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GOIÂNIA – GOIÁS
2022/1
RESUMO
Compreendido como algo que é exercido por um agente capaz de impor sua vontade a outrem,
independentemente da sua anuência o poder está necessariamente ligado à ideia de liberdade,
ou melhor, de restrição da liberdade individual pela dominação de um indivíduo por outro,
dessa forma serão apresentadas diferentes formas de poder, dentre elas o poder da monarquia
em contraposição como a república, poderes legislativo, executivo e judiciário, poder político
e poder constituinte.
Palavras-Chave: Poder; Autonomia; Governo
1. INTRODUÇÃO
Poder da Monarquia em contraposição com o Poder da República: uma monarquia é uma forma
de governo em que o rei (o monarca) desempenha um papel político, capaz de governar o país
de forma mais ativa, ou mais passiva, ritualizada, na qual desempenha apenas funções
representativas.
As diferenças entre essas duas formas de poder: estabelecendo uma contraposição entre ambas,
há uma distinção na forma de governar, essa distinção dá início a duração onde ambos se
estabelecem no poder, na monarquia o chefe de estado se mantém no poder de forma perpetua.
Na república, o chefe de Estado é eleito democraticamente para um determinado tempo.
Sua distinção se prolonga quanto a transferência de poder, na monarquia o poder e transferido
de forma hereditária, ou seja, de pai para filho, passando dos reis aos príncipes, diferentemente
da república onde os chefes de estado são eleitos pelo povo após um mandato que geralmente
dura cerca de quatro ou cinco anos.
Quanto as denominações, são apresentadas as seguintes divergências; na monarquia, os chefes
de governo são chamados de reis ou rainhas, príncipes ou princesas, entre outros títulos. Já na
república, o chefe de estado é denominado presidente.
Na forma de governo república, o presidente é visto como uma figura simbólica, de poderes
limitados, distinguindo-se da monarquia no período absolutista na qual os poderes dos
monarcas e ilimitado, exercendo assim os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, que se
refere, ao novo tema proposto quanto as formas de poder.
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário: presente na Constituição de 1988 Art. 2º São
Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário. Com o desmembramento desse artigo, conseguimos ter uma melhor compreensão
dos três poderes, na definição de harmonia, temos a colaboração, cooperação, visando garantir
que os poderes expressem uniformemente a vontade da União. Já a independência se refere a
não intervenção entre eles, limitando-se pelo sistema de freios e contrapesos, de origem norte-
americana, no qual consiste no controle do poder pelo próprio poder, sendo que cada um teria
autonomia para exercer sua função, mas seria controlado pelos outros poderes. Isso serviria
para evitar que houvesse abusos entre o Executivo, Legislativo e Judiciário.
Com a separação dos três poderes que compõem a União, obtemos uma melhor compreensão
do tema poder, com isso observamos o poder executivo que possui função essencial para que o
Estado opere com a máxima transparência, o que garante os direitos e obrigações dos cidadãos.
Portanto, cada cargo tem sua própria filiação, devendo sempre ser mantida a obrigação de visar
o bem-estar comum.
Dando continuidade, apresenta-se o poder legislativo que possui a responsabilidade de produzir
as leis que irão orientar nossa sociedade com o objetivo de regular a vida em comum. Além
disso, o Legislativo de presidir os debates relacionados aos interesses nacionais, deve fiscalizar
e representar o povo brasileiro.
No poder judiciário sua principal função é de defender os direitos de cada cidadão, promovendo
a justiça e resolvendo os prováveis conflitos que possam surgir na sociedade, através da
investigação, apuração, julgamento e punição.
Com todos os fatos apresentados, o objetivo específico do estudo das três espécies de poderes
é uma melhor compreensão, de suas funções, explicando melhor o conceito de poder de cada
um deles.
O Poder Político pode ser entendido, como a capacidade de influenciar as ações dos sujeitos
inseridos em um contexto social por meio das instituições políticas que regimentam as relações
desse espaço, ou seja, e a relações dos seres humanos em sociedade, em que passa a ter um
sentido muito mais específico, quanto sob uma perspectiva instrumental, que diz respeito à
capacidade humana de controlar a natureza e seus recursos. Em seu sentido social, o conceito
de poder refere-se à possibilidade geral ou capacidade de agir, à capacidade de um indivíduo
determinar o comportamento de outro. Nesse sentido, o homem não é apenas um sujeito capaz
de exercer o poder, mas também um objeto do poder exercido.
Finalmente, temos o poder constitucional sobre todos os outros poderes, o poder de editar a
constituição, estabelecer a organização jurídica básica, moldar o estado, fazer os poderes e fazer
as regras para o exercício do governo, assim como uma constituição é estabelecida. Seus órgãos,
sua lógica, os limites de sua ação e os fundamentos da ordem econômica e social. Os detentores
deste poder são as pessoas.
A natureza jurídica do poder constitucional, os positivistas pensavam que se tratava de uma
espécie de poder político, seu poder não vem de normas jurídicas, mas de uma força social
unificada, é uma espécie de poder de fato. Já para o jus naturalista, o poder Constituinte está
acima do direito positivo, sendo um direito inato do homem, partindo do seu direito natural que
é eterno, universal e imutável.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
O presente artigo possui a função/objetivo de orientar quanto as espécies de poder, informando
assim a cerca dessa questão para que se haja uma maior compreensão do tema, se subdividindo
entre quatro espécies de poder, estão diretamente interligados, e com sua compreensão a um
melhor entendimento sobre as formas de governo, leis e soberania estatal.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo o doutrinador Alexandre de Moraes, em sua obra “Direito Constitucional”: “O Poder
Constituinte é a manifestação soberana da suprema vontade política de um povo, social e
juridicamente organizado”.
Essa doutrina aponta que a ideia de direitos constitucionais e o surgimento de constituições
escritas são ao mesmo tempo que o surgimento de constituições escritas, que visam limitar o
poder do Estado e resguardar direitos e garantias individuais.
Segundo o abade Emmanuel Siesers, um dos precursores da doutrina, o detentor do poder
constitucional é o Estado, pois o detentor do poder constitucional está relacionado à ideia de
soberania nacional, pois ao exercer a constituição originária a vontade do direito constitucional
é estabelecido pela constituição, e a organização básica da constituição sempre se sobrepõe ao
direito constitucional, portanto, toda manifestação do direito constitucional só pode ser
plenamente efetivada se estiver vinculada à Carta Magna.
A monarquia é um sistema político que começou na Idade Média, mas ainda está em vigor em
alguns países até os dias de hoje, onde o chefe de estado é o monarca, que pode ser um rei,
rainha ou imperador. Existem duas categorias de monarquias: constitucionais e absolutista.
Além disso, o monarca pode ser escolhido por eleição ou hereditário, ou seja, o cargo é
transmitido de geração em geração, em consonância com os membros da mesma família.
Na monarquia absolutista o poder é centralizado em uma única pessoa, ou em um pequeno
grupo, como uma família, todas as decisões da sociedade são realizadas com base nos interesses
e decisões dos governantes, não tendo interferência das vontades populares. Já a monarquia
constitucional o soberano exerce o governo com base na Constituição Federal, possuindo
também o poder parlamentar e sendo dependentes da vontade da sociedade.
3.2. Os três poderes na democracia:
Esses três poderes são independentes e coesos, e são os tipos de poder político que existem no
sistema democrático de um país. Portanto, quando consideramos a política de um país, em sua
estrutura e organização, existem três poderes políticos que orientam suas ações, são eles: poder
Executivo, poder Legislativo e Judiciário. Esses poderes são usados para: implementar decisões
públicas, fazer leis e julgar cidadãos. Desde os tempos antigos, muitos estudiosos, pensadores
e filósofos discutiram a política e sua organização. No entanto, foi o filósofo, estadista e escritor
francês Charles-Louis de Secondat (1689-1755), mais conhecido como Montesquieu, que no
século XVIII propôs a Teoria da Separação dos "Três Poderes".
Essa teoria, relatada em seu livro ''O Espírito da Lei'', propõe a divisão do poder político e suas
respectivas esferas de atuação. Vale lembrar que, antes de Montesquieu, outros grandes
filósofos já haviam mencionado a importância desse modelo de Estado. Como exemplo notório,
temos o filósofo grego Aristóteles (384 aC-322 aC) e sua obra intitulada “Política”. Desde
então, o objetivo central da descentralização na esfera política tem sido a descentralização. Isso
porque ele está concentrado nas mãos de um pequeno grupo de pessoas. A ideia central é
construir um país mais justo, democrático e igualitário para todos os cidadãos.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando se iniciou o trabalho de pesquisa, constatou-se que, havia uma grande dificuldade em
definir o que vinha a ser – Poder - uma palavra bem simples, mas ao mesmo tempo complexa,
podendo ser definida de várias formas, por isso ouve a necessidade de entrarmos a fundo sobre
algumas formas de poder.
Diante disso, este artigo teve como objetivo geral, esclarecer e orientar, quanto às espécies de
poder, informando assim, que se haja uma melhor compreensão do determinado tema, se
subdividindo entre quatro espécies de poder que estão inteiramente interligados, e com isso, há
uma melhor compreensão e entendimento sobre as formas de governo, leis e soberania estatal.
Durante o trabalho, os objetivos específicos foi: inicialmente, demonstrar as distinções entre o
poder da república e o poder da monarquia, segundamente, demonstrar as faces dos três poderes
da união no Brasil (legislativo, executivo e judiciário), terceiro, apresentar o poder que é
exercido sobre a sociedade quanto à política, quarto, expor o poder constituinte quanto a sua
composição e o seu conceito.
Com isso, essa temática, torna-se imprescindível e necessária, e contribuiu de forma
significativa para o estudo do curso de Direito e da Ciência política, tornando assim, de forma
simples e clara, esclarecendo algumas definições e distinções sobre o que é “Poder”.
5. REFERENCIAS