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Psicologia Social I
Brasília, 2020
1. Resumo
2. Introdução
3. Justificativa
Acompanhar a mãe que é branca a uma ida ao banco e ser confundido
com um bandido, é uma situação hipotética que, quem é negro vai sofrer na pele
a discriminação e o racismo. Visualizar um negro vindo na sua direção e
associar o ser com um marginal. Ser menina negra e ter vergonha de usar short
para não expor seu corpo, ou alisar o cabelo para se parecer com as meninas
brancas. São situações cotidianas que mostram esse viés da pessoa negra e tudo
o que ela sofre. O privilegio branco, conceito que exprime que o tom da sua pele
por ser branca, não prejudica a vida cotidiana, que a partir do momento do seu
nascimento como pessoa branca já passa a usufruir do sistema que oprime os
negros. A partir dessa afirmação, pode-se mudar o jogo e passar a ensinar outras
pessoas do que se trata o privilegio branco, optar por ser antirracista e confrontar
e ter voz ativa em injustiças raciais ouvindo e ampliando a voz dos negros. Na
perspectiva da psicologia e principalmente da psicologia social, essas pessoas
que sofrem racismo devem ser tratadas por um terapeuta com cuidado. Buscar
em cada indivíduo onde essa dor o fere, onde o racismo e as agressões de forma
verbal psicológica e física o atingiram. Apresentar formas em que o indivíduo
vai encontrar força em si mesmo, e em seus antepassados que enfrentaram uma
vida cruel para que assim possam vencer essa luta.
4. Sugestões
Todas as vezes que um ato de racismo ocorre é dolorido para que o sofre e o
acompanhamento com um profissional da área de saúde mental é de extrema
necessidade. Um viés que é importante é que existam informações e interesse desse
indivíduo em buscar um apoio psicológico. Alguns fenômenos socialmente conhecidos,
e apresentados na proposta de introdução são campos em que a psicologia precisa atuar.
Abolir do vocabulário algumas falas como: neguinho, denegrir, criado-mudo, lista
negra, ovelha negra, mulata, da cor do pecado entre outras que podem ser evitadas e
devem ser questionadas pelo psicólogo se escutadas em sessão. A grande sexualização
do corpo feminino negro e a vontade do negro de se relacionar apenas com pessoas de
outra cor é uma grande forma de racismo, deve ser observada e tradada conforme for
apresentada de individuo para indivíduo.
5. Objetivos
5.1 Geral: Apresentar com um viés social o racismo no Brasil a partir das
notícias atuais.
6. Conclusão
Assim, podemos observar que as manifestações que ocorreram no Brasil
e no mundo no movimento “vidas negras importam” foi de extrema importância
e esclarecimento, coloca mais uma vez em pauta que todos somos iguais
merecemos direitos iguais. É evidente que apenas com as manifestações mais
uma vez o racismo não vai ser abolido da sociedade, mas, com informações
compreensão do assunto, busca de ajuda correta de uma rede de apoio, essa luta
passou a ser de todos. O mundo inteiro busca por igualdade e liberdade de
direitos, portanto para que cada indivíduo alcance o grau que deseja é preciso de
ajuda, de um profissional psicólogo, de alguém para te escutar e acolher toda a
sua história.
7. Referências :
Artigo eletrônico
Kawahala, E. & Vivar y Soler, R. D. (2010). Por uma psicologia social
antirracista: contribuições de Frantz Fanon.
Psicologia & Sociedade, 22(2), 408-410.
Notícia
https://www.google.com.br/amp/s/g1.globo.com/google/amp/rj/rio-de-janeiro/
noticia/2020/05/19/menino-de-14-anos-e-baleado-durante-operacao-no-
complexo-do-salgueiro-rj.ghtml
Notícia
https://www.opovo.com.br/noticias/mundo/2020/06/03/vidas-negras-importam--
movimento-norte-americano-traz-luz-a-desigualdade-racial-no-brasil.html