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EXPLICADO

A história do cangaço: mito, estética


e banditismo no sertão
Matheus Pimentel 02 de setembro de 2018 (atualizado 28/12/2023 às 23h29)

Maior ícone do fenômeno, Lampião morreu em 1938. Os


cangaceiros continuam a intrigar a população, dividir opiniões e
inspirar artistas

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FOTO: BENJAMIN ABRAHÃO/COLEÇÃO INSTITUTO MOREIRA SALLES – 1936

GRUPO DE LAMPIÃO (3º DA ESQ. PARA DIR., À FRENTE)

Em 2018, o fim simbólico do cangaço completou 80 anos. Ou mais


precisamente, da morte do seu maior expoente, o cangaceiro Virgulino
Ferreira da Silva, vulgo Lampião.
O cangaço é um dos fenômenos mais controversos da história nacional,
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na seguinte dualidade: ou criminosos assassinos LOG IN

ou heróis populares.

No Brasil, os cangaceiros continuam sendo uma inspiração no cinema,


literatura, música, dança, moda, entre outras expressões artísticas, ao
mesmo tempo em que são revisitados com frequência por pesquisadores.

O QUE foi o cangaço


O cangaço foi um fenômeno social, político e cultural de boa parte da região
Nordeste (excetuando os estados do Piauí e do Maranhão). O chamado ciclo
do cangaço tem diferentes datas como referência, mas abrange
principalmente a segunda metade do século 19 e a primeira do século 20.

Basicamente, foi a organização social moldada por grupos de bandoleiros


que andavam armados cometendo crimes e vendendo proteção pela região
da caatinga, em uma sociedade majoritariamente agrária e na qual não
enxergavam mais uma possibilidade de viver na legalidade.

O princípio era servir a si mesmos, em um local onde o Estado brasileiro não


se fazia presente. A origem humilde revestiu o banditismo dos cangaceiros
de um “ escudo ético ” entre parte da população da época e também de hoje
em dia. Também existem relatos de que eram pessoas bem-educadas, justas
e com rigidez moral.

Já outra parcela da população os enxerga como bandidos assassinos que


agiram com violência, destruíram cidades, cometeram estupros e não
respeitavam as leis. Não deveriam, portanto, ser alçados à condição de
heróis e seus atos violentos não deveriam ser relativizados.

No cangaço, as forças policiais responsáveis por encontrar, prender ou


matar cangaceiros eram chamadas de volantes. Esses policiais usavam
trajes semelhantes aos dos cangaceiros. E houve confusões por conta disso.
As volantes eram conhecidas por também agir com violência contra a
população.

A origem do nome cangaço é incerta, porém a mais aceita se refere à canga


ou cangalho, uma peça de madeira que une os bois lado a lado no arado ou no
carro. A imagem dos bandoleiros carregando seus bacamartes nos ombros
se remetia à canga dos bois.

QUEM foram os cangaceiros


Um cangaceiro era, em geral, um homem que vivia em fuga e contra a lei — a
participação conhecida das mulheres teve início apenas no fim do período,
na década de 1930.

Eles roubavam, destruíam e assassinavam, seguindo seus próprios


interesses e também atendendo àqueles que os protegiam. Esses protetores
eram chamados de coiteiros, podendo ser governadores, proprietários de
terra, vaqueiros, habitantes comuns, entre outros. Existia uma vasta rede de
coiteiros por diferentes estados.
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político que protegesse um bando de cangaceiros poderia,ASSINE
em LOG IN

troca, pedir que matassem ou saqueassem um inimigo seu. A proteção de


poderosos foi um dos fatores que permitiram o fenômeno do cangaço se
estender por décadas.

Diversos relatos indicam que o ingresso no cangaço se dava por conta da


desesperança, vingança familiar, pobreza ou seca, entre outras motivações.

Um dos mitos que envolvem os cangaceiros é o uso de sandálias ao


contrário, para despistar quem os seguiam. Na verdade, Lampião chegou a
encomendar e usar solados retangulares , sem curvas, para que as pegadas
não indicassem o sentido em que ele estava indo.

Outro mito envolve o sexo. Alguns relatos de ex-cangaceiros falam em


relações mais livres do que na sociedade de então, mas outras versões
dizem que a prática era rara e atrelada a crenças religiosas. Relatos de ex-
cangaceiros negam que havia relações homossexuais entre eles. Durante a
maior parte do ciclo do cangaço, apenas homens faziam parte dos grupos.

Alguns dos cangaceiros mais emblemáticos foram, em ordem cronológica:


Jesuíno Brilhante : potiguar, tornou-se cangaceiro em
1871, por um caso de vingança contra outra família. Foi
morto em 1879 em um confronto

Antônio Silvino : pernambucano, esteve em atividade


entre 1897, após o assassinato do seu pai, e 1914, quando foi
preso. Libertado em 1937 por indulto do presidente Getúlio
Vargas, morreu sete anos depois

Sinhô Pereira : pernambucano, entrou em atividade em


1917. Largou o cangaço em 1922 ao matar as pessoas
responsáveis pelo assassinato do seu pai. Fugiu então para
Goiás, onde se estabeleceu. Morreu em 1979

Lampião : pernambucano, tornou-se cangaceiro em 1919


para vingar a morte do pai. Assumiu o comando do bando de
Sinhô Pereira quando seu mentor largou o cangaço. Foi
morto em 1938 pelas forças volantes

Corisco : alagoano, entrou no cangaço em 1924, como


forma de se proteger de retaliações por ter matado o filho de
um coronel. Foi morto pelas forças policiais em 1940

Maria Bonita : baiana, sua família simpatizava com


Lampião e recebeu o grupo mais de uma vez em sua fazenda.
Em 1930, largou o marido e os pais e fugiu com Lampião,
sendo a primeira mulher a se tornar cangaceira. Morreu em
1938, na emboscada das volantes

QUANDO o cangaço teve seu auge e declínio


Embora o cangaço tenha se delineado sobretudo a partir da década de 1870,
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os principais ASSINE
grupos e ataques existiram na época da Primeira República LOG IN

(1889-1930). O Brasil havia deixado de ser um Império monárquico e se


tornado uma República Federativa.

O novo ordenamento político distribuía mais poder para os estados e


municípios, diferentemente da figura centralizadora de um imperador. Isso
significou um acirramento das disputas locais por poder. Os coronéis, em
geral homens proprietários de terra e com forte influência política e
econômica local, são uma característica do período.

Na Primeira República existiram diversos conflitos em áreas rurais do país,


envolvendo questões como direitos sociais, controle de terras, distribuição
de renda e disputa por poder. A maioria da população brasileira morava no
campo. As desigualdades sociais e fundiárias contribuíram para a
existência desses conflitos.

Houve movimentos de cunho religioso (como o Arraial de Canudos e o


Caldeirão da Santa Cruz do Deserto) e trabalhista (como greves nas
lavouras cafeeiras paulistas). E também houve o cangaço, o mais duradouro
e amplo desses fenômenos.

Apesar de seu caráter regional, o cangaço também recebia atenção nacional.


Na Assembleia Constituinte de 1934, houve debates de se incluir o combate
ao cangaço na nova Constituição , por iniciativa de deputados nordestinos.
A ideia não foi adiante. Parlamentares também pediam ao governo federal
ajuda com verbas e tropas.

Os cangaceiros ganharam maior projeção durante os anos 1920 e 1930. O


fenômeno aparecia nos jornais e era um dos assuntos mais falados nas
cidades por onde haviam passado e arredores. Eram comuns lendas e
mentiras sobre o paradeiro, os feitos ou a morte de cangaceiros.

Justamente pela importância que Lampião tinha, a morte dele, de Maria


Bonita e de outros nove integrantes do grupo, em julho de 1938, representou
o fim simbólico do cangaço. Eles foram emboscados pelas forças policiais
numa fazenda no atual município de Poço Redondo, no sertão de Sergipe.

Os cangaceiros foram decapitados e tiveram as cabeças expostas nas ruas da


vizinha Piranhas, em Alagoas — uma prática comum no combate ao
cangaço. O episódio rendeu uma das fotos mais emblemáticas do período.
As cabeças foram levadas a diversas cidades. Após décadas de exposição
pública, principalmente em Salvador, eles foram sepultados em 1969.

FOTO: AUTOR DESCONHECIDO/DOMÍNIO PÚBLICO


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AS CABEÇAS DE LAMPIÃO, MARIA BONITA E OUTROS 9 CANGACEIROS, EM PIRANHAS (AL)

Com a notícia da morte do maior ícone, diversos grupos de cangaceiros


começaram a largar o cangaço, com o temor de que seriam mortos. O
governo do presidente Getúlio Vargas ofertou anistia àqueles que se
entregassem, o que contribuiu para o desmantelamento.

Já nesse período de decadência, o cangaceiro Corisco, maior expoente da


época, foi morto em 1940 pelas forças policiais no município de Barra dos
Mendes, na Bahia. Ele havia feito parte do grupo de Lampião.

Muitos cangaceiros fugiram ou cumpriram pena e conseguiram se reinserir


no convívio social dentro da legalidade, vivendo até idades avançadas.

COMO o cangaço entrou no imaginário nacional


Os cangaceiros ainda são associados à figura da valentia, como homens e
mulheres destemidos que lutavam contra o poder político e a elite agrária,
embora em muitos casos eles não estivessem em conflito de fato com o
poder, sendo até apoiados por personalidades influentes.

Os feitos e lendas envolvendo os cangaceiros, no entanto, serviram de


inspiração para histórias na literatura de cordel, no cinema e na
teledramaturgia, alimentando a imagem de sujeitos aventureiros e
destemidos.

As roupas e acessórios dos cangaceiros eram pesadas, mas práticas para se


proteger do sol, do calor e dos espinhos e também para se locomover em
combate — pois o peso estava bem distribuído pelo corpo e era fácil manejar
as armas e munições. Isso tudo sem deixar de lado a estética, com peças
enfeitadas, coloridas, adornadas com ouro, moedas e signos. Muitos
cangaceiros costuravam.
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O historiador ASSINE
Frederico Pernambucano de Mello, especialista em cangaço, LOG IN

compara a riqueza e imponência desses trajes aos cavaleiros da Europa


medieval e aos samurais japoneses.

De toda a vestimenta e indumentária, o chapéu passou a ser o símbolo maior


do cangaceiro. Tinha as abas dobradas e emblemas que evocavam proteção e
poder. Acabou se tornando uma marca de identidade do sertão nordestino e
até da região Nordeste como um todo.

Celebridades brasileiras e até estrangeiras já usaram publicamente


chapéus inspirados na estética do cangaço. É comum que, sobretudo em
atos de campanha eleitoral, políticos usem esses chapéus para se
identificar com o eleitorado da região Nordeste.

Ícone da cultura brasileira no século 20, Luiz Gonzaga disse uma vez que o
maior fascínio e interesse da sua infância no interior de Pernambuco foi
Lampião. O próprio cantor usou por toda a carreira vestes que se remetiam
ao vestuário dos cangaceiros, além de ter composto canções que os citavam.

FOTO: DIVULGAÇÃO/IMOVISION

MORENO E DURVINHA, EX-CANGACEIROS DO GRUPO DE LAMPIÃO, COM VESTES A CARÁTER


PARA O FILME ‘OS ÚLTIMOS CANGACEIROS’ (2011), SOBRE A HISTÓRIA DELES DOIS

Além do visual, também havia o xaxado, dança cuja disseminação é


atribuída ao principal grupo de cangaceiros. Os passos ligeiros dos pés
simulavam o arado com a enxada nas plantações de feijão, prática que tem o
nome de sachar.

A dança era uma forma de comemorar ataques bem-sucedidos e uma opção


de distração em lugares ermos. Ainda hoje a dança e a música do xaxado
seguem vivas em diferentes estados.

POR QUE o cangaço ainda desperta tanto interesse


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Personagem ASSINE
favorito dos mitos populares no tempo do seu auge, Lampião LOG IN

quis aparecer e se fazer notar. Praticamente desconhecido até 1922, seus


ataques estiveram por anos nas manchetes dos principais jornais
nordestinos. Em 1926, deu uma entrevista ao jornal O Ceará.

Além das citações na imprensa, ele teve contato com o libanês Benjamin
Abrahão, que registrou em fotos e vídeos o grupo de Lampião, com a
permissão do líder. São raros os registros em vídeo do Brasil da década de
1930, o que ajudou a perdurar a imagem dos cangaceiros para as gerações
seguintes e criou um manancial de pesquisa para historiadores.

Novos estudos, livros e biografias sobre o cangaço continuam sendo feitos,


mesmo após oito décadas.

Essas novas leituras incluem, por exemplo, o papel das mulheres no


cangaço. O marco foi a entrada de Maria Bonita para o grupo de Lampião,
com quem também teve um relacionamento amoroso, a partir de 1930. A
participação delas, seja nos ataques em si ou em atividades de apoio, ainda é
pouco conhecida pelo público. Vem sendo combatida a visão de que elas não
tinham papel importante e ficavam à sombra dos seus companheiros.

Em 2018 há duas grandes biografias sobre a cangaceira mais conhecida, uma


delas escrita pela jornalista e historiadora Vera Ferreira, que também é neta
do casal de cangaceiros.

Outro exemplo é uma biografia em que o autor Pedro de Morais defende a


tese de que o Lampião era gay e se relacionava com um dos cangaceiros do
seu grupo. A obra passou anos proibida por decisão judicial após reclamação
da família.

Mesmo os estudos sobre a estética do cangaço são recentes. A afirmação de


que Lampião costurava passou décadas desacreditada, mas existe uma foto
dele com uma máquina de costura, além de relatos de ex-cangaceiros.

O cangaço foi um dos fenômenos mais marcantes do início do período


republicano do Brasil. Pelo seu alcance social e cultural, é do interesse dos
pesquisadores e demais curiosos continuar a se debruçar sobre ele.

NO MUNDO
Na década de 1950, “O cangaceiro”, dirigido por Lima Barreto, foi o primeiro
filme brasileiro bem-sucedido e premiado internacionalmente. Com um
enredo de ação e uma trama amorosa, ganhou prêmios no Festival de
Cannes, na França.

A fama de Lampião extrapolou o Brasil e chegou a outros países. A notícia


sobre a morte do cangaceiro no jornal americano The New York Times se
referiu a ele como “há tempos considerado o bandido e assassino mais cruel
do mundo ocidental ”.

O cangaço, especialmente Lampião, foi estudado em diversas ocasiões por


pesquisadores estrangeiros .
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O fenômeno ASSINE
do cangaço é repleto de particularidades brasileiras. Existiram LOG IN

atividades semelhantes em outros países, quanto à característica de grupos


ou pessoas de origem pobre que cometiam crimes e viviam em fuga, mas
eram revestidas de certo apoio popular e uma moral de combate aos mais
ricos. As condições históricas, sociais e estéticas, contudo, são muito
diferentes às do cangaço.

Entre os séculos 17 e 19, existia na Europa central e na região dos Bálcãs a


figura dos haiduques. Atacavam e roubavam autoridades sobretudo do
Império Turco Otomano, além de pessoas ricas e comerciantes. No
imaginário popular de vários países dessa parte da Europa, são símbolos de
heroísmo e liberdade.

Outro exemplo são os betyárs, na Hungria do século 19. Organizados em


pequenos grupos e habitando as florestas, criaram a fama de roubar dos
ricos e dar aos pobres. O mais famoso dos betyárs foi Sándor Rózsa, figura
que inspirou lendas e criações artísticas.

EM ASPAS

“Se o senhor estiver em um


negócio, e for se dando bem com
ele, pensará porventura em
abandoná-lo? Pois é exatamente o
meu caso. Porque vou me dando
bem com este negócio, ainda não
pensei em abandoná-lo”

Lampião
em entrevista publicada no jornal O Ceará em
17 de março de 1926, ao ser perguntado se
estava pensando em parar

“Lógico que muitos [sertanejos]


sofreram, muitos foram
perseguidos. Muitos diziam o
seguinte: ‘a gente não gostava do
cangaceiro, porque atrás do
cangaceiro vinha a volante, e aí a
volante destruía tudo’. Muitas
coisas são computadas ao
cangaceiro, mas não são
verdadeiras, porque a própria
volante passou a se vestir igual.
Tudo isso são estratégias de
guerra”

Vera Ferreira
jornalista, historiadora e neta de Lampião e
Maria Bonita, em entrevista em junho de 2018
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“Eu poderia explicar aos nossos


militares, como consultor
técnico, a inteligência que existia
na vestimenta do cangaceiro e em
seu modo de distribuir
cartucheiras, munição, cantil e
armas com equilíbrio”

Padre Artur Passos


em relato escrito após encontro com o bando
de Lampião em 1929

“Os Lampiões continuam


matando, roubando, depredando,
desvirginando crianças e moças e
ferreteando-lhes o rosto e as
partes pudentas sem que a União
tome a menor providência. Os
estados por si sós, desajudados
do valioso auxílio federal, jamais
resolverão o problema”

Negreiros Falcão
deputado baiano, em pronunciamento na
Assembleia Nacional Constituinte de 1934

“Quando o [meu] livro


[‘Guerreiros do Sol – violência e
banditismo no Nordeste do
Brasil’] foi feito, em 1985, o
cangaço era usado muitas vezes
como pretexto pelo marxismo
para falar que havia ali uma luta
de classe contra o poder dos
coronéis. A universidade era
tomada por essa interpretação”

Frederico Pernambucano de
Mello
historiador especialista em cangaço, em
entrevista em 2015

NA ARTE
‘Lampião, o rei do cangaço’ (1937), direção de Benjamin Abrahão
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Lampião, o Rei do Cangaço (Benjamin Abrahão, 1936-1937)

‘Xaxado – A dança de cabra macho’ (2010), documentário dirigido


por Camilo Melo, dança do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião

Xaxado A dança de cabra macho Espetáculo parte 1

‘História de Lampião’, composição de Onildo Almeida e


interpretação de Marinês

Marinês e Sua Gente - História de Lampião


MENU ‘A chegada de Lampião no inferno’ , cordel escrito por José
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Pachêco

‘Olha a pisada’, composição de Luiz Gonzaga e Zé Dantas,


interpretação e dança de Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga - Xaxando e Cantando em filme

‘O cangaceiro’ (1953), direção de Lima Barreto

O Cangaceiro (1953)

‘Baile perfumado’ (1996), direção de Lírio Ferreira e Paulo Caldas


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