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Rafhael Frattari
Mestre e doutor em Direito Tributário pela UFMG.
Professor de Direito Tributário e de Metodologia da Pesquisa Jurídica nos cursos de
graduação e mestrado da FUMEC/MG.
Este resumo aborda topicamente a formatação de trabalhos acadêmicos, mas não torna
prescindível a participação dos alunos nas aulas, nem a complementação através da
bibliografia sugerida. Dúvidas, sugestões e críticas podem e devem ser enviadas para o e-
mail: frattari@vlf.adv.br
FORMATAÇÃO DO TRABALHO
Ps: A nota de apresentação deve ser feita com recuo à esquerda e justificada, contendo as
informações sobre a finalidade do trabalho. Se houver prof. orientador, a sua titulação
acadêmica e o seu nome serão informados com a nota de apresentação.
Exemplo:
Folha de aprovação: deve conter o nome do autor, o título do trabalho, a sua natureza, a
data de aprovação, o nome, a titulação e a instituição dos membros da banca.
Ps: Embora a ABNT não exija padrões para a dedicatória, os agradecimentos e a epígrafe,
sugere-se que todos esses elementos sigam uma única formatação definida pelo autor do
texto. A dedicatória, agradecimentos e epígrafe devem ser dispostos em folhas
independentes.
Resumo: máximo entre 250 e 300 palavras, em espaço simples, letra normal e justificado.
O resumo não pode ser divido em vários parágrafos. Após o resumo, escolha três palavras
chave para a indexação do trabalho.
Resumo em língua estrangeira: deve ser feita a tradução do resumo e das palavras-chave
para uma língua estrangeira.
Ps: Ainda que se use a lista de abreviaturas, a primeira vez que algum termo for usado no
texto deve vir sempre por extenso com a sua abreviação entre parênteses, para que nas
seguintes possa aparecer apenas a forma abreviada.
CITAÇÕES:
As formas de citação:
Existem dois tipos de citações, que devem ser usadas de forma equilibrada no trabalho:
a) A citação é direta quando o autor faz a transcrição do material que deseja citar, tal como
o encontra na sua forma original, não importando a natureza do material citado (doutrina,
artigos, jurisprudências, leis, etc.). Quando a citação direta ficar em menos ou em três
linhas, o autor deve abrir aspas e fazer a citação, sem o uso de itálico ou negrito, a não ser
que se queira dar destaque a algum trecho. Quando a citação ficar em tamanho superior a
três linhas, deve ser feita com recuo à esquerda (4 cm), com espaçamento simples e letra de
tamanho dois números inferior ao usado no texto.
Exemplo de citação direta curta (três linhas ou menos):
Essa proibição não quer dizer que as Constituições denominadas rígidas não possam ser
alteradas, mas apenas que o procedimento apto a fazê-lo há de ser “[...] especial, dificultado
2003, p. 23).
neutra ideologicamente, como um dos grandes males da ciência do direito. Por vezes, essa
insurgência chegou a ser radical, como mostra-nos o trecho do excelente Prof. Oscar
b) A citação é indireta quando o autor cita idéia que possa ser identificada com outro
material ou quando quer fazer referência a outros autores, que também trazem a mesma
informação.
Ps: Quando o autor quiser demonstrar uma ausência na citação direta – seja no início do
trecho citado ou em qualquer outra parte – deve usar o sinal: [...]. Tal sinal pode representar
a supressão de algumas palavras, trechos ou mesmo parágrafos inteiros.
A referência da citação:
Exemplos:
(BRASIL, 2001)
Ps: Quando houver mais de uma referência bibliográfica com o idêntico termo de entrada e
ano, deve-se distinguir entre elas com a alfabetização após o ano, em letra minúscula.
Exemplo:
(BRASIL, 2001d)
(BRASIL, 2001e)
Ao final da monografia, nas referências bibliográficas, as duas obras têm que estar
identificadas da mesma forma, para permitir que o leitor saiba exatamente a qual delas a
referência da citação corresponde.
Assim, é de fundamental importância que se tenha o maior cuidado com o termo de entrada
adequado para a indicação de cada material utilizado, no momento de confecção das
referências bibliográficas.
Pode-se citar trecho de determinado autor encontrado em obra de outro, mas isso só deve
ser feito quando o trecho citado for de obra de difícil acesso (estrangeira ou muito antiga,
por exemplo). Nunca devemos citar trecho de um manual, por exemplo, encontrado em
outro manual, pois seria adequado que consultássemos as obras originais, ambas acessíveis.
No caso, a obra efetivamente lida deve vir no sistema autor/data, e a obra citada nas notas
de rodapé, com a indicação de todos os dados, na seguinte forma:
Richard Rorty1 (citado por NOGUEIRA JÚNIOR, 1999, p. 10) afirmou que:
1
RORTY, Richard. A filosofia como espelho da natureza. 2. ed. São Paulo: Relumé-Demará, 1989,
p. 30.
Note-se que na nota de rodapé devem constar todos os dados encontrados na obra lida
relativos à obra citada, pois a última não aparece nas referências bibliográficas. Em suma:
obra lida deve vir no sistema autor/data, enquanto a obra citada e não lida com as
referências completas na nota de rodapé.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1 Livros completos:
AMARO, Luciano. Curso de Direito Tributário. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. 545 p.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. Rio de Janeiro:
Forense, 1999. 874 p.
BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro. 11. ed. atual. Misabel Abreu Machado
Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 1999. 1132 p.
Ps: O termo de entrada de livros é o sobrenome paterno do autor, em regra o último nome
citado na obra. As exceções são os autores espanhóis – para os quais o sobrenome paterno é
o primeiro – e os seguintes casos, nos quais se coloca o último nome acompanhado do que
lhe for anterior:
Ps: O título da obra aparece em itálico e o subtítulo deve ser separado por dois pontos e ser
escrito sem o itálico.
Ps: A indicação da edição só é feita a partir da segunda e deve ser informada qualquer
peculiaridade, como revisão, aumento, etc.
Ps: Se a obra for estrangeira, após a edição é indicado o nome do seu tradutor.
Ps: Ao final, deverá ser indicado o número total de páginas da obra ou os volumes.
2 Partes de livros:
BORGES, José Souto Maior. Normas gerais de direito tributário. In: ATALIBA, Geraldo
(coord.). Elementos de direito tributário: notas taquigráficas do III Curso de Especialização
em Direito Tributário. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1978, p. 121-137.
MARTINS, Ives Gandra da Silva. Sistema Constitucional Tributário. In: MARTINS, Ives
Gandra da Silva (coord.). Curso de Direito Tributário. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2001, p.
09-53.
Ps: O título da parte utilizada não é escrito em itálico, mas sim o nome da obra coletiva.
3 Artigos em periódicos:
CAMPOS FILHO, Paulo Barbosa de. Codificação do Direito Tributário Brasileiro. Revista
Forense, Rio de Janeiro, p. 13-20, outubro, 1946.
CARVALHO, Paulo de Barros. O campo restrito das normas gerais de direito tributário.
Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 433, p. 297-303, novembro, 1971.
TORRÊS, Heleno Taveira. Código Tributário Nacional: teoria da codificação, funções das
leis complementares, e posição hierárquica no sistema. Revista Dialética de Direito
Tributário, São Paulo, n. 71, p. 84-103, agosto, 2001.
4 Monografias, dissertação e teses:
5 Legislação:
6 Jurisprudência:
Informação importante: Nas leis e decisões ao invés de citar o veículo de sua publicação
(nome, cidade, seção, data e página) é sempre melhor usar a internet, tal como nos
exemplos. Nesse caso, a data utilizada no sistema autor/data é a da consulta à internet.
A referência da última decisão ficaria deste modo: (MINAS GERAIS, 2006). Note que a
data é aquela do acesso à internet.
Vocês podem também optar pela citação do ano em que foi publicada a decisão no Diário
Oficial. Assim, ao invés de colocar o endereço da internet na referência, vocês deverão
colocar a referência do Diário Oficial, que, como periódico que é, deve ser assim citado.
Ex: