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Para o autor o estado não apenas não desapareceu como se engrandeceu e se alargou
a ponto de suscitar a imagem de um polvo de mil tentáculos. Em compensação a figura do
contrato social começou a ser cada vez mais empregadas pelos escritores políticos para
melhor entender as relações reais que se desenvolve no interior de uma sociedade
politicamente formada. Ele apresenta dizendo que o intercâmbio político, em analogia com
um fenômeno típico da relação privada, sempre ficou de fora da esfera política, de mercado
político. Continua citando que com relação ao voto de permuta (troca) em oposição ao
tradicional voto de opinião, como se o voto fosse também uma mercadoria que se compra
pagando, ou prometendo algo em troca, “equivalente a um preço”. Ele diz ainda que de uma
maneira mais geral com respeito não tanto a uma relação pessoal ou personalizada em classes
políticas e cidadãos, mas à relação entre os grandes grupos de interesse ou de poder que
caracterizam uma sociedade pluralística e poliárquica como é a das democracias capitalistas.
Fala também que por uma terminologia típica das relações de trocas, contrapostas, as
relações de dominação, de conflitos que se resolvem através de tratados, transações,
negociações, compromissos, convenções, acordo e se concluem num pacto nacional político
referendado pelas forças políticas ou forças sindicais. Segundo ele, fala-se também de um
novo contratualismo exumada da velha idéia decaída já em descrédito após a crise do
jusnaturalismo graças às doutrinas historicista e as utilitárias, segundo a qual a sociedade
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política e considerada a origem, o produto de um acordo que deve ser voluntário entre
indivíduos considerados formalmente iguais.
Segundo o autor não foi por acaso que se referiu a Idade Média, uma vez que neste
período o poder era concentrado nas mãos do soberano, sendo esse poder particularizado
como está relatado na História. Após a Primeira Guerra Mundial, é que foi possível se
perceber o contraste entre o modelo do Estado como um poder concentrado de caráter unitário
e orgânico, e que na realidade procurava apresentar uma sociedade dilacerada dividida em
grupos antagônicos. Que tende a se oprimir e estabelecem entre si tréguas, mas nunca uma
paz duradoura. Segundo o autor daí começou-se a falar de retorno a Idade Média.
Na origem do Estado remonta um pacto originário que segundo o autor não é
diferente do contrato social de Rousseau, pois ele também apresenta o pacto de sujeição se
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não pela forma, ao menos pelo resultado. Tem por objetivo e atribuição a uma pessoa ao
poder não importa se natural ou artificial, do direito de impor a própria vontade por
intermédio de norma geral vinculatória a toda coletividade que é a lei propriamente dita.
Para o autor é o poder que faz de um soberano um soberano, o mesmo para como o
Estado, visto como uma unidade de domínio e portanto, como totalidade surge da sociedade
composta imutáveis e pouco duradouras em relação entre si, esse é o poder legislativo.
O GRANDE MERCADO
O autor referi-se que os partidos são mais de um o que é dito como democracia e
principalmente onde são muitos, faz referencia a Itália, a lógica que apresenta preside as suas
relações é a lógica privada do acordo, não a lógica publica de domínio, segundo ele desta
lógica não traço nenhum na constituição: Onde esta se ocupa de modo formal as leis, mas da
formação dos acordos, se ocupa o código civil. O auto diz que um Governo pode vir a cair
porque um secretário de partido retira seus ministros da coalizão desde que fosse avaliado
com base nas normas constitucionais reguladoras da vida de um Governo. Para ele um acordo
está sujeita a rescisão quando uma das partes deixa de cumprir suas obrigações contratadas,
ou seja, por rompimento de uma das partes. Também diz que pode-se denunciar um fato com
a veemência que se quiser, desde que o observador que busca compreender deverá se contatar
que um principio fundamental do direito público democrático, segundo qual um Governo
permanece no cargo enquanto não for derrubado por uma decisão tomada pela maioria.
O autor cita que é verdade que diferentemente dos acordos privados e mesmo dos
acordos internacionais os acordos políticos são acordos informais, no sentido de que não são
regulados por lei.
O autor diz que hoje quem considera realisticamente como se tomam a decisão num
parlamento onde os deputados são mantidos sob disciplina de partido e quando dela se afasta
o fazem nem sempre para defender interesses nacionais contra interesses de parte, mas porque
obedecem a grupo de pressão que de certo sentido representa interesses particulares do que os
dos partidos. Como conseqüência da formação de grandes organizações para a defesa de
interesses econômicos das sociedades industriais, caracterizada por fortes concentrações de
poder econômico, que não só não desapareceram com o advento da democracia, mas
aumentaram enormemente como efeito do próprio desenvolvimento desta democracia.
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O PEQUENO MERCADO
RENASCIMENTO DO CONTRATUALISMO
A NOVA ALINÇA