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TRABALHO DE SOCIOLOGIA

ROTEIRO:
MOVIMENTO NEGRO

NOME: ANA LUISA, ANA CLARA


MONTEZANO, MARIA CLARA
CUNHA, EMANUELLY E
EMANUELLE MOREIRA.

TURMA: 2º ANO-
AGROECOLOGIA
INTRODUÇÃO: (MARIA CLARA)
O que denominamos movimento negro é, na verdade, um conjunto de
movimentos sociais que lutam contra o racismo e pela igualdade social e de
direitos entre negros e brancos, sobretudo no mundo ocidental, marcado pela
escravização de povos africanos.
Desde o século XIX, vários movimentos surgiram em defesa da igualdade de
direitos civis, contra a escravidão e contra o racismo. A maior parte desses
movimentos concentrou-se em países americanos e na África do Sul, por conta
da escravização (nas Américas) e do imperialismo inglês. No século XX, os
movimentos ramificaram-se, desenvolvendo pautas de lutas sociais distintas de
acordo com as necessidades da população negra local.

HISTÓRICO: (EMANUELLE)
PERÍODO COLONIAL
Para escapar do trabalho forçado, os negros escravizados fugiam e se
organizavam em quilombos. Ali viviam livres em comunidades que podiam
abrigar desde poucas famílias a centenas de pessoas.
O Quilombo mais emblemático durante o período colonial foi o Quilombo dos
Palmares. Ali se concentrava um grande número de escravos fugidos que
resistiram durante muito tempo às investidas militares portuguesas. Foi liderado
por alguns anos por Zumbi dos Palmares que se tornaria um símbolo para o
movimento negro.

PERÍODO DO IMPÉRIO
Durante o século XIX, com o crescimento do movimento abolicionista,
intelectuais negros passam a editar jornais e fundar associações culturais com
o objetivo de reivindicar o fim da escravidão.
Escritores como José do Patrocínio, Luís da Gama e as sociedades
abolicionistas se organizam para exigir o fim do trabalho escravo no país.
Além disso, continuavam as fugas, as rebeliões e as associações de alforriados
que juntavam dinheiro para comprar a liberdade daqueles que continuavam
escravizados.
Um dos quilombos que se destaca nesta época será o do Seixas que passará a
história como Quilombo do Leblon. Este reunia uma quantidade expressiva de
escravos que cultivavam e faziam comércio com os habitantes locais. Uma de
suas senhas de identidade eram as camélias, as quais rapidamente se
tornaram um símbolo do abolicionismo.
Também havia escravizados que obtinham na justiça a sua liberdade provando
que haviam chegado ao Brasil após a lei ou que haviam nascido após a lei do
Ventre Livre. Em suma, o segundo reinado foi rico em movimentos de
resistência negra frente à escravidão.
A abolição da escravatura no Brasil vem de forma gradual e sem indenização
para os proprietários de escravos. Tampouco houve qualquer compensação
financeira para os libertos ou a inclusão social.

PRIMEIRA REPÚBLICA
Durante a Primeira República, com o crescimento das cidades, os negros, se
reúnem em associações de caráter cultural com o fim de manter suas
tradições.
É preciso lembrar que estas sempre estiveram regulamentadas e eram
vigiadas de muito perto pela polícia. Afinal, era preciso manter a "ordem" que a
República apregoava e os negros eram o elemento que mais apresentava
perigo para provocar a "desordem".
A imprensa, por outro lado, se constituirá num lugar privilegiado para o
movimento negro brasileiro. Podemos citar o grupo de intelectuais negros se
une para fundarem o jornal "A Alvorada", em 1907, na cidade de Pelotas (RS).
Será a arte, porém, que contará com a maior adesão dos negros como forma
de preservar sua identidade, ao mesmo tempo que absorvem outras
influências. É o caso do surgimento do choro, o primeiro gênero musical
brasileiro e dos ranchos e agremiações em torno do samba.

DÉCADA DE 50
Lei Afonso Arinos promulgada em 1951. Pela primeira vez, a discriminação de
raça ou de cor se tornava uma contravenção.
Apesar da lei contemplar somente os delitos cometidos em espaços públicos, a
Lei Afonso Arinos veio mostrar o racismo escondido da sociedade brasileira.

DÉCADA DE 60
Nesta época, o movimento negro brasileiro é influenciado pela luta dos Direitos
Civis nos Estados Unidos. Temos figuras emblemáticas como o reverendo
Martin Luther King, que defende a inclusão do negro através da resistência
pacífica.
O lema "Black is Beautiful" valorizava a estética negra em detrimento do
modelo branco. Dessa forma, os negros e as negras param de alisar os
cabelos, vestem-se com motivos africanos e passam a realçar seu fenótipo ao
invés de escondê-los.
Tudo isso influenciará a moda e a percepção que os negros brasileiros tinham
de si mesmos também.

DÉCADA DE 70
Década de 70 será marcada pelo aumento da repressão aos grupos políticos
de esquerda e a intensa propaganda política em torno do Milagre Econômico.
No Rio de Janeiro, começam as discussões sobre questões raciais no Centro
de Estudos Afro-Asiáticos, ligado à Universidade Cândido Mendes.
Dali vão sair importantes grupos como a SINBA (Sociedade de Intercâmbio
Brasil-África), o IPCN (Instituto de Pesquisa das Culturas Negras) e o MNU
(Movimento Negro Unificado).
As discussões eram marcadas pela polaridade ideológica da época. Assim, os
debates eram divididos entre as referências americanas do movimento negro e
àqueles que defendiam uma aproximação com a África e sua luta de libertação
colonial.
Em 1978, essas organizações vão deixar as discussões restritas aos seus
membros para ganhar as ruas. Assim, em 7 de julho, surge o Movimento Negro
Contra a Discriminação Racial, nas escadarias do Teatro Municipal de São
Paulo.
Este movimento foi um marco para as organizações negras no Brasil, pois as
glutinou em torno de uma pauta única.
Desafiando a ditadura, os negros expuseram nas ruas o preconceito racial e
social, a diferença salarial, e também demandas específicas das mulheres
como o sexismo.
Através de sua mobilização conseguiria transformar várias reivindicações em
leis como as da obrigatoriedade do ensino de História da África e a
criminalização da discriminação racial.

DÉCADA DE 80
Com o fim de promover a história e a memória dos negros foi criado o Ipeafro
(Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros), em 1981, por Abdias
Nascimento.
A missão do Instituto é valorizar e divulgar a história africana e dos negros nas
escolas brasileiras produzindo material e suportes para professores e alunos.
Com a volta da democracia e a discussão de uma nova Constituição para o
país, o movimento negro ganha força. O governo também tem interesse em
promover estudos, institutos e leis que fomentem a igualdade racial ou ao
menos diminuam a brecha existem entre brancos e negros.
Neste sentido, em São Paulo, o governo do estado cria, em 1984, o primeiro
Conselho de Participação da Comunidade Negra (CPDCN), pelo governador
Franco Monto.
Já o governo federal institui a Fundação Cultural Palmares, em 1988, um ano
bastante significativo, pois foi comemorado o primeiro centenário da Lei Áurea.
Por iniciativa do Movimento Negro Unificado, em 1986, durante a Conferência
Nacional do Negro em Brasília – DF, foi concretizada a proposta de tornar
crime o preconceito racial e étnico. Igualmente, foi pedida a titulação de terras
de remanescentes de Quilombos.
Em 1989 é promulgada a Lei 7.716/1989, por iniciativa do deputado Alberto
Caó, cuja discriminação racial e étnica passa a ser crime. Em 1997 e 2012,
essa lei seria revista incorporando também a intolerância religiosa ou de
procedência nacional como crime.

GOVERNO DO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


O presidente Fernando Henrique Cardoso instituiu o Grupo de Trabalho
Interministerial para a Valorização da População Negra, em 20 de novembro de
1995.
Esta iniciativa se deu com base em dados alarmantes do IBGE e IPEA, a
respeito da profunda desigualdade sócio-econômica entre negros e brancos.
Para comemorar este fato, neste mesmo dia representantes de várias
entidades do movimento negro promoveram a Marcha Zumbi, em Brasília, que
contou com a presença de 30 mil pessoas.

INÍCIO DOS ANOS 2000


No ano de 2003 é instituída a Secretaria Especial de Promoção da Igualdade
Racial (SEPIR) que tinha como missão promover mecanismos de inclusão
social para a população negra.
Uma das bandeiras do movimento negro era a aprovação das cotas raciais em
instituições de ensino federais que já vinha sendo aplicada em alguns estados.
A "Lei das Cotas" foi aprovada em 2006 e desde então é visível o aumento de
negros e pardos nas universidades federais.

SÉC. XXI
Além da consagração, em nível federal, da Leis de Cotas, o movimento negro
nunca foi tão plural. Baseando-se na questão do combate ao racismo, outras
discussões foram abertas como a do preconceito à mulher negra, ao
homossexual negro, ao/a trans negro, etc.
Igualmente, surgem novas discussões como a "apropriação cultural", o
"embranquecimento" e a cristianização de tradições afro-brasileiras como a
capoeira e o acarajé, que fazem os movimentos negros continuarem alertas
para suas demandas.
Outra discussão importante é o genocídio da população negra, especialmente
os jovens, que são o alvo constante das batidas policiais.
Novas lideranças e intelectuais têm surgido como resultado da Lei de Cotas.
Dente elas, podemos citar Djamila Ribeiro, Núbia Moreira e a vereadora
carioca Marielle Franco (PSOL/RJ), brutalmente assassinada por causa de
suas lutas políticas em março de 2018.

LEIS CONQUISTADAS: (ANA CLARA MONTEZANO)


As cotas raciais são ações afirmativas de integração de pessoas negras nas
universidades públicas e no serviço público por meio de reserva de vagas
nessas instituições.
Cotas raciais são reservas de vagas em vestibulares, provas e concursos
públicos destinadas a pessoas de origem negra, parda ou indígena. As cotas
visam a acabar com a desigualdade racial e o racismo estrutural resultantes de
anos de escravização no Brasil, que ainda excluem pessoas negras e
indígenas da universidade, do mercado de trabalho e dos espaços públicos.
Lei de cotas raciais:
Atendendo a reivindicações de movimentos sociais, o Poder Legislativo teve de
criar leis específicas para estabelecer ações afirmativas para ingresso de
pessoas pretas, pardas ou de origem indígena em cursos superiores de
universidades públicas federais e em concursos públicos para órgãos e
empresas da administração pública federal. A justificativa dessas leis encontra-
se na falta de igualdade racial e representatividade de pessoas negras e
indígenas nos cursos superiores e nos concursos públicos.
Apesar de a maior parte da população brasileira ser negra (54%, segundo o
Pnad/IBGE de 2017), essa população encontra-se ainda fortemente excluída
do ensino superior, ocupa postos de empregos que exigem menor qualificação
e tem a renda mensal menor que a da população considerada branca. As leis
de ações afirmativas surgiram para tentar corrigir essas distorções sociais
provocadas pela escravização de pessoas oriundas da África no Brasil por
quase 300 anos.
Temos, atualmente, duas leis específicas sobre cotas que incluem a temática
racial: a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, e a Lei nº 12.990, de 9 de
junho de 2014. A primeira refere-se ao acesso às universidades públicas
federais, e a outra, aos concursos públicos no âmbito federal.
Abolição da escravatura:
A abolição da escravatura no Brasil aconteceu em 13 de maio de 1888, por
meio da Lei Áurea e ratificou a extinção do trabalho escravo dos negros em
nosso país. A abolição da escravatura foi o resultado de um processo de luta
popular, que contou com a adesão de parcelas consideráveis da sociedade
brasileira, além de ter sido marcada pela resistência dos escravos. O Brasil foi
o último país das Américas a abolir com a escravidão.
Causas:
A abolição do trabalho escravo do Brasil foi o resultado final de um processo
longo, lento e difícil de muitas lutas. O fim do uso da mão de obra escrava em
nosso país não foi resultado do humanismo ou da benevolência da família real
brasileira, conforme muitos acreditam, mas aconteceu porque um grande
número de pessoas de nossa sociedade mobilizou-se para forçar o Império a
pôr fim ao trabalho escravo.
A abolição da escravatura no Brasil aconteceu por meio da:
Resistência realizada pelos próprios escravos ao longo do século XIX;
Adesão de parte da nossa sociedade à causa por meio de associações
abolicionistas;
Mobilização política dos defensores do abolicionismo.
Além disso, havia a questão dos novos padrões civilizacionais que estavam
surgindo e que condenavam a prática do trabalho escravo. Isso colocava o
Brasil numa posição vexatória, internacionalmente, uma vez que no continente
americano o país foi o último a abolir a escravidão. Essa questão, porém, é
apenas secundária, e o processo de abolição só foi possível por conta da luta
dos escravos.
Ensino de cultura africana:
A Lei nº 10.639 estabelece a inclusão e obrigatoriedade do ensino da História e
Cultura afro-brasileira.
A escola é um espaço de diversidade e de convivência de crianças e jovens de
diferentes origens. Para além dos estudos e conquista de conhecimentos, é um
local para a formação de cidadãos. Logo, seu papel é fundamental na
superação de preconceitos e na promoção de uma educação antirracista.
A inclusão de pautas afirmativas no currículo escolar e a ampliação do debate
proporcionam aos alunos reconhecimento de sua identidade, autoaceitação e
resgate cultural da sua ancestralidade.
Estudantes negros e negras se sentem acolhidos, percebem-se contribuidores
da história e da sociedade. E isso traz noção de pertencimento e orgulho,
principalmente quando evidenciamos histórias de luta e resistência.
Desde o início de sua vigência, em 2003, a lei especifica que o ensino sobre
História e Cultura Afro-Brasileira se tornou obrigatório nos currículos dos
Ensinos Fundamental e Médio.

CAUSAS: (ANA LUISA)


As origens modernas do preconceito racial remontam aos séculos XVI e XVII,
período de expansão marítima e comercial, além da colonização do continente
americano. Nesse momento, podemos perceber, marcadas na história, a
escravização dos africanos e o genocídio de povos indígenas. Em busca de
justificar tais ações, os europeus começaram a formular teorias baseadas na
suposição de que havia uma hierarquia das raças. Segundo essa tese, brancos
estariam no topo dessa espécie de pirâmide, seguidos pelos asiáticos,
indianos, indígenas e negros.
Segundo essas primeiras hipóteses racistas, somente os brancos teriam
capacidade intelectual para trabalhar a terra, governar e prosperar, enquanto
os negros estariam aptos apenas para o trabalho braçal. Também era comum a
crença de que negros e índios não tinham alma. Isso, na visão de um cristão
moderno, significava ser um animal.

Com a chegada do século XIX e a abolição da escravidão na maioria das


potências que utilizaram desse modo de mão de obra, o racismo não acabou,
mas ganhou uma roupagem mais científica, que tentaria utilizar o rigor
metodológico das ciências positivas para atestar a superioridade da raça
branca e a inferioridade dos negros e mestiços.
Todo esse histórico de racismo foi o que levou a população a criar o movimento
Negro para lutar pelo seus direitos e voz no país.

EXEMPLOS DE MANIFESTAÇÕES: (MARIA CLARA)


MOVIMENTOS CULTURAIS NEGROS NO BRASIL:
A história brasileira é marcada por vários episódios de luta popular em defesa
de direitos, que garantem dignidade, respeito e, acima disso, a vida. É neste
contexto, que o povo negro, vítima da diáspora que os retirou do seu continente
de origem - África -, conduziu o enfrentamento cotidiano na defesa de todas as
dimensões sociais e culturais que reafirmam o lugar de protagonismo na
construção de uma identidade e representatividade social.
EXEMPLOS DE MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DOS NEGROS NO BRASIL:
- Afoxé
- Bloco afro
- Bumba-meu-boi
- Cacuriá
- Capoeira
- Carimbó
- Ciranda
- Congada
- Escola de samba
- Folia de Reis
- Jongo
- Maculelê
- Marabaixo
- Teatro experimental do negro (TEN)
MOVIMENTOS SOCIAIS
"Neste 13 de maio, quando a assinatura da Lei Áurea completa 133 anos,
houve manifestações contra a desigualdade e o racismo em todo país.
No centro da cidade do Rio, um grupo pediu o fim do racismo, da fome e,
também, da violência policial. O ato marcou uma semana da operação na
Favela do Jacarezinho.
Em Salvador, manifestantes pediram o fim da violência da polícia contra
negros.
Em São Paulo, a manifestação foi na Avenida Paulista.
Em Belo Horizonte, teve distribuição de cestas básicas e camélias - símbolos
da luta abolicionista. Outro ato pediu mais vacinas para a população."

CONCLUSÃO: (EMANUELLY)
Com esse estudo, concluímos que o movimento negro é muito importante.
Os negros, e principalmente as mulheres negras sofrem muito no nosso país.
É preciso movimentos sociais, políticos e culturais lutando contra o racismo por
direitos. Para que todos tenham oportunidades e que a igualdade seja
estabelecida.
A cultura afro-brasileira tem parte fundamental na construção histórica da
nação. Muitos costumes que temos atualmente herdamos dos negros, que
precisavam usar seus conhecimentos para, literalmente, "se virar", em meio a
situações precárias de moradia, alimentação, lazer, entre outros pontos
essenciais
Por isso, destacamos no nosso trabalho, a importância desses movimentos,
das leis e das lutas da população negra, e juntamente de aliados não negros
que apoiam essas causas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
https://brasilescola.uol.com.br/amp/educacao/sistema-cotas-
racial.htm#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16939104343876&referrer=https%
3A%2F%2Fwww.google.com
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/abolicao-escravatura.htm
https://www.gov.br/palmares/pt-br/departamentos/fomento-a-
cultura/manifestacoes-culturais-negras-
https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-05/rio-e-brasilia-
tem-manifestacoes-contra-racismo-e-em-apoio-vini-jr
https://g1.globo.com/google/amp/jornal-
nacional/noticia/2021/05/13/manifestantes-protestam-contra-racismo-em-todo-
pais.ghtml
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-08/movimento-negro-
protesta-em-todo-o-pais-contra-violencia-policial
https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2023/08/24/a-gente-quer-viver-
movimentos-negros-fazem-manifestacao-em-brasilia-pelo-fim-da-violencia-
policial.ghtml
https://www.todamateria.com.br/movimento-negro/

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