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António Silva Pereira * Revista de Historia das Ideias
Vol. 31 (2010)
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Revista de Historia das Ideias
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O Vintismo - Historia de uma Corrente Doutrinal
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(4) Vide Decreto das Bases da Constituição Política, Lisboa, 13 Mar. 1821,
in Collecção de legislação portugueza das Cortes de 1821 a 1823.
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Inovação e Tradição
(5) D.C., I, 13.11.1821, pp. 79-80. Cf., pela ineludível similitude, Agustin
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(6) Correio Braziliense, vol. Ill, Ago. 1809, pp. 181-182; Idem, vol. Ill, Out. 1809,
p. 371; Idem, vol. V, Out. 1810, p. 407 ss.; Idem, vol. VII, Ago. 1811, p. 185 ss.
(7) Correio Braziliense, vol. Ill, Set. 1809, p. 175 ss.
(8) Idem, vol. Ill, Dez. 1809, p. 622.
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"Nem por isso se segue que a nação portuguesa não tenha obrado
feitos gloriosos e que os seus antigos não estabelecessem tais leis e tal
constituição política, que apenas em alguns pontos tem que ceder à
constituição inglesa, que a Europa iluminada tanto admira. É verdade que
a demasiada e ilegal acumulação de poder na coroa pôs em desuso muitas
instituições úteis e algumas até essenciais à constituição do Estado; e os
partidistas do despotismo e algumas pessoas tímidas ou venais, tentaram
negar, mesmo em Portugal, a existência ou ao menos os poderes de várias
corporações a que competiam direitos hoje exercitados pela coroa; mas,
ainda assim, ninguém se atreveu a revogá-los expressamente. Em um
ponto, na verdade, devo dar a decidida preferência, senão à Constituição,
ao menos aos ingleses como nação. E é que havendo eles recebido de seus
antepassados uma constituição livre, livre a têm mantido para transmitir
não só pura mas ainda melhorada à sua posteridade, custanclo-lhes isto
muitas despesas, muito sangue e muitos incómodos. Ao mesmo tempo
que os portugueses, desde que fizeram um bem sucedido esforço contra
a tirania de Filipe II e seus imediatos sucessores, se entregaram a uma
criminosa indolência deixando ao ministro do dia usurpar os direitos que
lhe parecia e menosprezar as instituições antigas que faziam a glória da
nação e serviam de mola real ao patriotismo dos indivíduos"* (11).
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Revolução e Historicismo
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(26) Almeida Garrett, O dia 24 de Agosto, in Obras completas, vol. II, p. 508.
(27) Almeida Garrett, O dia 24 de Agosto, in Obras completas, vol. II, p. 506.
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Constituição e Liberdade
(28) Oliveira Martins, História de Portugal Lisboa, 1886, t. II, pp. 251-262;
e Portugal Contemporâneo, Lisboa, 1883,1.1, pp. VI-VII, 56-57, 75, 81, 393; Graça e
J. S. da Silva Dias, Os Primórdios da Maçonaria em Portugal, p. 668 ss.; Carlos
Corona, Revolución y reacción en el reinado de Carlos IV, pp. 111-388; Miguel Artola,
Los orígenes de la España contemporánea, 2a ed., p. 464 ss.; Miguel Artola, Constitución
y carta como modelos constitucionales, p. 869 ss.; Joel Serrão, Da "Regeneração"
à República, p. 39 ss.
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(29) Elias Diaz, Teoria general del estado de derecho, p. 21 ss.; Idem, Estado de derecho
y sociedad democrática, p. 17 ss.; Bartolomé Clavero, Institución politica y derecho:
acerca del concepto historio-gráfico de "estado moderno", p. 43 ss.; Romero Moreno,
Proceso y derechos fundamentales en la España del siglo XIX, p. 70 ss.
mVide Constituição Politica da Monarchia Portugueza, art. 27° ss..
(31) Vide Constituição...., art. 9o; Cf. Agustin de Arguelles, Discurso preliminar a
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"Les rois sont pour les peuples et non les peuples pour les rois.
La première de ces vérités dérive de l'institution même de la puissance
royale. Est-ce pour l'utilité personnelle du monarque ou pour l'avantage
des sujets, qu'a été établie cette puissance? Qui peut douter que l'intérét
des peuples n'ait été le fondement et l'origine du trône? L'autorité du
gouvernement suppose des hommes à gouverner; et le gouvernement a
pour fin la paix et la tranquilité publique, l'intérét des citoyens, le bonheur
de la société, dont le prince est le chef. C'est ce que la droite raison dicte à
ceux qui la consultent; c'est ce qu'elle apprit aux anciens philosophes"(34).
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'Alors j'appelle à mon secours l'exemple des siècles passés, non que
je suis prévenu de l'antiquité au-delà des termes raisonables, mais parce
qu'il y aurait de l'aveuglement à rejetter du régime d'une monarchie les
moyens qui l'ont maintenue pendant le cours de treize siècles, pour en
substituer de nouveaux qui n'ont rien de plus recommandable que de
faciliter un pouvoir despotique plus convenable au génie des peuples
orientaux, tels que les persans et les turcs, qu'a notre constitution [...]
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1688, and afterwards enacted in parliament, when they became king and
queen, which declaration concludes in these remarkable words: 'and
they do claim, demand and insist upon, all and singular the premises
as their undoubted rights and liberties'. And the act of parliament itself
recognizes 'all and singular the rights and liberties asserted and claimed
in the said declaration to be the true, ancient and indubitable rights of the
people of this kingdom'. Lastly, these liberties were again asserted at the
commencement of the present century, in the act of settlement, whereby
the crown was limited to his present majesty's illustrious house: and
some new provisions were added at the same fortunate era, for better
securing our religion, laws and liberties; which the statute declares to be
'the birthright of the people of England', according to the ancient doctrine
of the common law"(41).
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(42) Martinez Marina, Teoria de las Cortes o grandes juntas nacionales de los reinos
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(45) Idem,
p. LXX.
(46)Montesquieu, De l'Esprit des Lois, t. II, livros XXVII, XXVIII, XXX, XXXI,
pp. 195-278 e 296-403.
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Out. 1820, pp. 1-2; Campeão Lisbonense, suplemento ao n° 171, 25 Fev. 1823, p. 2.
(50)O Portuguez Constitucional, n° 51, 21 Nov. 1820, pp. 1-2; O Portuguez
Constitucional n° 31,9 Fev. 1821, pp. 1-4; O Analista Portuense, n° 43,11 Abr. 1822,
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pp. 1-3; O Analysta Portuense, n° 39, 30 Mar. 1822, pp. 1-2; Campeão Lisbonense,
n° 170, 26 Fev. 1823, pp. 1-2.
(51) 0 Portuguez Constitucional, n° 2, 23 Set. 1820, pp. 1-2; O Portuguez
Constitucional, n° 4, 26 Set. 1820, pp. 1-2; O Portuguez Constitucional Regenerado,
n° 6,7 Ago. 1821, pp. 1-3; O Portuguez Constitucional Regenerado, n° 7,8 Ago. 1821,
pp. 1-2.
(52) o Portuguez Constitucional, n° 27, 23 Out. 1820, pp. 1-2; O Portuguez
Constitucional, n° 28, 24 Out. 1820, pp. 1-2; O Patriota, n° 3, 29 Set. 1820, pp. 1-3.
(53) Génio Constitucional, n° 11,13 Out. 1820, pp. 1-2; Campeão Lisbonense, n° 167,
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sua dinâmica(56). Note-se, entretanto, que não nos deparamos aqui com
nenhuma postura interpretativa conservantista(57) 58.
Essa tradição política, travada no seu desenvolvimento e suspensa na
sua vigência pelo despotismo absolutista, seria retomada, desenvolvida e
actualizada pelos tradicionalistas liberaism, não num esforço anacrónico
de devolução de Portugal ao passado, mas num esforço progressista
de encaminhar o passado institucional e político nacional ao presente
a que teria chegado se tivesse havido um desenvolvimento normal da
dialéctica da sua história(59).
A partir da ideia de tradição fundamentava-se ou validava-se a ideia
de inovação. Mesmo que para tal fosse necessário tomar por autêntico
aquilo que se sabia ou suspeitava ser apócrifo:
{56) O Campeão Portuguez, Londres, IV, n° 36, Jun. 1821, p. 194 ss.
(57) 0 Campeão Portuguez, Londres, III, n° 28, Out. 1820, p. 187 ss.
(58) 0 Campeão Portuguez, Londres, I, n° 11, Dez. 1819, p. 352 ss.
(59) O Campeão Portuguez, Londres, II, n° 21, Maio 1820, p. 99 ss; Idem, Londres,
II, n° 22, Maio 1820, p. 335 ss; Idem, Londres, II, n° 20, Abril 1820, p. 259 ss; Idem,
Londres, II, n° 18, Mar. 1820, p. 181 ss; Idem, Londres, II, n° 16, Fev. 1820, p. 107
ss; Idem, Londres, II, n° 14, Jan. 1820, p. 35 ss;
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a sucessão dos tronos, e o regimento dos que a eles deviam subir, mas
ainda se confirmavam de facto as deposições e as entronizações dos reis.
Seja ou não verdadeiro o texto das Cortes de Lamego que hoje
correm entre nós com este nome, pode-se contudo afirmar com toda
a probabilidade, senão com toda a certeza, que estas ou outras Cortes
necessariamente se haviam de juntar nesse tempo, pois que pelo direito
público peninsular daquela idade só elas podiam sancionar, e tornar
legítima a suprema autoridade do novo rei, e da nova monarquia.
Como porém esse mesmo texto das Cortes de 1143, vulgarmente chamadas
de Lamego, seja hoje geralmente admitido entre nós, e forme uma parte
mui essencial do nosso actual direito público, por isso mesmo que temos
por leis fundamentais as que nessas Cortes se dizem promulgadas; a ele
convém que rigorosamente nos cinjamos, e por ele examinemos a porção
de liberdade política que daí nos veio, e a que todos os Portugueses,
ou como nação ou como indivíduos, temos um direito indisputável.
Pondo, portanto, de parte todas as suposições, e tomando, como
devemos fazer, as Cortes de Lamego por verdadeiras, vemos que a
monarquia Portuguesa nasceu, e se criou rigorosamente constitucional,
e que os reis Portugueses, na elevação do seu primeiro tronco, longe de
terem assumido um poder absoluto, antes formalmente o abjuraram,
dando uma prova evidente de que o complemento da sua autoridade
suprema dependia essencialmente da vontade da nação, representada
pelas diversas ordens do Estado,,(60).
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(61) 0 Campeão Portuguez, Londres, I, n° 5, Set. 1819, pp. 161-162. Cf. O Portu-
guez Constitucional Regenerado, n° 7, 8 Ago. 1821, pp. 1-2.
(62) 0 Campeão Portuguez, Londres, II, n° 13, Jan. 1820, p. 3 ss.; Idem, Londres,
I, n° 12, Dez. 1819, p. 381 ss.
(63) 0 Campeão Portuguez, Londres, III, n° 26, Ago. 1820, p. 65 ss.
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pp. 700-719. Escrevia Ribeiro dos Santos: "As leis fundamentais do Estado,
sem exceptuar as mesmas de Lamego, longe de deverem ficar em arcano
e confusão, devem ser as primeiras que mais se declarem e se ponham em
maior luz; para que os povos e os príncipes saibam exactamente os seus foros
e conheçam todos sem alguma dúvida e controvérsia, sempre arriscada em
semelhantes matérias, quais são os sagrados direitos por que uns imperam e
outros obedecem, e quais os ofícios que se devem mutuamente. São bem sabidas
na história antiga e moderna as perturbações e males que têm resultado a muitas
nações da Europa da ignorância e confusão em que estavam as leis fund amentáis
e constitucionais de seus Estados. Convém pois que não haja entre nós ideias
vagas e confusas destas leis" (Notas ao Plano do Novo Codigo de Direito Publico
de Portugal do Doutor Paschoal José de Mello, Feitas e Appresentadas na Junta da
Censura e Revisão pelo Doutor António Ribeiro em 1789, Coimbra, Na Imprensa
da Universidade, 1844, pp. 9-10. Sobre o pensamento de António Ribeiro dos
Santos, vide José Esteves Pereira, O pensamento político em Portugal no século XVIII
- António Ribeiro dos Santos.
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"Tantos e tão altos feitos que nós obrámos (tais e tantos que hoje
pareceriam incríveis se não fossem tão bem averiguados) quando
cometidos por tão poucos braços, a despeito de tão poderosos inimigos,
provam nos antigos Portugueses uma força de carácter quase superior à
humanidade, costumes nobilíssimos e puros, educação estremada, cultura
de ciências e finalmente, a prática de todas as virtudes que exaltam as
nações assim como enobrecem os particulares. V.M. o pode bem saber.
Seus mestres lhe terão dito que espelho e exemplo de educação pública
deu a seus vassalos na pessoa dos príncipes seus filhos o primeiro avó
(71)0 Portuguez, Londres, I, 6 Set. 1814, p. 482 ss. Cf. O Analysta Portuense,
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de V.M. João Io, e o como eles cultivaram as ciências e virtudes que lhes
mostraram caminho e lhes abriram as portas do Oriente.
Os livros que então e no século seguinte se escreveram mostram
claramente que passos de gigante nós adiantámos na carreira das boas
letras e o quanto éramos dignos de senhorear as nações menos instruídas
do que nós. Que, ao fim, deve V.M. saber que, depois da restauração das
letras e científicos inventos, vão e devem ir sempre par a par ciência,
liberdade e dominação - ignorância, despotismo e decadência.
Destarte e com esse segredo, alcançámos nós, se não o sermos
os primeiros navegantes (que muitos povos nos precederam em a
navegação), por o menos o fazermos a maior época na história dos
descobrimentos. E tivemos a honra de ensinar a náutica aos senhores
Holandeses e Ingleses que dividiram nossos despojos assim como se
enriqueceram com os nossos conhecimentos. Nem eles são tão ingratos
e orgulhosos que deixem de o confessar e, ainda que o quisessem ser, os
seus livros que estão cheios de termos náuticos portugueses provariam
o nosso magistério e a sua confusão.
Assim obtivemos nós por algum tempo o fazermos o comércio de
todo o mundo e adquirir um imenso império superior ao de Alexandre
e de Trajano. Vimos reis suplicantes ou prisioneiros em Lisboa, como
em outro tempo os havia visto Roma dentro do recinto de seus muros.
Recebemos embaixadas de muitos soberanos não só do Oriente, mas
também da Europa que no-los mandava reverente quando esta parte
do mundo não tinha laços tão estreitos como hoje nem regia a etiqueta
moderna das embaixadas. Assim, finalmente, demos tal brado de nós e
das nossas cousas nos confins da terra que as últimas nações chamavam
nosso rei o Imperador e Lisboa a capital da Europa.
Que somos nós hoje? Ainda hoje possuímos, é verdade, uma extensa
porção de território tal e tanto que poderia, sendo bem aproveitado,
formar domínios mui poderosos para dez nações independentes.
Porém, como o possuímos nós? Por a mercê, desprezo ou ciúme das
outras nações. Estamos tão fracos e desmantelados (por culpa do governo,
eu o provarei a V.M.) que ao momento que fôssemos acometidos por um
inimigo poderoso, veríamos cair em seu poder os vários membros da
monarquia portuguesa. Quem defende Portugal de ser presa de Espanha
tão fácil como o foi a Filipe II? Só o mau governo e fraqueza de Espanha.
Quem tolheria aos Ingleses, se quisessem, mandar uma expedição a tomar
posse das nossas ilhas e possessões da índia?
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{72)Vide Memorial 11, in O Portuguez, Londres, vol. VI, 36, Abr. 1817, pp. 581-
-619. Cf. O Portuguez, Londres vol. I, 3 Jul. 1814, pp. 195-215; João Bernardo da
Rocha Loureiro, Memoriais a Dom João VI, ed. Georges Boisvert.
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com a opinião e espírito público, bem claro se vê que ele deve mudar suas
medidas, acomodando-as às variações desse mesmo espírito público,
que o contrário será querer remar contra a maré"(73).
(73) O
Portuguez, I, 3,10.VII.1814, p. 195 ss.
(74) Cf. José Liberato Freire de Carvalho, "Ao Mui Alto e Mui Poderoso Senhor
Dom João VI, Rey do reino unido de Portugal, Brazil e Algarves", in O Campeão
Portuguez, vol. 1,1 Jul. 1819, pp. 9-30.
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(75) Vide Memorial III, ed. Georges Boisvert. Cf. José Liberato, ob. cit., pp. 287-288
e 376-378. Cf. Benjamin Constant, ob. cit., pp. 206-207.
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(76) Vide Correio Braziliense, Londres, voi. Ill, Ago. 1809, p. 175 ss.; Correio Brazi
liense, Londres, vol. Ill, Set. 1809, p. 303 ss.; Correio Braziliense, Londres, vol. Ill,
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Out. 1809, p. 371 ss.; Cf. Blackstone, Commentaries on the laws of England, t. I,
p. 125 ss.; De Lolme, Constitution de l'Angleterre, ou état du gouvernement anglais
comparé avec la forme républicaine et avec les autres monarchies de l'Europe, t. II, p. 239
ss.; Mey, Maximes du droit public françois, tirées des capitulaires, des ordonnances du
royaume et des autres monuments de l'histoire de France, 1.1, pp. 19-20; D'Holbach,
La politique naturelle ou discours sur les vrais principes du gouvernement, 1.1, p. 91.
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(77) Correio Braziliense, Londres, vol. Ill, Ago. 1809, p. 177 ss.; Cf. Génio
Constitucional, n° 11, pp. 1-2,13 Out. 1820.
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(78) Correio Braziliense, Londres, vol. Ill, Set. 1809, p. 306. Cf. Pereira do Carmo,
D.C.G.E.N.P., Lisboa, vol. I, n° 13,1821, pp. 79-80.
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(79)Correio Braziliense, Londres, vol. Ill, Set. 1809, p. 307 ss.. Cf. O Portuguez
Constitucional, n° 27, 23 Out. 1820, pp. 1-2. Vide Burlamaqui, Principes du droit de
la nature et des gens, 1.1, pp. 2-3.
m Correio Braziliense, Londres, vol. Ill, Out. 1809, p. 371 ss. Cf. O Patriota,
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