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PODER POLITICO
A atividade humana não depende apenas da interação livre e espontenea dos indivíduos e dos
grupos, mas igualmente carece de uma intervenção concertada, a cargo de um conjunto de
estruturas , de organizações e de procedimentos.
( ius societas , ibi ius) apenas na medida em que é necessário regular as relações
intersubjetivas se justifica a pertinência de uma estrutura de poder politico.
- uma origem voluntarista, através da qual se afirma que o poder não esta em
Deus, nem numa inevitabilidade de convivência social pacifica , antes na vontade dos titulares
do poder politico , que em cada momento encarnam a fonte desse mesmo poder , a qual pode
desdobrar-se em múltiplas modalidades .Sublinha que o poder politico é uma expressão de
vontade dos cidadãos – um pacto ou contrato social – em que este mesmo se ancora , abrindo-
se as portas à respetiva origem democrática , hodiernamente seguida.
Máxime, o poder constituinte , que é mais forte de todas as suas expressões – deriva da
vontade dos cidadãos , que livremente estruturam a sua comunidade politica por
intermedio da aprovação da Constituição.
CORRENTES DIVINAS:
As teorias da origem voluntaria e minoritária do poder politico , sendo recentes , são bem mais
heterogéneas do que as teorias anteriores , unificando-se sob o diapasão comum de
defenderem a possibilidade de escolha do poder politico a apenas um grupo restrito de
cidadãos:
As pessoas e os grupos , nas suas relações intersubjetivas, são movidas por outros
poderes , de natureza fáctica em relação àqueles , mas que por contraste não são
dotados da característica que assoma no poder politico , que assim se encontra
ausente: a da coercibilidade.
OUTROS PODERES:
O poder politico ganha um real sentido quando associado às estruturas que segregam
os seus comandos e que exprimem a respetiva concretização pratica e externa.
«É o direito constitucional o setor jurídico que traça o estatuto do estado como
principal entidade jurídico- politica, em que nenhuma outra estrutura de poder politico
o direito constitucional se apresentando com tanta intensidade regulativa.»
As entidades pré-estaduais
As entidades infraestaduais
ESTADO EM GERAL
OS FINS DO ESTADO
- O Estado no Direito internacional publico: Estado enquanto pessoa coletiva participante das
relações jurídicas internacionais que integram a sociedade internacional como o seu sujeito
qualitativamente mais antigo.
- O Estado no Direito jurídico (Estado Justiça): Estado enquanto pessoa coletiva publica que
desenvolve a função jurisdicional através dos órgãos judiciais, assim realizando a administração
da Justiça.
- O Estado no Direito privado: Estado enquanto pessoa coletiva que se submete ao Direito
Privado, este como direito comum que é, em tudo o que não requeria a regulação dada pelos
diversos capítulos do Direito Publico.
PERSPETIVA TERMINOLÓGICA
ELEMENTES DO ESTADO
Humano- Povo
No seu conteúdo, a relação jurídica de cidadania pode ser vista sob uma dupla veste: