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Disciplina: Constitucionalismo Curso: Direito

Professor: Joaquim Cerqueira Data: 07/10/2020


Aluna: Bruna machado da silva Campus: Nova américa
Matrícula: 201903482801 Turma: 1012

Breve Análise da Obra do professor: Manoel Gonçalves Ferreira filho, pontuando


apenas a sua definição do constitucionalismo clássico.

Citação do autor a respeito do constitucionalismo: esse conceito polêmico é que


alimenta o movimento político e jurídico, chamado constitucionalismo. Esse visa a
estabelecer em toda parte regimes constitucionais, quer dizer, governos moderados,
limitados em seus poderes, submetidos a Constituições escritas.

Nota-se que constitucionalismos é um tema que foi um polêmico, resultado do


movimento político e jurídico. Com o propósito de estabelecer governos moderados,
limitados em poderes, submetido a uma constituição escrita.

O autor usa a palavra regime, como algum tipo de crítica velada, regime é associado aos
governos autoritários, será que o autor possuía alguma ressalva sobre o fenômeno
constitucional? É cabível a ressalva já que no texto o autor trata de um período
originário da constituição e novo vem sempre acompanhado de ceticismo.

Citação: “Na verdade, tem o regime constitucional seus pressupostos. Em primeiro


lugar, só um poder firmemente estabelecido é que pode assumir forma constitucional, de
modo que este não pode vingar ou prosperar onde um poder central efetivo não operou a
unificação nacional. Por outro lado, esse regime depende da existência de uma opinião
pública ativa e informada e está depende de um certo grau de lazer, instrução, riqueza,
que só num certo grau de desenvolvimento pode um Estado alcançar. De um modo
geral, os povos mais ricos tendem a ser os mais livres e o enriquecimento geral propicia
a reivindicação de liberdade maior.”

O autor faz uma crítica social no seu discurso sobre o constitucionalismo alegando que
este era uma roupagem brilhante para vestir uma realidade adversa. Discordarei sobre o
ponto de vista do autor, baseado no livro o príncipe de Nicolau Maquiavel, “É que em
verdade, não existe modo seguro para conservar tais conquistas, se não a destruição. e
quem se torne senhor de uma cidade acostumada a viver livre e não a destrua, espere ser
destruído por ela, porque a mesma sempre encontra, para apoio da sua rebelião, o nome
da liberdade e o de suas antigas instituições, jamais esquecidas seja pelo decurso do
tempo, seja pelos benefícios recebidos ” é um preceito arrogante do autor assumir que, a
reivindicação de liberdade maior é proveniente dos povos mais ricos. Sendo que, só é
necessário o ato de receber a liberdade, para nunca mais renunciá-la.

Constitucionalismo democrático: influencio a Estado democrático de direito, sendo


posto na constituição federal de 1988. Incorporando ao seu texto o princípio da
dignidade da pessoa humana como valor supremo, definindo-o como fundamento da
República, conforme prevê o art. 1º, III, exemplo prático é a função social do contrato

A ideia da função social do contrato é referente aos fundamentos dos princípios de


conservação dos negócios jurídicos, sendo estes responsáveis por criar e permitir a
circulação de riquezas, que favorecem o desenvolvimento econômico e social da pessoa
humana, e sua dignidade. Estes são princípios que promovem a segurança dos negócios
jurídicos e a estabilidade de direito das partes, em relações que serão benéficas no seu
desenvolvimento econômico e social.

A decisão do supremo tribunal de justiça favorece a conservação de negócio jurídico e


a função social dos contratos, para a assegurar a vontade das partes nos contratos de
venda de ascendentes a descendentes, desde que dentro dos parâmetros do Art.496 CC.
De modo que não pode ser presumido o prejuízo nesta relação jurídica a não ser que
isso de fato ocorra. Portanto é correspondente com os parâmetros do princípio de
conservação dos negócios jurídicos e a função social do contrato, correspondentes ao
constitucionalismo democrático.

Jurisprudência: Relator o Desembargador Corrêa Vianna. Participaram do julgamento


os Desembargadores IVAN RICARDO GARISIO SARTORI, Presidente do Tribunal
de Justiça, JOSÉ GASPAR GONZAGA FRANCESCHINI, Vice-Presidente do
Tribunal de Justiça, SAMUEL ALVES DE MELO JUNIOR, HAMILTON ELLIOT
AKEL E ANTONIO CARLOS TRISTÃO RIBEIRO, respectivamente, Presidentes
das Seções de Direito Público, Privado, em exercício, e Criminal do Tribunal de Justiça.
íntegra da Apelação Cível nº 0029136-53.2011.8.26.0100
Fonte:https://extrajudicial.tjsp.jus.br/pexPtl/visualizarDetalhesPublicacao.do?
cdTipopublicacao=5&nuSeqpublicacao=3866

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