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FACULDADE ENAU

CURSO DE PEDAGOGIA

NOMES: MARIA EDUARDA LIMA MARQUES DO NASCIMENTO


CIBELE DI SANTI PIRES

TÍTULO DO TRABALHO: MAPA DAS MUDANÇAS SOCIAIS

RIBEIRÃO PIRES
2023
FACULDADE ENAU
CURSO DE PEDAGOGIA

NOMES: MARIA EDUARDA LIMA MARQUES DO NASCIMENTO


CIBELE DI SANTI PIRES

MAPA DAS MUDANÇAS SOCIAIS


Entrega da terceira fase apresentada por Maria
Eduarda Lima Marques do Nascimento e
Cibele di Santi Pires e orientado por Nilton
clemente

Ribeirão Pires
2023
AGRADEÇO A DEUS
A ÉRICA RODRIGUES DO NASCIMENTO
MINHA MÃE E FAMILIARES
"Deus não muda seus preceitos de acordo com as mudanças sociais ou com a
modernidade do homem. O que era pecado ontem, continua sendo pecado hoje e
ainda continuará sendo até o final dos tempos."
Renato Collyer

RESUMO

As mudanças étnicas raciais ocorrem constantemente, e se referem à variação na composição


étnica e racial de uma população ao longo do tempo, seja por migrações ou por mudanças no
perfil demográfico.

Essas mudanças podem ser influenciadas por fatores como o crescimento populacional, a
diversificação cultural e a valorização da diversidade étnica. Além disso, o processo de
miscigenação também pode levar a uma maior mistura de diferentes raças e etnias.

Em muitos países, a diversidade étnica e racial aumentou significativamente nas últimas


décadas, o que levou a discussões sobre questões de identidade, discriminação e igualdade
racial. As mudanças étnicas raciais podem tanto ser um indício de uma sociedade mais
tolerante e inclusiva, como também podem gerar tensões e conflitos relacionados à
diversidade cultural.
Abolição da Escravatura

O Dia da Abolição da Escravatura é celebrado em 13 de maio no Brasil.


Abolição da Escravatura

Esta data homenageia a Lei Áurea, sancionada em 13 de maio de 1888, a qual pôs
fim à escravidão no Brasil. Quem assinou a lei da Abolição da Escravatura foi
Princesa Isabel, princesa imperial do Brasil.

Não se trata de feriado nacional, sendo esta condição revogada através da Lei nº
19.488, em 15 de dezembro de 1930, pelo ex-presidente Getúlio Vargas.

Abolição da Escravatura no Brasil

O Brasil foi o último país livre da América a abolir totalmente a escravatura,


praticada no país desde o período colonial até ao fim do Império, o que durou quase
400 anos.

A maior parte dos escravos era proveniente do continente africano, mas uma parte
da população indígena brasileira também foi escravizada.

Os escravos eram usados para todo tipo de trabalho, desde os domésticos


passando pela agricultura, mineração e pecuária.

O movimento abolicionista criou força no Brasil durante o século XIX com o intuito de
se libertar do domínio português e extinguir o trabalho escravo.

O processo de abolição da escravatura no país ocorreu gradualmente. A Lei Áurea,


que pretendia acabar de forma definitiva com a escravidão no Brasil, foi precedida
por uma série de outras leis, que foram começando a libertar as pessoas
escravizadas pouco a pouco e sem indenização.

Lei Eusébio de Queirós (1850): proibição do tráfico de escravos em “navios


negreiros” vindos da África.
Lei do Ventre Livre (1871): filhos de escravos não seriam considerados escravos a
partir desse ano.
Lei dos Sexagenários (1885): libertação de escravos com idade acima de 60 anos.
Lei Áurea
A Lei Áurea, Lei nº 3.353 de 13 de maio de 1888, que significou a Abolição da
Escravatura, não foi consensual, porque significou uma "crise nas lavouras" para os
latifundiários, já que concedia liberdade aos mais de 700 mil escravos ainda
existentes.

Dessa forma, à medida que as leis abolicionistas eram promulgadas se estimulava a


vinda de imigrante para trabalhar nos cafezais brasileiros e assim suprir a mão de
obra necessária.

Importância do dia 13 de maio

Normalmente, esta data é celebrada nas escolas e instituições de ensino, com o


intuito de reforçar a história da luta pela criminalização da escravidão, uma prática
considerada hedionda na contemporaneidade.

Infelizmente, a discriminação racial ainda predomina em diversas camadas da


sociedade brasileira. Assim, o Dia da Abolição da Escravatura também serve como
um mecanismo de conscientização e educação para ajudar a erradicar
completamente qualquer tipo de preconceito racial..

Evolução dos negros

A evolução dos negros na sociedade tem sido marcada por uma longa luta por
igualdade, dignidade e respeito. Durante séculos, a população negra sofreu com a
escravidão, a segregação, a discriminação e as desigualdades de oportunidades.

No Brasil, a população negra sempre esteve presente desde a época colonial, sendo
trazida da África para ser escravizada. Com a abolição da escravidão em 1888, os
negros livres foram abandonados a própria sorte, sem acesso à educação, trabalho
e outras garantias básicas.

Com a chegada do século XX, os negros passaram a se organizar em movimentos


sociais e políticos, buscando seus direitos e lutando contra o racismo
institucionalizado. Nos anos 60, o movimento negro ganhou força com
personalidades como Abdias do Nascimento, Milton Santos, Lélia Gonzalez, entre
outros.

Com a redemocratização do país, em 1985, e a promulgação da Constituição de


1988, que garantiu a igualdade racial, houve avanços significativos na luta dos
negros por direitos. O Estatuto da Igualdade Racial, aprovado em 2010, também foi
um marco importante na história da população negra no Brasil.

Entretanto, apesar das conquistas, ainda há muito a ser feito para que os negros
tenham as mesmas oportunidades e direitos que a população branca. A
desigualdade ainda é uma realidade, com a população negra sendo maioria entre os
mais pobres, os desempregados, e as vítimas de violência. O racismo também
persiste, muitas vezes sendo velado, mas ainda presente em diversas esferas da
sociedade.
Como Povos Indígenas do Brasil

Povos indígenas são o grupo que já habitava o Brasil antes da chegada


dos europeus. Atualmente, existem cerca de 800 mil indígenas habitando no
território Brasileiro.
Os povos indígenas são os habitantes originários do território brasileiro e
estavam presentes aqui antes da chegada dos europeus, no final do século XV.
Existe uma grande diversidade de povos indígenas no Brasil, e a população de
índios, segundo critérios do Censo de 2010, é de aproximadamente 817 mil.
Os índios são o grupo de pessoas reconhecidas como descendentes dos
povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos europeus.
Na época da chegada dos europeus, havia de cinco a sete milhões de
índios no Brasil.
Atualmente, a população de índios é de 817 mil, segundo dados do
Censo de 2010.
Há uma grande diversidade de povos indígenas no Brasil, e entre os
maiores grupos estão os ianomâmis, os guajajaras e os guaranis, por exemplo.

O que são povos indígenas?

Quando estamos falando de índios, estamos falando de um grupo de


pessoas reconhecidas como os primeiros habitantes do Brasil.Os índios são os
seres humanos que se estabeleceram no território nacional há milênios e estavam
aqui quando os portugueses chegaram, em 1500.
Não se sabe com precisão a população de indígenas no Brasil quando os
portugueses aqui chegaram, mas as estimativas mais aceitas trabalham com a
possibilidade de que havia de cinco a sete milhões de índios no território nacional.
Infelizmente, o número de indígenas atualmente em nosso país é sensivelmente
menor.
Segundo o Censo de 2010, o total de pessoas que se autodeclaram
indígenas foi de 817 mil. A autodeclaração, como percebemos, é o método utilizado
no Censo para identificar essa população em nosso país. Entretanto, existe um
método mais técnico que pode ser usado por pesquisadores da área.
Essa definição mais técnica tem como base a definição dada pela
Organização das Nações Unidas em 1986. Segundo entendimento da ONU:
As comunidades, os povos e as nações indígenas são aqueles que,
contando com uma continuidade histórica das sociedades anteriores e à colonização
que foi desenvolvida em seus territórios, consideram a si mesmos distintos de outros
setores da sociedade, e estão decididos a conversar, a desenvolver e a transmitir às
gerações futuras seus territórios ancestrais e sua identidade étnica, como base de
sua existência continuada como povos, em conformidade com seus próprios
padrões culturais, as instituições sociais e os sistemas jurídicos.
Além disso, outros fatores podem ser utilizados para identificar os índios
de acordo com esse método. Alguns desses fatores são:
Continuidade histórica: isto é descendência direta de povos que
habitavam aqui antes da chegada dos europeus;
Cultura: leva-se em consideração também as características culturais,
como práticas, tradições, idioma e crenças;
Auto Identificação: a pessoa tem de se auto identificar como diferente
daquela sociedade em que está inserida.
Outros fatores ainda: vinculação histórica com território; existência de
sistemas sociais distintos da sociedade nacional; e vinculação com outros indígenas.
Um ponto muito importante de quando falamos dos índios no Brasil é a
grande diversidade cultural e étnica desses povos.Estima-se que existam mais de
300 etnias atualmente no território brasileiro e mais de 250 línguas são faladas.
Infelizmente, uma parte considerável desses povos e desses idiomas está sob risco
de desaparecer permanentemente.
Os indígenas são obrigados a viver isolados?

Não. O fato de uma pessoa se identificar com índio ou ser identificada


como índio não obriga ela a nada. Sendo assim, é um direito de cada indivíduo
indígena viver da forma como quiser,seja isolado,seja próximo da sociedade
brasileira.Assim,um índio tem direito de escolher se ele viverá com sua
comunidade,em uma aldeia,ou se ele viverá integrado em nossa sociedade.
O fato de ele viver isolado ou integrado também não altera em nada o
direito dos povos indígenas de lutarem pela preservação de sua cultura e de suas
terras. Outro ponto importante é que o fato de uma pessoa ser identificada como
indígena não lhe tira o direito de fazer uso da tecnologia presente em nossa
sociedade.
Portanto, um índio tem total direito de usar qualquer tecnologia presente
em nossa sociedade, falar o idioma português, e isso não afeta em nada a sua
identidade enquanto índio. Assim, lembre-se de que um índio tem direito de viver
como quiser, defender seu povo e fazer uso de qualquer pensamento que seja
diferente disso é fruto de preconceito desconhecimento.

De onde vieram os povos indígenas?

A chegada do ser humano ao Brasil se explica pela chegada do ser


humano ao continente americano, e, uma vez que isso aconteceu, as migrações
foram trazendo levas de grupos humanos para o território de nosso país.
Atualmente, a teoria ainda mais aceita é a que fala que os humanos
chegaram ao continente americano por meio de migrações terrestres. Estas
aconteceram por meio do Estreito de Bering, que separa o Alasca da Rússia. Isso foi
possível porque essas migrações teriam ocorrido no período da glaciação, havendo,
portanto, uma passagem que ligava as duas regiões.
No contexto do território brasileiro às evidências mais preciosas apontam
que a presença humana remonta há 12 mil anos antes do presente. Essa
penetração, segundo o geógrafo Aziz Nacib Ab’Sáber, aconteceu na Amazônica,
pois a região possuía vastos corredores de clima Semiárido, o que facilitava a
locomoção.
No entanto, uma descoberta desafia os pesquisadores. Existem vestígios
arqueológicos que apontam a possibilidade de presença humana na região do atual
Piauí há cerca de 43 mil anos. Contudo, os pesquisadores não possuem outra
evidência que sustente isso como um fato.

Povos indígenas atualmente

Como mencionado, o Censo de 2010 apontou para o fato de que 817 mil
índios vivem no Brasil, sendo eles originários de mais de 300 etnias. Os povos
indígenas do Brasil são catalogados dentro de quatro grandes troncos étnicos, que
são: aruak, Karib, macro-jê e tupi. É importante mencionar que nem todos os povos
indígenas do Brasil podem ser classificados dessa forma.
A diversidade dos povos indígenas significa que cada povo desse pode
ter um idioma diferente, assim como formas distintas de organizar-se socialmente,
politicamente, economicamente, além de ter tradições e crenças religiosas
diferentes. O contrário também pode acontecer, havendo pontos em comum entre
eles.
Desde a promulgação da Constituição de 1988, os indígenas têm direito à
demarcação de suas terras, sendo que a obrigação dessa demarcação é do Estado
brasileiro, tendo de ser realizada em diálogo com os índios. Entretanto, muitos povos
indígenas ainda não tiveram seus direitos indígenas respeitados pelo Estado
brasileiro e não tiveram suas terras demarcadas.
Mesmo os índios que o tiveram, como os ianomâmis, sofrem bastante.
Isso porque é bastante comum que as terras ianomâmis sejam invadidas por
garimpeiros e madeireiros, grupos que procuram explorar irregularmente os recursos
daquelas terras.
A invasão de terras demarcadas tem trazido morte aos índios,
constantemente ameaçados pelos invasores. A ameaça a vida dos povos indígenas
no nosso território tem sido tão grande nos últimos tempos que o Brasil foi
mencionado na ONU como um caso um caso de possível genocidio se os crimes
contra essas populações não forem controlados.
Em sua grande parcela, os índios vivem em tribos e sobrevivem por meio
do cultivo de alimentos, bem como da caça e pesca. Alguns povos vivem totalmente
isolados da sociedade nacional, enquanto outros são mais receptivos. Dentro os
maiores povos indígenas presentes aqui, podem ser citados: guajajara, terena,
guarani,
Fonte: Secretaria Municipal de Administração de Horizonte (2009).

Dificuldades dos povos indígenas

Os povos indígenas no Brasil enfrentam muitos desafios na atualidade. Eles ainda


lutam pela demarcação de suas terras, que muitas vezes são invadidas por
interesses econômicos e políticos. Além disso, esses povos sofrem com a falta de
acesso à saúde, educação e saneamento básico, o que afeta sua qualidade de vida.
Os povos indígenas também lutam pela preservação de suas línguas e culturas, que
são ameaçadas pelo contato com a sociedade envolvente. Há ainda a violência
contra líderes e representantes indígenas que lutam pelos direitos e autonomia de
suas comunidades.

No entanto, é importante destacar que os povos indígenas brasileiros possuem uma


grande diversidade cultural e étnica, com diferentes formas de organização social,
costumes e tradições. Alguns grupos têm conseguido se fortalecer e se autonomizar,
buscando alternativas econômicas sustentáveis e valorizando seus conhecimentos
tradicionais.

Êxodo rural

O êxodo rural é um processo marcado pela saída da população do campo para a


cidade. A busca por melhores condições de vida é uma das causas dessa
movimentação populacional.O êxodo rural é o processo de saída da população do
campo para a cidade. O fenômeno do êxodo rural é classificado como uma
emigração interna, visto que corresponde à saída da população do seu território de
origem para outras regiões do país.

Ele tem como causas importantes a modernização do campo, o processo de


industrialização e a busca por melhores condições de vida. São consequências de
destaque do êxodo rural o aumento dos problemas ambientais e sociais urbanos, o
crescimento do mercado informal de serviços e a aceleração da urbanização.Êxodo
rural
O êxodo rural é um processo marcado pela saída da população do campo para a
cidade. A busca por melhores condições de vida é uma das causas dessa
movimentação populacional.

As dificuldades da vida no campo são impulsionadoras do êxodo rural.


O êxodo rural é o processo de saída da população do campo para a cidade. O
fenômeno do êxodo rural é classificado como uma emigração interna, visto que
corresponde à saída da população do seu território de origem para outras regiões do
país.

Ele tem como causas importantes a modernização do campo, o processo de


industrialização e a busca por melhores condições de vida. São consequências de
destaque do êxodo rural o aumento dos problemas ambientais e sociais urbanos, o
crescimento do mercado informal de serviços e a aceleração da urbanização
Êxodo rural

Resumo sobre êxodo rural

O êxodo rural é o termo demográfico que designa o movimento de saída da


população do campo para a cidade.
A movimentação do campo para a cidade tem, tradicionalmente, causas ligadas à
busca por melhores condições de emprego e renda.

A modernização do campo e a industrialização das cidades são causas importantes


do êxodo rural.

O movimento de êxodo rural é caracterizado pela movimentação interna da


população de uma zona rural para uma zona urbana.

O aumento dos problemas ambientais e sociais nos grandes centros urbanos são
consequências do êxodo rural.

No Brasil, o fenômeno do êxodo rural ocorreu de forma intensa na segunda metade


do século XX e contribuiu de forma decisiva para o crescimento da população
urbana do país.

O Brasil tornou-se oficialmente um país urbanizado em 1970, principalmente em


razão do crescimento acelerado das cidades.

A EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE

Os meios de transporte são utilizados na deslocação de pessoas e mercadorias. Foi


preciso o homem inventar vários tipos de meios de transporte para que pudéssemos
nos deslocar e carregar grandes cargas com maior facilidade e de maneira mais
rápida, mas nem sempre foi assim como conhecemos hoje.

No princípio, o homem se locomovia apenas caminhando. A pé, ele venceu grandes


distâncias, muitas vezes descalço. À medida que se desenvolvia intelectualmente,
pôde aperfeiçoar seu transporte anatômico, produzindo os primeiros sapatos com
couro de animais para proteger os pés, o que dava resistência para chegar mais
longe. Segundo alguns estudiosos, o primeiro meio de transporte inventado foi
aquático, ainda na Pré-História. Para construir as canoas e botes usados para
atravessar rios e lagos, os homens usavam troncos de madeira, bambus e juncos.

Um elemento muito importante é a roda. Ela proporcionou, a partir de sua invenção,


em 3000 a. C., na Mesopotâmia, uma revolução. Apesar de rudimentar e muito
pesada, foi possível tornar o transporte mais eficaz. Ao longo dos séculos, os povos
foram encontrando meios que facilitassem a locomoção e a navegação. Um dos
meios de transporte mais usados é o marítimo, principalmente pela sua capacidade
de levar uma grande quantidade de carga entre um porto e outro, visando melhorar
a circulação de mercadorias. Os transportes evoluíram principalmente durante a
Revolução Industrial, a partir de 1760. Inicialmente, a maioria das invenções estava
restrita à Inglaterra e com a 2ª Revolução Industrial (1850-1900), conquistou outros
países da Europa, na América e na Ásia. Inclusive no transporte marítimo e
terrestre, com a criação dos navios e da locomotiva. Com a 3ª Revolução Industrial
que aconteceu a partir de 1900, o mundo participou dessa etapa evolutiva da história
e muitos inventos foram aperfeiçoados. Com isso, começaram a surgir às ferrovias e
as vias férreas em vários lugares no mundo. As ferrovias foram responsáveis pela
ligação de vários países e possibilitaram a ligação de lugares remotos com os
grandes centros da época. Além disso, o surgimento da aviação também reduziu a
dependência do transporte marítimo.
Nos dias atuais, mares, lagos e rios são constantemente cortados por embarcações
dos mais diferentes tipos, desde os imponentes navios até as humildes barcaças.
Cada um desses veículos foi planejado e construído de forma a preencher certos
requisitos que lhe deem o máximo de eficiência na tarefa que lhe cabe. Além dos
transportes aquáticos, existem os terrestres e aéreos. A ferrovia é um sistema de
transporte terrestre baseado em trens ou comboio correndo sobre carril ou trilhos
previamente dispostos. O transporte ferroviário é predominante em regiões
altamente industrializadas, como a Europa, o extremo leste da Ásia e ainda em
locais altamente populosos como a Índia. As ferrovias são o meio de transporte
terrestre com maior capacidade de transporte de carga e de passageiros. Em muitos
países em desenvolvimento, da África e da América Latina, as ferrovias foram
trocadas pelas rodovias como tipo de transporte predominante. Um dos meios de
transportes mais importantes para a exportação de produtos são os aviões
(transporte aéreo), pois é um meio rápido, prático e eficiente. Algumas vezes é
utilizado para transportar grande quantidade de produtos, mas isso também gera
muito gastos e poluição.

A tecnologia tem transformado muito os nossos meios de transporte desde a


antiguidade até aqui. O transporte é um meio muito utilizado e por isso também é
muito procurado por todas as gerações. Ele também tem trazido muitos benefícios
pra o ser humano trazendo mais conforto e acessibilidade para todos, os
transportes tem evoluído muito e ainda vão evoluir cada vez mais, com o intuito
sempre de poder oferecer o melhor para a sociedade.

Os avanços tecnológicos tem transformado a vida da sociedade ao longo dos anos.


A tecnologia nos da flexibilidade, no meio de transporte, pois através dela ficou mais
fácil, prático e seguro se locomover, para longas distâncias. O futuro assim como o
presente, será ainda mais movido pela tecnologia, o que modificará ainda mais os
nossos meios de transportes.Os meios de transporte são o reflexo da sociedade.
Conforme o homem evoluí, a maneira de transportar se transforma.

Direitos LGBT

Ao longo das últimas décadas, houve um aumento significativo na conscientização e


no entendimento sobre a comunidade LGBT. Isso ajudou a melhorar a forma como o
público em geral enxerga e trata os indivíduos LGBT. Alguns dos principais avanços
incluem:

1. Legalização do casamento LGBT: Em muitos países, o casamento entre pessoas


do mesmo sexo foi legalizado, permitindo que casais LGBT desfrutem dos mesmos
direitos e benefícios que casais heterossexuais.

2. Proteção contra a discriminação: Muitos países criaram leis que tornam ilegal
discriminar pessoas com base em sua orientação sexual ou identidade de gênero.

3. Maior visibilidade: A mídia tem dado maior visibilidade à comunidade LGBT,


retratando histórias e experiências de pessoas LGBT e ajudando a desmistificar
preconceitos.

4. Educação e sensibilização: Muitas organizações trabalham para educar as


pessoas sobre questões LGBT, fornecendo informações e apoiando uma cultura de
inclusão e diversidade.

5. Mudança nos valores sociais: Enquanto ainda há muito trabalho a ser feito, muitas
pessoas têm se tornado mais abertas e tolerantes com relação à diversidade sexual
e de gênero.
Esses avanços ajudaram a tornar a vida de LGBTs menos difícil e proporcionaram
melhoras no tratamento que eles recebem. No entanto, ainda há muito trabalho a ser
feito para que a igualdade seja completamente alcançada.

Mudança Social

A mudança social é a transformação da sociedade e do seu modo de organização.


Decorre de hábitos e costumes que deixam de fazer ou que começam a fazer parte
do cotidiano das pessoas.

Abolição da escravatura, êxodo rural e evolução dos meios de transporte são


apenas alguns exemplos de acontecimentos que transformaram a sociedade. Por
isso, são ocorrências de mudanças sociais.

Para o sociólogo canadense Guy Rocher (1924) a mudança social deve ser
observada sob a corrente histórica. A mudança social não é provisória, é constante e
afeta o desenvolvimento da sociedade.

Para os Clássicos da Sociologia


A mudança social é um dos principais temas de que se ocupa a Sociologia. Os
sociólogos apresentaram diferentes pontos de vista no que respeita a essa
dinâmica, sem a qual a sociedade não existiria.

Segundo Auguste Comte


Conservador, Comte - o fundador da Sociologia - admitia a importância da mudança
desde que a ordem não fosse afetada, de modo que é contra a revolução.
Segundo Max Weber
Para Weber a principal causa da mudança da sociedade está na origem do
capitalismo, especialmente como resultado do progresso e da urbanização.

Segundo Karl Marx


Transformador, Marx acredita que as condições econômicas e a luta entre as
classes são a principal causa da mudança social.

Segundo Émile Durkheim


Para Durkheim a mudança social é resultado das relações de trabalho e descarta a
necessidade de revoluções.

Características
Um dos fatores mais importantes para a mudança social é o ritmo, que varia
conforme, entre outros, de acordo com o meio onde se insere. Assim, a mudança
social acontece mais rapidamente nos meios urbanos.

Pelo fato de abranger vários grupos, afetando significativamente várias pessoas,


coletividade é outra característica que a marca.

As mudanças não são passageiras. Ao passo que acontecem, deixam marcas que
têm um carácter de durabilidade. Assim, tem destaque a sua permanência.

Tipos
As mudanças sociais são inúmeras e constantes. Os meios de transporte evoluíram,
as relações entre professor e aluno, a moda. Dentre as mudanças sociais, citamos:
Direitos Femininos: Em 1933 as mulheres conquistaram a permissão para votar,
bem como foi a partir da Revolução Industrial que começaram a trabalhar fora,
conquistando o seu espaço numa sociedade que era patriarcal.
Modelos de Família: No Brasil, o divórcio foi instituído em 1977. Essa foi uma das
causas para que a família nuclear desse lugar à monoparental. Atualmente, há mais
liberdade na relações entre pais e filhos, bem como as famílias tem menos filhos.
Trabalho: Hoje em dias, passa-se mais tempo no trabalho, mas em contrapartida é
possível trabalhar em casa.
Cultural: A incorporação de costumes de outras culturas promove a mudança de
hábitos e costumes. A tecnologia também é um intermediário para a origem das
diversas modificações ocorridas nessa área.
Causas e Consequências
Atualmente a tecnologia é apontada como o principal causa da mudança. Traduz-se
na forma como as pessoas conseguem se comunicar rapidamente com o outro lado
do mundo, bem como nos benefícios que trouxe em avanços médicos e outros
tantos mais.

Mas há muitos outros elementos que competem para que essa dinâmica ocorra,
fatores que se desenvolvem de forma involuntária e que tornam complexa a sua
identificação. Vale, todavia, ressaltar que a mudança social compete com obstáculos
e resistências.

Fatores geográficos, culturais (incluindo-se religiosos) e econômicos estão na lista


de elementos que dão origem à mudança social.
Não é possível resumir todas as mudanças sociais decorrentes da análise étnico-racial em um
único mapa, pois essas mudanças ocorrem de maneira complexa e múltipla em
diferentes contextos sociais. No entanto, alguns dos exemplos mais significativos são:

- O reconhecimento e valorização da diversidade étnico-racial na sociedade brasileira,


que impactou a forma como as pessoas se veem e se relacionam com as diferenças
culturais e raciais;

- A luta por políticas públicas que abordem as desigualdades raciais, como as cotas em
universidades, ações afirmativas em concursos públicos e programas de inclusão para
populações negras e indígenas;

- O surgimento de lideranças e organizações de movimentos sociais que reivindicam


os direitos das populações negras e indígenas, como o Movimento Negro Unificado, o
Movimento Indígena Brasileiro e outros grupos;

- A influência da cultura e estética afro-brasileira na arte, música, moda e outras


manifestações culturais, que contribuem para a valorização e afirmação da identidade
negra e afrodescendente;
- O debate sobre a representatividade étnico-racial em diferentes áreas, como a
política, a mídia e o mercado de trabalho, que tem levado a mudanças na forma como
os grupos minoritários são retratados e representados na sociedade.

Essas mudanças são apenas alguns exemplos do impacto da análise étnico-racial na


sociedade brasileira, e evidenciam a importância de uma abordagem que considere a
dimensão racial nas políticas públicas e nas relações sociais.

4 CONCLUSÃO
As mudanças sociais têm sido uma constante ao longo da história da humanidade.
Diferentes processos sociais, culturais, políticos e econômicos levam à transformação
das sociedades e das formas pelas quais as pessoas se relacionam entre si e com o
mundo. A análise étnico-racial tem sido uma importante ferramenta para compreender
as desigualdades sociais e para promover mudanças importantes na sociedade
brasileira.

As mudanças sociais observadas a partir da análise étnico-racial evidenciam a


importância de se considerar as questões raciais no planejamento e implementação de
políticas públicas. Isso tem levado a avanços significativos na promoção da igualdade
racial em diversos aspectos da vida social, como no acesso à educação, no mercado de
trabalho, na representatividade política e cultural e na visibilidade e valorização da
diversidade étnico-racial.

No entanto, ainda há muito a ser feito para se alcançar uma sociedade verdadeiramente
igualitária e justa, em que as diferenças étnico-raciais não sejam mais um fator
determinante para o acesso a oportunidades e para a construção de uma vida digna. É
importante que a análise étnico-racial continue sendo uma ferramenta fundamental
para a compreensão dessas desigualdades, e para a promoção de mudanças sociais que
garantam a igualdade de direitos e oportunidades para todas as pessoas,
independentemente da sua etnia ou raça.
REFERÊNCIAS

Brasil escola
Toda matéria
Educa+Brasil

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