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Universidade Federal da Bahia

Disciplina: Teoria do Direito II - Turma 03


Discente: Débora Fernandes dos Santos Alves

Estado Democrático de Direito: Desafios do processo no Brasil

1. Introdução

O presente artigo se propõe a analisar o conceito de estado democrático de


Direito a partir da perspectiva brasileira, tomando como premissa a gestação da
Constituição de 1988, as dificuldades desta carta ser efetivada enquanto cidadã sem
ser contaminada pelos entornos patrimonialistas e apresentar, por fim, uma teoria
participativa com demonstração prática no Estado brasileiro como forma de resposta
a efetivação de um Estado Democrático.

2. Conceito de Estado Democrático de Direito

O conceito de Estado Democrático de Direito além de muito amplo, sofre


constantes alterações no tempo e espaço (principalmente a definição da palavra
democracia) não sendo possível uma definição exata do termo. Para entender a
definição que a doutrina majoritária entende desse termo que norteia um dos
princípios fundamentais da Constituição de 1988, é necessário destrinchá-lo.

O nome “Estado” teve sua primeira aparição nos escritos de Maquiavel em


sua obra “O Príncipe”. A partir desse ponto, além da Itália, outros países como
França, Inglaterra e Alemanha passaram a utilizar o termo designando o que Dalmo
Dallari define como sendo “sociedades políticas que, com autoridade superior,
fixaram as regras de convivência de seus membros” ( DALLARI, 2016). A partir
desse ponto, o Estado passou por diversos estágios até chegar ao Estado Moderno
que conhecemos, delimitações territoriais com poder soberano inviolável. Esse
conceito surge com os Tratados de Paz da Westfália, assinados na Alemanha, onde
os signatários assumem o compromisso de respeitar essa soberania, supremacia
interna e externa a unidade territorial dentro desses espaços. Logo, Estado Moderno
pode ser definido enquanto um espaço territorial soberano externa e internamente,
vinculado ao povo desse território uma ordem jurídica com a finalidade de
pacificação/controle social.

Já o termo Estado de Direito toma contornos significativos muito diferentes a


depender do local de onde ele esteja sendo analisado. Por exemplo, o Estado de
Direito inglês, o Rule of Law, expressão cunhada por Albert Venn Dicey, tem sua
existência aplicada a partir de três elementos: não haver abuso de poder
governamental, garantias e liberdades individuais e igualdade perante a lei. Já o
Estado de Direito Francês, L’ État légal, em contraponto, coloca a lei como conduta
máxima do Estado, sendo o legislador a figura central do processo, retirando dos
juízes e da doutrina qualquer importância dentro desse sistema. A Alemanha e
outros países adotaram diversas definições do que seria esse Estado de Direito e,
devido a tamanha divergência sobre tal definição, será escolhida a definição do
jurista Norberto Bobbio. Segundo ele, o Estado de Direito forte é aquele que o poder
do Estado é limitado pela Constituição, não sendo admitido poderes arbitrários,
fazendo garantir os direitos subjetivos de forma constitucionalizada.

Por Democracia, também será adotado um conceito do Bobbio. Segundo ele,


os requisítos mínimos para haver democracia são: Quórum (número elevado de
pessoas que irão decidir quem vai representá-las, visto a impossibilidade de
participação direta na conjuntura dos Estados Modernos); regras de deliberação que
irão estabelecer como essa decisão coletiva ocorrerá; e garantias e liberdades
individuais.

Posto essas definições, podemos concentrar os três substantivos na seguinte


definição: Estado Democrático de Direito é aquele no qual o povo soberano, através
de seus representantes, elaboram leis as quais o próprio Estado se submete,
respeitando assim a dignidade humana e restringindo o poder estatal, fazendo
contraste às monarquias absolutistas que, por causa da gestão delas, deu-se início
a ruptura com essa forma de governo, instituindo a primeira.
O Brasil, no mesmo movimento que as ebulições revolucionárias na Europa e
Hemisfério Norte, também chega ao Estado Democrático de Direito. Contudo, os
últimos anos nos mostrou de forma ainda mais escancarada que temos extremas
rachaduras nos direitos subjetivos individuais e por consequência, rachaduras na
própria democracia. Para entender o porquê dessas falhas e ascenção de
movimentos ultradireitistas, é preciso voltar no tempo.

3. Brasil: Estado de Direito e Democracia

O Brasil tem um histórico estrutural de país construído através da violência.


Da colônia à monarquia escravagista, da monarquia a República através de um
golpe militar, de um golpe a uma política patrimonialista chamada café-com-leite, um
curto período onde tentou-se instaurar alguns elementos democráticos como o voto
secreto, com ampliação dos votantes, porém com um novo golpe militar destruindo
qualquer tentativa de se instaurar um governo democrático. Bobbio em sua obra “ O
futuro da democracia” diz que o Estado liberal ( garantias e liberdades individuais) e
o Estado democrático andam juntos e que “ a prova histórica desta interdependência
está no fato de que o Estado liberal e Estado democrático quando caem, caem
juntos” ( BOBBIO, 2016). Sendo assim, embora houvesse uma pretenção de se
instaurar um Estado democrático o mesmo não foi possível já que o mínimo de
direitos individuais não eram protegidos pelo Estado Brasileiro, situação que se
agrava na ditadura de 64. Após a quebra desse governo autoritário, o Brasil entra
em processo de redemocratização, modulando uma nova constituição. Nos
movimentos constitucionalistas, é imprescindível que o poder constituinte seja do
povo, aquele que quer instaurar uma nova ordem, aquele que quer romper com uma
forma de governo que lhe retira direitos. Contudo, o que vemos através da análise
de Daniel Sarmento em seu artigo “ 21 Anos da Constituição de 1988: a Assembleia
Constituinte de 1987/1988 e a Experiência Constitucional Brasileira sob a Carta de
1988” é que, embora a participação popular tivesse ocorrido através de consulta
sobre os anseios e o que queriam que estivesse na nova carta magna, o poder
constituinte originário não partiu do povo e sim de uma elite já no poder temendo
uma revolta já que a ditadura não dava mais conta das demandas do Brasil. As
constantes reuniões acerca da nova constituinte eram verdadeiros entraves quanto a
direitos fundamentais, originados pela ala conservadora do congresso abraçada com
os militares. Em uma passagem de seu artigo, Sarmento diz:
Ademais, Sarney, com apoio dos militares, se batia contra a tentativa de
implantação do parlamentarismo no Brasil e tecia críticas frequentes contra
supostos excessos dos constituintes em termos de concessão de direitos,
os quais poderiam, nas suas palavras, tornar o país “ingovernável”
(Sarmento, 2011)

Além disso, diversas outras tentativas do centrão e militares tiveram como alvo os
direitos trabalhistas, reforma agrária e ferramentas para implementação de uma
democracia participativa.

Embora a nova Constituição promulgada em 1988, tenha um teor altamente


progressista e, nas palavras de Ulisses Guimarães, seja uma “Constituição Cidadã”,
muito do que diz respeito a direitos e garantias fundamentais, até hoje, não é
cumprido, seja pela administração pública, seja por omissão de legislar do poder
legislativo e por legislar a favor de uma elite, seja pelo julgamento pautado em
crenças e moral individual dos juízes. Com essas rachaduras no processo de
revolução”, de uma ruptura de um sistema para outro forjado, já que o poder
constituinte originário não veio de fato do povo, temos um Estado Democrático de
Direito extremamente fragilizado, permitindo que uma ultradireita conseguisse o
poder através de mecanismos democráticos levando o país a um turbilhão de crises
e descumprimento inigualável de direitos humanos.

Apesar do caos institucional, a Constituição de 1988, ainda assim, tem um texto que
vale a pena lutar para que seja efetivado em seu todo e para isso, a participação
popular se torna indispensável.

4. Uma Teoria de Participação

Uma teoria participativa da democracia (1970) é o segundo capítulo da obra


“Participação e Teoria Democrática” de Carole Pateman e traz além de um
contra-argumento às interpretações feitas a teoria clássica da democracia e ao
próprio elitismo democrático, mostrando meios e prescrições de como alcançar uma
democracia participativa.

Carole Pateman, filósofa que atua com teoria política e feminismo para mostrar
como alcançar um nível considerável de participação popular, ou até mesmo, o nível
ideal de participação, estrutura seu ponto de vista recorrendo a três outros autores
com o intuito de mostrar que a participação em um Estado democrático é possível e
também mostra premissas necessárias para tal. Analisando a teoria política de
Rousseau, Pateman mostra que o filósofo parte da ideia de que um bom governo
seria aquele no qual houvesse total participação individual de cada componente de
determinado território e que o próprio processo de participação seria o
desencadeador para o sustento desse sistema. Para atingir esse grau de
participação, Rousseau propõe que seja estabelecida uma determinada equivalência
econômica entre os cidadãos onde nenhum homem seja tão rico que possa comprar
outro homem e que nenhum homem seja tão pobre que precise se vender ao outro.
Outra premissa é a propriedade, já que esta pode oferecer segurança e
independência. Com esses dois elementos, Rousseau fornece as bases necessárias
para uma certa igualdade política entre os cidadãos e a aplicação efetiva da
participação.

Esse processo participativo seria derivado do agrupamento dos indivíduos (iguais


politicamente) em determinado território, e suas decisões não seriam levadas em
conta somente pelo próprio interesse pessoal e sim pelo bem coletivo. Ao contrário
do que diz Schumpeter(1984), os indivíduos não seriam ignorantes para a tomada
de decisões, muito pelo contrário, segundo Rousseau (1762), esse grupo de
pessoas teriam uma relação de interdependência, sendo totalmente impotentes sem
a cooperação dos outros participantes do grupo. Essa dependência criaria um
círculo vicioso no qual o indivíduo precisaria do outro para votar a favor de alguma
medida e essa dinâmica acarretaria em um processo psicológico, educativo no qual
todos votariam por políticas que favorecessem o coletivo. Logo, Pateman sintetiza a
teoria de Rousseau como sendo uma relação entre instituições e indivíduos onde a
participação seria o elo destes e o caráter psicológico e educativo seria a base de
sustentação desse método.

Embora a teoria de Rousseau explique como estabelecer uma relação de


interdependência entre os indivíduos criando base para a participação, esse modelo
só pode ser bem-sucedido em comunidades rurais. Para aplicar o método
participativo nas democracias modernas, Pateman utiliza a teoria política do John
Stuart Mill (1859) atribuindo a característica de Estado-nação à teoria da
participação.
Servido da doutrina utilitarista, Mill parte do princípio no qual a ação é boa quando
tendem a levar à felicidade. Posto isso, em sua teoria ele criticava a ideia de bom
governo de Bentham[3], onde o segundo afirmava que um bom governo seria aquele
onde um poder central faria vigilância de todos os outros poderes adjacentes,
promovendo uma boa administração da sociedade. Entende-se como poder a
relação exercida entre as instituições e os indivíduos participantes de determinada
nação. Esse conceito de vigilância tiraria a autonomia dos cidadãos, eliminando uma
possibilidade de participação, já que teria uma instituição para decidir por eles. Seria
uma eterna menoridade. Para Mill essa estruturação administrativa seria o menos
importante, é o fator principal seria o avanço intelectual que as instituições poderiam
prover aos cidadãos, medidas educativas (assim como Rousseau) que pudessem
torná-los virtuosos. Por isso, Mill considera uma democracia participativa a melhor
forma de governo, pois ela promove essa saída da menoridade e suas capacidades
morais e intelectuais não ficam atrofiadas, como ocorreria no bom governo de
Bentham. Portanto, Mill também partilhava da ideia de que um governo participativo,
numa relação de elo entre indivíduos e instituições, levaria a características
psicológicas exaltando as faculdades morais e intelectuais dos cidadãos, sendo
autossuficiente.

Esse argumento de Mill é utilizado também para contrapor o de Schumpeter quando


ele diz que o eleitorado não possui capacidades para deliberar sobre a coisa pública,
sendo necessário que um grupo mais instruído (a elite política) construa as bases do
que esse corpo quer como políticas públicas, por exemplo. Mill concorda com esse
egoísmo ou ignorância política, mas ele dá uma solução diferente ao problema. A
frequente iniciativa de tomada de decisões públicas ampliaria os horizontes do
indivíduo, levando-o a tomar decisões em prol do bem comum. Colocando a
problemática da participação em comunidades de larga escala, Mill afirma não
adiantar um sufrágio universal se o eleitorado não foi educado para isso. Fica aqui
ainda mais evidente o papel educacional na teoria do filósofo é de extrema
importância no modelo participativo. Logo, a participação se efetivaria a nível local,
ascendendo gradativamente, até o nível nacional.

Um ponto negativo da teoria de Mill é a ideia guardianista que ele se apropria


ao dizer que os mais inteligentes e virtuosos seriam os efetivamente capacitados
para estar à frente das decisões, o que, de certa forma, contradiz a ênfase que ele
dá ao processo educativo. Se a educação tem o papel de modificar as faculdades
intelectuais dos indivíduos, porque seria necessário um tipo de paternalismo para a
tomada de decisões? Mill explica que, agora colocando em pauta o trabalhador
industrial (um outro ponto importante da agregação da teoria participativa às
democracias modernas), o trabalhador não vive mais em seu estado de tutela, não
permitindo que uma pequena elite decida sobre pautas que não favoreçam a
coletividade. Apesar da resposta, como diz Pateman, essa consideração de Mill
abre brechas para ambiguidades em sua teoria. Vale ressaltar a importância dada às
indústrias por Mill, tornando o local de trabalho como um meio que por fazer parte
intrinsecamente do cotidiano do indivíduo, tem mais facilidade em educá-lo a
participar da administração coletiva.

Por último, o autor analisado por Pateman é o G.D.H.Cole, teórico inglês que
postulou sobre a sociedade de guildas. Bebendo da fonte de Rousseau e Marx, Cole
via como forma de integração social a vontade e não a força. Logo, para ele a
vontade de participação efetiva de todos os cidadãos garantiria a liberdade individual
e a coesão social. Sua teoria findava principalmente numa sociedade totalmente
absorta de quaisquer valores materiais, chegando num ponto em que as atividades
industriais não teriam mais caráter remuneratório. Teria cessado também a relação
de subordinação empregador – empregado, dando mais autonomia e menos temor a
grande maioria, possibilitando a integração social. Assim como Mill, Cole também
associava a participação a um processo educacional, sendo somente promovida
pela participação e que as participações locais, mais precisamente nas indústrias,
elevariam os indivíduos a esse grau de participação efetiva.

Além dessa demonstração teórica de possibilidade de democracia participativa,


temos exposições práticas de como a participação influencia no psicológico do
indivíduo, criando assim um ciclo. A exemplo disso temos o experimento de
orçamento participativo feito em Santa Catarina, resultado de experimentos e
políticas que incorporam o ideal participativo.

5. Efetiva Democracia Participativa no Brasil

O orçamento participativo feito no município de Biguaçu (Santa Catarina) é um


exemplo de modalidades de experimentos de participação popular junto a
instituições de deliberação. Visando o objetivo de democratizar a democracia
(SANTOS, 2002) o OP surge como uma forma de criar o processo pedagógico de
educação política e renovar a forma de participação popular, obtendo efeitos mais
eficazes que a participação convencional, que acontece periodicamente e causa um
efeito de impotência naqueles envolvidos. Nesse programa, os participantes
discutem e definem os destinos do orçamento público para o bairro ao qual o OP
está sendo implementado e deliberam quais as prioridades mais urgentes para este
orçamento e funciona seguindo alguns passos como:

Realizações de assembleias com a comunidade: tem a finalidade de reunir


os componentes do programa para deliberar as prioridades do orçamento;
Realizações do Conselho Municipal do OP: realizadas para definir as
propostas no âmbito regional. São montadas propostas e levadas a público
nas reuniões e estas propostas estão sujeitas a alteração
Assembleia regional: Reuniões com participantes do programa, prefeito e
secretários municipais. Nessa etapa as propostas aprovadas nas reuniões do
Conselho Municipal do OP são discutidas com os delegados locais (prefeito e
secretários), passando por uma nova triagem, podendo ou não ser aprovada
Eleições de representantes os quais participam das definições das obras e
dialogam diretamente com os governantes transmitindo-lhes as reivindicações
da comunidade
Aprovação de obras
Execução de obras;
Prestação de contas.

Além dessas etapas, existem outras exigências para a realização do OP. Ademais, o
orçamento participativo depende da vontade política das administrações
governamentais para sua implementação, o que dificulta a total adesão desse
sistema por todos os municípios do país. Entretanto, outras políticas de participação
são garantidas pela Constituição Federal (CF) de 1988, como os Conselhos
Municipais, Federais e conferências municipais, estaduais e federais.
A nível educacional, a pesquisa realizada por Luchmann tem maior participação da
população, mesmo daqueles em que a renda não ultrapassa três salários mínimos,
quebrando assim o discurso de que os menos abastados participam menos das
deliberações locais. Temos ainda o aprendizado acerca dos mecanismos
institucionais para controle do orçamento, assim como distribuição, execução e
prestação de contas do mesmo.O interesse pela política cresce naqueles que
participam do programa por verem que suas demandas estão sendo efetivamente
ouvidas e colocadas em prática. Surge também o sentimento colaborativo entre
todos da comunidade pois, sendo o orçamento o meio comum para todos, a
prioridade do direcionamento deste orçamento deve visar o bem comum.

6. Conclusão

Apesar de termos uma Democracia fragilizada, assim como vários direitos violados (
dependendo de quem seja), temos uma Constituição que explicita um Estado
Democrático de Direito e nela vem junto mecanismos de fazê-lo. No entanto, a
participação popular na política direta através dos meios legais constitucionais evoca
não somente um maior conhecimento sobre o funcionamento da máquina pública e
dos demais poderes, como também nos incentiva cada vez mais a participar, afinal,
falar e fazer política é falar sobre nossa vida privada e por consequência, lutar por
direitos individuais garantindo assim um efetivo sistema democrático.

Referências bibliográfica

BOBBIO, Norberto. O Futuro da Democracia: uma defesa das regras do jogo. 5ª


Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992

DALLARI, Dalmo de Abreu . Elementos de teoria geral do Estado. 28. ed. São
Paulo: Saraiva, 2009.

SARMENTO, D. (2011). 21 Anos da Constituição de 1988: a Assembleia


Constituinte de 1987/1988 e a Experiência Constitucional Brasileira sob a Carta
de 1988. Direito Público, 6(30). Recuperado de
https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/1659

PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio deJaneiro: Paz e Terra,


1992.

LUCHMANN, Lígia. participação e aprendizado político no orçamento


participativo: estudo de caso em um município catarinense. 2012. Disponível
em: <http://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em: 29 out. 2022

TOCQUEVILLE, Alexis de. Democracia na América. (várias edições). Livro I,


Primeira Parte: Introdução (pp. 7-25), Caps. 2-3 (pp. 35-63); Segunda Parte: Caps. 4
(pp. 219-28), 6 (pp. 269-87), 8 (pp. 307-24). Livro II, Segunda Parte: Caps. 1-5 (pp.
113-36), 7-8 (pp. 141-50); Quarta Parte: Caps. 1 (357-9), 6 (pp. 387-94).

MILL, Jonh Stuart. Sobre a Liberdade. 2013. Disponível em:


<https://direitasja.files.wordpress.com/2013/09/mill-john-stuart-ensaio-sobre-a-liberda
de.pdf>. Acesso em: 09 out. 2018.

SCHUMPETER, Joseph. Capitalismo, Socialismo e Democracia, Rio: Zahar.


1984.

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