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Jorge Miranda:
Constituição-garantia
Constituição prospetiva
constituição compromissória (tal como outras o têm sido quer em PT quer no
estrangeiro – como a de Weimar e Bona, as espanholas de 1931 e 1978, as francesas
de 46 e 58 ou a italiana de 47) – é compromissória porque estabelece um
compromisso “compromisso histórico” mais imposto pelas circunstâncias politicas e
pelo estado das forças políticas e sociais em presença do que desejo dos partidos.
constituição pós-revolucionária
Constituição por preocupada com os direitos fundamentais dos cidadãos e dos trabalhadores e
com a divisão do poder.
Surge em ambiente de repulsa do passado próximo, em que tudo parecia possível, um tempo
em que muitos podiam ter sido os desvios. Mesmo assim, procura vivificar e enriquecer o
conteúdo da democracia, multiplicando as manifestações de igualdade efetiva, participação,
intervenção, socialização, numa visão ampla.
Estrutura
Texto longo com 312 artigos (repartidos por princípios fundamentais; P1 – deveres
fundamentais; P2 - organização económica, organização do poder político; garantia e revisão
da constituição; disposições finais e transitórias
Da constituição de 1933….
- Receção formal da DUDH enquanto critério de interpretação e integração das normas sobre
direitos fundamentais.
DIREITOS FUNDAMENTAIS
Previsão de novos direitos: à informática (art. 35.º); o direito de antena (art. 40.º) e a objeção
de consciência (art. 41.º/5).
Direitos, liberdades e garantias são mais importantes na constituição que direitos económicos,
sociais e culturais – firma-se na decisão do preâmbulo “garantir os direitos fundamentais dos
cidadãos”, na referencia ao Estado democrático ao respeito e à garantia dos direitos e
liberdades fundamentais (art. 2.º). Estes são limites materiais da revisão constitucional
Infopedia
Assim, durante a vigência da Constituição de 1976 podem estabelecer-se
quatro fases distintas: a primeira fase (1974-1976) corresponde ao períodoque decorreu entre a r
utura com o regime totalitarista e
a aprovação, pelaAssembleia Constituinte, da Lei Fundamental que aprovou a novaConstituição
; na segunda fase (1976-1982), entra em vigor o textoconstitucional, com as suas orientações de
um socialismo embrionário,assistindo-se a uma separação dos poderes militares e civis e ao des
ejo deuma revisão constitucional; a terceira fase (1982-1986) é marcada pelaprimeira revisão co
nstitucional, pela subordinação das forças armadas aopoder civil democrático e pela entrada de
Portugal na ComunidadeEconómica Europeia; finalmente, a quarta fase (1986-1994) é caracteri
zadapela abertura económica de Portugal à Europa, pelas revisõesconstitucionais de 1989 e de 1
992, pelo reinício das privatizações dasempresas nacionalizadas em 1975 e pela ratificação do T
ratado deMaastricht.
Funcionamento do sistema de governo