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MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO


ISCED – CABINDA

TRABALHO INVESTIGATIVO DE
PEDAGOGIA GERAL

TEMA

A EDUCAÇÃO EM ÁFRICA

Nome: Paulina Beua Simba

Ano: 1º

Curso: Ensino de Biologia

Período: Matinal

Docente: PhD Fernão Osório Afonso

CABINDA, NOVEMBRO DE 2021

I
ÍNDICE

INTRODUÇÃO.................................................................................................................1

A EDUCAÇÃO EM ÁFRICA..........................................................................................2

A EDUCAÇÃO DOS POVOS AFRICANOS ANTES DA ERA DA


ESCOLARIZAÇÃO......................................................................................................2

QUE ENQUADRAMENTO TEVE ESTA EDUCAÇÃO NO


DESENVOLVIMENTO SOCIAL E PROFISSIONAL...............................................3

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR..................................................................4

QUE MUDANÇAS TROUXE A EDUCAÇÃO ESCOLAR NA VIDA DOS POVOS


AFRICANOS DIFERENTES DA EDUCAÇÃO PROPRIAMENTE DITA...............5

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA MANUTENÇÃO DA


ORDEM SOCIAL EM ANGOLA................................................................................6

CONCLUSÃO...................................................................................................................7

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................8

II
INTRODUÇÃO

Tendo em conta de que a educação é um processo de resultados a prazo, é quase


impossível determinar o factor de responsabilidade pessoal de um professor no
insucesso dos seus alunos. Por isso, a responsabilidade pedagógica é mais de
competência e dedicação do que de resultados.

A educação é principalmente a responsabilidade de criar as condições mais favoráveis


do pleno desenvolvimento da personalidade dos educandos. Sendo ela a transmissão
gradual do património cultural de geração em geração.

1
A EDUCAÇÃO EM ÁFRICA

Trabalhando com dados de censos sobre peso e altura e nível educacional das crianças
em milhares de vilas, os pesquisadores construíram mapas detalhados, que evidenciaram
também grandes disparidades educacionais entre géneros e localidades. Em uma região
do Chade, os homens frequentam as escolas por cinco ou seis anos mais do que as
mulheres. Na região centro-sul do Quénia, a escolaridade média é de 11 anos, enquanto
nas comunidades rurais do nordeste do país a média cai para dois anos. Em um
comentário publicado na mesma edição da Nature, o ganense Kofi Annan, ex-
secretário-geral das Nações Unidas, afirmou que esse tipo de dado pode ajudar governos
e agências internacionais a direccionar seus esforços para melhorar a educação e a
alimentação na África.

A EDUCAÇÃO DOS POVOS AFRICANOS ANTES DA ERA DA


ESCOLARIZAÇÃO.

O ensino escolar de influência portuguesa em Angola teve início no século XVI,


portanto muito antes do actual território constituir uma unidade. No decorrer da sua
presença no Reino do Congo, os padres católicos presentes na corte de Mabanza Congo
empenharam-se em divulgar não apenas o cristianismo, mas também a língua
portuguesa e a correspondente escrita, bem como rudimentos de matemática.

Em 1514, já existiam no Reino do Congo escolas masculinas de influência católico-


portuguesa em Sundi, Quimbamba, Bambata e Pango. Uma irmã do rei ensinava
meninas numa escola de Mabanza Congo. Essas gerações de mestres eram compostos
também por congoleses formados em Portugal nos Lóios e as cartilhas de ensino
impressas nas oficinas congolesas. Em 1548, o padre Diogo Gomes foi mandado ao
Congo, abrindo uma escola para 600 estudantes.

2
QUE ENQUADRAMENTO TEVE ESTA EDUCAÇÃO NO
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E PROFISSIONAL.

A centralidade do trabalho do(a) educador(a) social está na educação das pessoas


em vulnerabilidade social na intenção de promovê-las cognitiva e socialmente, isto
porque acreditamos que a educação social é uma das possibilidades concretas de
garantir uma existência mais digna para essas pessoas, a partir de um processo de
conscientização libertadora que leva à reconstrução de suas condições materiais. É por
isso que Pinto (1993, p. 29) diz que a educação deve ser compreendida como
libertadora, encerrando em si dois aspectos ontológicos: primeiro, em “[...] sentido
amplo (e autêntica) a educação diz respeito à existência humana em toda a sua duração
e em todos os seus aspectos” visando à autonomia dos sujeitos; segundo, em sentido
restrito, como diz Pinto (1993, p. 30): [...] formação (Bildung) do homem pela
sociedade, [sendo um] processo pelo qual a sociedade actua constantemente sobre o
desenvolvimento do ser humano no intento de integrá-lo no modo de ser social vigente e
de conduzi-lo a aceitar a buscar os fins colectivos (Grifo do autor). Castoriadis (1982,
1992, 2007) também nos ajuda a compreender esses dois aspectos da educação quando
diz que eles se assentam na contradição: buscar autonomizar (libertar) os sujeitos e, ao
mesmo tempo, inculcar neles as instituições sociais. No entanto, esse autor reconhece
que a educação tem sido, em primeira instância, lugar de interiorização dos aspectos
subjectivos e objectivos das instituições inventadas pelo homem no seu processo
civilizatório, mas que sem sombra de dúvidas precisa assumir o seu papel de
autonomização dos sujeitos, pela práxis pedagógica.

3
A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR.

Tomando a herança cultural deixada pela antiguidade como a fonte principal sobre a
qual a civilização ocidental se ergueu, o legado deixado pelas principais cidades estados
da Grécia Antiga – Esparta e Atenas – constitui-se como princípio de organização social
e educativa que serviu de modelo para diversas sociedades no decorrer dos séculos.
Reconhecida por seu poder militar e carácter guerreiro, o modelo de educação espartano
baseava-se na disciplina rígida, no autoritarismo, no ensino de artes militares e códigos
de conduta, no estímulo da competitividade entre os alunos e nas exigências extremas
de desempenho. Por outro lado, Atenas tinha no logos (conhecimento) seu ideal
educativo mais importante. O exercício da palavra, assim como a retórica e a polémica,
era valorizado em função da prática da democracia entre iguais. Como herança da
educação ateniense surgiram os sofistas, considerados mestres da retórica e da oratória,
eles ensinavam a arte das palavras para que seus alunos fossem capazes de construir
argumentos vitoriosos na arena política. Fruto da mesma matriz intelectual, porém em
oposição ao pensamento sofista, o filósofo Sócrates propunha ensinar a pensar – mais
do que ensinar a falar - através de perguntas cujas respostas dependiam de uma análise
lógica e não simplesmente da mera retórica. Apesar de concepções opostas, tanto o
pensamento sofista como o pensamento socrático contribuíram para a educação
contemporânea através da valorização da experiência e do conhecimento prévio do
aluno enquanto estratégias que se tornaram muito relevantes para o sucesso na
aprendizagem do aluno na contemporaneidade.

4
QUE MUDANÇAS TROUXE A EDUCAÇÃO ESCOLAR NA VIDA DOS POVOS
AFRICANOS DIFERENTES DA EDUCAÇÃO PROPRIAMENTE DITA.

Mesmo para os alunos com perfil autodidata, é inegável que a organização na rotina traz
inúmeros benefícios para o aumento do rendimento em geral. Isso porque, com horários
pré-determinados e a presença dos educadores em tempo real, não restam desculpas
para procrastinar.

É possível notar os avanços nos estudos e na performance geral dos estudantes em


diversas áreas. Além das matérias tradicionais, eles passam a se dedicar a exportes e
actividades extracurriculares que integram educação e lazer.

Esse misto de opções também ajudará para que eles despertem seus talentos e
descubram possíveis aptidões profissionais. Afinal, o tempo na escola os permite
explorar mais de seu potencial de forma produtiva e com mensuração de resultados.

5
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA MANUTENÇÃO DA
ORDEM SOCIAL EM ANGOLA

Em cada aluno há dois seres inseparáveis, porém distintos. Um deles seria o que o
sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) chamou de individual. Tal porção do
sujeito - o jovem bruto -, segundo ele, é formada pelos estados mentais de cada pessoa.
O desenvolvimento dessa metade do homem foi a principal função da educação até o
século 19. Principalmente por meio da psicologia, entendida então como a ciência do
indivíduo, os professores tentavam construir nos estudantes os valores e a moral. A
caracterização do segundo ser foi o que deu projecção a Durkheim. "Ele ampliou o foco
conhecido até então, considerando e estimulando também o que concebeu como o outro
lado dos alunos, algo formado por um sistema de ideias que exprimem, dentro das
pessoas, a sociedade de que fazem parte", explica Dermeval Saviani, professor emérito
da Universidade Estadual de Campinas.

Dessa forma, Durkheim acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo
educativo. Para ele, "a educação é uma socialização da jovem geração pela geração
adulta". E quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da
comunidade em que a escola esteja inserida.

Nessa concepção durkheimiana - também chamada de funcionalista -, as consciências


individuais são formadas pela sociedade. Ela é oposta ao idealismo, de acordo com o
qual a sociedade é moldada pelo "espírito" ou pela consciência humana. "A construção
do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma
série de normas e princípios - sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento -
que baliza a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da
sociedade, é um produto dela", escreveu Durkheim.

Essa teoria, além de caracterizar a educação como um bem social, a relacionou pela
primeira vez às normas sociais e à cultura local, diminuindo o valor que as capacidades
individuais têm na constituição de um desenvolvimento colectivo. "Todo o passado da
humanidade contribuiu para fazer o conjunto de máximas que dirigem os diferentes
modelos de educação, cada uma com as características que lhe são próprias. As
sociedades cristãs da Idade Média, por exemplo, não teriam sobrevivido se tivessem
dado ao pensamento racional o lugar que lhe é dado actualmente", exemplificou o
pensador.

6
CONCLUSÃO

A formação que adquirimos na escola (Faculdades, Graduação, etc.) é apenas o começo


de tudo, devemos sempre aperfeiçoar os conhecimentos para intensificar e melhorar o
fazer profissional, desenvolvendo as suas habilidades para que assim consiga lhe dar da
melhor maneira possível com pressão do dia-a-dia.

7
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Manual de formação pessoal social e deontológica.

Fontes orais

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