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Universidade católica de Moçambique

Faculdade de direito
Licenciatura em administração pública

Da necessidade de se respeitar o princípio constitucional de poder local

Cheila José Siquela

Nampula, Abril de 2023


Cheila José Siquela

Da necessidade de se respeitar o princípio constitucional de poder local

Trabalho de carácter avaliativo da


cadeira de Administração Autárquica,
leccionada pelo docente‫ ׃‬Aboochama
Vontade

Nampula, Abril de 2023


Índice

Introdução.............................................................................................................................. 2

1. Noções ............................................................................................................................ 4

.1.1 Da necessidade de se respeitar o princípio constitucional de poder local .................. 5

1.2. As autarquias locais não implementadas integralmente ............................................ 6

1.3. A necessidade de respeito do princípio de subsidiariedade ....................................... 8

1.4. A necessidade de recurso a experimentação normativa ............................................. 9

Conclusão ............................................................................................................................ 11

Referências bibliográficas .................................................................................................... 12


Introdução
O presente trabalho tem como tema Da necessidade de se respeitar o princípio
constitucional de poder local, que constitui uma abordagem para o ensino e
aprendizagem da cadeira de Administração Autárquica.

Na abordagem ao tema em alusão, debrucei sobre o princípio constitucional do poder


local, descentralização, princípio da subsidiariedade, a experimentação. A Constituição
da República de Moçambique consagra a existência do “Poder local”.

Poder Local tem como objectivos organizar a participação dos cidadãos na solução dos
problemas próprios da sua comunidade e promover o desenvolvimento local, o
aprofundamento e a consolidação da democracia, no quadro da unidade do Estado
Moçambicano.

O Poder Local apoia-se na iniciativa e na capacidade das populações e actua em estreita


colaboração com as organizações de participação dos cidadãos

A estrutura do trabalho esta organizada da seguinte maneira: capa, folha de rosto,


índice, desenvolvimento do trabalho, e as respectivas referências bibliográficas.

Para a realização do trabalho recorremos a pesquisa bibliográfica, onde analisamos as


diferentes perspectivas trazidas pelos autores que debatem sobre o tema.

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1. Noções

Conforme Amaral (2006), a administração autónoma é aquela que prossegue interesses


públicos próprios das pessoas que a constituem e por isso se dirige a si mesma, definindo com
independência a orientação das suas actividades, sem sujeição a hierarquia ou a
superintendência do Governo. Ou seja, a Administração autónoma do Estado, integra o
conjunto de instituições que, levando a cabo atribuições próprias e já distintas das do Estado,
se autonomizam em maior medida deste, em relação a qual aquele apenas exerce um ténue
poder tutelar de mera legalidade.

Assim, fazem parte da Administração Estadual descentralizada autónoma, os órgãos de


governação descentralizada Provincial e distrital; as autarquias locais; as associações públicas
e as instituições Públicas do Ensino Superior e de investigação Científica.

Importa para nos falar das autarquias locais que segundo a Constituição da República de
Moçambique no artigo 286 define como sendo “são pessoas colectivas públicas, dotadas de
órgãos representativos próprios, que visam a prossecução de interesses das populações
respectivas, sem prejuízo de interesses nacionais e da participação do Estado” ( p.99).

De com Caetano (2010) nesta definição constitucional não se menciona especificamente o


território como elemento do conceito de autarquia local, pelo que trazemos um outro conceito
doutrinal, segundo o qual, as autarquias locais, “são pessoas colectivas territoriais, dotadas
de órgãos representativos próprios, que visam a prossecução de interesses próprios das
populações respectivas” Assim, o conceito de autarquia comporta quatro elementos
essenciais, desde logo‫׃‬

 O território: o território da autarquia permite determinar o conjunto da população que


vai ser gerida pelos respectivos órgãos autárquicos, ou seja, a população cujos
interesses vão ser prosseguidos por uma determinada autarquia.
 O agregado populacional: a população é a razão de ser da existência da própria
autarquia, pois a autarquia existe para prosseguir interesses que tem como
destinatários a população aí residente.
 Os interesses comuns: as especificidades locais geram um tipo de interesses comuns
às populações, diverso dos interesses estaduais, originando assim a necessidade de
serem também administrados por órgãos diferentes dos estaduais.

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 Os órgãos representativos: as autarquias locais têm órgãos representativos das
respectivas populações e são eleitos por essas mesmas populações. A nossa
constituição optou pela eleição directa do órgão deliberativo (Assembleia autárquica)
e do órgão executivo singular (o Presidente do Conselho autárquico).

As autarquias locais são os Municípios e as Povoações, sendo que os municípios


correspondem a circunscrição territorial das cidades e vilas e as povoações correspondem à
circunscrição territorial da sede dos postos administrativos.

A lei pode estabelecer outras categorias autárquicas superiores ou inferiores à circunscrição


territorial do Município ou da povoação. Seguindo de perto o pensamento do professor
GILLES CISTAC, pode afirmar-se que os órgãos de governação descentralizada Provincial e
Distrital são autarquias locais superiores à circunscrição territorial do Município e da
povoação respectivamente.

1.1. Da necessidade de se respeitar o princípio constitucional de poder local

De um modo geral, a descentralização é entendida como transferência de recursos e poderes a


nível central para o local. Dada a sua complexidade, ela pode ter vários significados, em
diferentes contextos e da forma como os planos são desenhados e implementados.

De acordo com Cistac e Chiziane (2008), se o princípio constitucional do poder local não
constitui uma garantia material colocada para conferir uma circunstância concreta a
descentralização, constitui, pelo menos uma garantia procedimental.

Na mesma perspectiva do autor acima citado, em outras palavras, este princípio é fundamento
da descentralização administrativa territorial e constitui um direito fundamental que a lei não
pode por em causa. Ela serve para lembrar ao legislador ordinário que as autarquias locais são
o objecto central da autonomia e que não serão permitidas, pelo juiz constitucional, as
restrições que não sejam necessárias ou proporcionais e que de qualquer modo, um conteúdo
mínimo – núcleo duro de funcionamento destas instituições ultrapassa a sua vontade.

Enfim é uma política jurídica. Da afirmação do princípio constitucional de poder local há


consequências. Uma dessas consequências é que a existência, a definição e a previsão de
algumas categorias de autarquias locais é constitucionalmente garantida, por seu turno, a
definição constitucional das autarquias locais se inspira no princípio de subsidiariedade, em
fim o direito de pedir a experimentação normativa se articula com o princípio da
subsidiariedade.

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Os órgãos de governação descentralizada provincial, distrital e das autarquias locais gozam da
autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Entende-se por autonomia local o direito
e a capacidade efectiva das entidades descentralizadas regulamentarem e gerirem nos termos
da lei, sob a responsabilidade e interesse das populações uma parte dos seus assuntos
públicos.

A autonomia significa a capacidade das entidades descentralizadas ou dos órgãos de


governação descentralizada Provincial, distrital e das autarquias, prosseguirem livremente a
realização das suas atribuições através dos seus próprios órgãos e sob sua inteira
responsabilidade. A autonomia local inclui, assim, a autonomia administrativa, a autonomia
financeira e a autonomia regulamentar.

De acordo com Cistac (2001), o princípio da subsidiariedade postula que a transferência de


atribuições e competências se efectue para os órgãos de governação descentralizada
provincial, distrital e autárquica, melhor colocados para prosseguir, “tendo em conta a
amplitude, a natureza da tarefa e as exigências de eficácia e economia”.

Ou seja, os órgãos de governação descentralizada provincial, distrital e autárquica têm


competência geral e plena de desempenhar todas as tarefas com incidência local, que pela lei,
não sejam atribuídas a outros titulares da administração, sem prejuízo da intervenção do
Estado nos casos excepcionais de incapacidade comprovada.

Assim, em termos legais, o princípio da subsidiariedade consiste em, o Estado,


excepcionalmente, intervir na Governação descentralizada provincial (distrital ou autárquica)
em casos de incapacidade devidamente comprovada na realização das respectivas atribuições.

1.2. As autarquias locais não implementadas integralmente

Segundo MAE (2000). Refere que:

A primeira lei sobre descentralização foi aprovada mesmo antes do início do mandato da
Assembleia multipartidária em 1994, a Lei n.° 3/94, no âmbito do Programa de Reforma dos
Órgãos Locais (PROL) em curso desde 1991, que criava o quadro legal e institucional de
reforma dos órgãos locais, e foi revogada pela Lei n.° 2/97, ainda em vigor, (p.142).

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Esta lei criou condições para emenda constitucional de 1996, que introduziu uma revisão
pontual à lei fundamental do país, consagrando as autarquias locais como pessoas colectivas
públicas, dotadas de órgãos representativos próprios.

Mais tarde os esforços de recuperação traduzidos em políticas de reforma foram enquadrados


no Plano de Ação para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA II) e, consequentemente
foram aprovadas várias leis que compõem o quadro legal das autarquias locais, e em 1998
acontecem as primeiras eleições autárquicas em Moçambique, consumando – se, assim, a
descentralização.

Segundo Cistac e Chiziane (2008), em primeiro lugar, o princípio constitucional de poder


local compreende a existência de autarquias locais, que são definidas como sendo autarquias
locais pessoas colectivas publicas, dotadas de órgãos representativos próprios, que visam a
prossecução dos interesses das populações respectivas, sem prejuízo dos interesses nacionais
e da participação do Estado.

Em segundo lugar, a organização administrativa territorial descentralizada moçambicana


comporta de acordo com a Constituição duas categorias que são as autarquias locais que são
municípios e as povoações, a diferença entre estas duas categorias se funda em aspectos
relacionados ao tipo de aglomeração‫ ׃‬urbano e rural. Deste modo, os primeiros correspondem
a circunscrição territorial de cidades e vilas. Enquanto os segundos correspondem a
circunscrição territorial da sede dos postos administrativos.

Não obstante a previsão constitucional, a lei pode estabelecer outras categorias autárquicas
superiores ou inferiores a circunscrição territorial do município ou de povoação. Depende
igualmente do legislador ordinário a criação e a extinção de autarquias locais, que fixa os
pressupostos de decisão a consulta aos seus órgãos, no caso de extinção, naturalmente factores
geográficos, demográficos, económicos, sociais, culturas e administrativos, interesses de
ordem nacional ou local em causa, razões de ordem histórica e cultural, e avaliação da
capacidade financeira para a prossecução das atribuições que lhe estiverem cometidas.

Assim, o processo de autarcização em Moçambique é gradual. Neste momento existem


apenas 33 municípios, sendo 23 cidades e 10 vilas. Não existindo portanto nenhuma
povoação.

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É de criticar esta política legislativa, que consiste em prever a criação de pessoas jurídicas
sem que exista a mínima ideia do momento da sua materialização. Esta situação cria
espectativas legítimas por parte dos cidadãos que acabam sendo frustrados pelo Estado.

Outra crítica que se pode fazer ainda esta relacionada com a povoação. É que de acordo com a
Constituição nos termos já vistos, ela é uma categoria de uma autarquia local, portanto a
organização territorial administrativa descentralizada que corresponde a sede do posto
administrativo, na organização territorial administrativa desconcentrada. Parece assim que o
legislador constitucional, na revisão da Constituição de 2004, introduziu de forma
equivocada, na última organização, o escalão de povoação.

Com efeito de acordo com a Constituição, a República de Moçambique organiza – se


territorialmente em províncias, distritos, postos administrativos, localidades e povoações.
Diversamente de acordo com a Constituição de 1990 a República de Moçambique organiza –
se territorialmente em províncias, distritos, postos administrativos e localidades. No mesmo
sentido, a lei ordinária organiza apenas os órgãos locais do Estado os escalões de província,
distrito, posto administrativo e localidades.

Enfim é igualmente contraditório pelo menos parcialmente, se afirmar que o município


corresponde a cidades e vilas e que a povoação corresponde a circunscrição territorial da sede
do posto administrativo. Com efeito comparando a lista das sedes dos postos administrativos e
a lista das vilas, se verifica que todas as vilas têm simultaneamente a categoria de sede de
posto administrativo.

Mas temos cidades que são concomitamente sedes de postos administrativos, assim nos
parece ser mais correcto dizer que a povoação corresponde a circunscrição territorial da sede
do posto administrativo, quando esta não for, nem cidade, nem vila.

1.3. A necessidade de respeito do princípio de subsidiariedade

No ponto de vista de Cistac e Chiziane (2008), A definição de supramencionada de autarquia


local que poe em evidência a regra de repartição de atribuições entre o Estado e as autarquias
locais, se inspira do princípio da subsidiariedade, que manda indagar sempre o nível adequado
para a prossecução do interesse geral. Assim o nível superior que é o Estado só é chamado a
intervir nos casos em que os níveis inferiores que são os municípios e povoações não possam
prosseguir eficazmente o interesse público.

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Por outras palavras o legislador deve se questionar no momento da repartição das atribuições,
qual é o nível de colectividade territorial melhor colocada para prosseguir, tendo em
consideração os objectivos prosseguidos, as dimensões ou os efeitos da acção publica
pretendidos. Em consequência, o Estado deve conferir as autarquias locais todas as
atribuições que elas podem melhor prosseguir.

Todavia, o efeito jurídico desta disposição é particularmente incerto ou ambíguo, na medida


em que não permite estabelecer nenhuma delimitação material das atribuições locais, ou seja,
em virtude dela as autarquias locais não passam a beneficiar de atribuições
constitucionalmente protegidas.

Em suma elas têm apenas as atribuições que o Estado lhes confere. É de finalizar portanto que
este princípio de subsidiariedade tem valor essencialmente procedimental, de qualquer modo
o legislador deve observar o princípio subsidiariedade no momento da repartição das
atribuições entre o Estado e as suas autarquias locais.

1.4. A necessidade de recurso a experimentação normativa

A experimentação se articula com o princípio da subsidiariedade na medida em que constitui


um instrumento jurídico que permite determinar o escalão territorial mais pertinente para gerir
uma política pública.

A experimentação constitui um dos meios que permite atingir o objectivo de uma


descentralização mais próxima dos habitantes. Numa palavra ela é apresentada como um
método insubstituível de modernização do Estado. Assim a experimentação se tornou hoje um
modo de governação muito disseminado.

De acordo com Cistac e Chiziane (2008), define se a experimentação como sendo “a primeira
fase operatória de um processo de reforma cuja função permanece limitada e cujo objecto é
fazer a economia dos inconvenientes ligados a aplicação imediata de medidas generalizadas ”
(p. 18).

Esta nova dinâmica parte da crítica já conhecida da recentralização pela norma. A


inflexibilidade e a inadaptação das normas de origem estadual dificultam com o efeito a
gestão local, pelo factos deterem sido elaborados pela administração central elas podem ser
muito rígidas sobretudo, em virtude da sua uniformidade, inadaptadas as realidades e as
especificidades do território. Para contrariar este cenário, a experimentação permite testar uma
reforma a uma pequena escala com o intuito de avaliar as vantagens e os inconvenientes e

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melhorar as disposições antes de as generalizar. Ela permite igualmente dissipar os receios e
desfazer as reticencia que suscita sempre toda a perspectiva de mudança. Melhor aceite a
reforma pode então mais rapidamente e mais plenamente produzir efeitos.

A experimentação prevista na constituição ou no mínimo na lei se efectiva através de um


procedimento no qual algumas autarquias se candidatam voluntariamente para experimentar
no decurso de um período – teste de uma duração determinada, o exercício de novas
atribuições precisas ou seja, permite que as autoridades locais descentralizadas se
desembaraçassem dos textos que são as leis e regulamentos em vigor no plano nacional para a
realização das suas atribuições.

Em rigor se trata mais de um direito de pedir experimentação do que um direito a


experimentação, com efeito, o legislador precisa de condições e os procedimentos de
avaliação que permitem a manutenção, a modificação, a generalização ou o abandono da
experiencia. No seu término, se faz uma avaliação do terreno. Dependendo dos resultados, se
decide o abandono do projecto ou ao contrário, a generalização da concessão das autarquias
em questão a totalidade das autarquias da mesma categoria. Se verifica portanto uma forma de
descentralização a lá carte, durante um período determinado.

A experimentação introduz uma ruptura com o dogma tradicional de unidade do regime


jurídico de cada categoria de autarquia local e constitui um atentado momentâneo a igualdade
dos cidadãos perante a lei, desde que a experimentação não ponha em causa as condições
essenciais do exercício de um direito fundamental ou de um direito constitucionalmente
garantido.

Os sectores ou domínios predilectos da experimentação podem ser a saúde, a educação, a


urbanização e a construção de habitação, a cultura e a gestão de infra – estruturas. É
justificável pois que o nosso legislador constitucional ou no mínimo ordinário faça um
esforço no sentido de acompanhar este movimento de modernização do Estado. Enfim a
regulamentação pode atribuir certas competências aos municípios inicialmente a titulo
experimental, dependendo a generalização da avaliação do sucesso ou de insucesso da
experiencia.

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Conclusão

Após a elaboração do trabalho que tem como tema da necessidade de se respeitar o princípio
constitucional de poder local foi importante perceber alguns aspectos importantes para o
ensino e aprendizagem na cadeira de Administração Autárquica tais como‫ ׃‬o princípio
constitucional de poder local compreende a existência de autarquias locais, que são definidas
como sendo autarquias locais pessoas colectivas publicas, dotadas de órgãos representativos
próprios, que visam a prossecução dos interesses das populações respectivas, sem prejuízo
dos interesses nacionais e da participação do Estado.

A organização administrativa territorial descentralizada moçambicana comporta de acordo


com a Constituição duas categorias que são as autarquias locais que são municípios e as
povoações, a Lei pode estabelecer outras categorias autárquicas superiores ou inferiores a
circunscrição territorial do município ou de povoação.

Neste momento existem apenas 33 municípios, sendo 23 cidades e 10 vilas. Não existindo
portanto nenhuma povoação. É de criticar esta política legislativa em Moçambique, que
consiste em prever a criação de pessoas jurídicas sem que exista a mínima ideia do momento
da sua materialização. Esta situação cria espectativas legítimas por parte dos cidadãos que
acabam sendo frustrados pelo Estado. Outra crítica que se pode fazer ainda esta relacionada
com a povoação. É que de acordo com a Constituição nos termos já vistos, ela é uma
categoria de uma autarquia local, portanto a organização territorial administrativa
descentralizada que corresponde a sede do posto administrativo, na organização territorial
administrativa desconcentrada.

Para finalizar é contraditório pelo menos parcialmente, se afirmar que o município


corresponde a cidades e vilas e que a povoação corresponde a circunscrição territorial da sede
do posto administrativo. Com efeito comparando a lista das sedes dos postos administrativos e
a lista das vilas, se verifica que todas as vilas têm simultaneamente a categoria de sede de
posto administrativo.

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Referências bibliográficas

Amaral, D.F. (2006). Curso de direito Administrativo. (3ª ed). Coimbra‫ ׃‬Almedina.

Caetano,M. (2010). Manual de Direito Administrativo. (10ª ed). Coimbra‫ ׃‬Almedina.

Cistac, G. (2001). Manual das Autarquias Locais. Maputo‫ ׃‬Livraria Universitária.

Cistac, G. Chiziane, E. (2008). 10 Anos de descentralização em Moçambique‫ ׃‬os caminhos


sinuosos de um processo emergente. Maputo.

Mãe. (2002). Folha informativa dos Municípios. Maputo Julho de 2002: Maednda.

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