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há Estado perfeito sem Soberania, ela é considerada um quarto elemento como os autores
pretenderam a incluir, para que esteja incluindo em um Estado Soberano é necessário que não seja
“semi-soberania.” ou “não-soberano”, daí a simples definição de Estado como a organização da
Soberania. Ela em seu sentido político ou jurídico, é o exercício da autoridade que reside em um povo
e que se exerce por intermédio dos seus órgãos constitucionais representativos.
Para diferenciarmos outros poderes existentes entres sociedades, temos uma autoridade superior
que não pode ser limitada por nenhum outro poder, ressaltando às evidências que não são soberanos
os Estados-Membros de uma Federação, ou seja, pessoas jurídicas de Direito Público Interno e têm
capacidade para auto-organização própria (Constituição Estaduais e Lei Orgânica do Distrito Federal).
Consequentemente, convencionou-se na própria constituinte de Filadélfia uma cidade da Pensilvânia
que é conhecida por sua rica história, e foi onde se instituiu o regime federalista, que as unidades
estatais integrantes da União se denominariam Estados-Membros.
Diante disto, boa parte da doutrina atual entende haver uma necessidade de adequar o
conceito de soberania ao mundo globalizado, discutindo se este deve ser integralmente
reformulado ou meramente alterado Soberania compõe teorias que são elas:
Já a soberania externa se manifesta nas relações internacionais dos Estados. Implica para
o Estado soberano a exclusão de toda subordinação, de toda dependência a respeito dos
Estados estrangeiros. Ambas as definições importam que o Estado é dono em seu território.
“A soberania se constitui na supremacia do poder dentro da ordem interna e no fato de,
perante a ordem externa só encontrar Estados de igual poder. Esta situação é a
consagração, na ordem interna, do princípio da coordenação. Ter, portanto, a soberania como
fundamento do Estado brasileiro significa que dentro do nosso território não se admitira força outra
que não a dos poderes juridicamente constituídos, não podendo qualquer agente estranho à Nação
intervir nos seus negócios”.
A lição apresentada nos mostra que o poder estatal não pode se limitar as fronteiras
geográficas que estabelecem o território, se fazendo também necessário o reconhecimento
do poder soberano dos demais Estados para que haja, em caráter recíproco, o
reconhecimento da sua própria condição de supremacia, possibilitando uma melhor
integração econômica com demais atores do Direito internacional. No que tange ao
desenvolvimento econômico, salientamos que em um mundo como o atual, em que há um
alto grau de integração econômica entre Estados, praticamente não existe a possibilidade de
uma Nação a tingir um grau de desenvolvimento satisfatório sem fazer parte desta rede
econômica global.