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Exame Normal
Código: A0006
Docente: Machica
I.INTRODUÇÃO
O presente trabalho de carácter investigativo-avaliativo, apresenta como tema: Administração
publica Moçambicana, organização e sua administração (entidades, órgãos e exercício de poder).
O mesmo tem como objectivos: descrever os elementos sustentadores do exercício do poder
público-admirativo; identificar e caracterizar as diferentes formas de organização da
administração pública moçambicana.
A administração pública no contexto Moçambicano está integralmente ligada ao exercício de
funções e de poderes de organização púbica do estado. Este, por sua vez é representado pelos
seus elementos considerados fundamentais: um povo, um território onde o povo vive e de que é
dono, e, dentro dos limites deste território, existe uma autoridade própria que exerce poderes
sobre as pessoas que nele fazem parte.
Em Moçambique, a administração pública é uma actividade que tem por objectivo a satisfação
das necessidades públicas, rege-se de seus princípios e competências com representação do
presidente da república;
Para a realização do trabalho recorreu-se à metodologia de revisão bibliográfica que consistiu no
levantamento de material (manuais e trabalhos científicos) para posterior leitura e extracção de
informações que satisfazem a pesquisa. Quanto a sua estrutura, apresenta uma introdução,
desenvolvimento, conclusão e as respectivas referências bibliográficas.
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Administração Pública Moçambicana, Organização e sua Administração (Entidades, Orgãos e
Exercícios de Poder)
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Porque através dela se pode evitar a prática de qualquer forma de acções consideradas ilícitas,
tais como a corrupção, o suborno, e até mesmo as situações em que algum membro ou
funcionário da associação pretenda utilizar os recursos da associação para o seu benefício
próprio. É importante referir que, por um lado, a Boa Governação só é autêntica numa associação
que adopta e dissemina os princípios éticos, e, por outro, para que uma associação seja ética, ela
deverá seguir os caminhos da Boa Governação.
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Lado a lado com a ética, é um pilar para a gestão da organização a todos os níveis de
funcionamento e de relações que existem dentro dela. Este princípio valoriza a uniformidade e a
transparência na divulgação de todas as informações internas e externas da associação, de modo
completo, preciso, oportuno e que seja compreensível para todos os seus membros e
trabalhadores.
Mais do que a obrigação de informar, a organização pública deve cultivar o desejo de informar,
pois é através da boa comunicação interna e externa, particularmente quando é espontânea,
franca e rápida, que nasce um bom clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações da
associação com o Estado, com a comunidade, com os doadores, e com outras partes interessadas.
A transparência é muito importante, porque permite que os outros princípios de Boa Governação
ganhem mais força e peso (Botelho e Lauxen, 2015).
O Estado é susceptível de vontades, as quais satisfazem se através dos seus órgãos. São órgãos
do Estado, o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo, os Tribunais e o
conselho constitucional. O conselho de ministros é o órgão executivo que se responsabiliza pela
administração do país, garantia de integridade, ordem pública, segurança, bem-estar económico-
social, legalidade, e política externa. Artg. 203 da CRM.
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a. Presidência da República
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(a) Apoiar directamente o Presidente da República no exercício das suas funções de chefe do
Estado, chefe de Governo e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança;
(b) Assistir o Presidente da República nas relações com os demais órgãos de soberania e
instituições do Estado, partidos políticos e sociedade Civil;
(c) Assistir o Presidente da República no domínio das relações internacionais (160).
b. Conselho de Estado
O Conselho de Estado, no contexto dos órgãos constitucionais, não sendo órgão de soberania,
desempenha o papel de órgão de consulta do Chefe de Estado. Com efeito, “o Conselho do
Estado é o órgão político de consulta do Presidente da República e tem uma natureza colegial”
(161). O Conselho de Estado comporta a seguinte composição:
Presidente da República;
Primeiro-Ministro;
Presidente do Conselho Constitucional;
Provedor de Justiça;
Os antigos Presidentes da República não destituídos da função;
Os antigos Presidentes da Assembleia da República;
Sete personalidades de reconhecido mérito eleitas pela Assembleia da República pelo
período da legislatura, de harmonia com a representatividade parlamentar;
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c. Governo
d. Ministérios
O Ministério é o órgão central do Aparelho do Estado, criado pelo Presidente da República, que
assegura a realização das atribuições do Governo decorrentes da Constituição da República. O
Ministério é dirigido por um Ministro que pode ser coadjuvado por um ou mais Vice-Ministros
(173). Os Ministérios organizam-se em inspecções sectoriais; direcções nacionais; direcções;
gabinetes; Gabinete do Ministro; e departamento central autónomo (174).
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b. provedor de Justiça
O Provedor de Justiça é um órgão que tem como função a garantia dos direitos dos cidadãos, a
defesa da legalidade e da justiça na actuação da administração pública (191). Trata-se de um
órgão independente e imparcial no exercício das suas funções, devendo observância apenas à
constituição e às leis (192).
c. Conselhos superiores
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III. CONCLUSÃO
Perante a realização do presente trabalho pude perceber que a Administração Pública tem a tarefa
de implementar as leis em todo o país, da capital até ao nível das comunidades locais. Na sua
função, serve o interesse público e na sua actuação respeita os direitos e liberdades fundamentais
dos cidadãos. Consoante art. 249º da Constituição da República de Moçambique, os órgãos da
Administração Pública obedecem à constituição e à lei. Eles actuam com o respeito dos
princípios da igualdade, da imparcialidade, da ética e da justiça. Art. 250º da Constituição da
República de Moçambique exige que a Administração Pública estruture-se com base do princípio
da descentralização e desconcentração.
Ela deve promover a modernização e a eficiência dos seus serviços, sem prejuízo da unidade de
acção e dos poderes de direcção do Governo. Ela também promove a simplificação de
procedimentos administrativos e a aproximação dos serviços aos cidadãos.
Os cidadãos têm o direito de serem informados pelos serviços competentes da Administração
Pública sempre que requeiram sobre o andamento dos processos em que estejam directamente
interessados nos termos da lei (art. 253º da Constituição da República de Moçambique).
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IV.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Edmir Netto de. O ilícito administrativo e seu processo. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 1994.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE (Revisão 2004). Maputo
Grotti, D. (2003) O serviço público e a Constituição brasileira de 1988. São Paulo:
Malheiros.
Marrara, T. (2007). Bens públicos, domínio urbano, infraestruturas. Belo Horizonte:
Fórum.
Nohara, I. & Marrara T, (2009). Processo administrativo: Lei 9.784/1999 comentada. São
Paulo: Atlas.
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