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PARA COMEÇAR!
A Sociologia busca explicar os vários fatores que diferenciam o comportamento humano ou, pelo
contrário, porque grupos sociais diversos tendem a comportar-se de maneira semelhante.
Para o estudo sociológico se considera o grupo social, as interações entre os indivíduos e os
meios usados para a comunicação destes indivíduos no grupo.
Assim, o objeto de estudo do sociólogo pode ser as diferentes organizações humanas como
igrejas, empresas, escolas, hospitais, times esportivos, etc. ou seja, todas as instituições sociais.
Igualmente analisa grupos culturais, a forma e o impacto da gestão governamental dentro de um
determinado grupo. Assim, a sociologia parte de um determinado conceito de sociedade para investigar
sua estrutura social e as relações sociais neste meio.
1.2 Como surgiu a Sociologia? O que a Era das Revoluções tem a ver com isso?
Os estudos relativos à sociedade vão ganhar força após o fim da Revolução Francesa e o advento
da sociedade dominada pelo modo de produção industrial.
Por isso, mais que buscar a resposta na teologia ou na política, vários pensadores preferiram
entender as mudanças econômicas a partir dos grupos sociais.
A sociologia como disciplina separada das demais ciências humanas surgirá com o francês
Auguste Comte (1798 - 1857) que cunhou o termo.
Ele foi o autor do primeiro estudo sistemático sobre sociologia e para ele, esta ciência é a
culminação do método científico.
Comte defendia o racionalismo diante de tudo, mas quis transformar as matérias científicas numa
nova religião, o Positivismo.
No entanto, outros pensadores já tinham analisado as relações humanas de um ponto de vista do
grupo como Saint-Simon (1760-1825) e Alexis de Tocqueville (1805 - 1859). Além disso, Karl Marx (1818 -
1883) fará uma contribuição primordial com a teoria das classes sociais.
Pioneiros da sociologia como ciência foram Émile Durkheim (1858 - 1917), Vilfredo Pareto (1848 -
1923), Max Weber (1864 - 1920) e Marcel Mauss (1872 -1950).
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• Sociologia Jurídica - A Sociologia do Jurídica ou Sociologia do Direito tem como fim entender o
conjunto de leis jurídicas que regem uma sociedade a partir da ação social de partidos políticos,
grupos de pressão, elites econômicas, etc. Entre seus campos de pesquisa estão a diferença entre
a lei e sua aplicação à sociedade onde ela se circunscreve. Desta forma, o Direito pode ser
questionado se é justo, se protege determinado grupo social e prejudica outro, se contém elementos
que favorecem a inserção de extratos desprotegidos, etc.
A fé religiosa é a base desse conhecimento (DOGMA). E, por se tratar de uma crença em doutrinas
sagradas ou divinas, é tomada como verdade absoluta. Esse saber é capaz de responder a todas as dúvidas
sobre a vida e seus mistérios. O conhecimento teológico não necessita de comprovação para ser aceito,
não é verificável, portanto, é considerado exato e infalível.
O conhecimento religioso se fundamenta em dogmas, verdades inquestionáveis orientadas pela fé.
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Em geral, esses dogmas estão representados em escrituras sagradas como a Bíblia, a Torá, o Alcorão, etc.
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O conhecimento filosófico existe pela capacidade que o homem possui de refletir sobre tudo que
envolve o mundo subjetivo ou que não é material. Não é verificável e nem necessita de comprovação porque,
apesar de ser racional, o assunto da reflexão, não é material, ou seja, é baseado em dedução.
Este tipo de conhecimento é pessoal e está dentro de um contexto individual. Corresponde ao saber
adquirido pelo indivíduo ao longo da vida. Por ser tão particular é muito difícil de ser explicado. São
habilidades que se incorporam ao nosso ser, armazenadas de forma inconsciente.
O senso comum é um tipo de conhecimento popular, adquirido pela observação e pela repetição,
que não foi testado metodicamente. É adquirido, muitas vezes, por meio das convenções coletivas. O senso
comum é um tipo de pensamento que não foi testado, verificado ou metodicamente analisado.
3. As Instituições Sociais
SOCIEDADE
ESTADO
RELIGIÃO
FAMÍLIA
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EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
01. Explique os tipos de conhecimento do mundo d) A socialização é determinada por uma rede
de acordo com a Sociologia. complexa de relações sociais que vão se
_______________________________________ desenvolvendo durante a vida dos indivíduos.
_______________________________________ e) Os processos de socialização antigos e
_______________________________________ modernos não se modificaram ao longo do tempo,
_______________________________________ pois os indivíduos se socializam da mesma forma.
_______________________________________
_______________________________________ 04. Art. 1.º Serão punidos, na forma desta Lei, os
_______________________________________ crimes resultantes de discriminação ou
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou
_______________________________________
procedência nacional.
02. A sociologia é uma ciência humana que estuda
(Lei n.º 7716 de 5 de janeiro de 1989)
a sociedade. Das opções abaixo, a que não
contempla um de seus objetivos é:
O preconceito é um juízo de valor criado sem
razão objetiva e que se manifesta por meio da
a) Compreender e explicar as transformações e
intolerância. Explique de onde surge o Racismo
mudanças nas sociedades humanas.
numa sociedade como a Brasileira.
b) Entender o funcionamento das sociedades e
das relações entre os seres humanos.
_______________________________________
c) Estudar os fatores sociais e culturais
_______________________________________
relacionados com os comportamentos humanos.
d) Compreender a existência humana e o saber _______________________________________
por meio da análise racional relacionada com a _______________________________________
história. _______________________________________
e) Compreender os interesses dos movimentos
sociais, fruto de práticas sociais incoerentes com 05. A sociologia surgiu para suprir a necessidade
a ordem social. de se entender os fenômenos sociais e as regras
fundamentais pelas quais se baseiam nossas
03. Sobre o processo de socialização, o sociólogo relações. Entretanto, a sociologia contemporânea
brasileiro Gilberto Freyre afirma: difere-se da ideia original, na medida em que:
familiar.
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PARA COMEÇAR!
O positivismo foi uma corrente teórica criada pelo filósofo francês Auguste Comte (1798-1857) que
defendia que a regra para o progresso social seriam a disciplina e a ordem, o que influenciou a teoria
moral utilitarista de John Stuart Mill (1806-1873). Stuart Mill reformulou o primeiro utilitarismo fundado por
seu professor, o filósofo e jurista Jerehmy Bentham.
No Brasil, o positivismo político de Comte, renovado pela carga moral utilitarista, influenciou a
política praticada nos primeiros anos da Primeira República (1889-1930), devido às referências positivistas
trazidas pelos militares e pelo primeiro presidente, o marechal Manuel Deodoro da Fonseca.
evolução que abrange, necessariamente, três estágios distintos, aos quais ele
chamou de Teológico, Metafísico e Positivo. Para que o homem possa compreender esses
processos, é necessário observar e estudar esses estágios de forma criteriosa.
• Georges Cuvier – Considerado o responsável por foi introduzir a noção de raça, foi um naturalista
francês que dividiu as raças puras em: caucasiana (branca), etíope (negra) e mongólica (amarela).
As demais seriam variações dessas três raças principais, cada uma delas possuindo características
físicas, morais e culturais específicas, determinadas biologicamente. Para Cuvier e outros seguidores
de suas ideias, a raça caucasiana (branca) era superior tanto fisicamente quanto moralmente às
demais - esse argumento serviu como um melo de justificar a dominação europeia sobre outros
povos.
• Arthur de Gobineau - Inspirado por Cuvier, defendia que a miscigenação, ou seja, a reprodução
entre raças diferentes, era algo ruim, pois prejudicava a raça considerada superior. Ele defendia que
quanto maior tosse a miscigenação em um país, como no caso do Brasil, maior seria o nível de
degeneração observado.
• Cesare Lombroso - foi um italiano, que acreditava que era possível determinar a diferença entre
uma pessoa honesta e outra criminosa a partir de certos traços físicos. Lombroso desenvolveu uma
série de medidas físicas que eram consideradas próprias de criminosos, como o formato e tamanho
do crânio, nariz, olhos, etc. Uma pessoa poderia ser condenada ou absolvida de um crime apenas
baseada em suas características físicas.
• Francis Galton – Primo de Charles Darwin, foi um inglês, que, influenciando pelas ideias de Herbert
Spencer, buscava aplicar as noções de seleção natural aos indivíduos, criando um programa de
reprodução seletiva chamado EUGENIA. Galton acreditava que era possível - e desejável - criar
seres humanos melhores controlando fatores genéticos, da mesma forma que era feito com plantas
ou gados. Isso pode parecer algo sem Importância, mas, na prática, significou uma forma de
discriminação não apenas racial, mas também em relação a Indivíduos com deficiências físicas e
mentais ou com qualquer outro tipo de característica considerada "não desejável". As teorias
eugênicas tiveram grande Impacto na Europa e nos EUA, além de terem inspirado os ideais
nazistas de Adolf Hitler.
O racismo científico, em suas várias formas, teve uma grande difusão também na América Latina
e no Brasil, estimulando uma série de políticas públicas de cunho racista. Uma delas foi a política de
“branqueamento” da população brasileira. Vista como solução para o atraso do país, ela consistia em
impulsionar a vinda de imigrantes brancos para o país, a fim de que auxiliassem na "limpeza” étnica no Brasil
ao se reproduzirem com os nativos.
Essas teorias foram propagadas como sendo científicas, portanto, neutras. Entretanto, elas revelam
uma série de preconceitos e orientações políticas, que utilizavam o argumento da ciência para promover
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uma visão de mundo que beneficiasse um certo grupo de pessoas em detrimento de outras. Por isso, são
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importantes os questionamentos trazidos pela filosofia e pela Sociologia a fim de debater os limites éticos
da ciência.
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EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
01. Explique quais os três Estágios ou Estados da História da humanidade, de acordo com Auguste Comte
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Eugenia
A eugenia surgiu sob o impacto da publicação, em 1859, de um livro que mudaria para sempre o
pensamento ocidental: A Origem das Espécies, de Charles Darwin. Darwin mostrou que as espécies não
são imutáveis, mas evoluem gradualmente a partir de um antepassado comum à medida que os indivíduos
mais aptos vivem mais e deixam mais descendentes. Pela primeira vez, o destino do mundo estava nas
mãos da natureza, e não nas de Deus.
Darwin restringiu sua teoria ao mundo natural, mas outros pensadores a adaptaram – de um jeito
meio torto – às sociedades humanas. O mais destacado entre eles foi o matemático inglês Francis Galton,
primo de Darwin. Em 1865, ele postulou que a hereditariedade transmitia características mentais – o que
faz sentido. Mas algumas ideias de Galton eram bem mais esquisitas. Por exemplo, ele dizia que, se os
membros das melhores famílias se casassem com parceiros escolhidos, poderiam gerar uma raça de
homens mais capazes. A partir das palavras gregas para “bem” e “nascer”, Galton criou o termo “eugenia”
para batizar essa nova teoria.
Galton se inspirou nas obras então recém-descobertas de Gregor Mendel, um monge checo morto
12 anos antes que passaria à história como fundador da genética. Ao cruzar pés de ervilhas, Mendel havia
identificado características que governavam a reprodução, chamando-as de dominantes e recessivas.
Quando ervilhas de casca enrugada cruzam com as de casca lisa, o descendente tende a ter casca
enrugada, pois esse gene é dominante. Os eugenistas viram na genética o argumento para justificar seu
racismo. Eles interpretaram as experiências de Mendel assim: casca enrugada é uma degeneração (hoje
sabe-se que estavam errados – tratava-se apenas de uma variação genética, algo ótimo para a
sobrevivência). Misturar genes bons com “degenerados”, para eles, estragaria a linhagem.
Para evitar isso, só mantendo a raça “pura” – e aí eles não estavam mais falando de ervilhas. O
eugenista Madison Grant, do Museu Americano de História Natural, advertia em 1916: “O cruzamento entre
um branco e um índio faz um índio, entre um branco e um negro faz um negro, entre um branco e um hindu
faz um hindu, entre qualquer raça européia e um judeu faz um judeu”. As idéias eugenistas fizeram sucesso
entre as elites intelectuais de boa parte do Ocidente, inclusive as brasileiras. Mas houve um país em que
elas se desenvolveram primeiro, e não foi a Alemanha: foram os EUA. Não tardou até que os eugenistas de
lá começassem a querer transformar suas teorias em políticas públicas. “Em suas mentes, as futuras
gerações dos geneticamente incapazes deveriam ser eliminadas”, diz o jornalista americano Edwin Black,
autor de A Guerra contra os Fracos. A miscigenação deveria ser proibida.
a) A humilhação sofrida pela China, durante um século e meio, é algo inimaginável para os ocidentais.
b) A civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente.
c) A invasão de tecidos de algodão do Lancashire desferiu sério golpe no artesanato indiano.
d) A diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas contribuíram para
quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas.
e) O mapa das comunicações nos ensina: as estradas de ferro colocavam os portos das áreas colonizadas
em contato com o mundo exterior.
03. (UFPR) Ao definir eugenia e situar historicamente o surgimento desse conceito, o autor do texto
publicado na revista Superinteressante também avalia as afirmações dos eugenistas. Assinale a alternativa
que NÃO comporta uma avaliação das ideias eugenistas.
a) A partir das palavras gregas para “bem” e “nascer”, Galton criou o termo “eugenia” para batizar essa nova
teoria.
b) Os eugenistas viram na genética o argumento para justificar seu racismo.
c) Darwin restringiu sua teoria ao mundo natural, mas outros pensadores a adaptaram – de um jeito meio
torto – às sociedades humanas.
d) Em 1865, ele postulou que a hereditariedade transmitia características mentais – o que faz sentido.
Algumas ideias de Galton eram bem mais esquisitas.
04. (UFPR) A respeito da afirmação de Madison Grant citada no texto, assinale a alternativa correta.
a) O índio, o negro, o hindu e o judeu, para Grant, são equivalentes à ervilha de casca enrugada.
b) As combinações ideais para se obter a raça pura são o cruzamento do branco com índio, do branco com
negro, do branco com hindu e das raças europeias com judeu.
c) Grant defende a eugenia com base no pressuposto de que o índio, o negro, o hindu e o judeu são raças
imutáveis.
d) Grant faz uma advertência aos seus contemporâneos, pois teme a adesão em massa às propostas
eugenistas.
e) Com a sua afirmação, Grant mostra como aproveitar as experiências de Mendel para se obter uma boa
linhagem entre os seres humanos.
a) Tanto a teoria de Darwin como as experiências genéticas de Mendel são impróprias para subsidiar
aqueles que buscaram na ciência o respaldo para a discriminação de grupos humanos.
b) A eugenia foi uma reação à obra de Darwin A Origem das Espécies: enquanto esta defende o cruzamento
de raças, a eugenia se opõe a essa prática.
c) Madison Grant consolidou a teoria de Mendel ao comprovar que há espécies dominantes.
d) Segundo Black, as primeiras propostas eugenistas norte-americanas partiram de um trabalho educacional
que procurava eliminar das mentes das pessoas as lembranças das gerações dos geneticamente incapazes.
e) Alguns pensadores perceberam que os resultados das experiências de Mendel estavam errados quanto
aos genes dominantes e criaram a teoria eugenista para corrigir as distorções constatadas.
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06. (Enem PPL 2015) O filósofo Auguste Comte (1798 – 1857) preenche sua doutrina com uma imagem do
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progresso social na qual se conjugam ciência e política deve assumir o aspecto de uma ação científica e a
A característica do Estado positivo que lhe permite garantir não só a ordem, como também o desejado
progresso das nações, é ser:
a) Espaço coletivo, onde as carências e desejos da população se realizam por meio das leis.
b) Produto científico da física social, transcendendo e transformando as exigências da realidade.
c) Elementounificador, organizando e reprimindo, se necessário, as ações dos membros da comunidade.
d) Programa necessário, tal como a Revolução Francesa, devendo, portanto, se manter aberto a novas
insurreições.
e) Agente repressor, tendo um papel importante a cada revolução, por impor pelo menos um curto período
de ordem.
07. (UEMA) Auguste Comte, Karl Marx e Émile Durkheim são considerados os grandes pilares da Sociologia
como ciência burguesa. Nessa época, a Sociologia, para se afirmar no campo das ciências, adotou o
Positivismo. Assinale a assertiva que melhor expressa o sentido do Positivismo sociológico.
LEIA O TEXTO E JULGUE SE OS ITENS SUBSEQUENTES ESTÃO CERTOS (C) OU ERRADOS (E)
A doutrina positivista, cujo principal representante foi o francês Augusto Comte (1798 -1857), nasceu em um
ambiente cientificista. Em sua obra Curso de Filosofia Positiva, propôs-se a examinar como ocorreu o desenvolvimento
da inteligência humana desde os primórdios, a fim de dar as diretrizes de como seria melhor pensar o progresso da
ciência.
08. Para Comte, o termo “positivo” designa o sobrenatural descrito através das ações dos deuses.
(C) (E)
(C) (E)
10. Na verdade, o Positivismo afirma que os fenômenos da sociedade podem ser explicados por leis
fundamentais.
(C) (E)
11. O Positivismo prega o real em oposição ao imaginário, a certeza em oposição à indecisão, o preciso em
oposição ao vago.
(C) (E)
(C) (E)
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PARA COMEÇAR!
O termo “Ciência Política” foi cunhado em 1880 por Herbert Baxter Adams, professor de história da
Universidade Johns Hopkins. A Ciência Política é o estudo da política – dos sistemas políticos, das
organizações políticas e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de
estrutura) e dos processos de governo – ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente
assegurar segurança, justiça e direitos civis.
Política é ciência, porque estuda o comportamento humano e assim se torna possível estabelecer
cientificamente algumas regras sobre a vida humana em sociedade e sobre como os seres humanos
deveriam reagir em cada situação.
Os cientistas políticos estudam as instituições governamentais ou não governamentais (ONGs)
como corporações (ou empresas), uniões (ou sindicatos, associações), igrejas, ou outras organizações cujas
estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, como partidos políticos em complexidade e
interconexão.
Em uma concepção ampla, política é o estudo do poder, por que a tomada de decisões de
interesses da coletividade (comum) é sempre um ato de poder. Nesta concepção consideram-se as relações
de dominação seja através da política, da economia ou da ideologia, como relações de dominação de uma
pessoa sobre a outra.
Na concepção restrita, política é ciência do Estado, por que atualmente a capacidade de tomar
decisões, de interesse de toda a sociedade está nas mãos do Estado ou depende dele.
O elemento especifico do poder político pode ser obtido das várias formas de poder, buscadas nos
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meios de que se serve o sujeito ativo da relação para determinar o comportamento do sujeito passivo. Assim,
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• PODER IDEOLÓGICO – este se refere na influência que as ideias da pessoa investida de autoridade
exercem sobre a conduta dos demais: deste tipo de conhecimento nasce a importância social
daqueles que sabem, quer os sacerdotes das sociedades arcaicas, quer os intelectuais ou cientistas
das sociedades evoluídas. É por estes, pelos valores que difundem ou pelos conhecimentos que
comunicam que ocorre a socialização necessária à coesão e integração do grupo.
• PODER POLÍTICO – este se baseia na posse dos instrumentos (institucionais) com os quais se
exerce a autoridade legal do uso da força. A possibilidade de recorrer à força distingue o poder
político das outras formas de poder. A característica mais notável é que o poder político detém a
exclusividade do uso da força em relação à totalidade dos grupos sob sua influência.
Além de ser o fundador da "Escola Francesa de Sociologia", Émile Durkheim, constituiu a Sociologia
Moderna, ao lado de Karl Marx e Max Weber.
Também é um dos responsáveis por tornar a sociologia uma disciplina universitária, tal qual era a
filosofia ou a história. Ainda assim, inovou ao introduzir a pesquisa empírica à teoria, o que daria mais solidez
à sociologia.
A obra "As regras do método sociológico", publicada em 1895, é de suma importância para
ciência moderna.
Neste livro, o autor define a metodologia de estudo de toda área das ciências sociais. Nestas
páginas, Durkheim estabelece as regras para a sociologia enquanto ciência, seus métodos de pesquisa e
lhe atribui um objeto de estudo - a sociedade.
Destacamos algumas regras do método sociológico, segundo este pensador:
Ao afirmar que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", ele coloca o objeto sociológico
enquanto objeto científico.
Assim, ele considerava que só a ciência e um novo paradigma racionalista poderiam conduzir a
respostas acertadas frente às mudanças sociais cada vez mais rápidas. Durkheim viveu numa época onde
as pessoas abandonavam o campo e iam em direção à cidade. Ali encontravam melhores condições
materiais, mas perdiam sua identidade e a solidariedade que existe nas zonas rurais.
• SOCIABILIDADE - Segundo ele, o homem seria um animal bestial que só se tornou humano na
medida em que se tornou sociável. Por isso, o processo de aprendizagem, que foi chamado de
"socialização" por Durkheim, é o fator basilar na construção de uma “consciência coletiva”.
Através da educação formal entramos em contato com ideias que nos darão o sentimento de
pertencimento ao grupo, seja ele uma igreja ou a uma pátria. Desta forma, a vida na cidade e sob
o capitalismo, retiraria do ser humano suas referências identitárias para criar seres sem esperança.
Somente com a construção de uma escola laica e de valores morais seria possível superar este
impasse.
• FATO SOCIAL - O fato social é a realidade que já encontramos quando nascemos: escola,
governo, religião, ritos sociais. Resumindo: tudo aquilo que temos que cumprir por obrigação
social ou porque a lei pode nos punir. Aqui, três propriedades são cruciais: generalidade,
exterioridade e coercitividade. Estas são as leis que conduzem o comportamento social, ou seja, o
que governa os fatos sociais. O ser humano não é responsável pelos fatos sociais. Afinal, o que as
pessoas sentem, pensam ou fazem não dependem totalmente de suas vontades individuais, pois
são uma conduta instituída pela sociedade.
• ANOMIA - seria uma situação onde a sociedade ficaria sem regras claras, sem valores e sem
limites. Este cenário ocorre quando a sociedade se vê incapaz de integrar determinados
indivíduos que estão afastados devido ao abrandamento da consciência coletiva.
PENSANDO NO TODO
"O suicídio é, segundo Durkheim, “todo o caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um
ato, positivo ou negativo, executado pela própria vítima, e que ela sabia que deveria produzir esse resultado”.
Conforme o sociólogo, cada sociedade está predisposta a fornecer um contingente determinado de mortes
voluntárias, e o que interessa à sociologia sobre o suicídio é a análise de todo o processo social, dos fatores
sociais que agem não sobre os indivíduos isolados, mas sobre o grupo, sobre o conjunto da sociedade.
Cada sociedade possui, a cada momento da sua história, uma atitude definida em relação ao suicídio.
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• SUICÍDIO EGOÍSTA: é aquele em que o ego individual se afirma demasiadamente face ao ego
social, ou seja, há uma individualização desmesurada. As relações entre os indivíduos e a sociedade
se afrouxam fazendo com que o indivíduo não veja mais sentido na vida, não tenha mais razão para
viver;
• SUICÍDIO ANÔMICO: é aquele que ocorre em uma situação de anomia social, ou seja, quando há
ausência de regras na sociedade, gerando o caos, fazendo com que a normalidade social não seja
mantida. Em uma situação de crise econômica, por exemplo, na qual há uma completa desregulação
das regras normais da sociedade, certos indivíduos ficam em uma situação inferior a que ocupavam
anteriormente. Assim, há uma perda brusca de riquezas e poder, fazendo com que, por isso mesmo,
os índices desse tipo de suicídio aumentem. É importante ressaltar que as taxas de suicídio anômico
são maiores em países ricos, pois os pobres conseguem lidar melhor com as situações de anomia
social.
Desse modo, ficam especificados os tipos de suicídios e suas causas, que são, segundo Durkheim, sempre
sociais."
3. O Estado
O termo Estado parece ter origem nas antigas Cidades-Estados que se desenvolveram na
antiguidade, e em várias regiões do mundo; atualmente podemos conceituar Estado como o conjunto das
instituições que formam a organização político-administrativa de uma sociedade, com um governo
próprio e uma população em um território determinado, o Estado é formado pelo governo, força
policial, forças armadas, escola públicas, prisões, tribunais, hospitais públicos, bem como todos
aqueles que fazem parte dessas instituições que são chamados de funcionários públicos – desde um
gari ao presidente da República – exercem atividades estatais, pois servidores do Estado, ou melhor,
servidores da sociedade.
• NAÇÃO - é um conjunto de pessoas que se identificam pela língua, pelos costumes, pelas
tradições e por uma história em comum, como os ciganos, os armênios etc; um povo nem sempre
vivem em território fixo. Povo é anterior ao Estado, podendo existir sem ele; por outro lado, um Estado
pode compreender várias nações. Há nações sem Estado, como acontecia com os judeus antes da
criação do Estado de Israel, e ainda acontece com os ciganos. E há Estado que tem várias nações,
como o Reino Unido (formado pela Escócia, Irlanda, Pais de Gales e Inglaterra). Teoricamente não
existe nação dentro de nação, podem existir povos diferentes dentro de um mesmo Estado-Nação.
• GOVERNO - é a cúpula, a parte dominante do Estado. Por isso, muitas vezes confundimos Estado
com governo, pois se trata de termos relacionados. A diferença é que o governo – mesmo sendo
decisivo, o que comanda – é somente uma parte do Estado, este é mais amplo e, como vimos,
engloba outros setores, além de compreender todos os níveis de governo – Federal, Estadual e
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O Estado é, portanto, a nação com um governo. Porém, Estado é diferente de governo. O Estado
é uma instituição permanente, e governo um elemento transitório do Estado. Assim dizemos: “muda o
governo e o Estado continua”. Como o Estado é uma entidade abstrata, que não tem “querer” nem “agir”
próprio, o governo (grupo de pessoas) age em seu nome.
Todo e qualquer Estado possui obrigações para com os cidadãos, no que lhe dá o sentido e a
importância de existir, assim as principais funções de um Estado moderno são:
• GARANTIR A SOBERANIA - ou seja, o direto que cada Estado tem de manter seu próprio governo,
elaborar suas próprias leis e de administrar os negócios públicos sem a interferência de outros
Estados, manter a ordem interna e a segurança externa (defender o território das ameaças externas),
integridade territorial e poder de decisão. Embora o poder e a autoridade possam ser encontrados
nas funções e relações sociais, em diferentes campos da vida social, centralizam no Estado. Dado o
seu legitimo monopólio da força, o governo, evidentemente, detém o poder supremo na sociedade.
O reconhecimento da independência de um Estado em relação aos outros, permitindo ao primeiro
firmar acordos internacionais, é uma condição fundamental para o estabelecimento da soberania.
• MANTER A ORDEM - o Estado se diferencia das demais instituições por ser o único que se encontra
investido de poder coercitivo, proibindo uma série de atos ou obrigando os cidadãos a agir de uma
ou de outra maneira adequando-se às leis, ou serão usados o poder coercitivo do uso da força física.
A coerção tem como objetivo propiciar um ambiente de ordem, preservando os direitos individuais e
coletivos. As leis estabelecem, portanto, o que deve ou não ser feito, o que pode ser feito, e
prescrevem as punições por sua violação. O Estado é, pois, a instituição autorizada a decretar, impor,
administrar e interpretar as leis na sociedade moderna. É por tudo isso que o estado exerce um
grande controle sobre a vida das pessoas.
• PROMOVER O BEM ESTAR SOCIAL - isto é, propiciar à população de um Estado além da ordem
interna e externa, a paz, o respeito às leis, provendo a justiça, dispor de meios suficientes para
atender as necessidades humanas em seus diferentes aspectos: físico, moral, espiritual, psicológico
e cultural; organizando serviços básicos à população: educação, saúde, aposentadoria, segurança,
justiça e etc. manter a ordem social através de leis existentes ou redigindo novas, que reajustem a
própria ordem, quando as condições de mudanças exigirem.
• AÇÃO SOCIAL RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS - quando os atos estão orientados para um
fim específico. Exemplos: "Tenho que trabalhar para ganhar dinheiro." "Quero fazer ginástica para
emagrecer."
• AÇÃO SOCIAL RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES - neste caso, as atitudes passam a ter
influência direta de nossas crenças morais.
Abaixo, as ações sociais que Weber considerava que não passavam pela racionalidade e se
orientavam pelo subjetivismo:
• AÇÃO SOCIAL AFETIVA - aquelas ações que fazemos porque cultivamos algum sentimento,
positivo ou negativo, em relação às pessoas. Exemplos: presentear em determinadas datas;
expressar o afeto tocando ou fazendo declarações.
• AÇÃO SOCIAL TRADICIONAL - aqui se encaixam os costumes que seguimos por tradição ou
hábitos. Exemplos: festas, maneira de cozinhar, vestir-se, etc.
Portanto, na medida em que a realidade é infinita, não fazemos senão um recorte, uma
interpretação, como uma tentativa de explicá-la.
Weber não acredita haver leis gerais que expliquem a totalidade do mundo social. Por outra
parte, seu contemporâneo Emile Durkheim (1858-1917) se alicerça nas ciências naturais enquanto modelo
metodológico de análise.
Para Max Weber, as leis gerais caminham de acordo com a dinâmica cultural e delas podemos
apenas buscar as leis causais, as quais são suscetíveis de entendimento a partir da racionalidade científica.
Ao elaborar uma teoria sobre as desigualdades sociais e propor uma forma para superá-las, Marx
criou o que se denominou "socialismo científico". Contra a ordem capitalista e a sociedade burguesa, Marx
considerava inevitável a ação política do operariado, a revolução socialista, que faria surgir uma nova
sociedade.
De início, seria instalado o controle do Estado pela ditadura do proletariado e a socialização
dos meios de produção, eliminando a propriedade privada. Na etapa seguinte, a meta seria o
comunismo, que representaria o fim de todas as desigualdades sociais e econômicas, incluindo a
dissolução do próprio Estado.
Em 1864, a fim de conjugar esforços, funda-se a "Associação Internacional dos Trabalhadores",
em Londres, que ficou conhecida posteriormente como a Primeira Internacional.
A entidade expandiu-se por toda a Europa, cresceu muito e acabou dividida, depois de um longo
processo de dissidências internas. Em 1876 foi oficialmente dissolvida.
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
01. (Enem 2019) A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) como uma política para todos constitui-se
uma das mais importantes conquistas da sociedade brasileira no século XX. O SUS deve ser valorizado e
defendido como um marco para a cidadania e o avanço civilizatório. A democracia envolve um modelo de
Estado no qual políticas protegem os cidadãos e reduzem as desigualdades. O SUS é uma diretriz que
fortalece a cidadania e contribui para assegurar o exercício de direitos, o pluralismo político e o bem-estar
como valores de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, conforme prevê a Constituição
Federal de 1988.
RIZZOTO, M. L. F. et al. Justiça social, democracia com direitos sociais e saúde: a luta do Cebes. Revista Saúde em Debate, n.
116, jan.-mar. 2018 (adaptado).
a) Paternalismo e filantropia.
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b) Liberalismo e meritocracia.
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c) Universalismo e igualitarismo.
TEXTO I
TEXTO II
As interferências da legislação e das práticas exclusivistas restringem a operação benéfica da lei natural
na esfera das relações econômicas.
SMITH, A. A riqueza das Nações. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (adaptado).
Entre os séculos XVI e XIX, diferentes concepções sobre as relações entre Estado e economia foram
formuladas. Tais concepções, associadas a cada um dos textos, confrontam-se, respectivamente, na
oposição entre as práticas de
03. (Enem PPL 2019) Quando se trata de competência nas construções e nas artes, os atenienses acreditam
que poucos sejam capazes de dar conselhos. Quando, ao contrário, se trata de uma deliberação política,
toleram que qualquer um fale, de outro modo não existiria a cidade.
De acordo com o texto, a atuação política dos cidadãos atenienses na Antiguidade Clássica tinha como
característica fundamental o(a)
04. (Enem 2017) Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no século XVIII — em
1789, precisamente — que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária para um grupo de
revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades: o
lluminismo.
Correlacionando temporalidades históricas, o texto apresenta uma concepção de pensamento que tem como
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05. De acordo com Émile Durkheim, os fatos sociais são características que moldam o comportamento dos
indivíduos em sociedade. Os fatos sociais são definidos pelo autor como sendo:
06. De acordo com Émile Durkheim (1987), em sua obra intitulada As regras do método sociológico, os fatos
sociais consistem em formas de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, que têm poder de coerção que
lhes impõe. Tais fatos não podem se confundir com fenômenos orgânicos e nem com fenômenos psíquicos,
devem ser qualificados de sociais. Na definição de Durkheim para fatos sociais, o autor busca:
07. O suicídio (1897) inaugura a maneira científica de olhar os fatos sociais. Há três tipos de suicídio, de
acordo com a teoria de Émile Durkheim. O suicídio que acontece quando há ausência de regras na
sociedade, gerando o caos, fazendo com que a normalidade social não seja mantida, é chamado de:
a) suicídio altruísta.
b) suicídio egoísta.
c) suicídio anômico.
d) suicídio moderno.
e) suicídio anímico.
08. (UECE) Para Weber, “Estado é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso
legítimo da força física dentro de um determinado território. Especificamente, no momento presente, o direito
de usar a força física é atribuído a outras instituições ou pessoas apenas na medida em que o Estado o
permite. O Estado é considerado como a única fonte do ‘direito’ de usar a violência”.
WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1982, p.98.
Sobre o conceito de Estado moderno, de acordo com Max Weber, é correto afirmar que
a) O uso da força e da violência é atributo dos indivíduos em sociedade, sendo uma forma de as pessoas
resolverem suas disputas e conflitos individuais ou coletivos, cabendo ao Estado o poder de julgar quem
está com a razão.
b) Sendo o Estado o conjunto das instituições dirigidas pelo Governo, cabe a este decidir sobre os rumos
da sociedade, inclusive com o direito soberano de utilizar-se da força e da violência para impor seus
interesses a essa sociedade.
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c) O Estado não é a fonte exclusiva do poder legítimo do uso da força e da coerção física sobre os indivíduos,
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na medida em que pode delegar poderes a grupos paramilitares armados, a exemplo de milícias e ou
matadores de aluguel.
09. (UEMA) No conjunto da sua Sociologia compreensiva, o sociólogo alemão Max Weber define ação social
como ação:
10. Segundo Weber, há três formas de dominação/legitimidade do poder. Assinale a resposta que identifica
corretamente uma dessas formas é:
a) A dominação burocrática baseia-se no poder que emana do patriarca, do direito natural e das relações
pessoais entre senhor e subordinado.
b) A dominação tradicional baseia-se no poder que emana do estatuto estabelecido, regulando os atos de
quem ordena e de quem obedece às ordens.
c) A dominação carismática baseia-se no poder que emana do indivíduo seja pelo seu conhecimento ou
feitos heroicos ou determinadas qualidades.
d) A dominação carismática baseia-se no poder que emana das normas estabelecidas, podendo ser
alteradas por uma nova regulamentação.
e) A dominação tradicional baseia-se no poder que emana do conhecimento e reconhecimento de atos
heroicos, extinguindo-se com o indivíduo.
11. "A história de toda a sociedade até aqui é a história da luta de classes."
Karl Marx e Friedrich Engels, Manifesto do Partido Comunista
O conceito de Marx sobre a luta de classes representa o antagonismo entre uma pequena classe dominante
sobre uma maioria subalternizada. Foi assim com homens livres e escravos, senhores feudais e servos, em
suma, opressores e oprimidos.
Na Idade Moderna, qual são as forças que atuam na luta de classes e em que se baseia essa distinção?
12. Para Marx, a produção de mais-valia é modo de produção o capitalista. A partir dela, o trabalhador é
explorado e o lucro é obtido.
De acordo com o conceito de mais-valia desenvolvido por Marx, é incorreto dizer que:
a) Parte do valor produzido pelo trabalhador é apropriado pelo capitalista sem que lhe seja pago o
equivalente.
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b) O trabalhador é forçado a produzir cada vez mais pelo mesmo preço, firmado em contrato.
c) O valor do salário sempre será inferior ao valor produzido.
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Para Marx, a ditadura do proletariado é um período de transição alcançar a meta de uma sociedade sem
classes. Esse processo se daria a partir da:
PODER DESCRIÇÃO
Econômico
Ideológico
Político
15. Complete a tabela acerca dos tipos de DOMINAÇÃO LEGÍTIMA, segundo Weber.
DOMINAÇÃO DESCRIÇÃO
TRADICIONAL
CARISMÁTICA
LEGAL-
12
RACIONAL
Página
CASTRO, Celso Antônio Pinheiro de. Ciência Política: Uma Introdução. São Paulo: Atlas, 2004.
COTRIN, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. São Paulo: Saraiva, 2006.
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