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DEMOCRACIA

Pedro Inácio Rodrigues Rosevelte

RESUMO

Este estudo aborda o surgimento da democracia e a importância do Estado


Democrático de Direito. Inicialmente, o texto aborda o que vem a ser a
democracia e, a partir de uma interpretação hermenêutica, discute com base
no texto constitucional a importância de seus fundamentos; em seguida,
analisa uma das formas de garantir o exercício da democracia. Avalia-se, por
fim, características finais de um regime democrata e sua importância para o
País.

Palavras-chave: Democracia; Estado; Regimes; Participação.

DEMOCRACY

ABSTRACT

This study addresses the emergence of democracy and the importance of the
Democratic State. Initially, the text discusses what democracy comes to be and,
from a hermeneutic interpretation, discusses based on the constitutional text the
importance of its foundations; then examines one of the ways to ensure the
exercise of democracy. Finally, the final characteristics of a democratic regime
and its importance for the country are evaluated.

INTRODUÇÃO

Democracia é o regime de governo cuja origem do poder vem


do povo. Em um governo democrático, todos os cidadãos possuem o mesmo
estatuto e têm garantido o direito à participação política.

Um dos aspectos que define a democracia é a livre escolha de


governantes pelos cidadãos através de eleições diretas ou indiretas.

Um sistema de governo que atua democraticamente, deve


abranger todos os elementos de sua organização política. Nesse sentido,
democracia não é apenas uma forma de Estado ou de Constituição, mas a
ordem constitucional, eleitoral e administrativa.

O conceito de democracia surgiu na Grécia Antiga, em Atenas,


que foi dividida em dez unidades denominadas “demos”. Por isso, o novo
regime passou a se chamar demokratia, formada do radical grego demo
(“povo”), e de kratia (“poder”).

As decisões políticas passaram a ser tomadas com a


participação direta dos cidadãos nas assembleias (democracia direta), que
aconteciam em praça pública, chamada ágora.

DESENVOLVIMENTO

A Constituição Federal, representando a norma jurídica


fundamental de cada Estado, também está sujeita a essa interpretação que
será feita a partir de agora em seu artigo 1º que diz o seguinte:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união


indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei


nº 13.874, de 2019)

V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por


meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição. (BRASIL, 1988).

Com a evolução das sociedades ao longo dos séculos, ocorreu


a necessidade de se adaptar a essas evoluções, surgindo assim o que hoje
conhecemos por um Estado Democrático de Direito.

De acordo com o artigo O Estado Democrático de Direito


(2005), no século V a I a.C, filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles
criaram a teoria do “Estado Ideal”, na qual refletiam sobre a melhor forma de
organização da sociedade para o atendimento do interesse comum.

Conforme a autora Cristina Foroni, em sua obra A República,


Platão (2002) expõe sua concepção de sociedade, de política e de arte. Ao
discorrer a respeito do Estado ideal, o filósofo entende que o objetivo do
mesmo deve ser a Justiça e o Bem. No entanto, um Estado só pode alcançar a
Justiça e o Bem quando a sua classe governante conhece a ideia perfeita e
absoluta de Justiça e de Bem.

Conceituando o que vem a ser uma República Federativa, é


um Estado que estruturalmente é simultaneamente uma federação – união
instituída entre Estados independentes para formar uma única entidade
soberana - e uma república – forma de governo em que o Estado se constitui
de modo a atender o interesse geral dos cidadãos.

Por conseguinte, o que é a democracia?

Para a ministra Rosa Weber a democracia é

um valor universal baseado na vontade,


expressa livremente pelo povo, de determinar o
seu próprio sistema político, econômico, social
e cultural, bem como na sua plena participação
em todos os aspectos da vida (STF, 2022).

Para Aristóteles “a democracia surge quando os pobres, tendo


vencido os ricos, eliminam uns, expulsam outros e dividem por igual com os
que ficam o governo e os cargos públicos”. (2002, p. 361).

No ponto de vista de Platão, em seu livro A República (2002), o


pior governo é uma democracia, sendo ainda pior do que uma tirania ruim,
pois, segundo ele, em uma tirania ruim há apenas uma pessoa praticando o
mau governo, em uma democracia ruim, todo o povo pratica o mau governo,
sendo todo o povo culpado.

E por que é necessário ter um Estado?


Thomas Hobbes, Jhon Locke e Jean Jaques Rousseau
apontavam que o Estado é necessário para manter a ordem social e mediar os
conflitos entre indivíduos.

Conforme discorre Hobbes, em seu livro O Leviatã, (2019)


entendeu que o homem, antes de viver em comunidade, vivia o seu estado de
natureza, livre de qualquer tipo de lei, organização social ou cerceamento.
Ocorre que, essa liberdade, somada à escassez de recursos, levaria à guerra
de todos contra todos, portanto, a convivência exigiria um pacto, um contrato
entre os homens de que não lançariam mão da violência.

Sendo assim, necessário seria transferir o poder de uso da


violência a um terceiro elemento, o Estado, que, com o monopólio da força
sobrepõe-se aos indivíduos como um grande dragão do mar domina os demais
seres marítimos.

Locke, (2018) em seu livro Segundo tratado sobre o governo,


admite a hipótese de que os seres humanos, no estado de natureza, orientam-
se por uma lei natural de proteção à vida, à liberdade e à propriedade.

No entanto, em momentos de irracionalidade, deixariam de


seguir essa lei e usariam a força para alcançar seus interesses, o que geraria
um estado de guerra passível de ser equalizado somente por meio de um
contrato, em que cada um abrisse mão do seu direito de fazer justiça com as
próprias mãos, conferindo essa prerrogativa ao Estado.

Rousseau, (1989) no livro Do Contrato Social, aponta que o


pacto entre indivíduos, para além de conferir a mediação dos conflitos a um
ente moderador, deveria alcançar um consenso que permitisse chegar-se a um
bem comum.

Assim, não seria o Estado soberano sobre os indivíduos, mas


sim a vontade geral sobre o Estado. É o contratualismo de Rousseau que traz
a base de pensamento que fundamenta o Estado Democrático de Direito.

Sendo assim, entende-se que o Estado Democrático de Direito


é uma forma de Estado em que a soberania popular é fundamental, seu
princípio básico é sintetizado por Abraham Lincoln “governo do povo, pelo povo
e para o povo”.

Tem como característica a soberania popular, por uma


Constituição elaborada em conformidade com a vontade popular, por eleições
livres e periódicas, por um sistema de garantias dos direitos humanos, e pela
divisão de poderes independentes, harmônicos entre si e fiscalizados
mutuamente, a saber: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Seguindo o caput do artigo encontramos os incisos na qual


elencam os fundamentos/base, desse Estado, sendo eles:

Soberania: é uma integral e universal, não podendo sofrer


restrições de qualquer tipo.

Cidadania: é exercida pelos cidadãos, que são indivíduos no


gozo dos direitos civis e políticos de um Estado.

A dignidade da pessoa humana: recebeu o status de


fundamento da República Federativa do Brasil, sendo considerado o princípio
matriz de todos os direitos fundamentais. Sua finalidade é assegurar ao homem
um mínimo de direitos que devem ser respeitados pela sociedade e pelo poder
público, de forma a preservar a valorização do ser humano.

Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa: significam


garantia do exercício de todas as formas lícitas de trabalho e de atividade
empresarial, como expressão efetiva do fundamento constitucional.

O pluralismo político tem por base o Estado democrático de


direito e aponta o reconhecimento de que a sociedade é formada por vários
grupos, portanto composta pela multiplicidade de vários centros de poder em
diferentes setores.

Por fim, em seu parágrafo único tem-se a norma “todo poder


emana do povo”, segundo Rousseau à soberania popular é inalienável, assim,
“a primeira e mais importante consequência dos princípios estabelecidos esta
em que somente a vontade geral tem possibilidade de dirigir as forças do
Estado, segundo o fim de sua instituição, isto é, o bem comum”.

Um ato de soberania popular exercido é o voto, de modo direto


e secreto, com valor igual para todos. É através do voto que os cidadãos
escolhem seus representantes, e serão estes que irão legislar e administrar a
máquina pública em favor do bem comum a todos.

Sendo assim, é possível concluir que com a evolução da sociedade,


várias foram às formas de tentar entender e assim estruturarem uma sociedade
que vivesse de acordo com normas e princípios que seriam de benefício para
todos.

Após inúmeros estudos e tentativas, chegamos ao que hoje conhecemos


como um Estado Democrático de Direito, onde o poder encontra-se nas mãos
do povo e é através dele que os representantes eleitos exercem diretrizes que
devem ser de alcance para todos, seguindo os fundamentos expressos no
artigo aqui analisado.

Uma das formas de garantir a democracia é através da tripartição entre


os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Nela, cada uma das esferas se
limita e se fiscaliza através do sistema de freios e contrapesos.

Indo além, encontramos alguns tipos de democracia, que podem ser


caracterizados segundo a maneira do cidadão expressar sua vontade.

A democracia direta é a forma clássica de democracia exercida pelos


atenienses. Não havia eleições de representantes. Havia um corpo de cidadãos
que legislava. Os cidadãos reuniam-se na ágora, um local público que abrigava
as chamadas assembleias legislativas, onde eram criadas, debatidas e
alteradas as leis atenienses. Cada cidadão podia participar diretamente
emitindo as suas propostas legislativas e votando nas propostas de leis dos
outros cidadãos.

Os cidadãos atenienses tinham muito apreço por sua política e


reconheciam-se como privilegiados por poderem participar daquele corpo tão
importante para a cidade, por isso eles levavam a sério a política. Os cidadãos
preparavam-se, mediante o estudo da Retórica, do Direito e da Política, para as
assembleias. Eram considerados cidadãos apenas homens, em sua
maioridade, nativos de Atenas ou filhos de atenienses e livres. As decisões,
então, eram tomadas por todos, o que era viável devido ao número reduzido de
cidadãos.

A Constituição Brasileira de 1888 prevê que o povo poderá exercer


democracia direta de três maneiras distintas: plebiscito, referendo e iniciativa
popular.

Plebiscito:  é a convocação dos cidadãos que, através do voto, podem


aprovar ou rejeitar uma questão específica importante para o país. Ou seja, o
plebiscito é um mecanismo democrático de consulta popular, antes de a lei ser
promulgada.

O plebiscito é muito importante, pois possibilita aos cidadãos de um país


participar ativamente de decisões importantes. Ele é um importante instrumento
de consulta popular e um símbolo dos regimes democráticos. O país já realizou
alguns plebiscitos. Entre eles, para a mudança do sistema de governo em 1963
e 1993.

Referendo: é uma convocação feita à população para saber se ela


concorda ou não com um Projeto de Lei, uma lei já promulgada ou uma
medida administrativa tomada sobre determinado assunto. 

Como numa eleição ou plebiscito, a população deve ir às urnas


para dizer sim ou não à nova medida que está sendo consultada.

Se a população aprovar, a medida continua em vigor; se rejeitar,


ela deverá perder o efeito.

Um exemplo de referendo realizado no Brasil foi o que sujeitou o artigo


35 do Estatuto do Desarmamento à aprovação da população. A proposta era
proibir a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território
nacional. O povo poderia, portanto, concordar ou discordar do projeto
apresentado. A maioria da população rejeitou a proibição do comércio de
armas.

Iniciativa popular: é uma forma de reservar à sociedade o direito de


propor novas leis para o país, a Constituição Federal estabelece diretrizes
para este processo ao instaurar requisitos para o desenrolar da iniciativa
popular nos âmbitos federal, estadual e municipal.

Na esfera federal, a iniciativa pode ser exercida por meio de Projeto


de Lei enviado à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um
por cento do eleitorado nacional, distribuído por pelo menos cinco
unidades da federação e com não menos de três décimos por cento dos
eleitores de cada uma delas. Em termos práticos, para que o projeto
chegue até o Congresso, é necessário obter cerca de 1,5 milhão de
assinaturas.

Para a propositura nos municípios, a Constituição estabelece


subscrição mínima de cinco por cento do eleitorado da cidade. Já no
âmbito estadual e distrital, os requisitos para a apresentação de Projetos
de Lei são formalizados pela Constituição de cada Estado e pela Lei
Orgânica do Distrito Federal.

Embora este modelo permita que qualquer membro da sociedade


crie um Projeto de Lei, costuma haver uma certa resistência para
conseguir emplacá-lo. Isso porque, com a prerrogativa à elaboração de
leis por parte dos cidadãos, muitas propostas foram formuladas. Com
grande adesão da sociedade, regras mais rígidas foram impostas para
que a mobilização social não afetasse drasticamente a prática legislativa
no Parlamento.

Por isso, é exigido, ainda, pelo Regimento Interno da Câmara dos


Deputados, que o documento com a assinatura de cada eleitor traga o
nome completo, endereço e dados do título eleitoral, além de formulário
padrão disponibilizado pela própria Câmara. Após a etapa de verificação
dos dados, o processo tem início ao ser protocolado na Secretaria-Geral
da Mesa – responsável por validar o número de assinaturas e os demais
requisitos constitucionais.

O Regimento Interno também permite que o responsável por


submeter a proposta possa usar de 20 (vinte) minutos no plenário para
defender o seu projeto, e determina que um deputado seja designado
para exercer os poderes conferidos ao autor do Projeto de Lei – podendo
ser indicado previamente pelo próprio cidadão.

É importante ressaltar que projeto apresentado deve tratar de um


único assunto. Caso seja abordado mais de um tema central, a Comissão
de Constituição e Justiça e Cidadania deve desdobrar o projeto em
proposições separadas.

Uma vez preenchido os requisitos – com a validação do número de


assinaturas, objeto de lei, dados do proponente –, a tramitação do Projeto
de Lei ocorre normalmente nas Casas Legislativas; passando pela
apresentação, discussão, votação, sanção e veto e, por último, sua
publicação.

Exemplo de um projeto de iniciativa popular que foi aprovado é a


Lei 8.930/1994: o caso Daniella Perez. Teve como motivação a morte da
atriz Daniella Perez, em 1992, filha da autora Glória Perez. Após ambos os
réus serem soltos sob pagamento de fiança, a mãe da vítima coletou
assinaturas para incluir homicídio qualificado no rol de crimes hediondos,
chegando a ter 1,3 milhão de assinaturas.

Por sua vez, a democracia indireta ou representativa é um sistema


democrático em que as decisões políticas não são tomadas diretamente pelos
cidadãos. Cabe ao cidadão escolher representantes através do voto, que
deverão zelar pelos seus interesses.

As democracias representativas são regidas por constituições que


estabelecem um Estado Democrático de Direito. Nessas organizações
políticas, todo cidadão é considerado igual perante a lei, e todo ser humano é
considerado cidadão. Não pode haver desrespeito à constituição, que é a carta
maior de direitos e deveres do país, e os cidadãos elegem representantes que
vão legislar e governar em seu nome, sendo representantes do poder popular
nos poderes Executivo e Legislativo.

A vantagem desse tipo de organização política é a exequibilidade, e sua


desvantagem é a brecha para a corrupção e para a atuação política em
benefício do bem privado e não do bem público. Por ser um sistema em que a
participação política não é exercida diretamente, mas por meio de
representações, ele é chamado de democracia indireta.

Por fim, a democracia participativa não é nem uma democracia direta,


como era feita na Antiguidade, e nem totalmente indireta, como acontece com
a democracia representativa, a democracia participativa mescla elementos de
uma e de outra. Existem eleições que escolhem e nomeiam membros do
Executivo e do Legislativo, mas as decisões somente são tomadas por meio da
participação e autorização popular.

Essa participação acontece nas assembleias locais, em que os cidadãos


participam, ou pela observação de líderes populares, nas assembleias restritas,
que podem ou não ter direito a voto. Também acontecem plebiscitos para ser
feita uma consulta popular antes de tomar-se uma decisão política. Esse tipo
de democracia permite uma maior participação cidadã, mesmo com a
ampliação do conceito de cidadania e pode ser chamada democracia
semidireta.

CONCLUSÃO

Para que um país seja considerado democrata deve conter


características como liberdade de expressão e imprensa, possibilidade de voto
e elegibilidade política, acesso à informação, liberdade de associação política e
eleições idôneas.

Portanto, fica claro observar que a democracia não significa somente


escolher um governante, por meio de decisão colegiada, mas também na
consagração da liberdade individual, de expressão e de igualdade de direitos
políticos, aos quais todos são responsáveis e destinatários.
É um sistema onde há a possibilidade de oportunidades iguais para
todos e que partidos políticos possam se pronunciar sobre decisões de
interesse público.

“A democracia é o governo do povo e para o povo” (PADILHA,


2019, p.468)

REFERÊNCIAS

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