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ANALISE DE PERSPECTIVA

METODOLÓGICA

1º EM B Integrantes:
Francisco Candido Guimaraes Ferreira da Silva N° 12
Jonathan Barboza Arrelaro N° 16
Rayca Albuquerque De Oliveira N° 26
Mariana Melo de Lima Cesar Nº
Profª Nádia
FUNCIONÁRIA DENUNCIA RACISMO E LESBOFOBIA EM
MENSAGENS DE CLIENTE NO PIAUÍ: ‘HAMBÚRGUER
PODERIA SER FEITO POR OUTRA PESSOA?’
A notícia trata de um caso de homofobia e racismo em uma hamburgeria o cliente em questão diz que foi na
hámburgeria na quarta (9/3) e pede para que o seu hambúrguer seja feito por outra pessoa dizendo que a chapeira
(Joelma Figueiredo 33 anos) era “lesbica e negra” e “que não era de seu agrado” e dizendo também “Eu sei, mas sou
cliente e devo dar minha opinião e sou sim preconceituoso e racista. E acho que vocês não deviam botar esse tipo de
gente para trabalhar” as funcionárias rapidamente avisaram o proprietário (Bossuet Costa Sales) que tentou
prosseguir conversa com o “cliente” em questão para conseguir o seu enderenço Bossuet sege a conversa
perguntando “se o lanche fosse feito pior uma pessoa branca você aceitaria? ” o meliante responde que sim Bossuet
envia uma foto de si e não recebe mais respostas. A lanchonete postou o caso na integra em suas redes sociais
alguns internautas ficaram revoltados enquanto outros consideraram como uma estratégia de marketing da
lanchonete de acordo com Joelma.
Por medo e insegurança Joelma ainda não contatou a polícia mas pretende realizar um B.O. no dia (17/3), a
OAB-PI repudia e vai orientar a vitima A presidente da Subcomissão da Diversidade Sexual e de Gênero a advogada
Mayara Portela destacou que Joelma está recebendo acompanhamento jurídico para prosseguir com a denúncia
formal além de ajuda psicológica.
Segue a nota da OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Paraíba, por meio da Subcomissão da Diversidade Sexual e
de Gênero e da Subcomissão da Mulher Advogada, vem a público, externar total repúdio ao fato ocorrido no último
sábado (12/03) contra Joelma Figueiredo, funcionária da hambúrgueres ‘Alien’s Burguer’ em nossa cidade, que fora
vítima de Lesbofobia e Racismo enquanto estava exercendo o seu labor.
É válido ressaltar que a Lesbofobia e Racismo são condutas tipificadas como crime em nosso ordenamento
jurídico e como tal serão tratadas. Todavia é importante frisar que, atitudes dessa natureza são completamente
incompatíveis, e absolutamente inaceitáveis no seio de nossa sociedade, que deve prezar pela diversidade, pela
democracia, pela justiça e a convivência respeitosa entre todos. Deixamos nosso total apoio e solidariedade à Sra.
Joelma Figueiredo e a todos que fazem parte da empresa, ao passo que nos colocamos sempre à disposição para
o que se fizer necessário.
Por ora, reforçamos nossa manifestação contra atos preconceituosos de qualquer natureza e deixamos claro
que serão tomadas todas providências legais cabíveis, punindo, de forma justa e necessária, o autor dessa atitude.
Prints da conversa com o “cliente” Vítma Joelma Figueiredo
DURKHEIM
O racismo é geral pois está presente na vida de todos nós, independentemente da nossa cor. Todos nós sabemos o que é
racismo, todos nós fazemos algum tipo de julgamento sobre as pessoas baseado na cor de sua pele. Se não sofremos racismo,
aprendemos a ser racistas. A despeito de quem somos, o racismo faz parte da nossa vida. E o racismo é coercitivo porque age
sobre nossos modos de agir, pensar e sentir. Qualquer pessoa que viva em nossa sociedade vai ter suas ações, suas opiniões, suas
atitudes de alguma maneira determinada pelo fato social que é o racismo. Seja criticando e combatendo o racismo, seja
reproduzindo racismo, nossos "jeitos de ser" são moldados por esse fato social.
A intolerância da sociedade, junto à falha atuação do Estado no cumprimento da laicidade, perpetua as nefastas práticas
preconceituosas que a comunidade LGBT sofre. Sob essa conjectura, nota-se que o preconceito disseminado é advindo,
principalmente, pela questão religiosa, fato que é assegurado pela presença de bancadas religiosas no Poder Público, já que essas
influenciam significativamente a comunidade civil nas relações de sexualidade. Outrossim, o fato social, conceito tratado pelo
sociólogo Émile Durkheim, é um corroborante para a homofobia, visto que se um indivíduo convive em um ciclo familiar de pessoas
homofóbicas, na maioria das vezes, esse tenderá a adotar tais preconceitos. 
MARX
Se é possível dizer que o marxismo permite uma compreensão científica da questão racial, também se
pode afirmar que a análise do fenômeno racial abre as portas para que o marxismo cumpra sua vocação de
tornar inteligíveis as relações sociais históricas em suas determinações sociais mais concretas.
Marx não fizeram da homossexualidade objeto de nenhum de seus livros ou artigos. Em cartas reservadas
datadas de 1869, pelo menos uma vez, revelaram preconceito. Marx emprestou a Engels um livro de Karl H.
Ulrich, iniciador do movimento contra a criminalização aos homossexuais. Depois de lê-lo, respondeu-lhe
Engels: “Os pederastas estão começando a contar-se e estão se dando conta que são um poder nesse
estado.
CONCLUSÃO

A conciência de classe, para Marx é a percepção do próprio papel no sistema produtivo, seja como
proprietário dos meios de gerar riqueza.
O fato social, segundo Durkheim, consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem
determinada força sobre os indivíduos, obrigando-os a se adaptar às regras da sociedade onde vivem.
FONTES

 https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2022/03/15/funcionaria-denuncia-racismo-e-lesbofobia-em-
mensagens-de-cliente-no-piaui-hamburguer-poderia-ser-feito-por-outra-pessoa.ghtml

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