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§ Do Princípio Da Democracia
§ Do Princípio Da Aristocracia:
§ Do Princípio Da Monarquia:
Mas para que esse amor cresça nas crianças, é necessário que
os pais o tenham eles próprios pois são eles que devem
transmitir aos descendentes seus conhecimentos e, acima
disso, suas paixões. Quando isso não acontece é porque o que é
aprendido em casa é desfeito por algo de fora. "Não é a
juventude que degenera; ela só se perde quando os adultos já
estão corrompidos."
1ª Seção: Na Democracia
1ª Seção: Na Democracia
O Espírito de Igualdade:
Tal espírito não consiste em fazer com que todo mundo mande,
ou que ninguém seja mandado. Consiste apenas em mandar e
obedecer a seus iguais. No estado natural o homem nasce
assim, mas não pode permanecer assim: a sociedade os faz
perdê-lo, e eles não se tornam iguais senão através das leis.
2ª Sessão: Na Aristocracia
§ Da Guerra:
§ Do Direito De Conquista:
§ Ideia Geral:
§ Que É A Liberdade
PASSEI DIRETO
Montesquieu publica "O Espírito das Leis" em 1748, livro no qual elabora conceitos sobre
as formas de governo e formas de exercício da autoridade política. Suas teorias
tornaram-se marcos da m oderna ciência política e influenciaram a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, elaborada durante a Revolução Francesa.
Na Obra, o autor, distingue, logo no início as Leis humanas e as leis da natureza,
afirmando que as primeiras, tanto quanto as segundas, não são f rutos do acaso: "Elas
são as relações necessárias que derivam da natureza das coisas." As leis dos homens
são determinadas pela natureza do Governo: ele pode ser despótico, monárquico ou
republicano. No primeiro, um só homem exerce o poder, segundo sua própria fantasia; no
segundo, um só homem tem o poder, mas submete -se às leis e no terceiro, é o povo que
detém o poder. As preferências do autor são pela Monarquia constitucional inglesa, em
que a pobreza poderia exercer um poder intermediário e temperar as decisões
monárquicas: é a nobreza que faz o monarca.
OUTRO
Das leis que formam a liberdade política em sua relação com a constituição
Capítulo I – Ideia geral
“Eu distingo as leis que formam a liberdade política em sua relação com a constituição
daquelas que
a formam em sua relação com o cidadão. As primeiras serão o assunto deste livro;
tratarei das
segundas no livro seguinte.” (pág. 166)
“É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade
política não
consiste em se fazer o q ue se quer. Em um Estado, ist o é, numa sociedade onde
existem leis, a
liberdade só pode consistir em poder fazer o que se deve querer e em não ser
forçado a fazer o que
não se tem o direito de querer.
Deve-se ter em mente o que é a independência e o que é a liberdade. A liberdade é o direito
de fazer
tudo o que as leis permitem; e se um cidadão pudesse fazer o que elas proíbem ele
já não teria
liberdade, porque os outros também teriam este poder.” (pág. 166
“A democracia e a aristocracia não são Estados livres por natureza. A liberdade política
só se
encontra nos governos moderados. Mas el a nem sempre existe nos Estados
moderados; só existe
quando não se abusa do poder; mas trata-s e de uma experiência eterna que todo
homem que possui
poder é levado a dele abusar; ele vai até onde encontra limites. Quem, diria! Até a virtude
precisa de
limites.
Para que não s e possa a busar do poder, é preciso que, pela disposição d as coisas,
o poder limite o
poder. Um a constituição pode s er t al que ninguém seja obrigado a fazer as coisas
a que a lei não
obriga e a não fazer aquelas que a lei permite.” (pág. 167)
“As monarquias que con hecemos não possuem, como aquela da qual acabamos de falar,
a liberdade
como objeto direto; elas só tendem para a glória dos cidadãos, do Estado e do
príncipe. Mas desta
glória resulta um espírit o de liberdade que, nestes Estados, pod e fazer c oisas tão
grandes e talvez
contribuir tanto para a felicidade quanto a própria liberdade.
Nelas, os três poderes não estão distribuídos e fundidos segundo o modelo da const
ituição da qual
falamos. Possuem cada um uma distribuição particular, s egundo a qual se aproximam
mais ou
menos da liberdade po lítica; e, se dela não se aprox imassem, a monarquia
degeneraria em
despotismo.” (pág. 178)
Capítulo VIII – Por que os antigos não tinham uma ideia muito clara da monarquia
“Os antigos não conheciam o governo fundado num corpo de nobreza, e ainda menos
o governo
fundado num corpo legislativo formado pelos representantes de uma nação.
(...) não havia ex emplo de deputados de, cidades nem de assembleias de Estados;
precisava-se ir até
a Pérsia para encontrar o governo de um só.
É verdade que havia repúblicas federativas; várias cidades enviavam deputados a uma
assembleia.
Mas afirmo que não havia monarquia” (pág. 179