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1. O início da soberania
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2. O Conceito de Soberania
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Uma concepção exclusivamente jurídica leva o conceito de soberania como poder
de decidir em última instância sobre a qualidade das normas ou até mesmo, sobre a
eficácia do direito. Partindo da suposição que todas as decisões dos Estados são
suscetíveis de orientações jurídicas, tem-se como soberano o poder que decide qual regra
jurídica é aplicável em cada caso, podendo assim negar a juridicidade da norma. Segundo
essa concepção não há Estados mais fortes ou mais fraco, uma vez que para todos a noção
de direito é a mesma.
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3. Características da Soberania
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4. Limitações da Soberania
Destarte, qualquer ato do poder soberano que afrontar o direito natural é tirânico,
corrupto e destituído de legitimidade. Algo que seria absurdo para o positivismo, pois
todo direito nasce com o Estado. Na medida em que o Estado não poderá legislar ou
executar atos que afrontem os direitos naturais, o poder deste encontra limites. Nesse
sentido, diz Azambuja (AZAMBUJA, P. 83):
O princípio da legalidade impõe-se não apenas como limitador, mas como fator
imprescindível para a existência de um Estado Democrático de Direito. Sendo assim, na
esfera de atuação interna, o Estado deve respeitar, em todos os atos, a lei estabelecida
previamente, bem como os princípios positivados na própria Constituição.
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Concernente à esfera de atuação exterior da soberania, a questão apresenta
notáveis fatores de complexidade, haja vista que no cenário internacional coexiste
diversos protagonistas estatais, todos dotados do idêntico atributo da soberania. Sobre
isso, observa Sahid Maluf (MALUF, P. 38):
Por esta razão, é sempre lícito concluir que se há limitações à soberania interna,
derivada da preeminência do direito natural sobre o direito positivo, necessariamente
existem limitações à soberania externa, tornando impossível, por via de consequência,
afirmar a soberania em sentido absoluto.
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5. Estado Moderno e a Soberania
Inicialmente, é possível dizer que o Estado nada mais é do que uma figura abstrata
criada pela sociedade, cujo papel é organizar e governar um povo em determinado
território. O primeiro elemento formador do Estado é a população, que constitui e
representa o poder da união das pessoas. O segundo elemento é o território, que delimita
o espaço territorial onde essa população irá conviver em sociedade na busca do seu
desenvolvimento e, por fim, o terceiro e último elemento é a soberania. Saiba mais sobre
o papel do Estado!
Soberania interna: diz respeito a todas as forças que operam dentro do espaço
nacional e que podem contestar ou ameaçar a atuação desse governo. Como exemplos de
ameaça à soberania interna têm-se o crime organizado, milícias, as FARC, guerra civil e
qualquer outro poder que opere de maneira paralela dentro do Estado, ameaçando a sua
soberania através da disputa pela autoridade como o governo oficialmente reconhecido.
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até mesmo a ação militar de outros Estados. Configuraram exemplos deste tipo: a invasão
Americana ao Iraque, acarretando inclusive na ocupação do território iraquiano e a
anexação da Crimeia pela Rússia.
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6. A soberania no Estado Brasileiro
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
V – o pluralismo político.
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Conclusão
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BIBLIOGRAFIA
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 32. Ed. São
Paulo: Saraiva, 2013.
REALE, MIGUEL. Teoria do Direito e do Estado. 5. Ed. Rev. São Paulo: Saraiva,
2000.
BONDIN, JEAN. Les Six Livres de la République .1. Ed. Ícone, 2017
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