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LITERATURA DO

CORDEL
AGATHA, EMYLLE, EVELLYN, GEOVANA,
ISABELLE, JOÃO CARLOS, MATHEUS.
Origem do
Cangaço:

O cangaço se caracterizou como um movimento


social armado, contextualizado por disputas
políticas, por terras e lutas pela honra. Os
primeiros cangaceiros surgiram entre os anos
1830 e 1870, mas foi em 1889, no contexto da
Proclamação da República, que o movimento se
popularizou.
Objetivo do Cangaço:
Esse cenário provocou
diversos problemas sociais,
entre eles, aumento da
pobreza, fome e violência.
Com isso, começaram a surgir
os primeiros grupos de
cangaceiros com o objetivo
de lutar contra aquela
realidade, proporcionando
igualdade para a população
do sertão nordestino
Principal líder do cangaço:

Virgulino Ferreira da Silva,


conhecido como Lampião, foi
o maior líder do cangaço no
Nordeste, promovendo
ataques e saques e sendo
morto em uma emboscada,
em 1938. Lampião foi o nome
mais conhecido do cangaço.
História de Lampião:
Em 1921, Virgulino Ferreira aderiu ao bando de Sinhô Pereira, um dos cangaceiros de maior
expressão no Nordeste. Nesse bando, ele prosperou como cangaceiro, tornando-se o mais
famoso e temido do Brasil. Ficou conhecido como Lampião porque sua capacidade de atirar
rapidamente fazia com que ele iluminasse a noite.

Sob a liderança de Sinhô Pereira, Lampião aprendeu muito. Ele foi ensinado a sobreviver no
cangaço, a esconder seus rastros, a evitar confrontos abertos com a polícia e a como se
comportar nos ataques. Em julho de 1922, Sinhô Pereira abandonou o cangaço, e Lampião
assumiu a liderança do grupo.

Lampião então passou a liderar ataques contra propriedades e cidades à procura de riqueza.
Ele saqueava o que podia, pedia resgate de determinados itens que saqueava, e, muitas vezes,
extorquia determinados locais, exigindo um pagamento para que ele não os atacasse. Ele
também soube desenvolver uma rede de coiteiros que o auxiliavam sempre que fosse
necessário.
História de lampião:

Lampião liderou seu bando de cangaceiros de 1922 até 1938, promovendo inúmeros ataques nesse período.
Ele enfrentou por diversas vezes as tropas volantes, isto é, as forças policiais móveis que atuavam no
combate aos cangaceiros. Entretanto, ele evitava confrontos muito abertos para não ter perdas de homens e
desperdícios de munição.

Durante suas andanças, Lampião conheceu Maria Gomes de Oliveira, mulher que fazia parte de uma família
de coiteiros. Ela ficou conhecida como Maria Bonita e apaixonou-se por Lampião, abandonando seu marido
para ficar com o chefe cangaceiro. Ela aderiu ao bando de Lampião em 1930, e tornou-se a primeira mulher
a fazer parte do cangaço.

Até então, as mulheres não faziam parte do cangaço, mas, devido a Lampião, isso mudou, e os seus homens
passaram, em geral, a ser acompanhados por suas mulheres. A chegada de Maria Bonita se deu já na fase
decadente do cangaço e contribuiu para que as medidas de segurança dos cangaceiros se afrouxassem
porque os períodos de descanso tornaram-se maiores. Juntos, Lampião e Maria Bonita tiveram uma filha,
em 1932, chamada Expedita Ferreira Nunes.
Lampião Maria Bonita
esposa de Lampião

IZABELLE
Fim de Lampião:

Em 27 de julho de 1938, Lampião e seus homens se estabeleceram para


descansar na fazenda Angicos, localizada em Poço Redondo, no estado de
Sergipe. Acontece que a posição de Lampião foi denunciada (não se sabe até hoje
por quem), e as tropas volantes foram ao encontro do seu bando.

Na madrugada do dia 28 de julho de 1938, o bando de Lampião foi pego de


surpresa por um ataque das tropas volantes. Seu líder foi atingido por três tiros e
faleceu no local. Seu cadáver foi decapitado e sua cabeça foi levada para
diferentes locais em exibição de sua morte. Isso se deu porque ele era um dos
homens mais caçados do Nordeste.
Como surgiu o cordel:
O cordel foi originado em Portugal pelos trovadores medievais, que, nos séculos XII e
XIII, cantavam poemas, espalhando histórias para a população a qual, em sua grande
maioria, não era letrada. Com a criação de métodos de impressão em larga escala na
Renascença, possibilitou-se a grande distribuição da palavra, que, até então, era apenas
cantada. Assim o cordel nasceu, popularizando-se pelo povo por meio da exposição dos
papéis pendurados em cordas, ou cordéis, como são chamadas em Portugal.

Chegou ao Brasil por meio dos colonizadores, popularizando-se e auxiliando na criação e manutenção
do imaginário popular e folclórico dos estados do Norte e do Nordeste brasileiros. Os cordéis até hoje
são muito importantes para a preservação dos costumes regionalistas e pelo incentivo à leitura,
ajudando na diminuição de analfabetismo nesses locais.

Com linguagem simples, os cordéis espalharam-se pelo Brasil por meio dos repentistas violeiros que
cantavam as histórias escritas pelos poetas de bancada, nome esse atribuído aos autores de cordéis que
manufaturavam suas próprias publicações.
Características do
cordel:
• No geral, o cordel é escrito em métricas, com rimas que fazem a
musicalidade dos versos.

• Torna-se uma forma de resistência para o folclore da região de onde surge,


já que o gênero cordel trata dos costumes locais, fortalecendo as identidades
regionais.

• Aliteratura de cordel é muito conhecida por suas xilogravuras, as quais


ilustram as páginas dos poemas. Essa técnica é muito usada na literatura de
cordel porque, uma vez que a matriz do desenho é feita, é possível imprimir
o desenho inúmeras vezes.
A chegada de Lampião ao
inferno:
Acabou-se o tiroteio por falta de munição mas o
cacete batia negro rolava no chão pau e pedra que
achavam e o que as mão pegavam sacudiam em
Lampião

Chega traz um armamento assim gritava o vigia


traz a par de mexer doce lasca os ganchos de caria
traz o birro de macau corre vai buscar um pau na
cerca da padaria

Lucifer mas Satanás vieram olhar do terraço todos


contra Lampião de cacete, faca e braço o
comandante do grito dizia briga bonito negrada
chega-lhe o aço
Lampião e a velha feiticeira:
Leitores, vou descrever Uma história original
Duma surpresa fantástica, Vinda da força
infernal O conteúdo tem jeito De dar-se todo
direito Que tenha sido real.

Lampião, dentro dos crimes Que fez de toda


maneira, Também deflorou a filha De uma
velha feiticeira, A qual não quis ir dar parte
Porque, com a sua arte, A vingança era
certeira

E mesmo quem dar noticia Dos crimes de


Lampião Está cavando em lajedo Com
cavador de pinhão; Faz foice de bananeira
Pra derrubar aroeira, Que dá pra fazer pilão!
História de Antonio Ai ficou tudo calmo ele ouviu uma risada uma voz que lhe dizia ou
Silvino e o Negro Currupião: brincadeira animada Silvino disse: Seu peste eu ainda não vi nada

Ai a lua saiu e o mato clareou Silvino pegou as armas e dali se retirou


e quando chegou no campo o dia logo raiou

As 7 horas do dia ele saiu num caminho conseguiu sua viagem


naquela estrada sozinho neste dia ele encontrou-se com Vicente
Cacauzinho

Este tal de Cacauzinho que era um cabra ferino e de 25 mortes ele já


era assassino pediu licença ao governo prá matar Antônio Silvino

O governo garantiu de lhe dar muito dinheiro ainda mais um


documento de cidadão Brasileiro no dia em que ele matasse o Silvino
cangaceiro
Autor: José Pacheco
Autor: José Pacheco
Autor: Francisco A. Martins
OBRIGADO (A)

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