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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO: LETRAS – INGLÊS
DISCIPLINA: História da Educação
PROFESSOR (A) TUTOR (A): Marilia Ferranti Marques Scorzoni
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: O Futuro da Pedagogia Baseado em
Reflexões da História da Educação
ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: Amanda Blanco de Lima - 201907156038

Introdução

A pedagogia, ao longo da história, era entendida como a forma de ensinar ou de instruir alguém
a realizar determinada atividade, por isso é relacionada com as práticas educativas com intenção
de transmitir conhecimento.

A pedagogia sempre foi moldada por quem estivesse no poder no momento, portanto nem
sempre era fundamentada em teorias e estudos, dificultando seu desenvolvimento. No entanto
sempre existiram pessoas preocupadas com o curso que a pedagogia estaria tomando.

Hoje é possível dizer que o ambiente de atuação da pedagogia é muito vasto, e com certeza,
não acontece apenas dentro da escola. Essa nova identidade da pedagogia vem sendo
desenvolvida, juntamente com as teorias aliadas às práticas.

Desenvolvimento

Nas primeiras metodologias relatadas pela história a educação acontecia de forma natural, sem
que alguém tivesse a missão de ensinar, todos aprendiam observando e vivendo os rituais
diários e repetindo-os posteriormente. Essa metodologia é chamada educação difusa e é
considerada um meio informal de aprendizagem. A metodologia tradicionalista e a praticada na
Grécia Antiga, paidéia, eram também metodologias informais para a grande maioria da
população. Na Grécia considerava-se importante que as crianças recebessem uma educação
integral, e no Oriente a educação formal era apenas para uma parte privilegiada da população.
A educação romana fundamentava-se utilizando valores gregos, com alguns elementos do
tradicionalismo. Os sábios na Idade Média eram os únicos que podiam ser confiados quanto a
fé e a razão, predominando sempre a visão teocêntrica, portanto Deus era o que fundamentava
a ação pedagógica. A educação estava se tornando formal devido ao modo de pensar bastante
rigoroso. Após o renascimento e com o surgimento dos colégios, utilizando a educação formal,
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a missão da escola era de transmitir conhecimento, mas também de formar a moral. Ainda nesse
período a maior parte da população era excluída do processo de educação.

Na Idade Moderna surgiram os primeiros elementos da escola tradicional como conhecemos

hoje, tratava-se de um ensino conservador e destinado a uma pequena parcela de uma grande
população. A educação era majoritariamente transmitida pelos jesuítas que utilizavam o Ratio
Studiorum para unificar os procedimentos pedagógicos, atualmente nós ainda utilizamos dos
mesmos procedimentos, com algumas mudanças. No Iluminismo houveram muitas reflexões
pedagógicas. Houve a preocupação de expandir a educação para todos os cidadãos, embora o
conhecimento transmitido para a burguesia fosse diferente do que era ensinado ao povo. O
povo, como não realizava trabalhos intelectuais, não foi ensinado a ler e escrever o que criou
um grande número de analfabetos. Esse número cresceu muito na era Pombalina, onde a
educação não recebeu a devida atenção. No século XIX, com a intervenção do Estado, a
educação estava se tornando elementar, universal, gratuita e obrigatória. É possível perceber
aqui a relação da educação com o bem-estar e a capacidade de transformar. Desde então busca-
se criar uma educação de qualidade que não exclua nenhuma camada social e não diferencie o
que é ensinado para o povo e para a elite, acredita-se que somente dessa forma teremos uma
sociedade igualitária e sem privilégios.

Nos dias atuais, fundamentam-se nas teorias de Paulo Freire, considerando que o conhecimento
não é uma doação do educador para o educando, mas sim que a educação se dá no contato do
educando com o mundo que o rodeia. Crê-se também que a educação não é um processo estático
e que está em constante transformação, evitando a visão de que o educador é uma autoridade.
A tarefa da pedagogia, hoje, é de reverter os grandes índices de evasão, analfabetismo,
repetência e seletividade.

Para auxiliar na tarefa da pedagogia, o MEC criou o BNCC que estabelece conhecimentos base
que os estudantes devem desenvolver ao longo do período escolar. Além das áreas de
conhecimento, o programa engloba os princípios éticos e políticos, dessa forma proporcionando
a formação integral dos estudantes. É parte da proposta que os estudantes possam compreender
o outro assim como compreendem a si mesmo, estando em contato com outros grupos culturais
e participando de relações sociais, a fim de desenvolver autonomia e reciprocidade com o meio
que vivem.

Conclusão
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Atualmente no Brasil é possível enxergar as fragilidades do sistema educacional. A educação é

ressaltada como um direito de todos nos campos políticos, mas, na verdade, a maior parte da
população encontra restrição no acesso adequado à educação. Além disso, as metodologias
atualmente utilizadas quando praticadas mostram-se desatualizadas, carentes de inovações.

É de suma importância que aconteçam diálogos na área da pedagogia, promovendo o

conhecimento teórico que posto em prática resultará em novas propostas. É necessário que haja
espaço para mudanças quando essas forem necessárias. O diálogo entre diferentes estudiosos
da pedagogia resultará em contextualização da educação na sociedade atual, considerando o
momento político.

A escola necessita ser priorizada como política pública para que possa fornecer aos estudantes
o que lhe cabe. A escola deve ser um espaço que proporcione, através das relações sociais e do
reconhecimento das diferentes culturas, a formação integral do indivíduo como agente social
e não apenas como alguém que estará inserido no mercado de trabalho no futuro.

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A PEDAGOGIA NO SEU CONTEXO HISTÓRICO ACERCA DA SUA IDENTIDADE.

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