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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Licenciatura em direito

Nome de estudante: Nelson Simão Fernando

Tema: A separação do poder no Direito Administrativo Moçambicano

Beira, Março de 2020


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Licenciatura em direito

Nome de estudante: Nelson Simão Fernando

Tema: A separação do poder no Direito Administrativo Moçambicano

Beira, Março de 2020


Índice

1. Introdução............................................................................................................................ 4
CAPITULO I .............................................................................................................................. 5
2. Separação e Independência de Poderes, como pressupostos do Estado de Direito............. 5
2.3. A separação dos poderes .............................................................................................. 5
3. O Poder Legislativo em mocanbique .................................................................................. 7
3.3. Directrizes de actuação ................................................................................................ 8
CAPITULO II ......................................................................................................................... 9
4. O Poder Judiciário ............................................................................................................... 9
4.3. Funções principais da Justiça ..................................................................................... 10
CAPITULO III ......................................................................................................................... 11
5. O Poder Executivo ............................................................................................................ 11
6. Conclusão .......................................................................................................................... 13
7. Bibliografia........................................................................................................................ 14
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1. Introdução

A separação de poder é algo oposto à unidade de exercício de poder (concentração), que foi
uma das primeiras formas históricas do poder, como acontecia nas monarquias absolutas.
Segundo GOUVEIA vê a separação de poderes como um subprincípio do princípio do Estado
de Direito, a par de tantos outros, como é o caso do princípio da dignidade da pessoa humana,
por exemplo. Por sua vez, Marcello CAETANO entende que “a separação e a divisão dos
poderes foram concebidas como fórmulas práticas de obter a limitação efectiva do poder
político e a garantia dos direitos individuais”.
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CAPITULO I

2. Separação e Independência de Poderes, como pressupostos do Estado de Direito

2.1. Estado de Direito

Segundo Gomes CANOTILHO, o Estado de Direito é, por um lado, uma forma de


organização política de Estado onde a actividade é determinada e limitada pelo Direito. Por
outro lado, um Estado de não Direito existe quando o poder político se proclama desvinculado
de limites jurídicos e não reconhece aos indivíduos uma esfera de liberdade perante o poder
protegido pelo direito. Assim e, segundo o mesmo autor, seria Estado de não Direito:

➢ O Estado que decreta leis arbitrárias, cruéis ou desumanas; é um Estado em que o


Direito se identifica com a razão do Estado, imposta e iluminada por chefes; é um
Estado pautado por radical injustiça e desigualdade na aplicação do direito.”

Na tese de Marcello CAETANO, o Estado de Direito, em sentido material, significa a


realização de certo conceito de justiça. Isto é, o Estado de Direito é aquele cujo poder político
se traduz como um mero meio de realização de garantia dos direitos individuais naturais, mãe
de toda a ordem jurídica. Por isso, elenca, como um dos valores fundamentais do Estado de
Direito, a “independência dos órgãos judiciais, aos quais os cidadãos poderão recorrer,
sempre que se considerem ameaçados ou lesados nos seus direitos, para que seja aplicada a
lei”. Para além dos valores, é importante frisar que os Estado de Direito têm uma dimensão
que vai até a garantia da segurança e a confiança às pessoas. Contudo, o Estado de Direito
deve garantir um sistema judicial independente e com este, deve garantir-se uma justiça célere
e segura.

2.3. A separação dos poderes

A história da separação dos poderes é a história da evolução da limitação do poder político,


objectivo fundamental da doutrina da separação dos poderes. Conforme acentua o jurista
português NUNO PIÇARRA, esta doutrina remonta à Grécia e Roma antiga. O Estado, para
dar efectividade às funções que lhe são inerentes desempenha inúmeras actividades, cuja
finalidade precípua deve ser a promoção do bem público.
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Visando à actuação estatal livre de arbítrios e com respeito aos direitos fundamentais dos
cidadãos, a distribuição das funções estatais é efectuada de forma a permitir que cada órgão
actue com autonomia, mas sempre em harmonia com os demais, que lhes controlaria, sem,
contudo, invadir a esfera de competências próprias do fiscalizado. Estamos nos referindo à
separação dos poderes do Estado, cuja teoria, sistematizada por Montesquieu, remonta à
antiguidade.

Contudo, a teoria da separação de poderes sofreu deturpações ao longo do tempo. Seu real
conteúdo é resgatado por Wodon (1995) apud MENEZES,1992, p.255)3 e Visshcer (1992)
apud MENEZES, 1992, p. 256), cujos excertos transcrevemos a seguir:

I. Não é tanto à separação dos poderes – expressão que ele não emprega uma só vez que
Montesquieu dá importância para o estabelecimento da liberdade política, senão ao
seu equilíbrio, isto é, segundo sua expressão já posta em relevo, aquilo por que o
poder detém o poder.

Destarte, Montesquieu atribuía ênfase ao equilíbrio entre os poderes, de forma que eles
exercessem suas atribuições livremente, mas com constante fiscalização, fiscalização exercida
pelos outros poderes instituídos. Discorrendo acerca da separação de poderes, ocasião em que
se dedica à discussão acerca da tese que melhor se coaduna com a realidade, isto é, se se trata
de separação de poderes ou separação de funções, Clèmerson Merlin Clève (2000, p. 29-31)
tece as seguintes assertivas:

II. A proposta do Estado Constitucional era a de limitar o poder político, mantendo-o


concentrado. E isto ocorreria da seguinte forma: primeiro, tratava-se de organizar o
espaço político de tal maneira que o poder se encarregasse de controlar o próprio
poder. Aqui reside o núcleo conducente à separação dos poderes; depois, deslocando a
soberania das mãos do monarca para as mãos do povo ou da nação. Ocorre, neste
passo, a transferência da titularidade do poder soberano. Este deslocamento foi
suficiente para deflagrar as produções discursivas que favoreceram a construção da
teoria do Poder Constituinte.
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3. O Poder Legislativo em mocanbique

Função típica do Poder Legislativo em qualquer das esferas de governo, é cediço, é legislar.
Em outras palavras, sua função inerente é a elaboração de leis. De acordo com os abalizados
ensinamentos de Aderson de Menezes (1992, p. 250-251), o poder legislativo é o que tem a
função precípua de elaborar as leis, para a vida do Estado e conduta de seus jurisdicionados.

De qualquer maneira, o seu órgão, que nunca deixa de ser plural, representa permanentemente
a vontade popular na feitura das leis e na reclamação de outras medidas necessárias à causa da
colectividade. Não obstante isso, conforme afirmamos linhas atrás, os poderes estatais
exercem algumas funções que tipicamente pertencem a outro dos poderes instituídos. São as
funções atípicas.

A Assembleia da República corporiza um dos três pilares do poder de Estado, a saber, o poder
legislativo, consagrado constitucionalmente nos artigos 133 a 135 e subsequentes do capítulo
III. A Constituição da República define-a como sendo “o mais alto órgão legislativo na
República de Moçambique”. Constituído por Deputados eleitos por um sufrágio universal, ela
desempenhou em diferentes fases da história de Moçambique o papel congregador de
cidadãos de diferentes regiões e camadas sociais do país para materializar a noção de que “a
soberania reside no Povo”.

Hoje, é na Assembleia da República onde se discutem e se negoceiam acordos políticos que


têm permitido que a paz se consolide e a democracia participativa ganhe uma dimensão cada
vez maior. A Assembleia da República é o local onde a política de inclusão se evidencia mais
claramente porquanto nela se encontram representantes de camadas sociais e políticas
diversas, com diferentes origens e graus de instrução, todos como cidadãos iguais e
representativos; é, por isso, um local privilegiado para o conhecimento dos outros e da
diversidade humana do país e da sua multiculturalidade.

Fruto da conquista da independência nacional, assembleia da república, emerge em regime


monopartidário sob a forma de Assembleia Popular, e os primeiros Deputados, na sua
composição provisória de 207 membros, foram eleitos pelo Comité Central do Partido
Frelimo. Dois anos após a criação de um Estado Moçambicano independente, em 1977,
realizam-se as primeiras eleições gerais que estabeleceram as Assembleias do Povo em todos
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os escalões até a Assembleia Popular que era composta por 227 membros. Nesta época, as
eleições eram directas na base, isto é, para as Assembleias do Povo e indirectas nos restantes
escalões.

O método de discussão directa dos candidatos, (por vezes excessivamente pessoalizado),


criava o sentido de identificação com o eleitorado. Uma das características da época do
monopartidarismo era a centralização ou concentração do poder. Assim, pela Constituição de
1975, o Presidente da República Popular era o Presidente da Assembleia Popular. A
Assembleia Popular reunia-se duas vezes por ano em sessões de 8 dias cada. A Comissão
Permanente da Assembleia Popular tinha funções legislativas no intervalo das sessões. Nesta
época, a separação dos poderes legislativo, executivo e judicial não era nítida, sendo na maior
parte das vezes as mesmas pessoas a ocuparem os diferentes papéis ou funções dos três
poderes.

A iniciativa legislativa vinha quase exclusivamente do Conselho de Ministros. Raros eram os


casos em que as leis eram aprovadas sem ser por unanimidade. Os Deputados não eram
remunerados pelo seu trabalho de Deputado. A revisão da Constituição da República em
1986, para além de alterar a denominação da República Popular para República de
Moçambique, opera transformações no figurino dos poderes e introduz o conceito da
descentralização dos poderes.

Assim, emerge a figura do Presidente da Assembleia da República separada da do Presidente


da República; no Executivo, aparece a figura de Primeiro-Ministro. É por essa altura que a
Assembleia começa a criar a sua organização interna, surgindo a figura de Secretário Geral da
Assembleia da República e os regulamentos de funcionamento interno tais como o Regimento
e o Estatuto do Deputado.

3.3. Directrizes de actuação

As directrizes de actuação da Assembleia emanam da Constituição da República no quadro da


qual ela está investida de duas funções fundamentais, a saber, a função de fazer leis – legislar
- e a função de fiscalizar o poder Executivo. Estas duas funções são muito importantes na vida
do cidadão e da nação, pois legislar significa estabelecer normas que mantêm a regularidade
da vida do país em todas as esferas; e fiscalizar significa controlar politicamente a acção
governativa, desempenhando desta forma o papel de representante permanente da vontade do
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eleitorado. A Assembleia da República age com base na Constituição, no Regimento e no


Estatuto do Deputado, sendo os dois últimos instrumentos legais que regulam a organização
interna e o modo de funcionamento nas suas relações internas e externas, isto é, com os outros
poderes.

CAPITULO II

4. O Poder Judiciário

De acordo com a célebre separação dos poderes, cabe ao Judiciário dizer o direito, isto é,
dizer o direito aplicável às lides que lhe são postas. Trata-se da função jurisdicional, que lhe é
ínsita. Para Aderson de Menezes (1992, p. 252-253), função peculiar do poder judiciário é
julgar “as contendas derredor de direitos e interesses, fazendo a interpretação da lei e a
distribuição da justiça”. No tocante às funções atípicas do Poder Judiciário, podemos citar, à
guisa de exemplo, a organização dos serviços que lhe são inerentes e a nomeação de seus
próprios servidores.

Poder Judicial, ou Judiciário é algo que tem a ver, antes de mais, com Justiça, com
administração da Justiça. É possível elaborar uma visão da Justiça basicamente a partir de
dois ângulos ou perspectivas: institucional ou funcional.

A mais comum tem sido a que releva de um critério institucional, que é aquela que faz o
desenho da justiça a partir de organogramas, ou seja, da organização das estruturas e das
instituições da justiça, enfim, do(s) aparelho(s) envolvido(s) na administração da justiça. O
que vos proponho é que em vez de se abordar a justiça como conjunto de estruturas ou
instituições se aborde o sector a partir das funções que lhe estão cometidas, para verificar se
estas estão a ser cumpridas satisfatoriamente, por um lado, e se não, quais os reajustamentos,
reformas ou outras formas de mudança requeridas ao nível institucional para que as funções
sejam plenamente realizadas.
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4.3. Funções principais da Justiça

São, há meu ver, funções principais da justiça:

I. A função jurisdicional;
II. O Ministério Público;
III. A representação e defesa (advocacia, patrocínio) do Estado;
IV. A investigação criminal;
V. A advocacia privada;
VI. O patrocínio e a assistência jurídica pública aos mais carenciados;
VII. A reeducação, reintegração e ressocialização dos delinquentes;
VIII. O controlo da constitucionalidade e da legalidade das leis e das normas;
IX. O controlo dos actos administrativos do Estado;
X. A fiscalização das contas públicas;
XI. A fiscalização da legalidade dos processos eleitorais.

Não temos como finalidade desta comunicação analisar todas estas funções, mas apenas as
principais, aquelas que são importantes para a caracterização e definição do Poder Judicial:

I. A função jurisdicional – realizada pelos juízes e pelos tribunais – e o Ministério


Público – a cargo dos procuradores da República que exercem as funções de
magistrados do Ministério Público.

II. A função jurisdicional - De entre todas as funções, há uma que é essencial ao Poder
Judicial: é, sem dúvida, a função jurisdicional. O que é a função jurisdicional? Em
termos simples, significa a função de dirimir conflitos, resolver diferendos, solucionar
disputas, punir as violações a legalidade. Em suma, é a função que compete
geralmente aos tribunais, desde logo, aos tribunais judiciais comuns e aos demais
tribunais previstos na Constituição.

Sendo incumbência dos tribunais e dos juízes, concorrem, todavia, para o exercício da função
jurisdicional, como funções auxiliares, o Ministério Público, a defesa pública ou privada e
outras funções. Quais as questões que se colocam em relação à função jurisdicional no quadro
da administração da Justiça? São várias, contudo vejamos as mais importantes:
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I. Como garantir o acesso à justiça a todos os cidadãos para que estes possam defender e
exercer os seus direitos?
II. Como punir as violações à legalidade e reprimir os actos ilícitos criminais para
assegurar a paz social e fazer a prevenção criminal?

A função jurisdicional e o(s) sistema(s) de tribunal(is) - Na Constituição e nas leis, a


configuração da função jurisdicional e do sistema de tribunais têm como princípios
estruturantes os seguintes:

I. A separação dos poderes;


II. A interdependência e colaboração entre os órgãos de soberania;
III. A independência dos juízes;
IV. A irresponsabilidade, isenção, imparcialidade e inamovibilidade dos juízes.

Além destes princípios comuns a várias ordens jurídicas, há ainda a considerar no caso
específico do nosso país:

I. A função jurisdicional é exercida pelo Tribunal Supremo e demais tribunais


estabelecidos na lei;
II. O Tribunal Supremo é o mais alto órgão judicial;
III. O Tribunal Supremo garante a aplicação uniforme da lei1 .

CAPITULO III

5. O Poder Executivo

As atribuições do Poder Executivo variaram ao longo da história. Este Poder, dentro do


modelo clássico adoptado pelo liberalismo político, época em que o Estado intervinha o
mínimo possível na ordem económica e social, tinha por função a defesa externa e a
segurança interna.

Superada essa fase, passando-se para o Estado social, em que há maior intervenção do Estado
na ordem económica, o Poder Executivo passou a acumular cada vez mais atribuições. O
Estado, então, assumiu a realização de obras de infra-estrutura e de assistência social; a
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iniciativa legislativa privativa em diversos temas; e o comando da actividade económica,


intervindo sempre que necessário.

Não obstante a assunção de maiores atribuições pelo Estado, a clássica divisão de poderes,
cuja sistematização tal qual a conhecemos hodiernamente foi elaborada por Montesquieu, não
foi abalada. Destarte, ao Poder Executivo cabe, ainda hoje, precipuamente, a função
administrativa, ou seja, a administração do Estado, nos limites estatuídos nas leis elaboradas
pelo Poder Legislativo. Esta é sua função típica. Na sempre abalizada doutrina de Aderson de
Menezes (1992, p. 251), “o Poder executivo é o que tem a função primordial de administrar a
coisa pública, aplicando a lei e adoptando outras providências subsequentes”.

Prosseguindo com a análise do Poder Executivo, o saudoso mestre Aderson de Menezes


(1992, p. 251-252) tece crítica relevante, cuja transcrição é de rigor: Cumpre referir, logo, a
impropriedade designativa, em virtude de o executivo não executar apenas a matéria
legislativa, pois esse poder detém ainda a função regulamentar e relevante papel
discricionário, embora circunscrito àquilo não categoricamente vedado pela lei, tal como
quando nomeia funcionários, ou provê cargos, presta serviços, arrecada e gasta os tributos,
organiza as forças armadas, etc.

À vista disso, uns preferem a expressão poder administrativo, enquanto outros propendem
para a expressão poder governamental, ambas as expressões também deixando a desejar,
porque se na sistemática estadual, a exacta acepção de governo compreende todos os poderes
políticos, também é certo que o legislativo e judiciário, e não somente o executivo,
desempenham misteres administrativos. (grifos do autor). Da mesma forma que ocorre com os
demais poderes instituídos, o Poder Executivo possui, além das funções que lhe são precípuas,
outras que não lhe são inerentes, designadas pela doutrina de funções atípicas.

Ao Poder Executivo cabe, portanto, adoptar as medidas pertinentes à consecução do bem


público, seja no exercício de suas funções típicas ou atípicas, pois, não é demasiado lembrar,
ele administra bens públicos, ou seja, pertencentes à colectividade.
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6. Conclusão

Concluísse desta forma que a separação de poder é algo oposto à unidade de exercício de
poder (concentração), que foi uma das primeiras formas históricas do poder, como acontecia
nas monarquias absolutas. Sendo comummente aceite o princípio de que o poder, mesmo que
legítimo, tem de ser limitado, adoptam-se várias técnicas para o limitar, sendo uma delas a
divisão funcional do poder. Ela consiste na separação das três funções do Estado: a função de
legislar, de administrar (ou executar) e a de julgar, atribuindo-lhes três órgãos, ou grupos de
órgãos, reciprocamente autónomos que vão exercer tais funções com exclusividade.
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7. Bibliografia

MONTESQUIEU, Charles-Louis de Secondat, (2001). Do Espírito das Leis, tradução e


introdução de Miguel Morgado, Edições 70, Lisboa.

MOSSE, marcelo, (2006). A Corrupção no Sector da Justiça em Moçambique, Editado pelo


CIP (Centro de Integridade Pública de Moçambique), Maputo.

NOVAIS, Jorge Reis, (1987). Contributo para uma Teoria do Estado de Direito: do Estado de
Direito Liberal ao Estado Social e Democrático de Direito, Almedina, Coimbra.

NOVAIS, Jorge Reis, (1997). Separação de Poderes e Limites da Competência Legislativa da


República, LEX, Lisboa.

PEREIRA, António Pinto, (2013). Princípios Gerais de Direito, 1ª Edição, Coimbra Editora,
Coimbra.

PIÇARRA, Nuno, (1989). A Separação dos Poderes como Doutrina e Princípio


Constitucional: um contributo para o estudo das suas origens, Coimbra Editora, Lda,
Coimbra.

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