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Outra questão importante. Alguns com humor sádico tem dito que é
uma bençao ser pastor: “Ele só trabalha um dia por semana!” ...
Semana passado fui ao médico para uma consulta e ao preencher a
ficha cadastral a secretaria pediu minha profissão... Que vontade
de dizer Advogado, Contador....
Voltemos ao texto base de Efésios 4:11: “... ele deu uns para
apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros
para pastores...”, com que objetivo? - O v. 12 responde: “...
com o fim de preparar os santos para a obra do ministério...”. -
Por isso os apóstolos orientaram à Igreja: Nosso ministério
consiste da ORAÇÃO, PREGAÇÃO e ENSINO.
3a. CONSIDERAÇÃO - ADVERTENCIAS À IGREJA.
“Seu pastor uma espécie em extinção” um livro da Editora
Eclésia, vai relatar que há tempos de solidão e enormes feridas no
ministério. Todos nós alguma vez já ouvimos: “A família X esta
deixando a Igreja. Não pode ser eles tem estado aqui desde a
fundação da Igreja.... O Pastor foi a razão pela qual eles partiram..”.
1 Timóteo 5:17-20
O apóstolo PAULO neste texto se refere à atitude e a ação da Igreja
com respeito ao salário, a disciplina e a excelência do caráter do
ministro. O autor do livro “Seu pastor uma espécie em extinção” diz
que leu esta passagem em muitas versões e consultou comentários
suficientes para saber que isso significa dar aos pastores honra em
abundancia por seu trabalho e pagá-lo o mais generosamente
possível. Porque quando a Igreja quando é abençoada e não
honra, é uma igreja sob risco de não ser honrada pelo Senhor.
CONCLUSÃO:
Caminhando para nossa conclusão quero dizer aos irmãos que
tenho refletido muito em ser “UM PASTOR PARA ESSE TEMPO”.
Minha ótica pessoal é que o sentimento de conservadorismo
impregnado na vida dos mais antigos torna-os resistentes e
medrosos diante do novo.
Esse medo geralmente é fruto da crença de que o NOVO e o
PECADO são sinônimos. De que somos incapazes de atender a
novos desafios. De que o novo gera instabilidade e produz perda de
poder ou prestígios comunitário na vida de alguns.
Há uma dificuldade de se aceitar que, se há coisas que precisam ser
conservadas, também há coisas que precisam ser modificadas. Uma
dificuldade de se aceitar que nosso olhar deve estar voltado para o
futuro e não para o passado, para as necessidades espirituais dos
outros e não de nós mesmos.
Estamos vivendo na era do pós-pentecostalismo, mas continuamos
inimigos do movimento de renovação espiritual da década de 60. E
essa cultura religiosa defensiva, de retaguarda e a política de
partidarismo denominacional nos impedem de ver quem são nossos
verdadeiros inimigos espirituais, quais são os objetivos que
queremos alcançar e que estratégias devemos usar.
Nós continuamos usando discursos ultrapassados, resistentes à
contextualização, porque nossos inimigos continuam sendo o
passado. Não percebemos que eles se modernizam, tomaram outras
formas e que o mundo esta mudando. Por isso, insistimos em
querer o impossível: uma igreja como antigamente, capaz de
responder aos anseios de pessoas que não de antigamente!
Quando olho a experiência de Moisés com o povo na tentativa de
conquistar a terra de Canaã muitas coisas falam sobre ser um
“Pastor para esse tempo”. Depois de entregue o relatório daqueles
que tinham ido espiar a terra prometida o povo começou a
murmurar contra seus líderes...
Diziam que desejavam ter morrido no Egito ou no deserto.
Resmungavam eles: “Deixe escolher um novo líder que nos levará de
volta ao Egito. Ou seja, queremos voltar para o deserto, atravessar o
Mar Vermelho em direção oposta, e pedir a Faraó para nos fazer
escravos novamente... Queremos um líder que nos leve de volta...”
A Igreja Contemporânea faz a mesma coisa. Quando grupos
resistem a aceitar a vontade de Deus para seu futuro, normalmente
murmuram contra os líderes. Foi exatamente o que o povo de Israel
fez: queriam um novo líder para leva-los de volta!
E essa prestação de contas será maior do que você que não está
sob o jugo do Ministério Pastoral. TIAGO 3:1 diz assim: “Meus
irmãos, não sejam muitos de vocês mestres (ou pastores), pois
vocês sabem que nós, os que ensinamos (e pregamos) seremos
julgados com maior rigor”.
Ou seja, não é fácil ser pastor. O nosso chefe (DEUS) é o melhor e o
pior dos chefes. É o melhor porque: ampara, socorre, sustenta e
nos fortalece nas nossas angustias. Mas é o pior (humanamente
falando) porque: ELE conhece todas as nossas ações e cobrará de
nós um preço mais elevado.
O Ministério Pastoral hoje tem sido visto pela sociedade e pela mídia
como uma profissão de marqueteiros. Por isso interceda pelo seu
pastor!
A mesma pesquisa estima que 40% dos pastores que hoje servem à
Igreja não estarão mais servindo nos próximos 10 anos. Por isso,
interceda pelo seu pastor!