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Índice
1.0.Introdução...........................................................................................................................4
1.1. Objectivos:.........................................................................................................................5
1.2. Geral:.................................................................................................................................5
1.3. Específicos:.......................................................................................................................5
1.4.Metodologia........................................................................................................................5
1.6.Conceitos básicos:..............................................................................................................6
2.1.Administração autónoma..................................................................................................10
3.4.Conclusão.........................................................................................................................17
3.5.Bibliografia.......................................................................................................................18
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1.0.Introdução
Nas últimas décadas do século XX, o tema da reforma administrativa passou a estar na agenda de
grande parte dos governos dos países industrializados. É num contexto de mudança e de novos
desafios à Administração Publica que surge a Nova Gestão Pública (NGP) como modelo de
Reforma Administrativa. Assim, é apresentado um modelo com base na introdução de
mecanismos de mercado e na adopção de ferramentas de gestão privada para solucionar os
problemas de eficiência da gestão pública. Promove-se a competição entre fornecedores de bens
e serviços públicos na expectativa da melhoria do serviço para o cidadão (ao nível da qualidade),
ao mesmo tempo que se reduzem os custos de produção.
A Administração, em sentido mais amplo, é um elemento presente no quotidiano de todas
pessoas. Qualquer espaço onde haja convívio humano necessita da arte de gerir para que sua
organização se efective. Nesse ínterim, a Administração Pública se apresenta como um
instrumento de extrema importância para gerir a sociedade.
Nessa perspectiva, o presente trabalho de pesquisa intenciona reflectir sobre a forma como a
Administração directa se organiza, destacando características de sua subdivisão em
Administração Pública Directa e Indirecta. Objectiva-se ainda, enfatizar a Administração
independente do estado.
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1.1. Objectivos:
1.2. Geral:
Compreender a temática de administração directa do estado
1.3. Específicos:
Contextualizar a fundamentação teórica sobre administração directa do estado
Explicar os órgãos da administração central do Estado
Explicar a função da Administração independente do estado
1.4.Metodologia
Para a realização e materialização do presente trabalho recorreu-se a vários procedimentos que
combinados permitiram a coerência da pesquisa desde a selecção de documentos e análise das
variadas bibliográficas e por fim a sistematização e compilação do trabalho final.
1.6.Conceitos básicos:
Administração
Segundo Maximiano (2000) A Administração define-se como qualquer acção onde se
determinam os destinos de recursos ou execução de objectivos. Trata-se, portanto, de qualquer
circunstância em que indivíduos sejam levados a organizar elementos na intenção de realizar
algum projecto. Assim, a actividade de administrar está ligada ao processo de decisões onde
recursos são manuseados para garantir a realização de determinados planos anteriormente
traçados.
Administração pública
Conjunto de órgãos instituídos para a consecução dos objectivos do Governo" desempenhando a
" funções necessárias aos serviços públicos" de forma contínua, sistemática, legal e técnica dos
serviços estatais. A administração "é o instrumental de que dispõe o Estado para por em prática
as opções políticas do Governo".
De acordo com Paulo (2005) a Administração pública representa uma ferramenta fundamental
para a concretização dos objectivos do Estado, visto que consiste em um conjunto de órgão e
entidades que se responsabilizam por essa tarefa.
Alexandrino (2005) afirma que a Administração Pública se define por meio das actividades tanto
dos órgão governamentais, aqueles imbuídos de traçar os planos de acção do Estado, quanto os
órgão administrativos, responsáveis por colocá-los em prática.
Estado
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Segundo Bourdieu (1989) estado pode ser definido como um agrupamento de pessoas que
coabitam um mesmo território com limites definidos, organizado de maneira que apenas algumas
pessoas são designadas para controlar, directa ou indirectamente, uma série de actividades do
grupo, com base em valores reais ou socialmente reconhecidos e, quando necessário, com base
na força. Ou seja por Estado entende-se um agrupamento de pessoas estabelecidas ou fixadas em
um determinado território submetidas à autoridade de um poder soberano.
Órgão
Elemento despersonalizado, incumbido da realização das actividades da entidade a que pertence,
através dos seus agentes
Órgãos públicos
Centros de competências instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus
agentes, cuja actuação é imputada á pessoa jurídica a que pertence. Cada órgão contém funções,
cargos e agentes, mas é distinto de tais elementos, que pode ser modificados ou suprimidos sem
afectar a unidade orgânica.
Órgãos administrativos:
Segundo Carvalho (2019) Não possuem vontade própria (são membros de um corpo, a
administração pública), não possuindo personalidade. Manifestam-se através de seus agentes, e a
actuação dos órgãos é imputada às pessoas jurídicas as quais pertencem.
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2.1.Administração autónoma
Segundo Rego (1998) A administração autónoma é aquela que prossegue interesses públicos
próprios das pessoas que a constituem e por isso se dirigi a si mesma, definindo com
independência a orientação das suas actividades, sem sujeição a hierarquia ou a superintendência
do Governo. Ou seja, a Administração autónoma do Estado integra o conjunto de instituições
que, levando a cabo atribuições próprias e já distintas das do Estado, se autonomizam em maior
medida deste, em relação a qual aquele apenas exerce um ténue poder tutelar de mera legalidade.
Assim, fazem parte da Administração autónoma:
Os Órgãos de Governação descentralizada Provincial e Distrital,
As Autarquias locais,
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Alguns exemplos:
No entanto, esta figura não tem qualquer tipo de poderes decisórios ou sancionatórios.
Apenas representa, então, um poder de influência resultante da sua própria autoridade moral,
política e técnica.
Apesar dos processos de eleição terem uma componente técnica e logística que é assegurada pelo
Governo, o partido político que o apoia tem sempre o interesse de voltar a ganhar e, por isso,
criou-se a CNE.
prejudicados nas suas carreiras profissionais pelo exercício das suas funções no órgão
administrativo independente. Contudo, estão sujeitos a regras gerais e especiais em
matéria de incompatibilidade e impedimentos gerais e especiais em matéria de
incompatibilidade e impedimentos e têm especiais deveres como o dever do sigilo;
O órgão constitucional associado é o da Assembleia da República. Exceptua-se aqui o
Provedor de Justiça, que é um órgão constitucional autónomo e unipessoal, e à ERC, que
é uma pessoa colectiva que tem a sua própria estrutura administrativa (Conselho
Regulador, direcção executiva, um conselho executivo e um fiscal).
A natureza das competências exercidas são designadamente duas: competências
decisórias próprias, competências consultivas e competências de fiscalização.
Nestas, cabem nomeadamente as acções de conceder autorizações ou licenças, decidir queixas
apresentadas por particulares, aplicar coimas e outras sanções, efectuar registos ou assegurar a
conformidade com a lei, dar pareceres vinculativos e aprovar regulamentos. Estes órgãos têm o
direito à colaboração dos demais órgãos e serviços administrativos podendo aceder a documentos
e informação necessária para realizar os seus fins. Mais uma vez, o Provedor de Justiça exclui-se
destas competências pois constitucionalmente tem o poder de apreciar queixas e emitir
recomendações.
A ERC e os órgãos administrativos independentes analisados não devem confundir-se com as
entidades administrativas independentes em sentido rigoroso. Com a mudança do paradigma da
Administração do Estado social, em particular com o processo de privatização das empresas
públicas e de abertura de mercado de muitos sectores da actividade económica, houve
necessidade de efectuar mudanças a nível orgânico nas estruturas administrativas. O papel
prestador de bens e serviços da Administração fica, aqui, reduzido, assumindo estas funções de
regulação da economia. Aquando a abertura ao mercado concorrencial de actividades
económicas tradicionalmente desenvolvidas por uma empresa pública, pretende-se garantir uma
concorrência saudável e proteger os consumidores. Daí estas novas entidades. Estas têm,
portanto, uma nova função: a de regular diversas actividades económicas desenvolvidas pelos
sectores privado, público e cooperativo.
Como podem ser criadas estas entidades?
Segundo Amaral (2016), o legislador constitucional não determinada nada em termos
imperativos, mas autoriza a criação destas entidades laconicamente a partir do artigo 267/3.
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Porém, esta autorização não pode ser interpretada como uma carta-branca para criar todas e
quaisquer entidades administrativas independentes pois poderia desaparecer a administração
directa e indirecta.
3.4.Conclusão
Feito trabalho conclui-se que a Administração directa do Estado integra todos os órgãos, serviços
e agentes integrados na pessoa colectiva Estado que, de modo directo e imediato e sob
dependência hierárquica do Governo, desenvolvem uma actividade tendente à satisfação das
necessidades colectivas.
Mas nem todos os serviços da Administração directos do Estado têm a mesma competência
territorial, pelo que devem distinguir-se: Serviços centrais e Serviços periféricos.
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3.5.Bibliografia
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