;
pode chegar a 20 metros, em condições de
cultivo usualmente a sua altura podendo variar
de 3 a 5 metros[2 ] .
Reino plantae. Divisão; Magnoliophya. Classe: Magnoliopsida. Ordem: Malvales. Família: Malvaceae. Gênero:
Theobrama. Espécie; T. cacao. Nome binomial: sempre é de Carlos Lineu.
O chocolate é apreciado no mundo todo, conhecido pela humanidade. Sabe-
se que este produto é de criar água na boca, como se diz na gíria porque é
bom demais. No século 16, segundo a mídia, as pessoas já coletavam
sementes de cacau para fazer um drink por nome xocoatl, e essa bebida era
afrodisíaca que só podia ser bebida por imperadores. “Ao contrário dos
chocolates da atualidade. Essa bebida era usada pelos astecas que tinha um
sabor amargo e apimentado, pois era preparado com vinho ou purê de milho
e pimenta” - afirma o industrial Getúlio Ursulino Neto, presidente da
Associação brasileira da indústria de chocolates (abicad).
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
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01 02
Aos vinte e quatro de abril Na cidade de Baraúna
De dois mil o ano No Rio Grande do Norte
Foi esse o caso ocorrido Otacílio e Mardônio
Sendo o golpe mais tirano Sofreram a mesma sorte
Deixando a sua família Naquele dia eles foram
No mais triste desengano. Vítima da negra morte.
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A PASSARADA DO SERTÃO
Francisco Coelho Neto
Viva a passarada! Viva a passarada! Alegria do sertão na invernada.
FAMA DE UM VAQUEIRO
Francisco Coelho Neto
MÁGOA DE AMOR
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Procure outro para dar o seu carinho. Porque eu contigo nunca fui feliz.
Porque para mim você já morreu. 09
05 Já cansei de ser por você enganado
Melhor para nós dois é a separação. Mas de hoje em diante eu tenho que aprender.
Porque não suporto contigo viver Não pretendo mais amar sem ser amado.
O que houve entre nós dois foi só ilusão. Só dou o meu amor a quem merecer.
E daqui para frente irei esquecer. 10
06 Talvez um dia você se arrependa
Você destruiu toda a minha vida. E novamente chegaria até voltar.
Amaste outro alguém, e zombaste de mim. Pois é tarde demais, me compreenda.
Não confio mais em mulher fingida. Porque não dá mais a gente se amar.
Só por tua causa estou sofrendo assim. 11
07 Daqui vou embora para bem distante.
Fizeste comigo a maior falsidade. Para ver se encontro um amor de verdade.
E como é que eu posso ter confiança. Porque com você, não tive um instante.
Em você encontrei muita maldade. Sequer um momento de felicidade.
Desse falso amor, só me resta lembrança. 12
08 Peça-me perdão que eu perdoo os seus
Vá procurar alguém que lhe queira. Porque só Jesus pode lhe perdoar
Fazer por você aquilo que não fiz. E agora receba o meu último adeus
Jamais te perdoo mulher traiçoeira. E até dia de juízo quando nos encontrar.
A COLEÇÃO DA BICHARADA
Francisco Coelho Neto
(Nesta embolada eu vou falar nos nomes da bicharada.)
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VÍTIMA DO SOFRIMENTO
Autoria de Rogaciano Ferreira Lopes e Francisco Coelho Neto
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DESCOBRIMENTO DO BRASIL
Francisco Coelho Neto
Comemoramos o grande evento dos quinhentos anos do Brasil o descobrimento
01 05
Há nove de março Nicolau coelho
Do ano mil e quinhentos Da frota era o capitão
Foram esses grandes momentos E o físico mestre João
De sacrifício e de glória De bastante confiança
Do Estado de Portugal Bartolomeu Dias
Vieram esses marinheiros O grande navegador
Foram eles os pioneiros O mesmo descobridor.
Das páginas de nossa história. Do cabo da boa esperança.
02 06
Foi Do rio Tejo No dia 21 de abril
Que a comitiva partiu Eles viram aves voando
Para nossa terra sagrada Plantas marinhas flutuando
Do mar vencendo as procelas De terra dando um sinal
Mil e quinhentas pessoas Para os marinheiros
Vieram nessa armada Houve uma grande alegria
A frota era formada Supondo que terra havia
Por três naus e dez caravelas. Bem próximo daquele local.
03 07
Frei Henrique soares No dia vinte e dois
Como celebrante vinha De abril foi avistado
Pero Vaz de Caminha Um morro bem elevado
Da frota era escrivão No litoral da Bahia
O comandante era Por ser a época da Páscoa
Pedro Álvares Cabral Pedro Álvares Cabral
Vindo de Portugal Chamou-o de Monte Pascoal
Descobriu nossa nação. E o nosso Brasil descobriu.
04 08
Umas das naus Quando no dia seguinte
Das outras se desgarrou A viagem continuou
Da frota se separou Na foz de um rio ancorou
Jamais notícia foi dada A frota com a tripulação
Tomou rumo ignorado O navegador Nicolau Coelho
Como a história decide Desceu com os dois marinheiros
Por Vasco de Ataíde Foram pacíficos e ordeiros
A mesma era comandada. Com os índios da região.
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DEFENDENDO A NATUREZA
Francisco Coelho Neto
01 Onde eu encontrei
Amor e ternura
Ó linda sereia!
Mesmo eu nunca vi
Uma linda criatura
Tanta formosura.
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02 Do poder divino.
Nascestes para ser 08
A rainha da beleza Tua fisionomia
Tu és uma estrela Retrata uma imagem
De quinta grandeza Parece Iracema
Tens que agradecer A índia selvagem
A mãe natureza. Quem é que não presta
03 A você uma homenagem.
Teus olhos atraentes 09
E teu meigo olhar Essa tua voz
Os teus pés pequeninos É mais sedutora
E o teu jeito de andar Estando cantando
São esses os motivos És encantadora
Que faz eu te amar. Que te considero.
04 Uma ótima cantora.
O teu corpo tem 10
Da rosa o perfume Tuas pernas lindas
Linda borboleta Teu lindo bumbum
Voando no cume Teu nariz bem feito
Que até as flores Eu acho incomum
De você tem ciúme. Não vejo em teu corpo
05 Defeito nenhum.
Tuas mãos pequeninas 11
São mais elegantes Você estando repousando
Teus seios morenos Mesmo seminua
Lindos e palpitantes És tão fascinante
Que os comparo Linda como a lua
Com dois diamantes. Nem o tempo destrói
06 A beleza tua.
Teus lábios corados 12
Teu sorriso lindo Eu já falei tudo
Teus cabelos longos Sobre o corpo teu
Nos ombros caindo Dá-me o teu amor
Para mim, és mais bela. Que a ti, dou o meu.
Quando estiveres dormindo. E ninguém te ama
07 Mais do que eu.
Tua boca pequena 13
Teu corpo é bem fino Você é meu drama
A tua criatura Ninguém te ama
Parece um violino Mais do que eu.
Tudo foi capricho
A FEIURA DO CURURU
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Cesanildo Lima
01 04
Não conheço bicho pobre Cururu bota quebranto
Como o pobre cururu Muito usado no despacho
Nasce nu e morre nu Mas não existe outro macho
Com nada o pobre se cobre Para ser macho do seu tanto
É pobre que se descobre Sai tripa por todo canto
Não tem nada de bonito Debaixo do carro cai
Nasceu para ser esquisito E no sangue se esvai
Não tem rabo, não tem pelo. A sorte do bicho é pouca
Não tem um sinal de cabelo Bota o que tem pela boca
Com que espante um mosquito. Mas lá por trás não sai.
02 05
É chato como uma telha Cururu não anda nada
Malfeito do corpo grosso Não dorme, não é valente.
Tem corpo e não tem pescoço Só sabe pular pra frente
Tem cabeça sem orelha Não sabe mudar passada
Tem olho sem sobrancelha Sua vida é arriscada
Usado no catimbó Morre na linha do trem
Além de ele ser bicó Não tem valor de um vintém
É besta que come brasa Apanha e não se maldiz
Quando entra numa casa O pobre do infeliz
Apanha de fazer dó. Nunca brigou com ninguém.
03 06
Nunca vestiu o mucumbu Pobre cururu do rio
Também ninguém lhe recebe Poeta velho moderno
Dá leite, mas ninguém bebe. Conhece quando o inverno
Nem cozinhado e nem cru Vai alagar o baixio
O pobre do cururu Depois que faz o estio
Não pode arredar um passo Sai comendo tanajura
Começa logo um fracasso Sem pescoço e sem cintura
Da sua sorte mesquinha Malfeito e mal-encarado
Se entrar numa cozinha Já nasceu predestinado
Leva sal no espinhaço. Para ser o rei da feiura.
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DECASSÍLABO
De autoria do poeta José Bosco Lima Freitas
Zé de Lima
No lugar onde foi meu nascimento
01 03
Visitando o lugar que eu nasci Vi um vulto passar pelo terreiro
Um lugar que morava tanta gente Eu chamei por mamãe e por papai
Nem se quer encontrei um só parente Esse vulto ligeiro logo vai
Meu passado já estava demolido Para o lado de um velho cajueiro
Eu fiquei bastante comovido Um perfume suave passageiro
Foi demais para mim o sofrimento Infiltrou no meu corpo grande alento
Só Deus pai é quem tem conhecimento Eu fitei minha vista ao firmamento
Das primeiras passadas que ali dei E pedi a Deus pai, capacidade.
Tive tanta saudade que chorei Para que não morresse de saudade
No lugar onde foi meu nascimento. No lugar onde foi meu nascimento.
02 04
Recordando meu tempo de criança Não existe mais aquele casarão
Vendo todos os caminhos que andei Que foi feito ali por meus avós
Em olhar o terreiro que brinquei Eu parei para ver se ouvia voz
Fiquei mantendo muita lembrança Que viesse me dar consolação
Só em Deus eu vou ter a esperança Aumentou mais ainda a comoção
Para poder acabar meu sofrimento Só passava ali um brando vento
Se um dia eu tiver merecimento Como quem vem me dar entendimento
De voltar tudo enquanto do passado Que o tempo deu, mas carregou.
E outra vez ficar bem colocado Nada mais para mim, ali restou.
No lugar onde foi meu nascimento. No lugar onde foi meu nascimento.
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Literatura & Cultura - Raimundo Coelho da Silva
05 06
Eu olhei para o serrote pai José Nem o tempo comigo colabora
Onde eu apanhava algodão Só lembrança dos meus queridos pais
Colhi muito arroz, milho e feijão. Meus irmãos por ali não moram mais
Veja a onda do tempo como é Uns morreram, outros foram embora
Apanhei muito coco catolé Meu espírito tristonho hoje chora
Que para mim, servia de alimento. Ninguém sabe o tamanho do lamento
Não tem mais aquele aviamento Onde era o nosso aposento
Rodo de mão, forno e bolandeira. O local está triste e tão deserto
Tudo até foi levado na poeira Eu jurei nunca mais passar por perto
No lugar onde foi meu nascimento Do lugar onde foi meu nascimento.
A NATUREZA
Francisco Coelho Neto
UM GUERREIRO CAMPESINO
Francisco Coelho Neto
O PODER DA MATUREZA
Francisco Coelho Neto
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OS PRIMITIVOS BRASILEIROS
Francisco Coelho Neto
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OS ESCRAVOS
Francisco Coelho Neto
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25 29
Dia onze do mês de março Todos os homens da defesa
Foram abertas novamente Civis bastante lutaram
Seis comportas do Castanhão Socorrendo todas as vítimas
Para monitorar somente Que as enchentes causaram
Para o baixo Jaguaribe Por todas as áreas de risco
Livrar-se mais de uma enchente. Dias e noites trabalharam.
26 30
O repórter da Rádio Vale Cenas tristes comoventes
Todo dia procurava Viu-se na periferia
Saber notícias das águas Da capital Fortaleza
Com os outros se comunicavam Só desespero se via
Sobre os níveis dos açudes Mãe de família chorando
Aos habitantes informavam. Sem saber para aonde ia.
27 31
A TV Diário também Na região do Cariri
Informava ao pessoal Centro-Sul e Sertão Central
Com os seus repórteres fazendo Ao leste e norte do estado
Uma cobertura geral O aguaceiro foi geral
Mostrando na sua tela Choveu trezentos a quatrocentos
Mais um drama social. Por cento além do normal.
28 32
A TV Verdes-Mares Esse foi mais um trabalho
Faziam suas transmissões Contando a realidade
Através do canal dez Da cheia de dois mil e quatro
Filmando as inundações A maior fatalidade
Por cidade, bairro e favelas. Quase em todo Ceará
Ouvindo as reclamações. Uma grande calamidade.
DA INFÂNCIA À ADOLESCÊNCIA
Francisco Coelho Neto
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01 03
No sertão, o mais importante. Quando é na época do frio
É o dia quando vem raiando As aves de migração
Uma noite enluarada Viaja do polo Norte
É o trovão ribombando Voando em mutirão
O colibri beijando as flores Vem para América do Sul
O sol lindo despontando. Em busca de proteção.
02 04
É um açude sangrando Caburés e corujões
Descendo água no baixio Da noite eternos vigias
Duas casacas de couro O macaco é um grande atleta
No mais belo desafio Nas suas acrobacias
E um bando de garças famintas Morcego o semeador
Pegando peixe no rio. Em todas as periferias.
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CASIMIRO DE ABREU
O poeta sentimental
Canção do Exílio
01 04
Eu nasci além dos mares Não amo a terra do exílio
Os meus lares Sou bom filho
Meus amores ficam lá! Quero a pátria, o meu país,
Onde canta nos retiros Quero a terra dos mangueirais
Seus suspiros. E as palmeiras,
Suspiro o sabiá! E as palmeiras são gentis!
02 05
Oh Que céu, que terra aquela. Como é a ave dos palmares
Aquela rica e bela Pelos ares
Como o céu de claro anil! Fugindo do caçador
Que seiva, que luz, que galas. Eu vivo longe do ninho
Não exalas Sem caminho
Não exalas meu Brasil. Sem caminho e sem amor.
03 06
Oh! Que saudades tamanhas Debalde eu olho e procuro...
Das montanhas Tudo escuro
Daqueles campos natais! Só vejo em roda de mim!
Daquele céu de safira Alta a luz do lar paterno
Que se mira, Doce e terno,
Que se mira nos cristais! Doce e terno para mim.
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BRAVOS CAMPONESES
Francisco Coelho Neto
01 O animal disparava
Corria muito e pulava
Três irmãos batalhadores
Derrubá-lo não podia
No Perereca nasceram
E com ele não havia
No século vinte viveram
Bravo que não se amansava.
Como simples agricultores
Sofrendo todos os rigores 05
De uma árdua região Doca foi uma caçada
Atrás de ganharem o pão
Quando no mato chegou
Afastado da cidade Em uma árvore avistou
Longe da sociedade Uma gatinha trepada
E pouca poluição. Subiu e tomou chegada
02 Quando a fera o pressentia
Rosnou pra ele e partiu
Por Doca, Quinco e Nenel.
Mas naquela ocasião
Eles eram conhecidos
Golpeou-a de facão,
Os homens mais destemidos
E da árvore a onça caiu.
De um sertão rústico e cruel,
Sem cultura, sem anel 06
Sem diploma, sem riquez. Depois da onça ferida.
Suas maiores riquezas Muito rápido ele desceu
Era viver no sertão E mais facãozadas deu
Conservando a tradição Deixando a fera abatida,
Juntos com a natureza. A luta entre uma vida
03 Selvagem e outra humana;
Numa região serrana
Nenel era um vaqueiro
Foi travada essa disputa.
Bravo de muita coragem
O homem venceu a luta
Topava touro selvagem
Matou a suçuarana.
Podia ser mandingueiro
Esse trabalho campeiro 07
O que mais ele fazia Quando uma vez caminhava
O medo desconhecia Quando vinha de um passeio,
Desde quando era menino Um touro estava no meio
Nem os castigos divinos Do caminho que ele passava
Nesse mundo ele temia. Quase o touro lhe pegava,
04 Mas nos chifres ele pegou
Botando abaixo escorneou;
Trepava-se no mourão
Deu-lhe uma pisa danada,
Da porteira do curral
Nunca mais quis dar marrada
Na passagem do animal
Depois que se levantou.
Ele ficava em posição
Montava-se em cima então 08
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MARAVILHAS DA NATUREZA
Francisco Coelho Neto
01 05
Olhe para o céu numa noite escura Contemple o infinito
Quando está bem estrelado. Nas noites de escuridão;
Obra divina e pura O cenário mais bonito
De um ser supremo e sagrado, Que causa admiração;
Que até hoje em nossos dias, Meteoros nos céus riscando,
Existem várias teorias As estrelas cintilando,
Com pouca explicação Não se vê outra coisa igual,
A Bíblia diz que a verdade Mas todo esse sistema
Está na sua criatividade Continua em um dilema
E na ciência evolução. A sua forma original.
02 06
Será que é verdade então O compasso representa
Que o Universo foi projetado, São José o carpinteiro,
Ou mesmo uma evolução O qual foi a sua ferramenta
Como tudo foi criado; Desse Santo Padroeiro.
Esse imenso firmamento As sete estrelas cintilando
Todo tempo em movimento Que onze meses se avistam bem
Sem sair de posição, Visível ele permanece
São mistérios da natureza No firmamento piscando
E nada de realeza Quando maio vem chegando
Veio-se mesmo de uma criação. Logo ele desaparece.
03 07
Observe e pense bem Mercúrio, Vênus e terra,
E saiba qual é o motivo, Que próximo do sol estão...
Tudo que esse mundo tem Marte como o deus da guerra
É um sistema evolutivo; Júpiter, Netuno e Plutão.
A terra se evoluindo Tem mais Saturno e Urano,
Sua forma adquirindo, Todos regentes do ano
Antes bastante aquecida Tendo o Sol por comandante
Com o tempo esfriando, Que um só momento não erra
E a mesma apresentando Somente o Planeta Terra
Os primeiros sinais de vida. Para nós é o mais importante.
04 08
O cruzeiro do sul com as estrelas, Ao redor dos Planetas estão
Mais lindas das constelações. Os satélites que são trinta e um,
Suas composições naturais, Mercúrio, Vênus, e Plutão.
Todas em suas posições. Esses três não têm nenhum
Maravilhas Universais! Júpiter; satélite tem doze.
Na parte meridional, Netuno, dois; é quatorze.
Do nosso céu brasileiro: Saturno, nove ele tem.
Ao norte a Arca de Noé Urano tem cinco; dois em Marte.
Para saber que tudo é Cada um faz sua parte
O poder de um Deus verdadeiro. A terra é um satélite também.
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MEMÓRIAS DO PASSADO
Francisco Coelho Neto
01 05
Depois de muitos anos Recordação é viver
Voltei à terra natal, O passado novamente.
Só tristeza e desengano Voltar o tempo e rever
Senti naquele local. As coisas de antigamente,
Tudo estava diferente O seu tempo de criança
Como era antigamente Repleto de esperança
Desde que me ausentei dela, Que todos têm uma só vez.
De saudade eu sofri tanto, São dias lindos e risonhos
Somente encontrei o canto Embalados pelos sonhos,
Da casa que eu morei nela. Mas passam com rapidez.
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Eu muito me emocionei Naquele tempo passado,
Por não ver mais muita gente; No sertão tudo isso tinha,
Não suportando chorei, Fogão a lenha colocado
E ali muito comovente Lá no canto da cozinha;
Olhando pra todo lado Do barro se fazia a panela
As lembranças do passado Tudo cozinhava nela
Atormentando a minha mente. Em toda essa região,
Lembrei-me da mocidade Agrotóxico não se via
Dos quinze anos de idade, Era tudo mais sadia
Meu tempo de adolescente. A nossa alimentação.
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Parece que estou vendo Quem não lembra a farinhada!
A nossa primeira palhoça Nesse sertão nordestino;
Quando eu saia correndo Naquela época passada,
Pelo caminho da roça, Homem mulher e menino.
De bornal e baladeira Os próprios homens arrancavam
E o pilão de aroeira Mandioca e transportavam
De grande utilização; Para a casa de farinha,
O ferro tocado à brasa, Essa era a maior festança
Sempre tinha em toda casa E daquela vizinhança
Nas fazendas do sertão. Muita gente também vinha.
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Pelas estradas se viam Homens e mulheres raspando,
Os grupos de comboeiros Toda aquela mandioca
Conduzindo mercadorias Eram uns com outros prosando;
Naqueles burros cargueiros. Era aquela maior fofoca,
Era carro de boi rodando Depois da mesma raspada
Cinco a seis juntas puxando, A mandioca era levada
Mas veja o que aconteceu Direta para o cervador;
Hoje vive num recanto E um caboco cantando moda,
Que na estrada cantou tanto; Dois homens puxando a roda
Virou peça de museu. Fazendo a vez do motor.
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Que aqui não se tem vida eternamente O futuro de qualquer uma nação.
E toda criatura terá o seu final. 16
13 Só se manifeste se tiver razão
Fazer tudo pelo o social Não faça denúncia, não tendo certeza.
Defendendo o mais injustiçado Só fale o que vem do coração
É um dever de todo o pessoal Só trate às pessoas com delicadeza
Nenhum deve ser discriminado Nunca falar mal da vida alheia
Está inscrito na constituição Somente reagir em legítima defesa.
Um direito seu não pode ser negado. 17
14 Procure amar mais a natureza
Ame a vida, não fique revoltado. Conservando mais a sua beleza
Ela é muito boa, mesmo sacrificada. Não maltratando os seus animais
Tudo neste mundo, não vem predestinado. Protegendo todo o meio ambiente
Uns com tantas coisas, e outros com nada. A mãe natureza agradece demais.
A nossa vida é uma dádiva de Deus 18
E só por ele mesmo é determinada.
Se nós tivéssemos os mesmos ideais
15 Houvesse união e mais simplicidade
O direito da criança é ser bem tratada Com todo ser humano cada dia mais
Ter muita saúde e ótima educação Desse bom exemplo de fraternidade
Todo dia ser bem alimentada Se acabasse a guerra, a terra seria.
É ir à escola e uma boa diversão O maior tesouro de felicidade.
Porque na criança é onde está
01 Deixou a cabana
Foi a Messejana
Da tribo selvagem
Um dia se banhar
Nasceu Iracema
Quando a meio dia
A filha de Araquém
Quente o sol tremia
A Índia Iracema
Ela ouviu pisar
O maior poema
Por entre os gravetos
Que o Ceará tem
Seus cabelos pretos
Nasceu de um Taba
Cobrindo o capim
Na Ibiapaba
Por trás da palmeira
Onde a lua vira
A Índia guerreira
Irmã de Caubi
Atirou em Martim.
Mãe de Moacir
Sobrinha de Andira. 04
02 Com a flor da jurema
Curou o estrangeiro
Preparou Cauim
O levou a Taba
O licou fiel
E o morubixaba
Da tribo uma origem
Recebeu guerreiro.
Iracema virgem
Dos lábios de mel. 05
03 Contra ao Tabajara
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