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Resumo
Abstract
This article intends to investigate the answer to the question of the constitutionality of
the decision given by Supreme Federal Court of Justice when equating the homophobia
crime to racism crime, this way creating a criminal type and usurping the legislative
power that was not conferred by the Federal Constitution. It has adopted as theorical
marc, the Pietro Costa conception about Sobenarity, Representation and democracy, as
well André Del Negrii conceptions bout the Constitutionallity Control in the legislative
process. The method of deductive approach and dogmatic-juridical research of
bibliographical nature were used, through the consultation of works and documents.
1
Costa, Pietro. Soberania, Representação, Democracia: ensaios de história do pensamento
jurídico. Curitiba:Juruá,2010.
2
Hobbes, Thomas.The Elements of Law, Natural and Politic.
construída, inventada, por isso, o soberano é indispensável para a manutenção de
organização artificial.
A vontade do soberano é a lei, a legalidade se encontra na figura do monarca.
Segundo Pietro:
A soberania encontra na lei sua primeira expressão. A lei é a
expressão da vontade soberana a medida do Just e do injusto: é a
vontade soberana legiferante a condição necessária e suficiente da
ordem. (COSTA; PIETRO, 2010, p.84)
4
Montesquieu. O espírito das leis. 1748
2.1 SISTEMA DE GOVERNO BRASILEIRO E FORMA DE GOVERNO
BRASILEIROS DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
3.1 EXECUTIVO
Começaremos o estudo pelo capítulo II do titulo IV, o poder executivo. O chefe
do pode Executivo é o Presidente, eleito pelo povo através do voto direto. No artigo 76
da magna carta é proclamado que o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da
república, auxiliado pelos Ministros de Estado.
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Constituição Federal de 1988-Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: I - nomear e
exonerar os Ministros de Estado; II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior
da administração federal; III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição; IV -sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e
regulamentos para sua fiel execução; V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;VI - dispor,
mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar
aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos
públicos, quando vagos; VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes
diplomáticos; VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do
Congresso Nacional;IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; X - decretar e executar a
intervenção federal; XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da
abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar
necessárias; XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos
em lei; XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são
privativos; XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal
Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o
presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quando determinado em lei; XV -
nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; XVI - nomear os
magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União; XVII - nomear
membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII; XVIII - convocar e presidir o Conselho
da República e o Conselho de Defesa Nacional; XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira,
autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões
legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; XX -
celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; XXI - conferir condecorações e
distinções honoríficas; XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras
transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;XXIII - enviar ao Congresso
Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento
previstas nesta Constituição;XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias
após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; XXV - prover e extinguir
os cargos públicos federais, na forma da lei; XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos
termos do art. 62; XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição. Parágrafo único. O
Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira
parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que
observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
3.2 JUDICIARIO
3.3 LEGISLATIVO
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Constituição Federal de 1988- Art. 96. Compete privativamente: I - aos tribunais: a) eleger seus
órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das
garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos
jurisdicionais e administrativos; b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que
lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva; c) prover, na forma
prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição; d) propor a criação de
novas varas judiciárias; e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o
disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da justiça, exceto os de
confiança assim definidos em lei; f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos
juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados; II - ao Supremo Tribunal Federal, aos
Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o
disposto no art. 169: a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a criação e a
extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados,
bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde
houver; c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores; d) a alteração da organização e da divisão
judiciárias; III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios,
bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a
competência da Justiça Eleitoral.
O legislativo é tratado no capítulo I do título IV, será tratado por último por ser
este o mais importante dentro do tema abordado.
O Poder legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da
Câmara dos Deputados e do Senado.
A câmara dos Deputados compõe-se de representantes eleitos pelo povo, pelo
sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal, com
legislatura de quatro anos.
O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito
Federal, eleitos segundo princípio majoritário, cada Estado e Distrito Federal elegerão
três Senadores, com legislatura de 08 anos, cada.
A seção VIII da Carta Magna trata do processo legislativo, o qual compreende
na elaboração de emendas à Constituição; leis complementares; leis ordinárias; leis
delegadas; medidas provisórias; decretos legislativos e resoluções.
Nas subseções seguintes a lei elenca quais as formas que devem tramitar perante
a Câmara dos deputados o processo legislativo de cada tipo legal acima citado.
Como por exemplo, a Emenda Constitucional que deverá seguir os tramites
elencados no art. 60, vejamos:
Todas as demais hipóteses, que a lei traz como tipo penal somente se enquadra
para o grupo elencado no art.1º da Lei 7.716. Vejamos alguns exemplos.
4.2 HOMOFOBIA
A homofobia é definida no dicionário como rejeição ou aversão a homossexual e
à homossexualidade. Etimologicamente, a palavra “homofobia” é composta por dois
termos distintos: Homo, o prefixo de homossexual; e do grego Phobos, que significa
medo, aversão ou fobia. O indivíduo que comete tal pratica é denominado homofóbico.
Cabe ressaltar que este trabalho não diminuí ou ignora o grande problema que a
homofobia provocou e provoca na sociedade. Trata-se de uma minoria que sofre
constantemente ataques ao seus direitos de liberdade e escolha, garantias
Constitucionais8 .O que se pretende aqui é apenas demonstrar a inconstitucionalidade da
decisão proferida pelo STF, a homofobia deve ser criminalizada, mas criminalizada de
forma legitima e seguindo o processo Constitucional Legislativo.
5 A DECISÃO
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Constituição Federal de 1988- Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas
à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias;IV - leis delegadas; V - medidas
provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. Parágrafo único. Lei complementar disporá
sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
Constituição e a implantação do Estado de Direito. (Raul machado
horta, direito constitucional, Belo horizonte : Del Rey 1999, p 556-
557)
Não resta dúvida que a legitimação em uma sociedade democrática deve ocorrer
na produção do Direto, ou seja, as normas devem ser elaboradas com a participação
popular através do Congresso Nacional e com rigorosa observação ao processo
constitucional legislativo.
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS