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O anacronismo consiste em utilizar os conceitos e ideias de uma época para analisar os fatos

de outro tempo. ... Em outras palavras, o anacronismo é uma forma equivocada onde
tentamos avaliar um determinado tempo histórico à luz de valores que não pertencem a esse
mesmo tempo histórico.

Porém, mesmo uma violência considerada instrumental traz mais violência para o mundo,
tornando-o um lugar ainda mais violento.

O ressurgimento da soberania dentro da governamentalidade; Entendendo soberania não


como legitima do poder do Estado, mas, como um anacronismo Revitalizado dentro do campo
politico, ou seja, a governamentalidade emergi a partir da Desvitalização da soberania
tradicional

Soberania, o que todos exigem e ninguém quer abrir mão. A soberania vem de superano e
significa uma autoridade que está acima de tudo. A soberania era originalmente mantida por
Deus. A Epístola aos Romanos (capítulo 13) reflete isso enfaticamente: “Não há autoridade que
não venha de Deus, e as que existem foram estabelecidas por Deus.”

Assim, na Europa medieval, os reis de cada reino eram autoridades intermediárias que
recebiam a bênção do verdadeiro soberano, Deus, por meio do Papa. Progressivamente, o
poder civil cresceu a ponto de as tensões entre sua autoridade e a papal se tornarem
insustentáveis. No século 16, Jean Bodin moldou o conceito atual e secularizado de soberania.
Ele o definiu como o poder absoluto e perpétuo de uma república, ou seja, o maior poder de
comando possível. Absoluta e perpétua, a soberania era porque não era limitada por nenhuma
força ou interrompida a qualquer momento. Com uma ressalva: os príncipes da terra também
estavam sujeitos às leis de Deus e da natureza, de modo que mesmo eles refletiam a finitude
do poder humano.

Com o passar dos séculos, a figura da divindade foi esmaecendo até desaparecer e a
propriedade da soberania, não mais fronteira metafísica, tornou-se o bem mais precioso dos
Estados-nação europeus. E de fato ainda hoje aparece no horizonte político como sua chave
hermenêutica. No entanto, ao referir-se a política às relações sociais, seria apropriado
perguntar se ela não está sendo usada de forma anacrônica.

Apoiar-se nesse conceito para fundamentar uma determinada cosmovisão política é recorrer a
uma estrutura conceitual que se refere a outro tipo de esfera: a divina. Isso não significa que
problemas como os que estão em jogo em nossas sociedades laicas não tenham seus motivos
e que a autonomia sociopolítica que devemos ser cidadãos não deva querer se aprofundar. No
entanto, a pluralidade e permeabilidade das opções ideológicas e tudo o que tem a ver com
elas devem ser resolvidos dentro do quadro antropológico dos procedimentos deliberativos e
do Estado democrático de direito. Conseqüentemente, o conceito clássico de soberania é
ultrapassado.

A soberania vem de superano e significa uma autoridade que está acima de tudo.
O anacronismo é uma forma equivocada onde tentamos avaliar um determinado tempo
histórico à luz de valores que não pertencem a esse mesmo tempo histórico.

Judith butler fala do O ressurgimento da soberania dentro da governamentalidade;No século


16, Jean Bodin moldou o conceito atual e secularizado de soberania. Ele o definiu como o
poder absoluto e perpétuo de uma república, ou seja, o maior poder de comando possível.

Revitalizado dentro do campo politico, ou seja, a governamentalidade emergi a partir da


Desvitalização da soberania tradicional. Para Butler, Governamentalidade são os artifícios dos
governantes que se valem da capacidade retorica, do aparato de propaganda e de todo
sistema de poder que está disponível a esses governantes, de tal forma, que esses governantes
convençam a população a viver em um sistema as vezes antagônicos ou diferente daquilo que
deveria ser o governo ou está nomeado como sendo o sistema fora da compreensão da
população. Como foi dito na apresentação de hoje, É a capacidade argumentativa que tem um
determinado grupo politico de se sustentar no poder, criando um modo ou uma forma de
governançadiferente daquilo que ela deveria ser do ponto de vista conceitual.

A soberania ressurge principalmente do exercício da prerrogativa do poder, ou seja, do Poder


de decisão tanto do poder executivo como dos funcionários administrativos; O fato do poder
executivo assumir o poder judiciário e investir na pessoa do presidente se um julgamento
militar ocorrerá, é como se ocorresse o retrocesso onde a soberania era Indivisível;

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