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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A SEPARAÇÃO DE PODERES EM MOÇAMBIQUE

O Estudante

Edson Dias Artur

Gondola, Agosto de 2022

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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................3

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................................4

2.1. Os três poderes do Estado.....................................................................................................4

2.1.1. Executivo..........................................................................................................................4

2.1.2. Legislativo.........................................................................................................................5

2.1.3. Judiciário...........................................................................................................................5

2.2. A génese da separação dos poderes......................................................................................5

2.3. A importância da separação de poderes................................................................................9

2.4. O princípio de separação de poderes em Moçambique......................................................11

3. Conclusão...............................................................................................................................12

4. Bibliografia.............................................................................................................................13

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1. INTRODUÇÃO
O trabalho em alusão vai tratar da Separação de Poderes em Moçambique. Portanto, o nosso Pais
é independente desde 1975 e durante esse período vigoraram 3 constituições e a última que esta
em vigor é a de 2004, para entender como funciona o processo de interdependência dos poderes
no nosso Pais nomeadamente Executivo, Legislativo e Judicial irei apresentar os órgãos estatais
que representam estes poderes e outros que directa ou indirectamente inferem nos outros. A fonte
mais fiável de aprender e compreender o modelo de separação e interdependência de poderes é o
uso da Constituição da Republica que é o livro mais importante no nosso Pais na Matéria de
Direito Constitucional.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Os três poderes do Estado

O Poder Judicial ou Poder Judiciário é um dos três poderes do Estado moderno na divisão
preconizada por Montesquieu em sua teoria de separação dos poderes. É exercido pelos juízes
que possuem a capacidade e a prerrogativa de julgar, de acordo com as regras constitucionais e
leis criadas pelo Poder Legislativo em determinado País.

2.1.1. Executivo
Como o próprio nome já indica é aquele que executa as leis e cuida da administração do
Estado nos níveis federal, estadual e municipal.

Ou seja, no Brasil, estamos falando, respectivamente, do Presidente da República e seus


Ministros, dos governadores dos 26 estados (mais o do Distrito Federal) e seus secretários, além
de todos os prefeitos e secretários municipais.

No âmbito federal, o Presidente da República tem outras atribuições importantes, como fazer


nomeações para cargos expressivos.

É o caso dos directores do Banco Central, do procurador-geral e do advogado-geral da


República, entre outros.

No âmbito estadual, os governadores devem se preocupar em seguir a legislação própria de seus


estados, aprovada inicialmente pela Assembleia Legislativa.

Já no âmbito municipal, como a própria Constituição do Brasil assegura, cada município tem


autonomia para seguir a sua própria organização.

Com isso, os prefeitos devem desenvolver projetos cujo objetivo é assegurar aos
cidadãos educação, saúde, lazer, segurança, transporte e cultura de qualidade.

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2.1.2. Legislativo
O Poder Legislativo é quem se preocupa com a criação, modificação e aplicação das leis. Além
disso, é encarregado de fiscalizar de perto o Poder Executivo e suas acções.

De forma prática, é quem toma conta das questões político-administrativas e financeiro-


orçamentárias.

Ou seja, o Legislativo verifica como o governo está sendo administrado, mas também não se
descuida do dinheiro público, sempre de olho se as contas e os relatórios apresentados estão de
acordo com as normas.

O poder legislativo também é dividido nos âmbitos federal, estadual e municipal.

E cada um deles deve prezar por valores como transparência, eficiência, legalidade, moralidade e
impessoalidade.

2.1.3. Judiciário
Se tem um poder que executa e segue as leis e outro que as cria e modifica, falta um para julgar,
certo? Esse é o Judiciário.

O poder judiciário tem como principal missão interpretar as leis, ou seja, colocar tudo aquilo que
está escrito em letras frias e miúdas em um contexto.

2.2. A génese da separação dos poderes

Apôs a primeira constituição de 1975, tivemos o segundo momento histórico que foi a partir de
1990, a quando da aprovação, pela Assembleia Popular, aos 2 de Novembro de 1990, da
Constituição da República de Moçambique. Trata-se da Constituição de 1990 (CRM/90), que
entrou em vigor no dia 30 de Novembro de 199013.

É uma nova constituição que mudou de forma radical a filosofia política e ideológica vigente no
Estado moçambicano até então, ou seja essa constituição foi fruto da assinatura dos acordos geral
da paz e consequente realização das primeiras eleições multipartidárias. Apesar das várias
metamorfoses da concepção da separação dos poderes, a reserva da função jurisdicional para os

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em que se traduz a mesma concepção e pilares essenciais do Estado de Direito Democrático. Daí
que, tendo abraçado este modelo de Estado, a Constituição moçambicana de 1990, além de
explicitar a qualificação dos tribunais como órgãos de soberania, com dignidade igual a do
Presidente da República, da Assembleia da República e do Governo (art. 109), fixou-lhes o
objetivo de garantir a legalidade, o respeito pelas leis, os direitos e liberdades dos cidadãos e os
interesses jurídicos dos diferentes órgãos e entidades com existência legal (art. 161, n.º 1). Os
princípios introduzidos pela nova Constituição de 1990 foram melhorados, ampliados e
concretizados em 2004, por uma reforma constitucional cujo texto foi aprovado pela AR em 16
de Novembro de 2004. Trata-se da mesma constituição, no entanto, reformada. Não foram
mudados os princípios nem a filosofia subjacente (Estado de Direito Democrático).
Simplesmente, foram fortificados, ampliados e trazidos numa abordagem mais moderna,
(Ucama, 2013).

Esta Constituição de 2004, ao abraçar o modelo de Estado de Direito Democrático, deixa clara a
qualificação dos tribunais como órgãos de soberania, em pé de igualdade com os outros órgãos
(como o Presidente da República, a Assembleia da República e o Governo)14. Para, além disso,
a Constituição fixa os objetivos dos tribunais, nomeadamente os de “garantir e reforçar a
legalidade como fator da estabilidade jurídica, garantir o respeito pelas leis.

Para, além disso, os tribunais recebem, ao abrigo da Constituição de 1990, revista pelo texto de
2004, uma função preventiva de educar os cidadãos no cumprimento voluntário das leis, por um
lado, e uma função repressiva de penalizar a violação da legalidade e decidir pleitos de acordo
com a lei, por outro lado.

Entretanto, relacionado com o da independência judicial, a Constituição actual esclarece que os


juízes têm o dever de obedecer exclusivamente a lei e estabelece uma série de garantias da
magistratura, nomeadamente as garantias da imparcialidade, da irresponsabilidade e da
inamovibilidade, para além de frisar os casos detribunais e a independência dos juízes têm sido
consideradas, constantemente, como manifestação específica do princípio constitucional
responsabilidade (civil, criminal e disciplinar) dos juízes e as incompatibilidades de funções para
a pessoa que desempenha a função de magistrado judicial.

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A teoria da separação dos poderes de Montesquieu estabelece que o governo de estado tem
por poderes: o poder legislativo,  poder executivo das coisas que dependem do direito das gentes
e o poder executivo daqueles que dependem do direito civil.

A teoria da separação dos poderes de Montesquieu estabelece que o governo de estado tem por


poderes: o poder legislativo, poder executivo das coisas que dependem do direito das gentes e o
poder executivo daqueles que dependem do direito civil.

Observa-se que poder judiciário não é um dos poderes em Montesquieu. Esse engano é frequente
nas referências à teoria da tripartição dos poderes, que, inclusive, já havia em John Locke. Por
exemplo, em uma democracia parlamentar, o legislativo (Parlamento) limita o poder do
executivo (Governo): este não está livre para agir à vontade e deve constantemente garantir o
apoio do Parlamento, que é a expressão da vontade do povo. Judiciário não é poder, na teoria de
Montesquieu, mas função do Estado. Da mesma forma, o poder judiciário permite fazer
contrapeso a certas decisões governamentais (especialmente, no Canadá, com o poder que
a Carta dos Direitos e Liberdades da Pessoa confere aos magistrados).

O conceito da separação dos poderes, também referido como princípio de trias politica, é um
modelo de governar cuja criação é datada da Grécia Antiga. A essência desta teoria se firma no
princípio de que os três poderes que formam o Estado (poder legislativo, executivo e judiciário)
devem actuar de forma separada, independente e harmônica, mantendo, no entanto, as
características do poder de ser uno, indivisível e indelegável.

O objetivo dessa separação é evitar que o poder se concentre nas mãos de uma única pessoa, para
que não haja abuso, como o ocorrido no Estado Absolutista, por exemplo, em que todo o poder
concentrava-se na mão do rei. A passagem do Estado Absolutista para o Estado
Liberal caracterizou-se justamente pela separação de Poderes, denominada Tripartição dos
Poderes Políticos.

Aliada a essa visão, aqueles que historicamente advogavam em nome do constitucionalismo


foram enfáticos em reconhecer o papel estratégico a ser desempenhado por uma estrutura
governamental na sociedade; contudo, atentaram também para o fator essencial de se limitar e
controlar o exercício desse poder.

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Dentre todas as teorias políticas que visaram a amenizar essa dicotomia — relevância da
função/limitação de poder — a doutrina da "separação dos poderes" foi a mais significativa,
vindo a influenciar directamente os arranjos institucionais do mundo Ocidental. Adquirindo,
inclusive, o status de um arranjo que virou verdadeira substância no curso do processo de
construção e de aprimoramento do Estado de Direito, a ponto de servir de "pedra de toque" para
se afirmar a legitimidade dos regimes políticos.

No estudo da etimologia do conceito, demonstrou que, simplesmente enquanto teoria do


governo, a "separação de poderes" falhou abruptamente em proporcionar a estabilidade do
sistema político. Sendo assim, a esse conceito — e com o passar dos anos – foram combinadas
outras ideias da área política, tais como a teoria do "governo misto", "ideia de balanço" e a
concepção de pesos e contrapesos (ou controlos e equilíbrios, de checks and balances, em
inglês); culminando no complexo de teorias constitucionais que dão o substrato teórico para os
modernos sistemas políticos do Ocidente.

Na busca por uma definição "pura" do conceito que não esteja imbuída destas mutabilidades
posteriores, propõe o seguinte:

“ Uma doutrina 'pura' da separação dos poderes pode ser formulada da seguinte maneira: é
essencial para o estabelecimento e manutenção da liberdade política que o governo seja
dividido em três ramos ou departamentos, o legislativo, o executivo e o judiciário. Para
cada um destes ramos há uma função governamental identificável correspondente,
legislativa, executiva ou judicial. Ademais, as pessoas que compõem estas três agências
do governo devem se manter separadas e distintas, sendo nenhum indivíduo autorizado a
ser, ou estar, ao mesmo tempo membro de mais de um ramo […] ”

Uma análise desta definição permite-nos inferir sua similitude com a visão Clássica do conceito,
proposta pelo Barão de Montesquieu, para quem:

Há em cada estado três tipos de poderes, o poder legislativo, o poder executivo das coisas que
dependem do direito das nações e o poder executivo daqueles que dependem do direito civil.

Pelo primeiro, o príncipe ou o magistrado faz leis por um tempo ou para sempre, e corrige ou
abroga aqueles que são feitos. Pelo segundo, ele faz paz ou guerra, envia ou recebe embaixadas,
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estabelece segurança, evita invasões. Pelo terceiro, punha os crimes ou julga os diferentes
indivíduos. Este último será chamado de poder judicial; e o outro, simplesmente o poder
executivo do estado.

Quando na mesma pessoa ou no mesmo corpo de magistratura o poder legislativo está unido ao
poder executivo, não há liberdade; porque pode-se temer que o mesmo monarca ou senado possa
fazer leis tiranistas, executá-las tiranicamente.

Ainda não existe liberdade, se o poder judicial não for separado do poder legislativo da
executivo. Se fosse unido ao poder legislativo, o poder sobre a vida e a liberdade dos cidadãos
seria arbitrário; pois o juiz seria legislador. Se ela se juntasse ao poder executivo, o juiz poderia
ter a força de um opressor.

tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais ou dos nobres, ou do
povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas, e o de
julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos".

O poder executivo deve estar nas mãos de um monarca; porque essa parte do governo, que quase
sempre precisa de acção momentânea, é melhor administrada por um que por vários; Em vez
disso, o que depende do poder legislativo, muitas vezes é melhor ordenado por vários, do que por
um.

Que, se não houvesse monarca, e o poder executivo confiado a um certo número de pessoas
retiradas do corpo legislativo, não haveria mais liberdade; porque os dois poderes seriam unidos,
as mesmas pessoas tendo às vezes e podendo sempre ter parte no um e no outro.

2.3. A importância da separação de poderes

O princípio da separação dos poderes é uma limitação do poder estatal mediante a


desconcentração, divisão e racionalização das suas respectivas funções. Cuida-se de uma
distribuição e/ou divisão entre as funções típicas do poder estatal, visto que o poder do Estado
como tal é uno e indivisível, assim como é una e indivisível a soberania.

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Há uma divisão horizontal de poderes (de desconcentração e recíproca limitação funcional entre
órgãos estatais) entre os poderes (funções) legislativo, executivo e judiciário, cuja
horizontalidade decorre da circunstância de inexistir qualquer hierarquia entre os respectivos
órgãos e funções do poder estatal, todos operando na esfera de suas competências
constitucionalmente estabelecidas.

Assim, tendo em mente o que é o princípio da separação dos poderes, podemos afirmar que este
possui ligação com o princípio democrático, com a forma republicana de governo.

Ora, vemos de logo uma das importâncias em se manter a separação dos poderes dentro de um
Estado Democrático de Direito. Há uma garantia efetiva de alternância no exercício do poder,
pois como o poder não está somente em determinado “órgão” ou “pessoa”, este não poderá
realizar ações nas esferas de poder visando seu interesse pessoal, não poderá de forma autoritária
permanecer no poder, muito menos alterar forma e sistema de governo, forma de Estado etc.

A independência e harmonia dos três poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário, traz


legitimidade como modo de limitação e controle do poder, trazendo a legitimidade de seu
exercício.

Outra importância que se constata com a separação dos poderes é a garantia de efetividade dos
direitos fundamentais dos indivíduos. A Constituição Federal faz previsão das competências de
cada poder e inclusive faz previsão da instituição do Ministério Público para evitar desrespeitos e
arbítrios aos direitos.

Caso haja edição de lei pelo poder Legislativo que cujo conteúdo viole a Constituição Feral, os
indivíduos poderão por meio do controle difuso recorrer ao poder Judiciário, bem como pode o
Judiciário apreciar tal questão ao ser provocado por meio do controle concentrado.

Veja que as garantias, direitos e acções e mecanismos que a Constituição prevê tem uma ligação,
de forma que tudo caminha para consagração de um Estado Democrático de Direito.

Com efeito, há uma repartição entre os poderes das funções estatais prevendo prerrogativas e
imunidades para que os indivíduos que estão à frente possam exercê-las, bem como, há
mecanismos de controles recíprocos, sempre como garantia da perpetuidade do Estado
democrático de Direito.

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Em meu ponto de vista, os mecanismos de controles recíprocos é o grande meio de efetividade
na separação dos poderes, pois é justamente por meio dele que um poder fiscaliza o outro, de
modo que sem tais mecanismos a previsão de separação dos poderes seria uma previsão “morta”
da Constituição, sem nenhuma efectividade prática.

Portanto esses são alguns pontos que podemos verificar como a separação dos poderes é de
imensurável importância para a construção e consolidação e permanência de um Estado
democrático de Direito, dado que, se a divisão dos poderes não estiver assegurada e não forem
respeitados os direitos individuais não haverá sequer a verdadeira democracia.

2.4. O princípio de separação de poderes em Moçambique


Separação de poderes é um problema de princípio filosófico-político que vem sendo refletido e
defendido desde a sociedade influenciada pelos valores iluministas3, que conduziram à grande
Revolução Francesa de 1789, gerando, a nível político, o movimento constitucionalista moderno,
(Manuel, 2003). Um dos princípios fundamentais do constitucionalismo moderno é o da
separação de poderes.

A ideia da separação de poderes surge para evitar a concentração absoluta de poder nas mãos do
soberano, comum no Estado absoluto, (Magalhães, 2009). Na atualidade, a reflexão sobre o
princípio de separação de poderes não é uma questão de interesse exclusivo dos fazedores da
política (governantes). É pois algo que mexe com os cidadãos por se tratar de uma realidade que
diz respeito não só aos políticos, mas também à sociedade em geral como elemento base e
destinatário do poder político (governados).

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3. Conclusão
Dos factos arrolados, conclui-se que a característica do Poder Judiciário é de ser uno assim como
é sua função primordial a jurisdição por se manter atrelada em todo o tempo ao mesmo conteúdo
e finalidade. Mas, a eficácia da aplicabilidade da lei pelo Judiciário deve estar atinente a
obediência aos limites espaciais de sua competência, (Caminha, 2008). O actual quadro
sociopolítico e econômico que Moçambique vive que é a Paz, é resultante da emenda
constitucional de 1990 e consequente assinatura dos Acordos Geral de Paz em 1992, para uma
paz efectiva que ofereceu novo rumo para a consolidação e o fortalecimento de um Estado de
Direito Democrático. Moçambique passou a consagrar um regime político guiado por ideais
democráticos onde todos os cidadãos são chamados a participar ativa e permanentemente na vida
política do país, traduzindo assim um direito e dever dos cidadãos à participação para ampliar e
consolidar a democracia em todos os níveis da sociedade, (Stiftung, 2004).

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4. Bibliografia

 Mondlane, Luís António. “Fiscalização da constitucionalidade e estatuto das jurisdições


constitucionais dos países de língua portuguesa”. Relatório sobre Moçambique à I
Assembleia da CJCPLP, Lisboa, 20 a 22 de Maio de 2010.

 Stiftung, Konrad -Adenauer. Controle social do poder político em Moçambique divisão


de poderes. Centro de Pesquisa Konrad Adenauer. Julho. 2004.

 Vile, M. J. C. (1998). Constitutionalism and the Separation of Powers (em inglês). [S.l.]:


Liberty Fund Inc

 Constituição da República de Moçambique (CRM – 2004), texto aprovado pela


Assembleia da República em 16 de Novembro de 2004 e publicado no BR nr. 51, I Série,
de 22 de Dezembro de 2004.

 Constituição da República Popular de Moçambique (CRPM – 1975).

 Constituição da República de Moçambique (CRM – 1990).

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