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Aluno: ____________________________ Turma: ______ Data: ___/___/___

(EF05HI05.R.VR) Reconhecer que a abolição não gerou automaticamente a garantia de direitos dos afro-brasileiros, analisando trajetórias, lutas e
resistências de grupo em busca de igualdade.

A vida difícil dos ex-escravos*


Os escravizados quando libertos não recebem assistência do governo para se integrar à
sociedade após a abolição. Como não tinham acessos a terra nem a educação, os ex-
escravos* e suas famílias tiveram bastante dificuldade em se adaptar à nova situação.
A resistência no cotidiano
Os negros também lutavam no cotidiano para ter o direito de praticar sua cultura e sua
religião. Escravizados e negros livres praticavam danças como o lundu e o batuque, que se
tornariam muito populares e deram origem, já no século XX, ao samba e outras
manifestações da música popular brasileira.
A capoeira
Outra manifestação importante da cultura negra é a capoeira, considerada ao mesmo
tempo um jogo, uma dança. A capoeira chegou a ser considerada um crime e ficou proibida
por muito tempo, até ser finalmente aceita pelo governo, em 1937. Hoje, ela é apreciada e
praticada em todo o Brasil.
A população negra no Brasil atual
De acordo com dados do IBGE, em 2016, mais da metade da população brasileira (54%)
declarou que se considerava negra. Apesar disso, esse grande grupo ainda sofre
preconceito racial em muitas situações.
Em 2022, cerca de 92,1 milhões de pessoas se declararam pardas, o equivalente a 45,3%
da população do país. Desde 1991, esse contingente não superava a população branca, que
chegou a 88,2 milhões (ou 43,5% da população do país). Outras 20,6 milhões se declaram
pretas (10,2%), enquanto 1,7 milhões se declararam indígenas (0,8%) e 850,1 mil se
declaram amarelas (0,4%). Portanto, o número de pessoas que se autodeclararam negros
(partos + pretos) no Brasil é de 55,5%, maioria absoluta. Os dados são do Censo
Demográfico 2022: Identificação étnico-racial da população, por sexo e idade: Resultados do
universo, divulgados hoje pelo IBGE.
Desde a época da escravidão, os africanos e afrodescendentes enfrentam o racismo.
Nesse período, os europeus criaram teorias que afirmavam a inferioridade dos negros em
relação aos brancos, justificando a prática escravista. Essas ideias preconceituosas foram
difundidas no mundo todo. Assim, com o fim da escravidão no Brasil, os escravizados que
foram libertos não foram plenamente incorporados à sociedade. Ao contrário, a maioria foi
marginalizada e discriminada. Muitos tiveram que assumir os trabalhos mal remunerados e
viver em moradias precárias. Para lutar contra esse preconceito histórico, surgiram
movimentos de defesa dos direitos dos afrodescendentes.
Esses movimentos realizaram importantes conquistas. Na constituição de 1988, por
exemplo, estabeleceu-se a igualdade de todos perante a lei.
O Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, também favorece as reflexões sobre
esse processo histórico e a conscientização sobre a importância dos povos africanos e das
comunidades afro-brasileira na construção do país.
* FIQUE SABENDO: O termo escravo para referir-se à população negra, que antes da
abolição vivia no nosso país, não deve mais ser utilizado, uma vez que, hoje entende-se
que termo ‘escravo’ faz referência a uma condição natural. Portanto, ‘escravizado’, que
remete a uma situação imposta por outras pessoas, é a palavra correta a ser utilizada. O
mesmo acontece com ‘escravidão’. Esse termo pode ser substituído pelas palavras
escravização ou escravismo, que estão muito mais relacionados à prática de um
sistema econômico que existiu durante o período colonial”
Aluno: ____________________________ Turma: ______ Data: ___/___/___
(EF05HI05.R.VR) Reconhecer que a abolição não gerou automaticamente a garantia de direitos dos afro-brasileiros, analisando trajetórias, lutas e
resistências de grupo em busca de igualdade.

A vida difícil dos ex-escravos*


Os escravizados quando libertos não recebem assistência do governo para se integrar à
sociedade após a abolição. Como não tinham acessos a terra nem a educação, os ex-
escravos* e suas famílias tiveram bastante dificuldade em se adaptar à nova situação.
A resistência no cotidiano
Os negros também lutavam no cotidiano para ter o direito de praticar sua cultura e sua
religião. Escravizados e negros livres praticavam danças como o lundu e o batuque, que se
tornariam muito populares e deram origem, já no século XX, ao samba e outras
manifestações da música popular brasileira.
A capoeira
Outra manifestação importante da cultura negra é a capoeira, considerada ao mesmo
tempo um jogo, uma dança. A capoeira chegou a ser considerada um crime e ficou proibida
por muito tempo, até ser finalmente aceita pelo governo, em 1937. Hoje, ela é apreciada e
praticada em todo o Brasil.
A população negra no Brasil atual
De acordo com dados do IBGE, em 2016, mais da metade da população brasileira (54%)
declarou que se considerava negra. Apesar disso, esse grande grupo ainda sofre
preconceito racial em muitas situações.
Em 2022, cerca de 92,1 milhões de pessoas se declararam pardas, o equivalente a 45,3%
da população do país. Desde 1991, esse contingente não superava a população branca, que
chegou a 88,2 milhões (ou 43,5% da população do país). Outras 20,6 milhões se declaram
pretas (10,2%), enquanto 1,7 milhões se declararam indígenas (0,8%) e 850,1 mil se
declaram amarelas (0,4%). Portanto, o número de pessoas que se autodeclararam negros
(partos + pretos) no Brasil é de 55,5%, maioria absoluta. Os dados são do Censo
Demográfico 2022: Identificação étnico-racial da população, por sexo e idade: Resultados do
universo, divulgados hoje pelo IBGE.
Desde a época da escravidão, os africanos e afrodescendentes enfrentam o racismo.
Nesse período, os europeus criaram teorias que afirmavam a inferioridade dos negros em
relação aos brancos, justificando a prática escravista. Essas ideias preconceituosas foram
difundidas no mundo todo. Assim, com o fim da escravidão no Brasil, os escravizados que
foram libertos não foram plenamente incorporados à sociedade. Ao contrário, a maioria foi
marginalizada e discriminada. Muitos tiveram que assumir os trabalhos mal remunerados e
viver em moradias precárias. Para lutar contra esse preconceito histórico, surgiram
movimentos de defesa dos direitos dos afrodescendentes.
Esses movimentos realizaram importantes conquistas. Na constituição de 1988, por
exemplo, estabeleceu-se a igualdade de todos perante a lei.
O Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, também favorece as reflexões sobre esse
processo histórico e a conscientização sobre a importância dos povos africanos e das
comunidades afro-brasileira
* FIQUE SABENDO: O termo escravo para referir-se à população negra, que antes da
abolição vivia no nosso país, não deve mais ser utilizado, uma vez que, hoje entende-se
que termo ‘escravo’ faz referência a uma condição natural. Portanto, ‘escravizado’, que
remete a uma situação imposta por outras pessoas, é a palavra correta a ser utilizada. O
mesmo acontece com ‘escravidão’. Esse termo pode ser substituído pelas palavras
escravização ou escravismo, que estão muito mais relacionados à prática de um
sistema econômico que existiu durante o período colonial”
1. Qual fato dificultou a incorporação plena dos escravizados na sociedade?
( ) O fato de acreditarem que a população brasileira iria aumentar desordenadamente.

( ) Os europeus criaram teorias que afirmavam a inferioridade dos negros em relação aos
brancos, justificando a prática escravista. Essas ideias preconceituosas foram difundidas no
mundo todo.

2.. Numere corretamente as colunas.

3. Depois da abolição, o Brasil adotou imediatamente políticas públicas para que a


população negra fosse inserida na sociedade?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

4. Qual a importância de valorizar a cultura afro-brasileira?

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__________________________________________________________________________

4. Você é a favor das cotas raciais para a população negra em concursos públicos?
Justifique sua resposta.

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5. Qual é o termo mais apropriado para se referir à população negra de antes da abolição?

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1. Qual fato dificultou a incorporação plena dos escravizados na sociedade?


( ) O fato de acreditarem que a população brasileira iria aumentar desordenadamente.

( ) Os europeus criaram teorias que afirmavam a inferioridade dos negros em relação aos
brancos, justificando a prática escravista. Essas ideias preconceituosas foram difundidas no
mundo todo.

2.. Numere corretamente as colunas.

3. Depois da abolição, o Brasil adotou imediatamente políticas públicas para que a


população negra fosse inserida na sociedade?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

4. Qual a importância de valorizar a cultura afro-brasileira?

__________________________________________________________________________

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4. Você é a favor das cotas raciais para a população negra em concursos públicos?
Justifique sua resposta.

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5. Qual é o termo mais apropriado para se referir à população negra de antes da abolição?

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DIREITOS DOS AFRO-BRASILEIROS


A escravidão no Brasil excluiu os negros africanos e seus descendentes brasileiros
durante muito tempo da cidadania. Mesmo com essa desvantagem, os afro-brasileiros se
destacaram em diversas áreas: música, arte, esportes, literatura, ciências, entre outras.
Para garantir a cidadania plena aos afro-brasileiros, foram criadas leis como o Estatuto
da Igualdade Racial, de 2010, que visa combater a discriminação e diminuir a desigualdade
social e racial.

[...] toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada


em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por
objeto anular ou restringir [...] o exercício, em igualdade de condições,
de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político,
econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública
ou privada [...]

Brasil. Estatuto da Igualdade


Racial.

1 - Em sua opinião, se todos são iguais perante a lei, porque o Brasil é marcado por
desigualdades, exclusão e injustiças sociais?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
2 - Quem são os afro-brasileiros?

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__________________________________________________________________________
3 - Leia o depoimento.

Antes o pessoal dizia: ah! Quilombo Patioba? Olha a neguinha do quilombo! E a gente
achava ruim, mesmo sabendo que éramos negros, que somos negros. Achávamos ruim
de ser chamada neguinha do quilombo. Hoje em dia não. É orgulho para a gente ser
chamada neguinha do quilombo. Somos negras sim e somos de um quilombo.
Depoimento de Guilhermina S. moradora do povoado
Patioba- Sergipe.

a) Copie o trecho em que Guilhermina passou a valorizar sua identidade.

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
b) Em sua opinião a mudança de atitude de Guilhermina foi importante?

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DIREITOS DOS AFRO-BRASILEIROS


A escravidão no Brasil excluiu os negros africanos e seus descendentes brasileiros
durante muito tempo da cidadania. Mesmo com essa desvantagem, os afro-brasileiros se
destacaram em diversas áreas: música, arte, esportes, literatura, ciências, entre outras.
Para garantir a cidadania plena aos afro-brasileiros, foram criadas leis como o Estatuto
da Igualdade Racial, de 2010, que visa combater a discriminação e diminuir a desigualdade
social e racial.

[...] toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada


em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por
objeto anular ou restringir [...] o exercício, em igualdade de condições,
de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político,
econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública
ou privada [...]

Brasil. Estatuto da Igualdade


Racial.

4 - Em sua opinião, se todos são iguais perante a lei, porque o Brasil é marcado por
desigualdades, exclusão e injustiças sociais?

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5 - Quem são os afro-brasileiros?

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6 - Leia o depoimento.

Antes o pessoal dizia: ah! Quilombo Patioba? Olha a neguinha do quilombo! E a gente
achava ruim, mesmo sabendo que éramos negros, que somos negros. Achávamos ruim
de ser chamada neguinha do quilombo. Hoje em dia não. É orgulho para a gente ser
chamada neguinha do quilombo. Somos negras sim e somos de um quilombo.
Depoimento de Guilhermina S. moradora do povoado
Patioba- Sergipe.

a) Copie o trecho em que Guilhermina passou a valorizar sua identidade.

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b) Em sua opinião a mudança de atitude de Guilhermina foi importante?

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