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A consciência negra é, basicamente, o orgulho da cor da pele negra. A ideia foi extraída
dos movimentos sociais que lutam contra o racismo e pela igualdade racial.Consciência
negra é um termo que ganhou notoriedade na década de 1970, no Brasil, em razão da
luta de movimentos sociais que atuavam pela igualdade racial, como o Movimento
Negro Unido. O termo é, ao mesmo tempo, uma referência e uma homenagem à cultura
ancestral do povo de origem africana, que foi trazido à força e duramente escravizado
por séculos no Brasil. É o símbolo da luta, da resistência e a consciência de que a
negritude não é inferior e que o negro tem seu valor e seu lugar na sociedade.Muitas
pessoas, erroneamente, dizem que não se deve celebrar a consciência negra, e sim a
consciência humana. Isso, no entanto, é uma ideia que pode até ter surgido com boas
intenções, mas acabou prestando um desserviço à luta contra o racismo e a favor
da igualdade racial. A consciência negra é isto: um misto de conscientização da
importância do preto na sociedade, do reconhecimento do valor, da cultura e da luta de
pessoas pretas que não se calaram e levantaram a cabeça contra o racismo. Apesar do
protagonismo negro nessa consciência — que mais do que uma ideia ou conceito, é uma
espécie de prática que dá “movimento” aos movimentos sociais —, podemos esperar
que, a partir do choque com a consciência negra, as pessoas brancas repensem suas
práticas.
Hoje, sabe-se que os negros vêm enfrentando desafios para garantir os seus direitos na
sociedade. Com isso, já conseguiram ter grandes avanços como exercer cargos importantes,
obter salários mais justos e principalmente ingressar uma faculdade. Com essas conquistas
citadas Vemos, que todos nós somos iguais, independentemente de sua raça, portanto, não
devemos tratá-los com indiferença. De caráter estrutural e sistêmico, a desigualdade racial no
Brasil é inquestionável e persiste devido a fragilidade de políticas públicas para o seu
enfrentamento. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por
exemplo, os negros representam 70% do grupo abaixo da linha da pobreza.
No Brasil, as desigualdades raciais ainda são muito comuns, devido ao fato de
encontrarmos pessoas que praticam atos racistas. Mas isso não impediu com que os negros
ganhassem novos caminhos para serem bons profissionais. Um desses exemplos é o jurista e
ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, atualmente advogado, ainda é um
dos poucos juízes negros que exercem essa e outras áreas importantes dentro do nosso país.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2003 e 2015,
houve não somente o aumento salarial, como também o número de pessoas negras assumindo
grandes empresas ou indústrias, só que os percentuais são muito baixos, chegando a 30%.
O movimento negro.