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Tema:
Evolução histórica da Gestão de Recursos Humanos na Administração Publica
Moçambicana do estudo colonial ate aos nossos tempos de hoje
Discente:
Gloria Lopes Luís António
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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO
Gestão de Recursos Humanos na Função Publica
Tema:
Evolução histórica da Gestão de Recursos Humanos na Administração Publica Moçambicana
do estudo colonial ate aos nossos tempos de hoje
Discente:
Gloria Lopes Luís António
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Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 4
2. Objectivos ............................................................................................................................. 5
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1. Introdução
O presente trabalho fala da evolução da gestão de recursos humanos na
administração pública Moçambicana do Estado Colonial aos nossos tempos, onde vamos
abordar aspectos relacionados com a Administração Pública depois da Independência, a
Administração Pública de Moçambique à luz da Constituição de 2004, Orgãos Locais do
Estado e a Gestão de Recursos Humanos, Recrutamento e Selecção e Carreiras
Profissionais na Função Pública de Moçambique, formação em Administração Pública, a
Modernização Administrativa no quadro da Reforma do Sector Público e por fim a
profissionalização dos Funcionários do Sector Público.
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2. Objectivos
2.1. Objectivos gerais
Analisar evolução da gestão de recursos humanos na administração pública
Moçambicana do Estado Colonial aos nossos tempos.
2.2. Objectivos Específicos
Conhecer a evolução da gestão de recursos humanos na administração pública em
Moçambique;
Abordar os aspectos gerais da administração pública depois da independência ao
nossos dias;
Demostrar objectivos da modernização da Administração Pública.
3. Desenvolvimento Teórico
3.1. Administração Pública depois da Independência
Com a proclamação da independência nacional a 25 de Junho de 1975, nasceu a
República Popular de Moçambique, e entrou em vigor a nova constituição que se
designou de Constituição da República Popular de Moçambique. Esta definia
Moçambique como um Estado de Democracia Popular, onde o poder pertencia aos
operários e camponeses unidos e dirigidos pela FRELIMO.
O primeiro instrumento normativo aprovado para organizar a Administração
Pública foi o Decreto nº 1/75, de 27 de Junho, para o Aparelho de Estado Central que
definia as principais funções e tarefas de cada Ministério na realização do Programa Geral
de actividades do Conselho de Ministros, bem como delimitar as competências de cada
Ministério, estabelecendo a relação hierárquica dos diferentes serviços existentes ou a
serem criados.
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3.2. Administração Pública de Moçambique à luz da Constituição de 2004
Da nova constituição destacam-se alguns aspectos fundamentais com respeito à
organização e funcionamento da Administração Pública em Moçambique
designadamente: a organização do poder político.
A Administração Pública serve o interesse público e na sua actuação respeita os
direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos. Os órgãos da Administração Pública
obedecem à Constituição e à lei e actuam com respeito pelos princípios da igualdade, da
imparcialidade, da ética e da justiça (Artigo 249 da Constituição da República).
A Administração Pública estrutura-se com base no princípio de descentralização
e desconcentração, promovendo a modernização e a eficiência dos seus serviços sem
prejuízo da unidade de acção e dos poderes de direcção do Governo.
Princípio da legalidade;
Princípio da prossecução do interesse público e protecção dos direitos a interesses
dos cidadãos;
Princípio da justiça e da imparcialidade;
Princípio da transparência da Administração Pública;
Princípio da Colaboração da Administração com os particulares;
Princípio da participação dos particulares;
Princípio da decisão;
Princípio da celeridade do procedimento administrativo;
Princípio da fundamentação dos actos administrativos;
Princípio da responsabilidade da Administração Pública;
Princípio da igualdade e da proporcionalidade
O Decreto nº30/2001 estabelece, ainda, no domínio das suas garantias, a
imparcialidade às condições de impedimento; a competência, a delegação de
competência, a publicidade do acto de delegação ou subdelegação, os poderes do
delegante, a substituição ou acumulação de funções e a extinção da delegação entre outras
disposições inerentes à organização e procedimentos administrativos.
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3.3. Órgãos Locais do Estado e a Gestão de Recursos Humanos
Os órgãos locais do Estado, conforme os artigos 262, 263 e 264 da Constituição
da República têm como função a representação do Estado ao nível local para a
administração e o desenvolvimento do respectivo território e contribuem para a
integração e unidades nacionais.
No seu funcionamento, os órgãos locais do Estado, promovem a utilização dos
Recursos disponíveis e garantem a participação activa dos cidadãos e incentivam a
iniciativa local na solução dos problemas das comunidades. Na sua actuação, os órgãos
locais do Estado respeitam as atribuições, competências e autonomia das autarquias
locais.
A organização e funcionamento dos órgãos locais do Estado obedecem aos
princípios da desconcentração e da desburocratização administrativa, visando ao
descongestionamento do escalão central e a aproximação dos serviços públicos às
populações, de modo a garantir a celeridade e adequação das decisões às realidades locais.
3.4. Recrutamento e Selecção e Carreiras Profissionais na Função Pública de
Moçambique
Nos termos definidos no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado o
ingresso na Administração Pública de Moçambique é feito por concurso público.
Contudo, os dirigentes com competência para nomear podem designar por escolha um
cidadão para exercer por contrato funções de direcção e chefia, quando não existir na
instituição pessoal com requisitos necessários para o exercício da mesma função.
Conforme a Constituição da República aprovada em 2004, o acesso à Função
Pública e a progressão nas carreiras profissionais não podem ser prejudicados em razão
da cor, raça, sexo, religião, origem étnica ou social ou opção político-partidária e obedece
estritamente aos requisitos de mérito e capacidade dos interessados (artigo 251, CRM).
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técnico-profissional e do cumprimento das regras éticas e deontológicas por parte dos
funcionários.
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3.8. Conclusão
Durante a realização do presente trabalho, cheguei à conclusão que, a evolução
da gestão de recursos humanos na administração pública Moçambicana do Estado
Colonial aos nossos tempos, com a proclamação da independência e a adopção do modelo
socialista, a Administração Pública teve que se adequar para responder a necessidade de
uma máquina administrativa que se ajustasse aos interesses nacionais no quadro do
cumprimento dos objectivos de desenvolvimento e para o cumprimento das Directivas
Económicas e Sociais do III Congresso da FRELIMO, realizado em Fevereiro de 1977.
A organização e funcionamento dos órgãos locais do Estado obedecem aos
princípios da desconcentração e da desburocratização administrativa, visando ao
descongestionamento do escalão central e a aproximação dos serviços públicos às
populações, de modo a garantir a celeridade e adequação das decisões às realidades locais.
Nos termos definidos no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado o
ingresso na Administração Pública de Moçambique é feito por concurso público.
Contudo, os dirigentes com competência para nomear podem designar por escolha um
cidadão para exercer por contrato funções de direcção e chefia, quando não existir na
instituição pessoal com requisitos necessários para o exercício da mesma função.
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3.9. Referência Bibliográfica
Open Society Initiative for Southern Africa (2012 ).A Prestação Efectiva de
Serviços Públicos no Sector da Educação Um relatório publicado pelo AfriMAP.
COMPRESS
Cláudia Costin; José Walter Vazquez Filho (1997).A Nova Política de Recursos
Humanos. Brasília – DF
REFERENCIA COMPLEMENTAR
CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. Petrópolis,
2014.
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