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Justiça relativa:
Estes mesmos regimes (puros) são sempre justos na perspetiva relativa dos
Homens, a cada regime existe um ponto de vista interno entre governadores e
governados que o leva a aceitar o regime.
A cada regime está presente um critério de justiça aceito por governantes e
governados, e também um ponto de vista.
Numa democracia os livres (não escravos) pensam que são iguais, embora não
tenham qualquer qualidade para o efeito da política.
22/09/23.
Segunda grande teoria dos regimes políticos: Montesquieu- Modernidade (séc.
XVIII)
27/09/23
Nova linguagem política do estado: Direito político/ Direito do Estado
Tem por objetivo o poder do estado, distinguindo se da linguagem de
Aristóteles através do termo política, já não e uma reverencia a uma linguagem
de justiça, mas sim o poder. O termo político passa a ser um termo qualificativo
de um poder do estado.
Constitucionalismo britânico
06/10/23
Instituições do parlamento:
Rei
Parlamento (Câmara dos Comuns e Câmara dos Lordes)
Gabinete
Constitucionalismo americano:
Oposta à britânica
Associada à constituição de 1787 e à declaração de direitos humanos
É uma constituição
racionalista (de razão política) e não histórica.
Escrita e concebida num só documento
Rígida e Normativa – não pode ser alterada com facilidade
Sistema de governo:
Executivo-monista: chefe de estado e chefe de governo (presidente)
Independência política: recíproca entre os dois principais órgãos (presidente e
congresso) acompanhada por “freios e contrapesos”
11/10/23
Não há povo que tenha poder fora dos termos da constituição. A soberania é
nacional, mas o sufrágio é universal.
1791 (primeira); 1793 (Jacobinos); 1814(pós napoleão); 1875 (pós napoleão II);
1958 (pós 2ª guerra mundial)
Esquema Jacobino:
Soberania nacional =/= Soberania popular
Soberania Popular+
Unidade de Poder
O estado identifica-se como o povo
13/10/23
18/10/23
Francês:
soberania nacional
Estado como pessoa jurídica- estado enquanto desdobrado pelos poderes na
constituição
Separação de poderes- rígida em França
1789- Monarquia constitucional e linguagem da soberania nacional
1793- República Linguagem da soberania popular
Linguagem restauracionista de 1814- constituição monárquica
25/10/2023
27/10/2023
Instituição: caráter do órgão enquanto realidade jurídica que persiste para alem
daqueles que em cada momento são titulares
Titular: conjunto de indivíduos que em cada momento desempenham o papel
institucional correspondente ao órgão
Cargo/mandato: estatuto jurídico dos titulares; modo de designação, tempo em
que o são os titulares, possibilidade de o serem outra-vez ou não;
possibilidades limitadas ou não limitadas; direitos e deveres funcionais
inerentes; nomeação (designação por outro órgão); inerência- designação do
titular por virtude de ser titular de outro; cooptação (designação de um titular
pelos outros membros do mesmo órgão);
Cargos vitalícios- titular é designado até à morte
Cargo temporário: período pré-determinado (118º/1 da CRP)
Cargos de renovação limitada
Competência: poder funcional e funcionalizado ao interesse público,
encontrando-se necessariamente visto por norma constitucional; a competência
não é renunciável; poder necessariamente previsto (principio da prescrição da
normativa da competência); pode ser delimitada em função do tempo, definida
em função do território;
Competências reservadas: atribuída em exclusivo a um orgão
Competência Concorrente: atribuída a mais do que um órgão
Competências originárias: oriundas diretamente da norma
Delegadas/derivadas: oriundas
Constitucionais ou legais:
Classificações de órgãos:
quanto à previsão constitucional (constitucionais ou não constitucionais–
órgãos de soberania)
órgãos singulares (apenas um titular) ou colegiais (tem mais do que um
titular) – regras fundamentais dos colegiais à maioria e ao quórum
(número mínimo de membros que tem de estar presente para o órgão
deliberar- 116º/2 CRP)
órgão simples: um órgão
complexo: mais do que um órgão se divide em outros órgãos (governo por
exemplo)
órgãos deliberativos ou consultivos
órgão primários (competências em períodos normais de funcionamento)
vicários (competências de substituição)
órgãos governativos, legislativos, administrativos e jurisdicionais
03/11/2023
08/11/2023
Duas constituições que preveem as mesmas instituições políticas. O reino
unido é um estado composto.
Um estado unitário regional como Portugal só tem uma constituição. O que
acontece em Inglaterra um fenómeno de devolução de poderes, foi aprovada
pelo parlamento face às constituições inglesa e escocesa. Ao reino unido não
corresponde um estado unitário regional, mas uma união real de um fenómeno
de descentralização política.
Quanto à federação o que temos são diferentes estados a que pertencem
constituições originárias supremas (caso das 13 colónias originárias). Num
estado federal temos uma constituição suprema sobreposta às constituições
dos vários estados federados – supremacia da constituição federal. Os estados
federados não são soberanos, mas sim o federal (pois implica uma constituição
originária e suprema).
Os estados federados não têm direito de cessação, a união é perpétua (caso
dos EUA).
A supremacia da constituição federal é garantida pelos tribunais. Aos estados
federados correspondem constituições originárias, mas não supremas, assim
não são soberanos.
À forma de estado federal corresponde uma estrutura de sobreposição, traduz-
se em cada cidadão estar sujeito a duas constituições; e uma estrutura de
participação (convenção que aprovou a criação de um estado federal segundo
os vários estados). A participação permanece nas instituições políticas do
estado federal (os estados federados estão representados no Senado) -
federalismo perfeito (há participação dos estados)
Princípios fundamentais do federalismo perfeito:
autonomia de cada estado nos limites da constituição federal
igualdade jurídica entre os estados
especialidade das atribuições federais - as atribuições que não
competem ao federal compete aos federados
cabe à federação definir as atribuições dos fedrados
Estados unitários/simples
Pode ser descentralizado ou não, regionais ou não. A descentralização traduz-
se na existência de unidade de população e território (regiões autónomas- que
gozam de poderes ao nível administrativo, político e legislativo- decretos
legislativos regionais).
A descentralização implica a existência de poderes às várias funções, tem
órgãos de governo próprios (231º CRP). As regiões autónomas não são
estados, logo não têm constituições. As regiões autónomas são resultantes de
um fenómeno de descentralização. Portugal é um estado unitário regional
parcial, porque apenas parte do território está dividido em regiões autónomas.
Também é um estado unitário regional homogéneo, todas as regiões têm os
mesmos poderes.
A regiões autónomas não tem tribunais próprios.
10/11/2023
Sistemas de governo
Sistemas eleitorais: conversão de votos em resultados
Círculos uninominais: eleito um candidato, um mandato por cada círculo
Círculos Plurinominais: mais do que um mandato
Método D’Hondt
15/11/2023
Sistema parlamentar: executivo dualista; responsabilidade política; poder de
dissolução
Presidencial: características opostas; executivo-monista; independência política
Diretório (independência recíproca)
17/11/2023
Constituições
normativas (vivida pelos seus destinatários como constituição
conformadora- aplicada em conformidade com um regime politici,
assumida como dever ser- assumida como conformadora desse
processo político)
Nominais- assumida como conformadora do processo político, não logra
efetivamente conformar esse processo; “facto que se quer usar, mas
está guardado no armário
Semânticas- nem se quer assumidas como conformadoras
Poder constituinte: equivale a soberania nacional, manifestando-se na vigência
de uma constituição com as características previstas no artigo 16º da
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão