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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO PADRE BUILO

TRABALHO INVESTIGATIVO DE DIREITO

TEMA

ESTADO DE DIREITO

Nome: Neurelis M. Milongi Tomás

Nº 22

Turma: A

Classe: 11ª

Curso: Técnico de Finanças

Período: Matinal

CABINDA, FEVEREIRO DE 2021


DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais ou encarregados de educação, irmãos pela dedicação, força,
coragem e apoio que me têm dado. Por estarem presentes em todos os momentos.

I
AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus, soberano e poderoso, pela vida, saúde e força.

Aos meus pais ou encarregados de educação que desde a tenra idade apostaram na minha
formação, ao professor, aos colegas e a todos que de forma directa ou indirecta têm dado os
seus contributos.

II
Índice
DEDICATÓRIA .......................................................................................................................... I
AGRADECIMENTO ................................................................................................................ II
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 1
ESTADO DE DIREITO ............................................................................................................. 2
Origem. ................................................................................................................................... 2
Estado democrático de direito. ............................................................................................... 2
Democracia............................................................................................................................. 3
2.1 - O Estado como sociedade politicamente organizada. .................................................... 4
2.2 - Elementos do estado. ..................................................................................................... 5
2.3 - Poderes funções do Estado............................................................................................. 6
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 10
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 11

III
INTRODUÇÃO

Toda boa organização de uma sociedade requer um esforço e para tal é preciso que haja alguém
ou grupo de pessoas para orientá-la, daí surge a necessidade da criação de um Estado que regula
e exerce essas funções.

Trabalho em si fala exactamente sobre como o Estado é politicamente organizado, seus


elementos, poderes, funções e os seus órgãos de soberania.

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ESTADO DE DIREITO

Estado de direito é uma situação jurídica, ou um sistema institucional, no qual cada um e todos
(do simples indivíduo até o poder público) são submetidos ao império do direito. O estado de
direito é, assim, ligado ao respeito às normas e aos direitos fundamentais. Em outras palavras,
o estado de direito é aquele no qual até mesmo os mandatários políticos (na democracia:
os eleitos) estão submissos à legislação vigente.

A teoria da separação dos poderes de Montesquieu, na qual se baseia a maioria


dos Estados ocidentais modernos, afirma a distinção dos três poderes
(executivo, legislativo e judiciário) e suas limitações mútuas. Por exemplo, em uma democracia
parlamentar, o legislativo (Parlamento) limita o poder do executivo (Governo): este não está
livre para agir à vontade e deve constantemente garantir o apoio do Parlamento, que é a
expressão da vontade do povo. Da mesma forma, o poder judiciário permite fazer contrapeso a
certas decisões governamentais (especialmente, no Canadá, com o poder que a Carta dos
Direitos e Liberdades da Pessoa confere aos magistrados).

O Estado, assim, não poderá impor suas vontades que não tiverem fixadas em lei, e nem poderá
actuar contra as leis existentes. Dessa forma, o Estado deverá, além de acatar as leis, proteger
sua população, concedendo-lhe segurança, e sendo eficiente na busca do bem comum.

Origem.

Considera-se o livro Die deutsche Polizeiwissenschaft nach den Grundsätzen des


Rechtsstaates (A Ciência Policial Alemã de acordo com os princípios do estado de Direito), do
escritor alemão Robert Von Mohl, como a obra seminal, inauguradora do pensamento teórico
sobre o "império da lei". A obra foi escrita entre 1832 e 1834 e publicada em 1835. Além disso,
existe corrente teórica do pensamento político alemão, que foi comandada pelo influente
filósofo político Friedrich Hayek, que considera os escritos de Immanuel Kant como a base
sobre a qual se construiria, mais tarde, o pensamento político de von Mohl.

Estado democrático de direito.

Estado democrático de direito é um conceito de Estado que busca superar o simples estado
de direito concebido pelo liberalismo. Garante não somente a protecção aos direitos de
propriedadeː mais que isso, defende, por meio das leis, uma variedade de garantias
fundamentais, baseadas no chamado "Princípio da Dignidade Humana".

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A expressão "estado democrático de direito" conjuga dois conceitos distintos que, juntos,
definem a forma de funcionamento tipicamente assumido pelo estado de inspiração ocidental.
Cada um destes termos possui sua própria definição técnica, mas, neste contexto, referem-se
especificamente aos parâmetros de funcionamento do Estado ocidental moderno.

Democracia

Neste contexto específico, o termo "democracia" refere-se à forma pela qual o Estado exerce o
seu poder soberano. Mais especificamente, refere-se a quem exercerá o poder de Estado, e
estabelece os requisitos necessários para que os governantes conquistem o poder legalmente, já
que o Estado propriamente dito é uma ficção jurídica, isto é, não possui vontade própria e
depende de pessoas para funcionar.

Em sua origem grega, democratia (transliterado) quer dizer "governo do povo". No sistema
moderno, no entanto, o povo não governa propriamente (o que representaria uma democracia
directa). Assim, as funções típicas do Estado são exercidas por indivíduos eleitos pelo povo, ou
seja, nomeados para cargos públicos através de eleições.

Direito

O estado de direito é aquele em que vigora o chamado "império da lei". Esta expressão engloba
alguns significados:

➢ neste tipo de estado, as leis são criadas pelo próprio Estado, através de seus
representantes politicamente constituídos;
➢ uma vez que o Estado criou as leis e estas passam a ser eficazes (isto é, aplicáveis), o
próprio Estado fica adstrito ao cumprimento das regras e dos limites por ele mesmo
impostos;
➢ o terceiro aspecto, que se liga directamente ao segundo, é a característica de que, no
estado de direito, o poder estatal é limitado pela lei, não sendo absoluto, e o controle
desta limitação se dá através do acesso de todos ao Poder Judiciário, que deve possuir
autoridade e autonomia para garantir que as leis existentes cumpram o seu papel de
impor regras e limites ao exercício do poder estatal.

Outro aspecto da expressão "de direito" refere-se a que tipo de direito exercerá o papel de
limitar o exercício do poder estatal. No estado democrático de direito, apenas o direito
positivo (isto é, aquele que foi codificado e aprovado pelos órgãos estatais competentes, como

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o Poder Legislativo) poderá limitar a acção estatal, e somente ele poderá ser invocado nos
tribunais para garantir o chamado "império da lei". Todas as outras fontes de direito, como
o Direito Canónico ou o Direito natural, ficam excluídas, a não ser que o direito positivo lhes
atribua esta eficácia, e apenas nos limites estabelecidos pelo último.

Nesse contexto, destaca-se o papel exercido pela Constituição. Nela estão presentes os limites
e as regras para o exercício do poder estatal (onde se inscrevem as chamadas "garantias
fundamentais"), e, a partir dela, redige-se o restante do chamado "ordenamento jurídico", isto
é, o conjunto de leis que regem uma sociedade. O estado democrático de direito não pode
prescindir da existência de uma Constituição e do integral respeito a ela, inclusive por parte dos
órgãos institucionais encarregados de operar o direito, que não poderão funcionar
com partidarismo ou como juízo ou tribunal de excepção.

2.1 - O Estado como sociedade politicamente organizada.

O Estado, no sentido restrito, pode ser definido como a sociedade politicamente organizada,
fixa em determinado território que lhe é privativo e tendo como características a soberania e a
independência. Num sentido lato põem-se de lado as características de soberania e
independência, fala-se então de Estados Federados que possuem constituições próprias,
possuindo competências e órgãos de poder próprios.

A organização de poder político que é o Estado é composta por três elementos:

Povo – é o conjunto dos nacionais, isto é, das pessoas ligadas ao Estado pelo vínculo jurídico
da nacionalidade ou cidadania. Os critérios de atribuição de cidadania variam em cada ordem
jurídica, podendo dividir-se em: ius sanguinis e ius solis. O conceito de povo é diferente do
conceito de população (conjunto de pessoas que residem num determinado território) e de
nação.

Território – é o espaço geográfico onde é exercido o poder do Estado, nele incluem-se o solo
e subsolo terrestre, o espaço aéreo, o mar territorial, a plataforma continental e a zona
económica exclusiva;

Poder político – é a “faculdade exercida por um povo de, por autoridade própria, instituir
órgãos que exerçam autonomia sobre um território, nele criando e executando normas jurídicas,
usando para o efeito os necessários meios de coacção”. O poder político pode ser analisado
segundo dois planos que são:

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➢ O Interno, onde é a faculdade exercida por um povo de, por autoridade própria,
instituir órgãos que exerçam com relativa autonomia a jurisdição sobre um território,
nele criando e executando normas jurídicas, usando para o efeito os necessários meios
de coacção.
➢ O Externo, onde se surge a ideia de Soberania, a capacidade de se fazer representar
internacionalmente, esta ideia remete-nos para os conceitos de Supremacia, não está
limitado por nenhum poder na ordem interna, e Interdependência, não tem de aceitar
normas, fá-lo voluntariamente estando ao mesmo nível dos outros Estados Soberanos.

O Estado representa a forma máxima de organização humana, somente transcendendo a ele a


concepção de Comunidade Internacional.

2.2 - Elementos do estado.

De forma simplificada, o Estado é uma criação humana destinada a manter a coexistência


pacífica dos indivíduos, a ordem social, de forma que os seres humanos consigam se
desenvolver, e proporcionar o bem-estar a toda sociedade.

É o Estado o responsável por dar força de imposição ao Direito, pois é ele que detém o papel
exclusivo de aplicar as penalidades previstas pela Ordem Jurídica.

Assim o Estado pode ser definido como o exercício de um poder político, administrativo e
jurídico, exercido dentro de um determinado território, e imposto para aqueles indivíduos que
ali habitam.

Os elementos que caracterizam o Estado são:

➢ População: entende-se pela reunião de indivíduos num determinado local, submetidos


a um poder central. O Estado vai controlar essas pessoas, visando, através do Direito, o
bem comum. A população pode ser classificada como nação, quando os indivíduos que
habitam o mesmo território possuem como elementos comuns a cultura, língua, a
religião e sentem que há, entre eles, uma identidade; ou como povo, quando há reunião
de indivíduos num território e que apesar de se submeterem ao poder de um Estado,
possuem nacionalidades, cultura, etnias e religiões diferentes.
➢ Território: espaço geográfico onde reside determinada população. É limite de actuação
dos poderes do Estado. Vale dizer que não poderá haver dois Estados exercendo seu

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poder num único território, e os indivíduos que se encontram num determinado território
estão obrigados a se submeterem.
➢ Soberania: é o exercício do poder do Estado, internamente e externamente. O Estado,
dessa forma, deverá ter ampla liberdade para controlar seus recursos, decidir os rumos
políticos, económicos e sociais internamente e não depender de nenhum outro Estado
ou órgão internacional. A essa autodeterminação do Estado dá-se o nome de soberania.

2.3 - Poderes funções do Estado.

A tripartição dos poderes consiste na dissociação da actuação estatal, gerando a distinção de


competências, atribuídas a variados órgãos. Dessa forma, nenhum órgão estatal possui poder
ilimitado, estando sujeito ao sistema de freios e reparações, assim gerando o equilíbrio aos
chamados três poderes:

➢ Legislativo.
➢ Executivo.
➢ Judiciário.

Por fim, é justamente por meio desses três poderes que o Estado manifesta a sua vontade.

Através do passar dos anos as relações de comando, ou seja, governantes e governados, ou de


uma forma mais objectiva, os controladores e os controlados, sofreram diversas modificações
que influenciaram no surgimento da Teoria da Separação dos Poderes.

Essa Teoria foi desenvolvida por Montesquieu, ele tinha a ideia de conter o Poder do Estado
através da divisão de funções, e dar competência a diferentes órgãos.

As funções básicas do Estado permanecem desde a época de Aristóteles. Não se pode confundir
função com objectivos estatais, as finalidades vão desde a natureza económica e militar até a
cultural. As funções básicas na antiguidade eram: a consultiva, a administrativa e a judiciária.

Com o passar dos anos foi havendo modificações que consolidaram os três poderes actuais: o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

➢ O Legislativo: estabelece normas que regem a sociedade. Cabe a ele criar leis em cada
uma das três esferas e fiscalizar e controlar os actos do Poder Executivo. O presidente
da República também pode legislar, seu principal instrumento é a medida provisória.

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Esse Poder é exercido pelo Congresso Nacional, que actua através do Senado Federal, composto
por senadores, e da Câmara dos Deputados, formado por deputados. O Tribunal de contas
também compõe esse órgão, ele auxilia o Congresso na fiscalização financeira, operacional,
orçamentária, contábil e patrimonial da União e das entidades da administração pública directa
e indirecta, quanto à legitimidade, legalidade e economicidade.

➢ O Executivo: é responsável pela administração dos interesses públicos, sempre de


acordo com nossa carta magna e as ordenações legais. A Constituição regula-o através
do artigo 76 até o 91. O executivo é distribuído no âmbito nacional, regional e
municipal. No plano Federal é exercido pelo Presidente da República, que é escolhido
pelo povo, em eleições de dois turnos, e substituído, quando necessário, pelo vice-
presidente. Já no nível regional o executivo é representado pelo governador, substituído
circunstancialmente pelo vice-governador e auxiliado pelos Secretários do Estado. No
municipal quem o exerce é o Prefeito, substituído pelo vice-prefeito e auxiliado pelos
Secretários Municipais.
➢ O Judiciário: possui duas tarefas principais, a primeira é a de controle de
constitucionalidade, ou seja, é a averiguação da compatibilidade das normas com
a Constituição da República, pois só assim serão válidas. A segunda obrigação é
justamente solucionar as controvérsias que podem surgir com a aplicação da lei.

O Poder Judiciário divide-se de três formas: quanto à matéria, que são chamados de órgãos de
justiça comum e de especial, quanto ao número de julgadores, que são classificados como
órgãos singulares e colegiados, e a respeito do ponto de vista federativo, que são os órgãos
estaduais e federais.

A divisão desses Poderes é crucial para a formação de uma sociedade preocupada com as
relações de comando, pois sem esse desligamento podem ocorrer situações de arbitrariedade.
Quando, na mesma pessoa ou no mesmo corpo de magistratura, o Poder legislativo é reunido
com o Poder Executivo não existe liberdade, tão pouco existe liberdade se o poder de julgar
não fosse separado do Executivo e do Legislativo, tudo estaria perdido se o mesmo homem
exercesse os três poderes.” Montesquieu conclui que “só o poder freia o poder”, no chamado
“Sistema de Freios e Contrapesos”, por essa razão cada poder deve manter-se autónomo e
constituído por pessoas e grupos diferentes.

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Não se pode esquecer que o Poder do Estado é uno e indivisível. Cada um desses órgãos, no
exercício de suas funções, exercem suas actividades de formas diferenciadas, o que não quer
dizer que são independentes, mas também não são subordinados entre si, ou seja, existe a
independência orgânica, eles devem trabalhar de forma harmónica, mas autónoma. O
importante é destacar que cada um desses Poderes necessita de liberdade, dentro dos limites,
para agir.

Eles são, na realidade, controladores do Poder Público, que visam à protecção dos cidadãos,
coíbem certos abusos dos agentes administrativos e buscam o aumento da eficiência do Estado,
uma vez que cada órgão torna-se especialista em determinada função.

Essa especialidade não separa os poderes absolutamente, pois todos legislam, administram e
julgam. O pensamento de que os órgãos possuem somente uma função específica é errado, claro
que a tarefa maior de cada um deles é directamente determinada, mas existem responsabilidades
que se entrelaçam. Um exemplo é o “Poder Legislativo que tem como função principal legislar
e fazer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial do Executivo”, mas
também deve, no âmbito do Poder Executivo: “ dispor sobre sua organização, provendo cargos,
concedendo férias, licenças e servidores etc.

Os três Poderes são responsáveis pela implantação do Estado em si, uma vez que eles receberam
finalidades específicas, que contribuíram para a formação de uma força colectiva organizada,
pois estavam designados a atender os anseios da sociedade. Tais órgãos fazem parte da função
social jurídica do Estado, mas não pode esquecer-se das não jurídicas. Essas são separadas em
técnicas e políticas. A primeira está relacionada com a prestação de serviços e a produção de
bens. A segunda diz respeito ao interesse geral e a conservação da sociedade política.

2.3 - Órgãos de Soberania.

Os órgãos de soberania são:

➢ Presidente da República;
➢ Assembleia da República;
➢ Governo e os Tribunais.

O mandato do Presidente da República tem a duração de cinco anos e termina com a posse do
novo Presidente eleito.

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O mandato da Assembleia da República (legislatura), se não se verificarem nenhumas das
vicissitudes constitucionalmente previstas que podem interrompê-lo, tem a duração de quatro
anos, iniciando-se a 15 de Setembro.

O Governo, em condições normais, está ligado à duração de cada legislatura, uma vez que é
formado em resultado da composição da Assembleia da República saída de uma eleição — o
que corresponde a quatro anos, como referido.

Ao contrário do que se passa com os restantes órgãos de soberania, nos tribunais há que
distinguir entre os titulares das várias espécies de tribunais, que são os juízes: juízes dos
tribunais judiciais, juízes dos tribunais administrativos e fiscais, juízes do Tribunal de Contas e
juízes do Tribunal Constitucional.

Os juízes dos tribunais judiciais, cujo regime de designação é também aplicável aos juízes dos
tribunais administrativos e fiscais, são recrutados por concurso público entre juristas e
nomeados após formação profissional específica, com carácter vitalício e com a garantia de
inamovibilidade, pelos respectivos conselhos (Conselho Superior da Magistratura e Conselho
Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais). A sua colocação, transferência e promoção
também competem a estes conselhos, segundo regras estabelecidas nas respectivas leis
orgânicas e estatutárias.

Constituem excepção os juízes do Tribunal Constitucional e o Presidente do Tribunal de Contas,


os únicos cujo modo de designação é especificamente regulado pela própria Constituição. O
Tribunal Constitucional é composto por 13 juízes, 10 dos quais são designados pela Assembleia
da República e três cooptados por estes últimos, sendo o seu mandato de nove anos.

Quanto ao Tribunal de Contas, o seu Presidente é nomeado pelo Presidente da República, sob
proposta do Governo, e tem o mandato de quatro anos; o seu Vice-Presidente, eleito no plenário
geral do Tribunal, tem o mandato de três anos, e os restantes juízes são recrutados mediante
concurso curricular realizado perante um júri constituído pelo Presidente do Tribunal de Contas
(que preside), pelo Vice Presidente, pelo juiz mais antigo e por dois professores universitários.

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CONCLUSÃO

É concluído que:

Para que possamos ter uma sociedade realmente organizada, tanto o poder político, quanto o
judiciário devem caminhar lado a lado, pois os dois residem na busca pelo progresso social, que
não está só relacionado ao bem-estar de poucos, mas sim da evolução da colectividade através
da correcta aplicação dos poderes inerentes do Estado. O objectivo principal deve ser a
formação de uma sociedade equilibrada, em que os princípios constitucionais realmente são
seguidos.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

The Legal Doctrines of the Rule of Law and the Legal State (Rechtsstaat). Editors: Silkenat,
James R., Hickey Jr., James E., Barenboim, Peter D. (Eds.), Springer, 2014

The Destruction of Economic Facts». 28 de abril de 2011 – via www.bloomberg.com

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