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A origem da democracia

O conceito de democracia surgiu na Grécia Antiga, em 510 a.C.,


quando Clístenes, aristocrata progressista, liderou uma rebelião
contra o último tirano, derrubando-o e iniciando reformas que
implantaram a democracia em Atenas.

Atenas foi dividida em dez unidades denominadas “demos”, que era


o elemento principal dessa reforma. Por isso, o novo regime passou
a se chamar demokratia, formada do radical grego demo (“povo”), e
de kratia (“poder”, “forma de governo”).

As decisões políticas passaram a ser tomadas com a participação


direta dos cidadãos nas assembleias (democracia direta), que
aconteciam em praça pública, chamada ágora. Vale lembrar que na
Grécia antiga, apenas eram considerados cidadãos os homens
gregos, excluindo as mulheres, os estrangeiros e as crianças.

Assim, a democracia passou a ser compreendida como o modelo


no qual o povo (demo) participa ativamente das decisões políticas.

indice de Democracia (em inglês: Democracy Index) é um índice


criado em 2006 pela revista The Economist para examinar o estado
da democracia em 167 países.[1]
Na avaliação mais recente, divulgada em fevereiro de 2022,
o Democracy Index 2021 reportou que a Noruega marcou um total
de 9.75 em uma escala de 0 a 10, que foi o maior resultado (1º país
no ranking geral), enquanto o Afeganistão teve a pior nota, com
0.32.[2]
A The Economist avalia os países em cinco critérios: processo
eleitoral e pluralismo, funcionamento do governo, participação
política, cultura política e liberdades civis, com cada um dos itens
recebendo notas que vão de 0 a 10. Após a avaliação dos cinco
itens, os países são classificados em "democracias plenas",
"democracias imperfeitas", "regimes híbridos" (todos considerados
democracias) e "regimes autoritários" (considerados governos
ditatoriais).[3]
Democracias plenas são nações onde as liberdades civis e
as liberdades políticas fundamentais não são apenas respeitadas,
mas também reforçadas por uma cultura política conducente ao
florescimento dos princípios democráticos. Essas nações têm um
sistema válido de freios e contrapesos governamentais, um poder
judiciário independente cujas decisões são aplicadas, governos que
funcionam adequadamente e uma mídia diversa e independente.
Essas nações têm apenas problemas limitados no funcionamento
democrático.[4]
Democracias imperfeitas são nações onde as eleições são justas e
livres e as liberdades civis básicas são respeitadas, mas podem ter
problemas (por exemplo, violação da liberdade de imprensa e
supressão menor de oposição e críticos políticos). Essas nações
têm falhas significativas em outros aspectos democráticos, incluindo
cultura política subdesenvolvida, baixos níveis de participação
política e problemas no funcionamento da governança.[4]
Regimes híbridos são nações com fraudes eleitorais regulares,
impedindo-as de serem democracias justas e livres. Essas nações
geralmente têm governos que pressionam a oposição política,
judiciários que não são independentes, corrupção
política generalizada, assédio e pressão contra a imprensa, Estado
de direito anêmico e falhas mais pronunciadas do que democracias
imperfeitas nos domínios da cultura política subdesenvolvida, níveis
baixos de participação na política e questões de funcionamento da
governança.[4]
Regimes autoritários são nações onde o pluralismo político é
inexistente ou severamente limitado. Essas nações são muitas
vezes monarquias absolutas ou ditaduras, podem ter algumas
instituições convencionais de democracia, mas com pouco
significado, violações e abusos das liberdades civis são comuns,
eleições (se ocorrerem) não são justas ou livres (incluindo eleições
simuladas), a mídia muitas vezes é estatal ou controlada por grupos
associados ao regime governante, o judiciário não é independente e
a censura e supressão de críticas governamentais são comuns. [4]

A democracia no Brasil

O Brasil, depois de 20 anos de ditadura, iniciou sua transição


democrática com eleições livres, elegendo, pelo voto indireto, o
primeiro presidente, José Sarney, em 1985.

Em 1988, uma nova Constituição foi promulgada e garante a


democracia em seu primeiro parágrafo que afirma:
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição.

Afirmar que "o poder emana do povo" é o mesmo que dizer que o
povo é o detentor do poder e governo apenas representa a vontade
geral da população e zela por seus interesses.

Essa afirmação que abre a Constituição Federal expressa o


fundamento principal da democracia.

O primeiro presidente eleito democraticamente no novo período foi


Fernando Collor de Melo, nas eleições presidenciais de 1989.

Democracia por Paulo Benevides


Por Alex Amorim : Do conceito de democracia
Rousseau monstra com tais palavras: “Se houvesse um povo de
deuses esse povo se governaria democraticamente” o grau de
perfeição dessa fora de governo, é um governo tão perfeito não
quadra a seres humanos, então ela chega a conclusão que jamais
houve e jamais haverá, verdadeira democracia que está alinhada
aos conceitos de Duverger em suas palavras “nunca se viu e nunca
se verá um povo governar-se por se mesmo. O pensamento politico
que combate a democracia com intuito de desprestigiar a doutrina
do povo soberano, entende -se que a democracia é o governo do
povo para o povo, por mais que o sistema democrático , tropeçam
por vezes em dificuldades e essas dificuldades procedem e não
alcance a perfeição neste regime, O que não invalida em absoluto
por tratar-se da melhor e mais sabia forma de organização do poder
conhecida na historia politica e social de todas as civilizações. O
reformista do liberalismo Inglês, Lord Russel respondendo aos que
fazem objeções ao sistema democrático, assim falava: “quando
ouço falar que um povo não está bastantemente preparado para
democracia , pergunto se haverá algum homem bastantemente
preparado para ser déspota”. Com a mesma ironia fina do inglês
Churchill falava:” a democracia é a pior de toda as formas
imagináveis de governo, com exceção de todas as demais que já se
experimentaram .” Afonso Arinos rememora a fala de Clemenceau
quando diz; em matéria de desonestidade a diferença entre regime
democrático e a ditadura é a mesma que separa a chagas que
corrói as carnes por fora, e o invisível tumor que devasta os órgãos
por dentro, as chagas curam, ao passo que os cânceres profundo
da ditadura apodrecem internamente o corpo social e são muito
mais graves. Marnomo e Sousa, afamado jurisconsulto português
de começos desde século, escrevia que a melhor justificação do
principio democrático “ Resulta da impossibilidade de encontrar
outro que lhe seja superior “ pelo o contrario Nietzsche acusou a
democracia de ser como o governo da maioria “ Um ardil da espécie
inferior contra a espécie superior de preferir a quantidade a
qualidade. Marnomo dizia : que o numero e a capacidade
constituíam a formula mais racional e soberana de governo para a
sociedade humana. A democracia domina com tal força a linguagem
politica deste século, que é raro um governo que não seja
democrático por mais que tenham passado criticas que a
inflamaram, não deixou de ser a potente força condutora dos
destinos da sociedade , Há muitos que interrogam acerca do que é
democracia , muitos definem de um modo um tanto vago, como a
forma de governo na qual “ o povo impõe sua vontade de todas as
questões importantes, chegamos a conclusão de que a democracia
vem sendo objeto de tão frequentes abusos e distorções. Por isso
que para Kelsem a democracia é sobretudo um caminho : o da
progressão e liberdade. Variam pois de maneira considerável as
posições doutrinarias acerca que legitimamente se há de entender
por democracia é importante ressaltar a profunda e genial definição
Lincolniana de democracia : Governo do povo, para o povo, pelo o
povo. Governo que jamais perecerá sobre a face da terra. De um
ponto de vista meramente formal, distinguem-se na historia das
instituições politicas, três modalidades básicas de democracia a
direta, a indireta e a democracia semi direta.

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