Você está na página 1de 39

Estado, Poder , Formas ,

Sistemas e Regimes do
Governo GRUPO :
ANDRÉ OLIVEIRA MÜLLER
A R T HU R V I TO R B A R B O S A
D A N I LO P E R E I R A
F I L I P E D O S S A N TO S LI M A
P EDRO HENRIQ UE
PA U LO D A N I E L P O R TO
SAMUEL RICK DE SOUZ A
Estado
Conceito de Estado
Modernamente o Estado é definido como um agrupamento de pessoas que
coabitam um mesmo território com limites definidos, organizado de
maneira que apenas
algumas pessoas são designadas para controlar, direta ou indiretamente,
uma série de
atividades do grupo, com base em valores reais ou socialmente
reconhecidos e, quando
necessário, com base na força.
Estado não é a mesma coisa de Nação
O conceito de nação não pode ser confundido com o conceito de Estado.
Enquanto este é a nação politicamente organizada, aquela nada mais é do
que um
agrupamento humano unido por laços culturais, históricos, linguísticos e
religiosos.
Ademais, um Estado pode ser formado por mais de uma nação.
Elementos Constitutivos do Estado
Existem três elementos constitutivos do Estado: povo, território e poder.
Estes elementos
constituem os pressupostos ou requisitos para a existência do Estado.
Povo
É o conjunto de pessoas que se unem para constituir o Estado,
estabelecendo com este um vínculo jurídico de caráter permanente,
atuando na formação da vontade do Estado e no exercício do poder
soberano. Povo é, pois, o elemento humano do Estado e como o Estado é
uma sociedade se faz necessária a presença de pessoas, é dizer, não existe
Estado sem povo.
Território
É a base física do Estado à qual se impõe o limite de sua jurisdição. Não
existe Estado sem território, uma vez que este estabelece os limites físicos
da ação da soberania do Estado. O território é, em outras palavras, o
elemento geográfico do Estado, isto é, a porção do globo terrestre por ele
ocupada, que determina o espaço da sua jurisdição.
Poder
Enquanto elemento essencial do Estado, o poder consiste na possibilidade
de o Estado obrigar os indivíduos a fazer ou não fazer alguma coisa
segundo o seu objeto, que é o bem comum, o bem da coletividade, nos
limites do seu território. Assim, o poder do Estado não se subordina a
qualquer outro tipo de poder social no âmbito da sua jurisdição territorial.
Poder
Conceito de Poder
Poder é uma palavra originada do latim e tem a mesma raiz que a palavra
potência. Ambas remetem à capacidade de fazer algo, de empreender algo.
Com o passar do tempo, poder também passou a significar a capacidade de
impor, de mandar e de submete os outros à própria vontade. Podendo ser
político, econômico, familiar ou de persuasão, esse elemento social
acompanha a humanidade desde os primórdios, A fascinação com o poder
render boas teorias filosóficas, antropológicas e sociológicas na tentativa de
desvendar o que há por trás dele.
Formas de exercer Poder
Poder econômico: é exercido por quem possui a propriedade privada. Quem
tem terras, dinheiro e bens exerce influência sobre os despossuídos
Poder ideológico: é exercido por quem pode criar e influenciar as massas com
suas criações, seja no âmbito midiático, seja no religioso. Geralmente, os
atores desse tipo de poder trabalham para os atores dos outros dois poderes:
o político e o econômico
Poder político: é exercido pelas instituições oficiais, ligadas ao Estado. Pode ser
legítimo, quando visa a finalidade da vida política, ou ilegítimo, quando é
usurpado para gerar uma situação de dominação simples de certas classes ou
pessoas
Poderes do Estado
A teoria da separação dos poderes do Estado, também conhecida como
teoria
das funções do Estado, tem gerado divergências entre os tratadistas de
direito público.
Deixaremos de lado os pontos polêmicos para nos deter nos pontos
coincidentes, em primeiro lugar. Temos que o poder do Estado é uno e
indivisível
Poder Legislativo
A primeira função é aquela em que o poder se manifesta “sob a forma de
normas gerais e obrigatórias para todos os habitantes, isto é, atos do Estado
que se
impõem a todos os que se encontram em determinadas situações; é a
função legislativa,
ou o Poder Legislativo (...)”. Assim como nos organismos vivos em que cada
função é
desempenhada por um órgão, no Estado a função específica de fazer as leis
é
desempenhada por um órgão peculiar, o órgão legislativo: é o
Parlamento, Assembleia
Nacional, Congresso. Esta denominação varia segundo as várias
Constituições.
Poder Executivo
A segunda grande função do Estado não diz respeito à promulgação da lei
que regula a vida social, mas sim aos atos singulares, visando objetivos
concretos,
particulares, como a nomeação de funcionários, a execução de serviços
públicos,
arrecadação de impostos. A esta função estatal dá-se o nome de função
executiva ou
Poder Executivo ou, ainda, função administrativa, e é desempenhada pelo
órgão
executivo, também denominado Poder Executivo.
Poder Judiciário
A terceira função do Estado “aparece quando ele dirime os dissídios
surgidos entre os cidadãos por motivo da aplicação das leis, quando julga
e pune os
infratores destas leis, quando, em resumo, ele declara o Direito, aplica as
leis nos casos
particulares, faz reinar a justiça nas relações sociais, assegura os direitos
individuais.
Esta é a função judiciária, e o órgão respectivo é formado pelos tribunais
e juízes, o
Poder Judiciário.”
Formas De Governo
Formas de Governo
As formas de governo dizem respeito ao modo como um determinado governo
organiza os poderes e aplica o poder sobre os governados. Nesse sentido, temos
uma concepção de que a organização que um determinado governo faz dos
elementos estatais é a forma de governar.
Na modernidade, temos duas concepções de formas de governo que ganham
destaque: a de Maquiavel e a de Montesquieu. Para Maquiavel, só existiam duas
formas de governo, a saber, república e principado; já Montesquieu percebeu
três formas de governo, sendo elas república, monarquia e despotismo
Classificação aristotélica
Monarquia: Forma de governo em que o poder concentra-se nas mãos de uma pessoa, o monarca, e
a soberania encontra-se concentrada naquela figura.
Aristocracia: Forma de governo em que o poder concentra-se nas mãos de uma pessoa, o monarca, e
a soberania encontra-se concentrada naquela figura. Para Aristóteles, o monarca deveria ser uma
pessoa apta ao cargo, com inteligência, estratégia e senso de justiça.
Democracia: Outra forma legítima, a democracia é o poder político dissolvido entre a massa de
cidadãos. Todos aqueles que, por alguma razão intrínseca ao sistema político, possuem a "cidadania"
também exercem o poder soberano.
Tirania: é uma degeneração da monarquia que ocorre quando o monarca passa a agir com injustiça e
incompetência, exercendo o poder de forma extremamente arbitrária.
Oligarquia: quando a aristocracia passa a legislar em causa própria e não se preocupa com as ações
justas ou com o bem comum, há uma degeneração que resulta na oligarquia.
Demagogia: quando a massa de cidadãos preocupa-se apenas com aqueles que estão no poder ou
quando se preocupa apenas com a massa, deixando as elites de lado.
Classificação de Maquiavel
República: pode abranger a democracia e a aristocracia. É uma forma de
governo em que o poder é plural.
Principado: o poder aqui é singular, ou seja, é uma forma de monarquia em que
o príncipe concentra o poder em suas mãos.
Classificação de Montesquieu
República: pode ser uma democracia ou uma aristocracia, e o fundamental é o
fato de a "soberania residir nas mãos do povo". As ideias de pátria e igualdade
entre os concidadãos são princípios basilares para o pensamento republicano,
ressalta Bonavides a respeito da obra O Espírito das Leis, de Montesquieu.
Monarquia: é o governo de apenas uma pessoa por meio de um corpo de leis
fixas. O monarca legítimo não pode alterar as leis arbitrariamente e nem
infringi-las.
Despotismo: diz respeito ao monarca que desrespeita as leis, que abusa de sua
autoridade e que age à revelia daquilo que é estabelecido na Constituição.
Forma de Governo no Brasil
Desde 1822, o Estado Brasileiro formou-se como uma nação independente de Portugal.
A partir de então, algumas formas de governo assumiram o poder, deixando diferenças
elementares entre vários períodos. A partir da independência, Dom Pedro I tornou-se
imperador do Brasil e, em 1824, foi consolidada a primeira Constituição brasileira.
Nesse período, o Brasil era uma monarquia e, a partir de 1824, passou a contar com
uma Constituição e com um Parlamento, tornando-se uma monarquia parlamentar. A
existência ou não de um Parlamento diz respeito ao sistema político, e não a uma forma
de governo.
Em 1889, um golpe republicano foi organizado por militares, destituindo do poder o
imperador Dom Pedro II, o que tornou o Brasil uma república presidencialista. Desde
então, nunca deixamos de ser uma república presidencialista com a atuação efetiva dos
três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Porém, em alguns momentos, os
governos republicanos foram autoritários.
Sistemas do Governo
O Que São Sistemas De Governo?
Sistemas de governo é a organização de um estado e as formas como
seus líderes são escolhidos
Presidencialismo
O sistema de governo presidencialista é hoje o mais difundido, somando 42
países que o adotam em sua forma plena.
Nele, o presidente é o chefe do poder executivo, sendo eleito por voto direto,
que o legitima para permanecer no cargo pelo período definido
constitucionalmente.
O sistemas de governo brasileiro é o presidencialista, já que, desde 1989, nós
reconquistamos o direito de eleger os governantes pelo voto direto.
Prevalece em nosso país o chamado presidencialismo total, em que o presidente
acumula as funções de chefe de estado e de governo
Semipresidencialismo
Por sua vez, no sistema de governo semipresidencialista, o presidente exerce o
Poder Executivo, com algumas prerrogativas divididas com o Primeiro Ministro.
É como se o poder fosse dividido, com a escolha do presidente sendo feita por
voto direto ou indireto.
O mesmo se aplica à escolha do Primeiro Ministro, o qual pode ser eleito
democraticamente ou indicado pelo presidente eleito.
Um exemplo desse tipo de governo está em Portugal, no qual o presidente
governa junto com o Primeiro Ministro, que tem autonomia para tomar boa
parte das decisões.
É também o sistema de governo de uma parcela dos países africanos e do
território palestino.
Parlamentarismo
Nas repúblicas parlamentaristas, a relação observada no presidencialismo se
inverte.
Ou seja, nelas o supremo mandatário não é o presidente, mas o Primeiro
Ministro, chefe dos poderes executivo e legislativo.
Em algumas delas, o presidente pode acumular algum poder de decisão ou pode
ter pouco poder ou ser uma figura meramente representativa, como acontece
na Índia.
Sendo um sistema de governo democrático, no parlamentarismo a escolha do
Primeiro Ministro pode acontecer por eleições diretas ou indiretas.
Os outros tipos de Sistemas de
Governo
Monarquia Absoluta
A monarquia é o sistema de governo em que o poder é exercido por um rei,
rainha, príncipe regente ou qualquer outro portador de um título nobiliárquico.
Se no presidencialismo e no parlamentarismo, fica claro de onde vem a
autoridade do governante, na monarquia essa noção pode se dissipar um pouco.
Nesse caso, o que está em jogo é o direito sucessório, ou seja, é como se uma
nação fosse propriedade da família real, que governa com base nos laços
hereditários.
Portanto, um país governado por um rei só pode ser governado no futuro pelos
seus sucessores diretos, em geral o filho primogênito ou, na falta deste, o
herdeiro mais imediato.
Monarquia Constitucional
Existem hoje 28 países governados pelo sistema de monarquia constitucional.
Entre os mais conhecidos, destacam-se Reino Unido, Holanda, Espanha e Japão.
Nessas nações, o monarca tem poderes limitados, cabendo ao Primeiro Ministro
a maior parte das decisões e o exercício do poder executivo e legislativo.
Prevalece a figura do monarca constitucional, que só pode exercer o poder se
autorizado pelo governo.
Existem ainda monarquias constitucionais com monarcas ativos, com poderes
sobre o executivo exercidos com autonomia.
Ditadora
A ditadura é o sistema de governo dos países em que o poder se concentra nas mãos de um
chefe de estado não eleito pelo povo.
Um governo ditatorial pode ser civil, geralmente baseado em um sistema de partido único,
ou militar, em que o governo é exercido por juntas compostas por membros das Forças
Armadas.
No primeiro grupo estão países como Cuba, Coreia do Norte e China, em que o chefe de estado
é escolhido pela cúpula do partido único que domina o governo.
O grupo de países governados por juntas militares é ainda mais reduzido, sendo hoje
reconhecidos com esse tipo de governo apenas Myanmar e Mali.
Teocracia
Outra forma de governo ditatorial é a teocracia, cuja característica principal é a
fusão de princípios religiosos às leis e à própria governança.
Nos países governados dessa forma, a escolha do chefe de estado é feita por
representantes das instituições religiosas dominantes.
Estado Unitário
Nenhuma das formas de governo que vimos até aqui exclui a possibilidade
de subdivisões governamentais, como a instituição de câmaras legislativas e o
pacto federativo.
Regimes do Governo
O Que São Os Regimes De Governo?
Um sistema de governo se caracteriza também pelo tipo de regime em que se
fundamenta.
Um regime de governo pode ser qualificado tendo como referência a maneira
como o poder é passado para os seus governantes.
Autoritário
Estados autoritários são aqueles em que um partido, um grupo político ou um
ditador toma para si o direito de legislar e governar, sem levar em consideração
a vontade do povo.
Como é de se esperar, esse é um regime de governo que atua à margem da lei,
muitas vezes utilizando a força para fazer valer os interesses de poucos.
Um exemplo desse tipo de regime no passado foi o chamado despotismo, nos
quais um monarca todo poderoso usava e abusava do poder.
Portanto, no regime autoritário, a democracia não tem espaço, já que o povo
acaba se tornando refém de um grupo que controla o poder.
Autocrático
Embora pareça, autocracia não é a mesma coisa que autoritarismo.
Isso porque é possível haver um governo autocrático eleito democraticamente.
Nesse caso, a diferença está na possibilidade de um governo, mesmo
centralizador, ser chancelado pelo voto popular.
O termo autocrático se refere mais à maneira como um governo ou líder exerce
o poder, em que todas as decisões são centralizadas.
As decisões governamentais, nesse tipo de regime, não estão sujeitas a
controles externos, tampouco ao referendo popular.
Os regimes autocráticos também se caracterizam pela perpetuação de um único
líder no poder.
Democrático
O termo vem do grego demos, “povo”, e kratos, “poder” – ou seja, democracia
nada mais é do que o poder exercido pelo povo.
Os valores democráticos estão presentes nas sociedades humanas desde a Idade
Antiga, principalmente na Grécia.
No Brasil, a democracia é garantida pela divisão em três poderes: Executivo,
Legislativo e Judiciário.
Totalitário
Apesar de terem muitos pontos em comum, os regimes autoritário
e totalitário não são a mesma coisa.
A principal diferença está no controle do estado sobre a vida dos cidadãos que,
em regimes totalitários, invade a esfera privada.
Outro traço distintivo em relação ao autoritarismo está no esforço constante em
anular toda e qualquer forma de oposição, via de regra, utilizando a força.
Biografia
https://fia.com.br/blog/sistema-de-governo/
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/formas-de-governo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/formas-de-
governo.htm#:~:text=Entre%20as%20formas%20mais%20conhecidas,%2C%20rep%C3%BAblica
%2C%20principado%20e%20despotismo.
file:///C:/Users/jaire/Downloads/ESTADO,%20GOVERNO%20E%20ADMINISTRA%C3%87%C3%83
O%20P%C3%9ABLICA.pdf

Você também pode gostar