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Índice

Introdução...................................................................................................................................2
Desenvolvimento.......................................................................................................................3
Novos Urbanismos.................................................................................................................6
Demografia de Angola...........................................................................................................7
Êxodo Rural..............................................................................................................................8
Causas do êxodo rural...........................................................................................................8
Desemprego.........................................................................................................................9
Desigualdade social...........................................................................................................9
Marginalização...................................................................................................................10
Novas moradias.................................................................................................................10
Novas Moralidades...........................................................................................................10
Conclusão...............................................................................................................................11
Referências Bibliográficas..................................................................................................12
Introdução
A urbanização é o processo de transformação de uma sociedade, região ou
território de rural para urbano, ou seja, não representa somente o crescimento
da população das cidades, mas o aumento dessa em relação aos habitantes do
campo. Portanto, quando a população urbana de um determinado local cresce
em número maior que a do campo, dizemos que está ocorrendo um processo
de urbanização.
É considerada urbana – aquela sociedade residente em cidades ou distritos
com mais de dois mil habitantes.
O processo de urbanização proporciona novas moralidades, mudando a
maneira de pensar, estar de cada cidadão.

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Desenvolvimento
O termo urbanização tem origem na expressão latina urbi, que significa cidade.
Por outro lado, urbi é derivada da palavra suméria Ur, uma das duas primeiras
cidades da história, localizada na região da Mesopotâmia e formada por volta
do ano 6.000 a.C. Estudos arqueológicos apontam para outra localidade na
Mesopotâmia, Uruke, como sendo a primeira cidade notoriamente ‘urbana’. Em
torno de 3.500 a.C, Uruke já contava com arranjo estrutural avançado,
estimulado pelas atribuições comerciais e o desenvolvimento da escrita
cuneiforme.
Mesmo com essa analogia entre urbano e a cidade, na verdade, a cidade é o
local do urbano, pois nem toda cidade é plenamente urbana, por vezes as
funções da cidade podem estar relacionadas ao extrativismo e à agro-pecuária.
Uma área urbana tem como preceitos uma grande aglomeração de pessoas
vinculadas às relações complexas da industrialização, a circulação de
mercadorias, pessoas e o fluxo de capitais. Todas essas características se
complementam quando analisamos uma paisagem tipicamente urbana,
marcada pelos equipamentos urbanos como prédios, pavimentação,
iluminação, obras estruturais e intenso individualismo que marca a era das
metrópoles.
Nesse sentido, a urbanização como nós conhecemos foi iniciada a partir da
revolução.
A partir de então o homem foi se aglomerando em centros urbanos e
desenvolvendo actividades económicas. Sendo assim, o processo urbanização
tem duas fases marcantes, a primeira ocorreu com a revolução industrial no fim
do século XVIII, esse acontecimento provocou uma enorme migração, pessoas
que habitavam áreas rurais saíram rumo as cidades, mas isso aconteceu
somente nos países envolvidos na revolução e não em escala em escala
planetária. A segunda aconteceu após a segunda guerra mundial, mas essa
não foi motivada pela industrialização, houve um êxodo rural em massa
desencadeado pelo fascínio urbano, melhores condições de vida,
oportunidades de estudo e trabalho.
O processo de urbanização ocorreu essencialmente pelo deslocamento de
pessoas oriundas das zonas rurais em direcção as cidades, que são
caracterizadas pela aglomeração de pessoas em área delimitada e pela
actividade produtiva, que deixa de ser agrícola para se tornar industrial,
comercial; e também pela realização de prestação de serviços.
Esse processo não sucedeu simultaneamente no mundo, haja vista que os
países industrializados já haviam atravessado esse período, no caso dos
países em desenvolvimento e de industrialização tardia, o crescimento urbano
acontece actualmente de forma acelerada e desordenada. A falta de
planejamento urbano tem favorecido a proliferação, violência, poluição de todas
modalidades, desemprego e muitos outros.

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Os índices de pessoas que vivem em cidades oscilam de acordo com o
continente, país e áreas internas, uma vez que a África possui 38% de seus
habitantes vivendo em cidades, na Ásia são 39,8%, na América Latina 77,4%,
na América do Norte 80,7%, na Europa 72,2% e na Oceânia 70,8%. Em outra
abordagem, tomando como princípio os países ricos e pobres, existe uma
enorme disparidade quanto ao percentual de população urbana e rural. Na
Bélgica por exemplo 97% das pessoas vivem em centros urbanos em quanto
que em Ruanda esse índice cai para 17%.
O fenómeno da urbanização produziu cidades cujo número de habitantes
supera 10 milhões, essas recebem o nome de mega cidades ou megalópoles
como por exemplo Tóquio (Japão) com 35,2 milhões de habitantes, Cidade do
México (México) com 19,4 milhões, Nova Iorque (Estados Unidos) com 18,7
milhões e mais tantas outras cidades espalhadas no mundo.

O processo de urbanização consiste no crescimento das cidades em


comparação com o espaço rural em um determinado território, podendo
manifestar-se tanto pelo aumento de espaço físico em si quanto pela elevação
e conservação da população. Em algumas abordagens, o conceito de
urbanização é entendido como a transformação de um meio rural em um meio
urbanizado, que apresenta actividades económicas e sociais justapostas entre
si.
Inicialmente as cidades que demarcavam o espaço urbano eram
predominantemente rurais e dependiam das actividades realizadas no campo
para a execução de suas práticas comerciais, em um panorama que ainda
pode ser visualizado em países de economia pouco desenvolvidas. Com
passar do tempo, sobretudo com o processo de industrialização das
sociedades, as cidades passaram a exercer um papel preponderante sobre o
campo, o que contribuiu para o crescimento demográfico no âmbito urbano.
Neste sentido, o principal factor histórico atrelado ao desenvolvimento da
urbanização no mundo foi a revolução industrial. A partir de sua realização e de
suas posteriores transformações, as sociedades dos diferentes territórios
tornaram-se cada vez mais urbanas e menos rurais tanto na economia quanto
na demografia. Essa evolução culminou no facto de, em 2010 a população
urbana do planeta ter ultrapassado, pela primeira vez na história, a população
do campo, segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas
(ONU).
A urbanização opera a partir de factores recursivos e factores atractivos. Os
factores atractivos são responsáveis por atrair a população do campo para as
cidades, principalmente na oferta de emprego dos sectores secundários
(indústrias) e terciário (comércio e serviços). Já os factores repulsivos
operacionalizam a “expulsão” da população rural para as cidades, fenómeno
que ocorre a partir da concentração de terras e também da mecanização das

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actividades agro-pecuárias com a substituição de trabalhadores pelas
máquinas no processo produtivo.
A combinação dos factores atractivos e repulsivos reverbera na concentração
da população nas grandes cidades em virtude do êxodo rural, que nada mais é
do que a migração em massa da população do campo para o meio urbano, o
que ocorre em um tempo relativamente curto (algumas décadas).
Nos países desenvolvidos, pioneiros no processo de industrialização, a
urbanização ocorreu primeiro, tendo-se manifestado de forma mais intensa a
partir do século XVIII e XIX formando grandes centros económicos, a exemplo
de Londres, Paris e Nova Iorque. Apenas alguns poucos países centrais
experimentaram a urbanização tardia, tais como a Alemanha e Japão. Nesse
sentido os países considerados centrais caracterizavam-se centrais por
apresentar as maiores aglomerações urbanas do planeta.
No entanto, essa dinâmica inverteu-se e, na maioria dos casos, as maiores
cidades em números de habitantes passaram a pertencer a países
subdesenvolvidos, pois esses se industrializaram a partir de meados do século
XX, o que incluiu Brasil. Nesses casos as cidades ainda apresentam alguns
problemas sociais e alguns deles vivenciados pelos países desenvolvidos
anteriormente, como a formação de favelas e cortiços e a manifestação de
problemas de cunho social e a metal, a exemplo da segregação socioespacial
e a formação de ilhas de calor.

A urbanização é, de toda forma, uma dinâmica mundial da economia capitalista


na era moderna e representa, quase sempre o processo de desenvolvimento
das sociedades. Nesse contexto, os principais desafios a serem enfrentados

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nos espaços urbanos é vencer as contradições sociais geradas pela
concentração de renda e democratizar as estruturas para garantir a todos
cidadãos o direito à cidade, conforme já apontara o filósofo Henri Lefebvre.
Tendo em conta o contexto continental de alta mobilidade e as transformações
sociais económicas nas últimas décadas, a análise de novas realidades
territoriais emergentes, novas cidades e novas áreas urbanizadas, colocada em
destaque o papel das migrações internas nas reconfigurações em curso. O
principal argumento aqui desenvolvido é que, com o fim das restrições e
imposições à circulação e movimento de pessoas nestes países, operadas
primeiro através do sistema colonial e posteriormente devido aos conflitos civis,
criam-se novas dinâmicas de circulação e mobilidades que produzem novos
espaços residenciais, económicos e sociais. Tanto o crescimento urbano como
suburbanização ou a emergência de novos urbanismos fora dos locais
“tradicionais” são uma demostração da importância da migração na
reconfiguração do espaço.

Novos Urbanismos
Tendo como enquadramento as dinâmicas migratórias e o movimento de
pessoas em Angola e em Moçambique nas últimas décadas, a sua relação com
o surgimento de novas formas de construção dos espaços urbanos no pós-
guerra caracteriza-se por uma menor conformação às condições impostas
pelos regimes políticos, em contraste com as grandes limitações impostas quer
pelo sistema colonial quer por força dos conflitos civis. Em termos das
tendências dos movimentos migratórios, o êxodo rural não diminuiu muitos civis
significativamente após o final das guerras, e o por vezes imaginado retorno
em massa às religiões de origem dos migrantes urbanos que se tinham
refugiado nas cidades não ocorreu. Mantiveram-se as mesmas – senão piores
– condições e oportunidades de vida fora das cidades, e o final da guerra, pelo
contrário, abriu a ainda mais pessoas a possibilidade de migração para o meio
ubarno. Durante décadas, a reconstrução de Angola e Moçambique fizeram
crescer as cidades, aumentando as periferias e zonas suburbanas (Raposo &
Oppenheimer, 2007).
Existem, contudo, novas tendências em termos dos processos de urbanização
e mobilidade, comuns aos dois países que experienciaram processos históricos
coloniais e de guerra similares, que merecem ser assinaladas – anotando-se
também as diferenças. Com o final da guerra civil, Moçambique inicia
lentamente um processo de recuperação económica, muito assente na
cooperação e na ajuda internacional, com pouco impacto no desenvolvimento
rural e na atração da população para o campo, embora estes últimos sejam
desejáveis (Ali,2013) e objecto de políticas nacionais específicas. De certa
forma, mantém-se uma preocupação com a fixação da população no campo,
uma certa ideia da necessidade de uma “ industrialização ” rural (Castel-Branco
et al., 2009). Contudo, segundo as análises, não parece ter havido grande
variação global relativamente ao tipo de actividades predominantes no meio

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rural. Em Angola, dez anos depois de Moçambique, o final da guerra traduziu-
se num aumento muito rápido do número e porte dos projectos de
desenvolvimento baseados na reconstrução, o que favoreceu as cidades onde
já se concentrava a maior parte da população e, por isso, não contribuiu para o
algumas vezes idealizado regresso ao campo e aos locais de origem da
população migrante. Apenas muito timidamente foram feitos investimentos na
construção de infra-estruturas e habitação em áreas rurais, o que quase
sempre foi tido como algo “ inabitual” e contrário às tendências populacionais, e
os processos de descentralização previstos e iniciados arrastam-se desde
então, tanto em Angola como em Moçambique (Fauré & Udelsmann Rodrigues,
2011). A expansão urbana, quer de Luanda quer de Maputo, é muito marcada,
sobretudo nas últimas duas décadas. De acordo com o Banco Mundial, a
evolução da população nas capitais até às independências era já bastante
evidente, mas registrou um aumento ainda mais exponencial desde as
independências até ao final das guerras civis, aumentando depois também de
forma muito significativa.
Em Angola, os resultados do Censo de 2014 não só não são comparáveis ao
último feito no país, ainda no tempo colonial, como no próximo ciclo, em 2024,
irão também previsivelmente ter as mesmas limitações, ou seja, não
conseguirão captar dinâmicas migratórias internas de forma mais detalhada e
em espaços de tempo mais curtos, não possibilitando a identificação de
trajectórias migratórias.
Em suma as restrições e os impedimentos à migração e mobilidade internas
durante a guerra foram directos. Os conflitos condicionaram muito fortemente a
circulação de pessoas, em muitos casos mantendo-as em cativeiros sob
domínio militar, e noutros, imobilizados em locais de refúgio como sejam as
cidades controladas pelas forças militares. Apesar da intensificação da
circulação e de maiores possibilidades abertas para a circulação com o final da
guerra, as restrições à mobilidade ou a incapacidade de deslocação das
populações pobres das cidades para o meio rural por este não constituir
alternativa. No geral, contudo, é clara a passagem de um contexto altamente
condicionador da mobilidade para outro de crescente liberdade de movimento.

Demografia de Angola
A população de Angolana é estimada em 32 milhões de habitantes (dados de
2019). Cerca de 95% dos africanos são bantu, pertencentes a uma diversidade
de etnias.
Crescimento da população dificulta desenvolvimento de Angola
Dados publicados pela organização das Nações Unidas (ONU) dão conta que a
população no continente africano irá duplicar até 2050, chegando aos 2,5 mil
milhões de pessoas.
Em Angola, os números do instituto Nacional de Estatística (INE), revelados no
final do ano passado, estimam que a população activa ronde os 20 milhões.
Desses, 20% encontra-se desempregada. Nos jovens entre os 15 e 19 anos de

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idade, a taxa de desemprego chega aos 46%. O aumento populacional no país
não representa tanto “uma oportunidade”, mas sim “um desafio”, uma vez que,
“não é proporcional ao desenvolvimento humano”.
Carlos Conceição (sociólogo) afirma “que os países africanos devem investir
em políticas de controlo demográfico, porque não importa crescer e depois ter
problemas de várias ordens que os próprios Estados não conseguem
controlar”.
Efectivamente em Angola temos uma densidade populacional quase não
controlada. À medida que se vai registando essa densidade populacional, vai
interferir com políticas públicas, sobretudo políticas públicas direccionadas para
as áreas de educação, saúde e habitação. Ainda vemos hoje a questão das
assimetrias e das desigualdades sociais que têm vindo a acontecer entre nós.
Tudo isso é fruto do crescimento populacional. Segundo estatísticas fornecidas
pelo Instituto Nacional de Estatística, somos perto de 28 e 30 milhões e isto
não se reflecte no desenvolvimento das populações. Temos uma taxa de
emprego, muito reduzida, que não é proporcional ao número de habitantes que,
efectivamente, temos.

Êxodo Rural
O significado de êxodo rural relaciona-se ao movimento migratório das
populações que vivem no campo em direcção aos grandes centros urbanos.
Pode ser caracterizado como simplesmente migratório, quando acontece
dentro dos limites de uma mesma nação, ou então, como emigratório, quando
essas pessoas se movimentam para outros países.
Apesar de afectar praticamente a maioria dos países, o êxodo rural tende a ser
mais forte nos locais onde as diferenças de condição de vida entre campo e
cidade são maiores. Ou seja, ele tende a ocorrer em situação de baixa
qualidade de vida no campo.

Causas do êxodo rural


São várias as causas que podem motivar alguém a abandonar a vida no campo
para tentar a sorte na cidade grande. Entre todos os factores que influenciam
nesse movimento existe o grande mito de que os grandes centros urbanos
fornecem as melhores oportunidades de crescimento socioeconómico.
O êxodo rural pode ser motivado por diferentes aspectos. Didacticamente,
podemos dividi-los entre factores repulsivos e atractivos.
Factores atractivos do êxodo rural
Ocorrem pela imagem de mais oportunidades fornecidas nas cidades. A força
de atracção das cidades age de maneira mais forte do que a força de repulsão
do campo. As pessoas tendem a buscar essa movimentação como forma de
conseguir melhores ofertas de emprego, por meio da industrialização urbana.
Além disso, consideram que, nas cidades terão melhores condições
financeiras. O rápido acesso a bens materiais, serviços públicos como hospitais

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e escolas, também funciona como um factor atractivo para a população
proveniente do campo.
Maiores interacções culturais também podem exercer atracção para a
emigração rural.
Factores repulsivos do êxodo rural
Já as forças de repulsão actuam quando os processos socioeconómicos de
uma sociedade afastam a população do campo. Os principais factores que
causam essa força repulsiva são:
 Concentração fundiária: pouca disponibilidade de terras produtivas
para os mais pobres. As grandes áreas de terras férteis estão
concentradas nas mãos de poucos empresários latifundiários;
 Baixos salários: a renda das pessoas que trabalham no campo,
principalmente em propriedades de terceiros e em grandes latifúndios,
tende a ser muito baixa;
 Mecanização do tempo: os grandes avanços obtidos na agro-pecuária
fizeram com que vários postos de trabalho fossem extintos.
No exterior, os países que hoje são considerados desenvolvidos tiveram seu
processo de urbanização já a partir do século XVIII.
Nos países subdesenvolvidos, como Angola, o processo de urbanização é
muito recente, de modo que vários países se encontram no início desse ciclo.
Nesse caso, os factores repulsivos actuam de maneira mais forte que a
atracção dos centros urbanos.
Consequências do êxodo rural
O movimento migratório em direcção às grandes cidades é o responsável pelo
aumento de muitos problemas sociais. Eles acabam atingindo não somente
aqueles que se mudaram para os centros urbanos, mas também quem já vive
neles.
O movimento de saída do campo faz com que se diminua a população rural de
um país, gerando escassez de mão-de-obra, diminuindo também os níveis de
produção de alimentos e de matéria-prima. Em uma escala maior, isso resulta
em um processo inflacionário e no aumento do custo de vida da população.
Nas áreas urbanas, o êxodo rural é responsável por vários problemas de
ordem social e estrutural. Entre eles, podemos citar:
Desemprego
Como o considerável acréscimo populacional nas cidades, em ritmo acelerado
e em um curto espaço de tempo, o mercado de trabalho é incapaz de absorver
toda essa mão-de-obra, resultando em altos níveis de desemprego. Além
disso, geralmente a população migratória não apresenta qualificações
profissionais, o que dificulta ainda mais sua recolocação no mercado.

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Desigualdade social
O contexto migratório urbano, em decorrência do crescimento do desemprego
e das condições de vida precária, auxilia na escalada da desigualdade social.
Em países emergentes, que já apresentam altos níveis de desigualdade, esse
processo só faz acelerar o contexto social desigual, resultando na presença de
populações muito pobres.
Marginalização
Sem oportunidades de emprego com poucas perspectivas de melhoras, o
surgimento das actividades ilícitas, dos subempregos d facções criminosas
ganham espaço. Não á toa, a falta de oportunidades é um dos principais
motivos para o crescimento da violência em qualquer país do mundo.
Novas moradias
É através do processo de urbanização com o aumento populacional, é que se
deu origem as novas moralidades.
Diante das várias opções que o mercado tem para oferecer, a possibilidade de
financiamento e a redução dos juros à habitação, as famílias só precisam de
escolher com cuidado o melhor lugar para morar.
Um exemplo são as centralidades, que permitiram a milhares de angolanos
realizar o sonho da casa própria, tendo aumentado a oferta de casas do
Estado, obrigando a uma queda nos preços.
As centralidades são obras bem pensadas que contam com saneamento
básico aceitável, ruas organizadas e boa qualidade dos serviços
administrativos. Por outro lado, a tranquilidade pública é uma das vantagens
mais apontadas pelos moradores residentes nas centralidades.
Novas Moralidades
Para entender o que significado de moralidade, precisamos entender o termo
que dá origem a palavra: moral.
A palavra “moral” vem do latim mos ou moris – e significado costumes. Nós
vivemos em uma sociedade e a sociedade tem normas estabelecidas do que é
certo e do que é errado. Em um sentido mais simples, a noção de moralidade
pode estar associada as noções de justiças, acção e dever: a moralidade não
se relaciona àquilo que cada um quer para si e sim às formas de agir com o
outro.
Ainda que “moralidade” se refira a um código moral concreto (“ a moralidade de
determinado país” ou “ a moralidade de determinado período histórico”, por
exemplo, expressões pelas quais determinamos o que é moral ou imoral) pode
ser usada como sinónimo de “ O moral”. Quando se entende assim, significa
que mesmo havendo códigos morais distintos entre si, há aspectos que nos
possibilitam identifica-los como sendo “morais”.

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Conclusão
Em linhas gerais, o processo de urbanização das sociedades costuma ocorrer
a partir do que se entende por êxodo rural, que é a transferência em massa da
população do campo para as cidades.
A organização do espaço urbano é algo cada vez mais recorrente nos dias
actuais, uma vez que a maior parte das cidades encontra-se em grandes
aglomerados populacionais, que transformam o espaço das cidades em uma
verdadeira confluência de lugares, paisagens e práticas culturais cotidianas.

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Referências Bibliográficas
https://www.google.com/amp/s/mundoeducacao.uol.com.br/amp/filosofia/
moralidade.html
https://www.trabalhosfeitos.com/categoria/exodo-demografico/1055356/0.html
https://www.google.com/amp/s/www.preparaenem.com/amp/geografia/
conceitos-demografia.html
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Demografia_de_Angola
https://www.google.com/amp/s/amp.dw.com/pt-002/crescimento-da-poupula
%25C3%25A7%25C3%25A3o-dificulta-desenvolvimento-de-angola/a-
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